Ibovespa fecha com leve queda, mas tem ganho na semana; Magazine Luiza (MGLU3) sobe 4%
Acompanhe as notícias em tempo real Atualizado em: 21/01/2022 20:49PEC dos Combustíveis acende alerta do mercado | Netflix derrete após balanço do 4T21
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Petróleo fecha em baixa no dia, mas encerra semana com ganhos
Os contratos futuros de petróleo fecharam em baixa nesta sexta-feira, em sessão na qual investidores realizam lucros e com a commodity sofrendo algumas correção, após atingir seu nível mais alto em sete anos. As perspectivas sugerem um mercado ainda apertado, com diversos riscos para a produção em integrantes da Organização dos Países Exportadores de Petróleo a aliados (Opep+), enquanto preocupações ambientais e sociais limitam novas explorações fora do grupo.
O petróleo WTI com entrega prevista para março fechou em baixa de 0,48% (US$ 0,41), a US$ 85,14 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), enquanto o Brent para março caiu 0,55% (US$ 0,49), a US$ 87,89 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE). Na semana, os contratos mais líquidos acumularam ganho de 1,55% e 2,13%, respectivamente.
O Commerzbank lembra que o Brent havia tocado máximas em sete anos nesta semana, o que abre espaço para realização de lucros, e considera que os contratos estão “cada vez mais desacoplados dos dados sobre fundamentos”.
Na visão do Rabobank, a Opep continua com desempenho inferior às suas cotas, resultando em saldos mais apertados do que o esperado e, assim, apoiando os preços do petróleo.
O grupo de exportadores aumentou a produção em menos da metade dos esperados 400 mil barris por dia acordados em dezembro, com a Líbia e a Nigéria sofrendo quedas modestas de oferta durante o último mês, aponta o banco holandês. O desempenho inferior bastante destaca que a capacidade ociosa pode ser mais restrita do que o esperado fora da Arábia Saudita e dos Emirados Árabes Unidos, analisa.
O fornecimento de petróleo no Ocidente continua sob crescente pressão da base de investidores sensíveis a ESG, aponta o Rabobank. O tema ficou em alta nesta semana, com a Exxon Mobil anunciando sua intenção de ser neutra em carbono até 2050. “As grandes petrolíferas ocidentais e os perfuradores de xisto dos EUA estão enfrentando uma pressão crescente para reduzir as emissões de carbono, um tema que provavelmente sufocará o crescimento da produção de petróleo e gás fora da Opep nos próximos anos”, avalia.
Além disso, a francesa Total e outras exploradoras anunciaram o fim de atividades em Mianmar, citando pressões que ocorrem desde o golpe militar no país. Hoje, o número de poços e plataformas de petróleo em atividade nos Estados Unidos caiu 1 na última semana, a 491, informou hoje a Baker Hughes, companhia que presta serviços ao setor.
(Com Agência Estado)
Bolsas de NY fecham em forte baixa, com temores inspirados por Netflix (NFLX34)
As bolsas de Nova York fecharam em forte baixa nesta sexta-feira, encerrando uma semana de intensas perdas para os mercados acionários americanos. A forte queda nos papéis da Netflix, que despencaram mais de 20% depois da publicação de balanço na quinta-feira apresentando perspectivas vistas como negativas para a empresa pesou em Wall Street, especialmente entre companhias de tecnologia. As pressões inflacionárias seguem preocupando nos Estados Unidos, e a decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) na próxima semana deverá passar a responder pelas atenções.
O índice Dow Jones fechou em baixa de 1,30%, aos 34265,37 pontos, o S&P 500 caiu 1,89%, aos 4397,94 pontos, e o Nasdaq teve baixa de 2,72%, a 13768,92 pontos. Na semana, todos os índices acumularam quedas, de 4,58%%, 5,68% e 7,55%, respectivamente.
As ações da Netflix caíram 21,79% depois de fornecer orientações decepcionantes para os assinantes no primeiro trimestre. As projeções da empresa para novos clientes desapontaram investidores, e vem após o anuncio de aumento nos preços das assinaturas na última semana.
“Não é surpresa que, após a queda de hoje, pelo menos nove empresas tenham baixado suas classificações para a Netflix”, avalia Edward Moya, analista da Oanda. Concorrentes, como a Disney (-6,90%), recuaram. Na próxima semana, as ações se voltam para outras gigantes da tecnologia publicando balanços, como Microsoft, Tesla e Apple.
Para Moya, nesta sexta Wall Street “deixou de debater quão agressivo deve ser a rotação da tecnologia para os cíclicos, para vender tudo”. Os investidores têm duas grandes preocupações: “parece que todos os dias os traders são lembrados de que as pressões inflacionárias não vão acabar tão cedo e podem levar o Fed a se tornar excessivamente agressivo no aperto da política monetária. A outra preocupação é que as expectativas de crescimento do lucro podem ter sido muito otimistas e subvalorizadas nos custos trabalhistas”, avalia.
Outro destaque negativo foi a Coinbase, que recuou 13,51%, acompanhando a queda acima de 10% do bitcoin, que foi pressionado especialmente por limitações ao ativo na Rússia. Já a Intel recuou 0,02%, depois que anunciou nesta sexta-feira planos de investir mais de US$ 20 bilhões na construção de duas novas fábricas de chips no Estado americano de Ohio, num momento em que o mundo enfrenta uma escassez de semicondutores, em especial para veículos.
Dólar sobe 0,72% no dia com ajustes e cautela fiscal, mas cai 1,05% na semana
Após duas sessões de queda, em que acumulou desvalorização de 2,65% e esboçou fechar abaixo de R$ 5,40, o dólar à vista encerrou o pregão desta sexta-feira, 21, em alta firme, na casa de R$ 5,45. Com pares do real entre divisas emergentes, como o peso mexicano e o rand sul-africano, em rota ascendente, o tombo da moeda brasileira nesta sexta foi atribuído a um movimento natural de correção e realização de lucros. A falta de firmeza do Ibovespa ao longo da tarde, na esteira do aprofundamento das perdas das bolsa em Nova York, e a cautela com a questão fiscal doméstica teriam sido os gatinhos para um ajuste de posições.
Investidores digerem a informação de que o governo Jair Bolsonaro negocia uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para zerar tributos (PIS-Cofins) para combustíveis e energia elétrica, aliviando pressões inflacionárias em ano eleitoral. Se a proposta vingar, haveria uma forte perda de arrecadação neste ano, levando a deterioração das contas públicas. Senadores e deputados teriam admitido apoio à PEC, embora classifiquem a medida como eleitoreira, segundo apuração do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.
O estrategista-chefe do Modal Mais, Felipe Sichel, calcula que, segundo o Orçamento anual, a PEC dos combustíveis traria uma perda de arrecadação de R$ 68,6 bilhões, levando o déficit do resultado primário de R$ 79,4 bilhões para R$ 147,6 bilhões. “O movimento intensifica a incerteza fiscal e pode, portanto, levar ao aumento das expectativas de inflação em vértices mais longos”, afirma, em nota.
Com uma oscilação de cerca de sete centavos entre a mínima (R$ 5,4052) e a máxima (R$ 5,4739), o dólar à vista encerrou o pregão R$ 5,4553, em alta de 0,72%. Apesar do avanço desta sexta, a moeda termina a semana com queda de 1,05% e já acumula perdas de 2,16% no mês.
A recuperação do real ao longo dos últimos dias foi atribuída a um movimento forte de entrada de recursos de estrangeiros para ativos domésticos, sobretudo ações, e ao desmonte de posições defensivas de investidores estrangeiros no segmento futuro.
Uma leitura é a de que o mercado já assimilou a perspectiva de três ou quatro altas do juros americanos ao longo deste ano e agora busca retornos em países cujos ativos estavam depreciados, caso do Brasil. A expectativa é que o Fed sinalize a intenção de subir os juros em março no comunicado de sua decisão de política monetária na quarta-feira, 26.
Também se comentou durante a semana suposto efeito benéfico para o real de declarações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que reforçou a intenção de ter o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin como companheiro de chapa. Em tese, uma aliança de Lula com setores mais distante da tradicional pauta econômica petista diminuiria os temores de uma guinada na política econômica em eventual governo Lula.
Apesar do alívio recente, o head de câmbio da Valor Investimentos, Fernando Giavarina, ressalta que o ambiente ainda é conturbado. Ele lembra que a volatilidade ao longo da semana foi expressiva, com o dólar rodando entre 5,57 e R$ 5,37, considerando as máximas e mínimas intraday. “Houve fluxo estrangeiro para a Bolsa, mas o cenário ainda continua muito desafiador para a moeda. Temos as questões das eleições internas e a subida de juros no exterior”, diz Giavarina. “Podemos ter janelas de oportunidade para o dólar cair mais um pouco, mas é difícil vermos quedas mais significativas nos próximos meses”.
A economista-chefe do Banco Ourinvest, Fernanda Consorte, observa, em relatório, que “o maior crescimento esperado da China” aumentou o fluxo de capitais e trouxe um alívio para as taxas de câmbio de países emergentes nesta semana, tendo o real sido o mais beneficiado.
O banco central chinês (PBoC, na sigla em inglês) informou nesta sexta que cortou também as taxas de empréstimos em linha de crédito permanente (SLFs) em 10 pontos-base a partir de 17 de janeiro. Nos últimos dias, o PBoC já havia anunciado redução das taxas de empréstimos de médio prazo (MLF) de um ano – o primeiro desde abril de 2020 -, e também a taxa de juros de contratos de recompra (repos) reversa de 7 dias, além cortes em suas taxas de juros de referência (LPRs) para empréstimos de curto e longo prazos.
Embora veja as “condicionantes” das contas externas e os termos de troca favoráveis a uma apreciação do real, o economista-chefe da JF Trust, Eduardo Velho, observa que a instabilidade política e fiscal sugerem que “o câmbio no patamar de R$ 5,40 seja mais comprador que vendedor”. Ele atribui a rápida descida do dólar para patamar inferior a R$ 5,50 ao longo da semana à reversão de posições compradas e ao fluxo de recursos estrangeiros para a Bolsa, em meio à valorização das commodities.
Ibovespa fecha em queda de 0,15% e perde os 109 mil pontos; semana acumulou alta de 1,88%
O Ibovespa fechou a sexta-feira (21) em queda de 0,15%, aos 108.941 ponto, após perder fôlego ao longo da tarde, em dia de vencimento de opções sobre ações. Oscilou entre mínima de 108.367,73 e máxima de 109.785,76 pontos.
Com giro de R$ 30,1 bilhões, o dia contou com poucos catalisadores para os negócios, o que não impediu que o Ibovespa acumulasse o segundo ganho semanal, vindo de alta de 4,10% na semana anterior. Nesta semana, o índice somou alta de 1,88%.
“Tivemos hoje um ajuste de fim de semana, com o mercado ainda apresentando performance superior à vista lá fora, refletindo fluxo de gringo que continua a comprar aqui neste começo de ano, o que contribui também para o fortalecimento do real”, diz César Mikail, gestor de renda variável da Western Asset.
“O comportamento da semana foi especialmente positivo para Brasil, após ter sido muito descontado em ativos de risco no ano passado, em relação aos preços que se vê fora do país. Houve um pouco de alívio nas curvas longas americanas, após o yield de 10 anos ter chegado a bater em 1,90% nesta semana, voltando agora para baixo de 1,80%, o que ajuda mercados emergentes como o Brasil”, diz Daniel Miraglia, economista-chefe da Integral Group.
“Achamos que há um fluxo de curto prazo, de ‘hot money’, um dinheiro que entra e sai muito rapidamente, e que veio para aproveitar uma oportunidade, dado que Brasil estava muito barato mesmo”, acrescenta Miraglia. “Com os preços que vemos agora no fechamento da semana, o balanço de risco em relação a preços no Brasil e nos Estados Unidos – que caíram muito nesta semana – já fica mais equilibrado, de forma que este fluxo deve amainar no decorrer da semana que vem”, observa o economista, destacando também o evento-chave da próxima semana: a reunião do Fed.
Cenário de NY ainda é desfavorável
As bolsas de Nova York fecharam em forte baixa hoje, fechando a semana intensa, com muitas perdas para os mercados acionários americanos. A forte queda nos papéis da Netflix (NFLX34), que despencaram mais de 20% depois da publicação de balanço na última quinta-feira (20). As perspectivas da companhia foram vistas como negativas, o que pesou em Wall Street, especialmente entre companhias de tecnologia.
As pressões inflacionárias seguem preocupando nos Estados Unidos, e a decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed) na próxima semana deverá passar a responder pelas atenções.
O índice Dow Jones fechou em baixa de 1,30%, aos 34265,37 pontos, o S&P 500 caiu 1,89%, aos 4397,94 pontos, e o Nasdaq teve baixa de 2,72%, a 13768,92 pontos. Na semana, todos os índices acumularam quedas, de 4,58%%, 5,68% e 7,55%, respectivamente.
As ações da Netflix caíram 21,79% depois de fornecer orientações decepcionantes para os assinantes no primeiro trimestre. As projeções da empresa para novos clientes desapontaram investidores, e vem após o anuncio de aumento nos preços das assinaturas na última semana.
“Não é surpresa que, após a queda de hoje, pelo menos nove empresas tenham baixado suas classificações para a Netflix”, avalia Edward Moya, analista da Oanda. Concorrentes, como a Disney (-6,90%), recuaram. Na próxima semana, as ações se voltam para outras gigantes da tecnologia publicando balanços, como Microsoft, Tesla e Apple.
O dólar fechou em alta de 0,72%, negociado a R$ 5,4553, após variar entre R$ 5,4052 e R$ 5,4739.
O petróleo em queda, em sessão na qual investidores realizam lucros e com a commodity sofrendo algumas correção, após atingir seu nível mais alto em sete anos. As perspectivas sugerem um mercado ainda apertado, com diversos riscos para a produção em integrantes da Organização dos Países Exportadores de Petróleo a aliados (Opep+), enquanto preocupações ambientais e sociais limitam novas explorações fora do grupo.
O petróleo WTI com entrega prevista para março fechou em baixa de 0,48%, a US$ 85,14 o barril, enquanto o Brent para março caiu 0,55%, a US$ 87,89 o barril. Na semana, os contratos mais líquidos acumularam ganho de 1,55% e 2,13%, respectivamente.
O ouro com entrega prevista para fevereiro recuou 0,57%, a US$ US$ 1.831,80 por onça-troy. Já na semana, acumulou avanço de 0,84%.
As ações de maior destaque no Ibovespa hoje caíram com as commodities, corrigindo ganhos recentes. Os setores de varejo e saúde subiram.
A correção dos papéis de commodities após altas recentes contribuiu para fechamento negativo do Ibovespa. Usiminas (USIM5) cedeu 4,28%, Gerdau (GGBR4) caiu 4,09%, assim como Gerdau Metalurgica (GOAU4), com -3,61%. Vale (VALE3) caiu -2,08%, assim como Bradespar (BRAP4), com queda de 2,37%.
Entre as petrolíferas, PetroRio (PRIO3) recuou 2,48% e 3R Petroleum (RRRP3) teve queda de 1,37%. Já Petrobras (PETR3, PETR4) ganhou 0,35% e 0,16%, respectivamente.
Os grandes bancos fecharam mistos: Banco do Brasil (BBAS3), estável, Bradesco (BBDC3, BBDC4) com quedas de 0,51% e 1,04% respectivamente, Itaú (ITUB4) subiu 0,04%, junto com Santander (SANB11), que teve elevação de 0,83%.
No campo positivo, JHSF (JHSF3) ocupou a primeira posição do índice, com alta de 5,80%, seguido por Natura (NTCO3), com +4,28%. Locaweb (LWSA3) fechou com alta de 4,17%. Magazine Luiza (MGLU3) também figurou no ranking das mais altas, com +3,76%. Também se destacaram os papéis do setor de saúde: Hapvida (HAPV3) subiu 3,75%, Fleury (FLRY3) ganhou 3,46% e Notre Dame (GNDI3) teve alta de 3,43%.
Varejistas como a Magazine Luiza subiram na esteira de falas de Paulo Guedes: o Ministro da Economia, Paulo Guedes, disse hoje (21), durante sua participação no Fórum Econômico Mundial, que a inflação será “um verdadeiro problema” para o mundo ocidental, mas que o Brasil, devido às experiências anteriores de convívio e combate a altas taxas inflacionárias, foi mais rápido que outros países no sentido de adotar medidas contra a alta de preços.
A fala do ministro foi feita após participações de autoridades do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Central Europeu, no painel Perspectivas Econômicas Globais, que teve como tema principal a influência da pandemia no aumento dos índices inflacionários.
O ministro afirmou ainda que o governo intercedeu antes nas taxas de juros e que sobrou espaço agora para reduzi-las se a economia piorar.
“O Brasil, devido à experiência trágica prévia com inflação, se mobilizou de forma mais rápida”, disse o ministro. “Fomos então afetados pela covid-19 e respondemos [no Brasil] de forma a evitar uma grande depressão. Agora estamos de volta à situação de desaceleração sincronizada e avanço de economias. Mas agora a inflação está aí. A questão é saber o quão transitórios são esses fatores”, completou o ministro brasileiro.
Maiores Altas
Maiores Baixas
- IRBR3 R$ 3,34 -5,11%
- USIM5 R$ 15,86 -4,28%
- GGBR4 R$ 27,46 -4,09%
- GOAU4 R$ 11,47 -3,61%
- KLBN11 R$ 24,75 -3,36%
Notícias que movimentaram a bolsa de valores
- Após fusão com Hapvida (HAPV3), NotreDame (GNDI3) deixará de ser negociada na B3 em 11/2
- Eletrobras (ELET3) marca assembleia para votar privatização
- Ambipar (AMBP3) investe R$ 100 milhões em unidade de reciclagem no Chile
Após fusão com Hapvida (HAPV3), NotreDame (GNDI3) deixará de ser negociada na B3 em 11/2
A Hapvida (HAPV3) e a NotreDame Intermédica (GNDI3), em complemento ao Fato Relevante divulgado em 4 de janeiro de 2022, no qual comunicaram a decisão da Superintendência-Geral do Cade que aprovou a combinação de negócios entre as companhias sem restrições, informam, em comunicado enviado à Comissão de Valores Imobiliários (CVM), os próximos passos para o fechamento da operação.
A primeira fase compreende a incorporação da totalidade das ações da NotreDame Intermédica pela HapvidaCo com a emissão, aos acionistas da primeira companhia, de 1 ação ordinária e 1 ação preferencial resgatável de emissão da Hapvida para cada ação da NotreDame incorporada.
A segunda etapa diz respeito ao resgate de ações preferenciais da HapvidaCo, com o pagamento, para cada 1 ação preferencial resgatável, de R$ 5,12601160179 (Parcela Caixa). A parcela já considera o desconto dos Dividendos Extraordinários declarados pela NotreDame no valor total de R$ 1 bilhão (correspondente ao valor bruto de R$ 1,613026961 por ação), bem como a atualização pela variação do CDI sobre o valor total de R$ 4 bilhões a partir de 29 de março de 2021 até a presente data.
Por fim, ocorrerá a efetiva incorporação da HapvidaCo pela Hapvida, com a consequente extinção da HapvidaCo e sucessão, pela Hapvida, de todos os seus bens, direitos e obrigações. Também ocorrerá a migração dos acionistas da NotreDame para a Hapvida por meio do recebimento de novas ações ordinárias da companhia, emitidas com base na Relação de Troca. Esta prevê que, para cada ação ordinária de emissão da NotreDame, os acionistas da companhia receberão 5,2436 ações ordinárias da Hapvida.
Eletrobras (ELET3) marca assembleia para votar privatização
A Eletrobras (ELET3) definiu a data para a sua próxima Assembleia Geral Extraordinária (AGE) para dia 22 de fevereiro.
Na ocasião, a Eletrobras deve discutir medidas para viabilizar a privatização da empresa, separando os ativos que não serão objeto da capitalização que está prevista para ocorrer no segundo trimestre deste ano.
A companhia ressalta que a operação na B3 (B3SA3), porém, ainda depende da aprovação do Tribunal de Contas da União (TCU).
Na AGE será votada a reestruturação societária da Eletrobras, para manter sob o controle da União, via Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional (ENBpar), direto ou indireto, na Eletronuclear e na usina hidrelétrica binacional de Itaipu.
Também passará pela avaliação dos acionistas o preço estipulado para Itaipu, de R$ 1,2 bilhão, e as condições para que a ENBPar assuma a Eletronuclear e outros programas do governo que não vão ser privatizados, como o programa de revitalização do rio São Francisco, o Centro de Pesquisa de Energia Elétrica (Cepel) e o programa de redução de custos da energia elétrica na Amazônia Legal.
No dia 11 de janeiro, a estatal informou que pretende protocolar na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e a U.S. Securities and Exchange Commission (SEC) um pedido de registro de follow-on — oferta pública global de distribuição de ações e American Depositary Receipts (ADR) –, no segundo trimestre de 2022.
A oferta citada pela elétrica faz parte do plano de privatização da Eletrobras.
A emissão de ações da Eletrobras busca reduzir a participação da União no capital da empresa para 45%, considerando as ações com direito a voto.
Atualmente a União possui uma participação de 72% no capital social da companhia.
A quantidade de ações ordinárias e de ADRs que serão ofertadas, assim como a faixa indicativa de preço, ainda não foi determinada. A oferta precisa ser aprovada pelos seus acionistas e órgãos competentes.
Ambipar (AMBP3) investe R$ 100 milhões em unidade de reciclagem no Chile
A Ambipar (AMBP3) anunciou nesta sexta-feira (21) que a Disal Ambiental, uma das empresas do grupo, iniciou a construção do Projeto GIRI, localizado em Santiago, no Chile.
O GIRI será a uma planta de classificação, pré-tratamento e preparação para reciclagem e valorização de resíduos com capacidade de 60 mil toneladas por ano, com faturamento líquido potencial de US$ 8 milhões e margem Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) com potencial de 70% ao ano.
De acordo com a Ambipar, o investimento total do projeto será de, aproximadamente, US$ 18 milhões. O início da operação está previsto para o primeiro trimestre de 2023.
O objetivo do projeto é endereçar novas tendências em gestão de resíduos e políticas públicas ambientais do Chile, conforme estabelecido pela lei de responsabilidade estendida do produtor. Ela garante a recuperação dos resíduos industriais e domésticos separados na origem, especialmente os recicláveis.
Além disso, a Ambipar afirmou que vai estudar o desenvolvimento de mais quatro projetos pequenos similares em áreas com atividade industrial em torno das capitais regionais do norte, centro e sul do Chile, para facilitar a separação e valorização do resíduo, sem a necessidade de transporte.
Segundo a companhia, o projeto está em linha com a estratégia de expansão e inserção de novas tecnologias e serviços na América Latina, “por meio de soluções completas de gestão, valorização dos resíduos e transformação em novos produtos reciclados.”
Desempenho dos principais índices
Além do Ibovespa, confira o fechamento dos principais índices da bolsa hoje:
- Ibovespa hoje: -0,15%
- IFIX hoje: +0,20%
- IBRX hoje: -0,22%
- SMLL hoje: +0,21%
- IDIV hoje: +0,01%
Cotação do Ibovespa nesta quinta (20)
O Ibovespa fechou o pregão da última quinta-feira (20) em alta 1,01%, aos 109.101 pontos
(Com informações do Estadão Conteúdo)
Ibovespa fechou a sexta-feira (21) em queda de 0,15%, aos 108.941 pontos, depois de oscilar entre 108.367,73 e 109.785,76
Volume financeiro somou R$ 29,9 bilhões; na semana, índice subiu 1,88%
Bolsas da Europa fecham em firme queda, com techs e tensões na Ucrânia
As bolsas da Europa fecharam em firme queda nesta sexta-feira, em meio à desvalorização das ações do setor de tecnologia, penalizadas por perspectivas de aperto monetário. O recuo do petróleo, tensões geopolíticas e dados econômicos negativos também ajudaram a azedar o clima.
O índice Stoxx 600, que abrange algumas das principais empresas de capital aberto do continente europeu, fechou em baixa de 1,84%, a 474,44 pontos, com retração de 1,40% na semana.
Embora estejam em queda nesta sexta, os juros dos Treasuries registraram acentuada elevação nos últimos dias e as T-notes de 2 e 10 anos chegaram a renovar máximas em dois anos. O movimento reflete a expectativa dos mercados de aumento de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) já na reunião de março. Na semana que vem, a autoridade monetária se reúne, mas ainda deve manter a taxa básica na faixa atual (entre 0% e 0,25%).
Os retornos em alta tendem a pesar sobre as ações em geral, mas as de tecnologia são as mais afetadas, porque são mais dependentes de crescimento futuro. O tombo de até 25% da Netflix em Nova York nesta sexta, após balanço corporativo, apenas contribuiu para piorar o cenário, que teve repercussões do outro lado do Atlântico.
Para a gestora de fundos multiativos da Invesco, Georgina Taylor, o quadro nas mesas de operações é agravado ainda pelo aprofundamento das tensões geopolíticas entre Rússia e Ocidente, em meio a temores de que Moscou pretende invadir a Ucrânia. “O risco geopolítico desempenha um papel”, explica, acrescentando que o ambiente pode ter efeito na inflação.
Na Bolsa de Londres, o índice FTSE 100 encerrou a sessão com perda de 1,20%, a 7.494,13 pontos – perda de 0,65% na semana. Por lá, também repercutiu a informação de que as vendas no varejo do Reino Unido recuaram 3,7% em dezembro ante novembro, bem mais que o consenso de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam queda de 0,6%.
Na zona do euro, o índice de confiança do consumidor caiu de -8,4 em dezembro a -8,5 em janeiro, segundo dados preliminares da Comissão Europeia. O resultado veio melhor que a projeção do mercado, que era de recuo a -9,0.
A surpresa positiva no dado, no entanto, teve influência limitada nos negócios europeus. O índice DAX, referência em Frankfurt, perdeu 1,94%, a 15.603,88 pontos, em baixa de 1,76% na semana.
Já o FTSE MIB, de Milão, caiu 1,84% nesta sexta e 1,75% na comparação com sexta-feira passada, a 27.061,40 pontos.
Em Paris, o CAC 40 se desvalorizou 1,75%, a 7.068,59 pontos, com perda de 1,04% no acumulado dos últimos cinco pregões. O papel da Total baixou 2,09%, em meio a queda de mais de 1% nos preços do petróleo.
Nas praças ibéricas, o PSI 20, de Lisboa, registrou depreciação de 1,43%, a 5.582,76 pontos, com baixa semanal de 0,96%. Já o Ibex 35, de Madri, recuou 1,36% nesta sexta e 1,27% na semana, a 8.694,70 pontos, de acordo com cotação preliminar
*Com informações da Dow Jones Newswires
Ouro fecha dia em baixa, mas acumula ganhos na semana, de olho em Treasuries
O contrato futuro do ouro fechou em baixa nesta sexta-feira, 21. Na semana, porém, o ativo acumulou ganhos, em meio à queda dos juros os Treasuries.
Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para fevereiro recuou 0,57%, a US$ US$ 1.831,80 por onça-troy. Já na semana, acumulou avanço de 0,84%.
O Commerzbank afirma que o ganho do ouro é apoiado pela queda nos juros dos Treasuries.
“As taxas de juros reais são provavelmente a razão pela qual o ouro não obteve ganhos maiores: elas subiram ainda mais porque as expectativas de inflação caíram mais acentuadamente do que os rendimentos dos Treasuries”, diz o analista Daniel Briesemann.
O economista pontua que o impacto não foi grave, com o preço do ouro, mais uma vez, mostrando resistência.
A Phillip Futures avalia que os investidores estão se posicionando à espera da reunião monetária do Federal Reserve (Fed), na próxima semana, enquanto precificam também as tensões ligadas à questão entre Rússia e Ucrânia.
*Com informações da Dow Jones Newswires
Ibovespa segue com leve queda, aos 108 mil pontos; JHSF (JHSF3) lidera altas
Ibovespa opera perto da estabilidade, com leve queda -0,37%, aos 108.688,78 pontos.
Maiores Altas do Ibovespa
- JHSF (JHSF3) R$ 5,50 6,38%
- Natura (NTCO3) R$ 23,17 4,28%
- Hapvida (HAPV3) R$ 11,66 4,11%
- Via (VIIA3) R$ 4,37 3,80%
- Eztec (EZTC3) R$ 20,63 3,77%
Maiores Baixas do Ibovespa
- IRB (IRBR3) R$ 3,37 -4,26%
- Cielo (CIEL3) R$ 2,06 -3,74%
- Usiminas (USIM5) R$ 15,97 -3,62%
- Gerdau (GGBR4) R$ 27,71 -3,21%
- PetroRio (PRIO3) R$ 23,43 -3,18%
Dólar fecha em alta de 0,72%, negociado a R$ 5,4553
O dólar fechou em alta de 0,72%, negociado a R$ 5,4553, após variar entre R$ 5,4052 e R$ 5,4739
Ibovespa vira e passa a operar em leve queda de 0,04%
Maiores Altas
Ibovespa opera em alta de 0,21%, aos 109.333 pontos
Próximo às 12h45, o índice Bovespa operava em alta de 0,21%, aos 109.333 pontos, descolado das bolsas de Nova York que abriram a sexta-feira (21) em queda.
Maiores altas do Ibovespa:
- Via (VIIA3): +5,94%
- Positivo (POSI3): +4,66%
- JHSF (JHSF3): +4,3%
- Magazine Luiza (MGLU3): +4,36%
- EzTec (EZTC3): +4,07%
Maiores baixas do Ibovespa:
- PetroRio (PRIO3): -3,51%
- IRB Brasil (IRBR3): -3,41%
- Energisa (ENGI11): -2,46%
- Telefônica (VIVT3): -2,35%
- Klabin (KLBN11): -2,08%
Dólar sobe por cautela no exterior antes do Fed e com risco fiscal no Brasil
O dólar opera em alta na manhã desta sexta-feira, 21, após cair 2,65% nos últimos dois dias. Os investidores adotam cautela fiscal em meio a incertezas locais em torno da sanção do Orçamento de 2022 e sobre os preços dos combustíveis no País.
Às 11h desta sexta-feira, o dólar hoje subia 0,46%, a R$ 5,44. O dólar futuro para fevereiro ganhava 0,76%, a R$ 5,47.
Lá fora, também predomina uma postura mais defensiva e as bolsas internacionais recuam em meio à demanda por Treasuries, cujos preços sobem e suas taxas de retorno caem, antes da reunião do política monetária do Federal Reserve, na próxima semana. A expectativa quase consensual do mercado é que o BC dos EUA não alterará a política monetária agora, mas sim na próxima reunião, de março, em resposta à persistência da inflação no país.
Magalu sobe no Ibovespa e lidera recuperação de varejistas
Após alguns minutos de pregão, o Magazine Luiza volta à sua recuperação e sobe 4,5% no intradia.
A companhia sobe no Ibovespa hoje em conjunto com outras varejistas. Enquanto isso a ponta negativa fica mista com o IRB Brasil e a PetroRio figurando como as maiores quedas.
Maiores altas do Ibovespa:
- Magazine Luiza (MGLU3): +4,5%
- Via (VIIA3): +4,5%
- Locaweb (LWSA3): +4,3%
- Banco Inter (BIDI11): +3,1%
- Méliuz (CASH3): +3,1%
Maiores baixas do Ibovespa:
- PetroRio (PRIO3): -2,1%
- IRB Brasil (IRBR3): -1,9%
- Energisa (ENGI11): -1,8%
- Telefônica (VIVT3): -1,6%
- Klabin (KLBN11): -1,6%
Ibovespa abre em queda com bolsas internacionais pressionadas
IbovespaO Ibovespa hoje abre em queda de 0,46% aos 108.604 pontos, seguindo a tendência dos mercados internacionais. Na Europa, todos os índices sofrem baixa e, ao mesmo tempo, o premarket americano mostra queda de 0,2% no Dow Jones e 0,5% no S&P.
Com menor volatilidade do que no dia anterior, o dólar sobe 0,74% no intradia, sendo negociado a R$ 5,474. Conforme sinalizado pelo Ibovespa futuro, a bolsa de valores brasileira sofre tensão com correções e inflação acima do esperado no restante do gloho.
Além disso, na agenda de indicadores as Vendas no Varejo do Reino Unido caíram 3,7% em dezembro, dado que ficou muito pior do que os 0,6% de queda que era projetado pelo mercado. O indicador deve ser o driver mais relevante do dia, levando em conta a sexta (21) de agenda vazia.
Ainda assim, o Discurso de Janet Yellen, Secretária do Tesouro dos EUA, chama atenção, marcado para às 13h30.
Agora às 10h, Christine Lagarde, do BCE fairmou que as demandas salariais da zona do euro permanecem modestas o suficiente para apoiar a expectativa da autoridade monetária de que a inflação cairá de seu recorde atual neste ano.
Também afirmou que os preços de energia devem se estabilizar em 2022 e que os gargalos industriais – que são relevantes para a inflação – também podem diminuir.
No radar corporativo o Banco do Brasil (BBAS3) informou na quinta (20) que definiu a política de distribuição de payout de 40% para o exercício de 2022, aprovada pelo Conselho de Administração, via dividendos e/ou juros sobre o capital próprio (JCP).
Já a A Hapvida (HAPV3) e a NotreDame Intermédica (GNDI3), informaram novos detalhes sobre a fusão.
A primeira fase compreende a incorporação da totalidade das ações da NotreDame Intermédica pela HapvidaCo com a emissão, aos acionistas da primeira companhia, de 1 ação ordinária e 1 ação preferencial resgatável de emissão da Hapvida para cada ação da NotreDame incorporada.
Além disso, a Eletrobras (ELET3) definiu a data para a sua próxima Assembleia Geral Extraordinária (AGE) para dia 22 de fevereiro.
Na ocasião, a Eletrobras deve discutir medidas para viabilizar a privatização da empresa, separando os ativos que não serão objeto da capitalização que está prevista para ocorrer no segundo trimestre deste ano.
Por fim, vale destacar que este pregão é o último em que as ações LAME3 e LAME4 são negociadas na bolsa brasileira. Você pode ler mais sobre os detalhes disso aqui.
Veja o desempenho dos demais índices na abertura de hoje:
Ibovespa futuro abre em queda e indica fim do bom humor e descolamento local
ibovespaO Ibovespa futuro para fevereiro deste ano abriu as negociações desta sexta-feira (21) em queda de 0,60% aos 109.185 pontos, indicando possível fim para os três pregões seguidos de alta do índice Bovespa – e conformidade com o cenário exterior.
Às 9h10, o índice havia acentuado as perdas para abaixo dos 109 mil pontos, com recuo de 0,79%, cotado a 108.975 pontos.
Neste horário, as principais Bolsas europeias operavam em queda, em linha com a perda de fôlego global diante das medidas de contenção da inflação. Na Alemanha, o DAX recua 1,75%. No Reino Unido, o FTSE cai 0,91%. E na França, o CAC tem desvalorização de 1,73%. O pan-europeu Stoxx 600 recua 1,51%.
Em Nova York, o pré-mercado aponta movimento semelhante, com queda de 0,15% do Dow Jones futuro, 0,40% do S&P futuro e de 0,77% no Nasdaq futuro.
Na Ásia, o índice Hang Seng, de Hong Kong, na contramão dos seus pares, emendou mais um pregão em alta, após decisão do Banco Central da China de reduzir os juros e subiu 0,05% nesta sexta-feira.
A cotação do petróleo teve novo recuo ontem, após dados sobre os estoques americanos apontarem aumento das reservas. O WTI é cotado a US$ 83,96 e o Brent, a US$ 86,90, recuo de 1,86% e 1,67% respectivamente.
Já o dólar abre a sessão de hoje com valorização de 0,77%, a R$ 5,475.
Encerramos as transmissões de hoje. Leia amanhã mais notícias em tempo real
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Radar: NotreDame (GNDI3) paga dividendo bilionário, Netflix (NFLX34) decepciona com balanço e Gerdau (GGBR4) investe em usina no RS
Veja as últimas notícias que movimentaram o mercado
Bolsas de NY fecham em baixa, pressionadas no fim, após sessão volátil
As bolsas de Nova York fecharam em queda nesta quinta-feira, em uma sessão volátil, na qual foram especialmente pressionadas perto do encerramento do pregão. As perspectivas para o aperto monetário pelo Federal Reserve (Fed) seguiram observadas, na medida em que a reunião da autoridade na próxima semana se aproxima. Os rendimentos dos Treasuries tiveram uma pausa em seu avanço recente, o que deu impulso durante o dia a parte das ações. Investidores avaliaram ainda a publicação de balanços do quarto trimestre.
No fechamento, o Dow Jones caiu 0,89%, a 34.715,39 pontos, o S&P 500 cedeu 1,10%, a 4.482,73 pontos, e o Nasdaq teve baixa de 1,30%, a 14.154,02 pontos.
“As ações deram um suspiro de alívio agora que o sell-off do mercado de títulos parece estar dando um tempo”, afirmou Edward Moya, analista da Oanda. “Em apenas algumas semanas, Wall Street passou de precificar um aperto gradual da política para o Fed para uma ofensiva apressada que poderia resultar em quatro a cinco aumentos nas taxas de juros este ano e uma redução no balanço no início do próximo trimestre”, avalia.
Para ele, as expectativas de aperto foram exageradas e os investidores estão agora voltando a investir em ativos de risco. Citado pela CNBC, o Bespoke Investment Group ponderou o movimento, e disse que, depois de uma alta inicial, “os declínios no final do dia, que são muito piores do que a média em um determinado mês, geralmente não levam a um desempenho inferior no futuro”.
Em meio a temporada de balanços, depois de quedas recentes seguindo a publicação de resultados, parte dos bancos teve recuperação, com destaque para o Morgan Stanley (+4,28%). Divulgando números nesta quinta, a American Airlines recuou 3,18%, tendo registrado prejuízo líquido de US$ 931 milhões no quarto trimestre. Com publicação depois do fechamento do mercado, o Netflix fechou em baixa de 1,46% com a expectativa.
Algumas big techs tiveram fortes quedas, e durante tarde, um comitê no Senado americano votou por avançar uma lei que proíbe que empresas como Amazon (-2,96%), Apple (-1,03%) e Google (-1,43%) promovam seus próprios produtos em detrimento dos concorrentes. A ação faz parte de uma perspectiva de restringir o poder de grandes companhias, e que a administração espera avançar antes das eleições de meio de mandato.
Dólar cai 0,90% e fecha a R$ 5,4165 com apetite estrangeiro por ativo locais
O dólar à vista emendou na sessão desta quinta-feira, 20, o segundo pregão seguido de queda firme, em meio a relatos de fluxo de recursos externos para a Bolsa brasileira e para a renda fixa local, além de desmonte de posições compradas em dólar futuro (que ganham com a alta da moeda) por parte de fundos estrangeiros na B3.
Em baixa desde a manhã, em linha com as demais divisas emergentes, na esteira de mais corte de juros na China, o dólar à vista acelerou as perdas ao longo da tarde e chegou a romper o piso psicológico de R$ 5,40, em sintonia com nova máxima da bolsa. Na mínima, a moeda tocou R$ 5,3795 (menor valor intraday desde 4 de outubro), com operadores notando ordens de zeragem de posições.
A divisa até esboçava encerrar o dia abaixo de R$ 5,40, mas reduziu a queda no fim do pregão, com a aceleração do índice DXY – que mede a variação do dólar frente a uma cesta de seis divisas fortes – para a casa dos 95,700 pontos, sobretudo por conta dos ganhos em relação ao euro.
No fim do dia, o dólar recuava 0,90%, a R$ 5,4165 – menor valor de fechamento desde 11 de novembro (R$ 5,4042). A queda acumulada nos últimos dois dias é de 2,65%. Graças ao tombo recente, a moeda agora registra perdas de 2,86% em janeiro. Ao lado do rand sul-africano, o real liderou nesta quinta o pelotão de ganhos de divisas emergentes em relação à moeda americana. Na B3, o dólar futuro para fevereiro recuou 0,39%, a R$ 5,43350, com giro de US$ 13,5 bilhões.
“O fluxo para a bolsa já vinha positivo desde o começo de janeiro, mas tem acelerado nos últimos dias com o efeito da China, que quer sustentar um certo crescimento. Isso tira uma percepção de risco maior que havia se criado em relação a emergentes, já que gera fator positivo de demanda por bens e commodities”, afirma o economista-chefe da Western Asset, Adauto Lima, ressaltando que os ativos locais estavam bem atrativos quando cotados em dólares.
Depois de reduzir a taxa de médio prazo (MLF) no início desta semana, o Banco do Povo da China (PBoC, o banco central chinês) cortou nesta quinta suas taxas de juros de referência (LPRs) para empréstimos de curto e longo prazos.
Lima também observa que há certa acomodação do mercado à expectativa do processo de normalização da política monetária pelo Federal Reserve, que acenou com início da alta de juros em março e comentou que pretende iniciar a redução de seu balanço patrimonial neste ano. “Já se sabe mais ou menos o que o Fed vai fazer. Talvez tenha até se exagerado um pouco na precificação da alta de juros. Agora, o mercado está se acomodando”, diz.
O estrategista-chefe da Renascença DTVM, Sérgio Goldenstein, nota que houve uma forte redução das posições compradas em dólar (que ganham com a alta da moeda) de estrangeiros na B3 (cerca de US$ 7 bilhões), de 5 de janeiro para cá. “Essa redução em poucos dias é bastante significativa e está por trás da boa performance do real em janeiro”, afirma Goldenstein, no Twitter. “Com a Selic mais alta, o carrego negativo do hedge na moeda começa a pesar mais”.
Por ora, a onda de recuperação de divisas emergentes, dada a valorização das commodities, se sobrepõe às preocupações fiscais domésticas, com as pressões de funcionalismo por reajuste salarial em meio à espera pela sanção presidencial ao Orçamento de 2022, cujo prazo final é a sexta-feira.
Lima, da Western, observa que, levando em conta os fundamentos, é possível pensar em uma apreciação adicional da moeda brasileira. Ele chama a atenção, contudo, para as “idiossincrasias locais”, como a corrida eleitoral para a presidência da República. “A taxa de câmbio ainda está em um nível depreciado e pode ir mais para baixo, pelos fundamentos. Mas não dá para descartar a volatilidade com o quadro doméstico e até por uma piora lá de fora, que não está afastada”, diz.
Em evento promovido pelo banco Santander, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou que a “polarização da eleição já afeta um pouco a volatilidade de câmbio”, mas que o BC está preparado para agir se necessário. “Mas não achamos que volumes preestabelecidos de intervenção no câmbio são uma boa solução”, disse Campos Neto.
Como programado, o BC realizou nesta quinta leilão de swap cambial para rolagem dos vencimentos de março e colocou a oferta total de 17 mil contratos, com valor de US$ 850 milhões.
Ibovespa fecha subindo 1,01%, aos 109.101 pontos, na terceira alta consecutiva
O Ibovespa fechou a quinta-feira (20) em alta de 1,01%, a 109.101,99 pontos, entre mínima de 108.014,50 e máxima de 109.873,35 pontos, com giro a R$ 35,4 bilhões. O empurrão aos 109 mil pontos veio com o cenário positivo das bolsas de Nova York, que no entanto perderam fôlego e devolveram os ganhos já perto do fechamento do dia. Pela primeira vez no ano o Ibovespa obtém a terceira alta consecutiva.
Foi a segunda sessão com ganho na casa de 1% para o Ibovespa, embora desacelerado. O índice acumula avanço de 2,03% na semana e de 4,08% no mês.
O Ibovespa encerrou o pregão no maior patamar desde 20 de outubro, quando chegou aos 110.786 pontos.
De acordo com análise gráfica do Itaú BBA, alcançar os 109,4 mil pontos é como um “divisor de águas” que pode “definir rali para a bolsa neste início de ano”. “Caso isso aconteça, o potencial de subida está em 114.500, 121.300 e 132.000 pontos”, acrescenta o texto, no qual se ressalva o momento menos favorável para o mercado americano, em viés de baixa desde a ata “hawkish” do Federal Reserve, do último dia 5. “Do lado da baixa, o índice Bovespa encontra suportes em 104.900, 103.300 e 100.000 pontos”, destaca o relatório, dos analistas Fábio Perina e Lucas Piza.
“O mercado acompanhava a melhora do exterior, da Europa a Nova York. À tarde, a fala do Campos Neto (presidente do BC) sobre a curva de juros, que mostraria que o ciclo de alta está chegando ao fim, foi o suficiente para o mercado começar a entender que esse aperto monetário que o Banco Central vem fazendo pode estar efetivamente chegando ao fim”, diz Rodrigo Moliterno, head de renda variável da Veedha Investimentos.
“Assim, houve rotação de setores na sessão, com saída de materiais básicos em direção a setores mais atrasados e dependentes da economia doméstica, como os de consumo, imobiliário e construção civil”, acrescenta, chamando atenção para as “small caps” performando acima do Ibovespa. “Em geral, os múltiplos mostram espaço para continuidade da recuperação (da Bolsa).”
Mercado aguarda mais desenvolvimentos sobre cenário fiscal
No cenário macro, embora o “lado fiscal” permaneça “sensível”, com o mercado ainda atento a “possíveis ruídos”. Os descontos acumulados na bolsa de valores e a recuperação até certo momento vista também em Nova York são positivos para a retomada da demanda por ações. Além disso, com os investidores tendo recebido bem, desde a quarta-feira, a reiteração de que o líder nas pesquisas eleitorais para a presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, pretende ter como vice Geraldo Alckmin, em “aceno mais próximo do centro”, observa em nota a Nova Futura Investimentos.
“Tendemos a comparar com as últimas eleições, quando o debate começou no centro e aos poucos foi se polarizando. Agora temos uma situação muito polarizada com alguns candidatos sinalizando que podem caminhar para o centro”, disse nesta quinta, durante participação na Conferência Anual Latino-Americana do Santander, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em que comentou que a “polarização da eleição já afeta um pouco a volatilidade do câmbio”. Nesta quinta, o dólar à vista oscilou abaixo de R$ 5,40, a R$ 5,3795 na mínima, mas fechou o dia a R$ 5,4165, ainda em queda, de 0,90%.
No melhor momento da tarde, durante a fala de Campos Neto, o Ibovespa buscou reaproximação dos 110 mil, aos 109.873,35 pontos, em alta de 1,72%, no maior nível intradia desde 21 de outubro, então aos 110.767,14 pontos. Comentários do presidente do BC sobre inflação e fiscal, durante o evento do Santander, contribuíam para colocar os juros nas mínimas do dia, pouco antes de a referência da B3 buscar novo topo para a sessão.
Movimentação do mercado internacional
As bolsas de Nova York fecharam em queda, em uma sessão volátil, na qual foram especialmente pressionadas perto do encerramento do pregão. As perspectivas para o aperto monetário pelo Fed seguiram observadas, na medida em que a reunião da autoridade na próxima semana se aproxima. Os rendimentos dos Treasuries tiveram uma pausa em seu avanço recente, o que deu impulso durante o dia a parte das ações. Investidores avaliaram ainda a publicação de balanços do quarto trimestre.
No fechamento, o Dow Jones caiu 0,89%, a 34.715,39 pontos, o S&P 500 cedeu 1,10%, a 4.482,73 pontos, e o Nasdaq teve baixa de 1,30%, a 14.154,02 pontos.
“As ações deram um suspiro de alívio agora que o sell-off do mercado de títulos parece estar dando um tempo”, afirmou Edward Moya, analista da Oanda. “Em apenas algumas semanas, Wall Street passou de precificar um aperto gradual da política para o Fed para uma ofensiva apressada que poderia resultar em quatro a cinco aumentos nas taxas de juros este ano e uma redução no balanço no início do próximo trimestre”, avalia.
O dólar fechou em queda de 1,70%, a R$ 5,4659. A moeda norte-americana variou de R$ 5,4588 e R$ 5,5527.
“Estamos vendo o ingresso de mais ou menos R$ 1 bilhão de estrangeiro por dia para a Bolsa, motivado pela valorização das commodities”, diz Bruno Mori, economista e planejador financeiro CFP pela Planejar. “Há um fluxo grande de estrangeiro atrás de oportunidades. É puxado principalmente por ações, mas também tem dinheiro vindo para aproveitar os juros altos”, afirma Pieter Carvalho, economista da Valor Investimentos.
O petróleo fechou em baixa no mercado futuro após apresentar volatilidade ao longo da sessão. No radar das mesas de operação, estiveram os dados de estoques do petróleo nos Estados Unidos e a possibilidade do país acelerar liberação de reservas estratégicas. Nos Estados Unidos, o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) informou que os estoques de petróleo subiram em 515 mil barris na semana passada, contrariando a expectativa de queda de analistas. A reação dos ativos, que subiram no momento da divulgação, foi marginal.
O petróleo Brent para março caiu 0,07%, a US$ 88,38, já o WTI para o mesmo mês recuou 0,35%, a US$ 85,55 o barril.
O ouro com entrega prevista para fevereiro subiu 0,03%, a US$ US$ 1.842,6 por onça-troy, com mercado se ajustando antes da decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) e de olho nas tensões geopolíticas relacionadas à Ucrânia.
As ações de maior destaque no Ibovespa hoje foram as do setor de tecnologia, por causa do alívio na curva dos juros. O segmento de locação de veículos também ganhou muito: Localiza (RENT3) avançou 8,59% e Unidas (LCAM3) valorizou 8,33%.
Ainda que o petróleo tenha caído um pouco, a sessão terminou com Petrobras (PETR3, PETR4) subindo 0,64% e 0,73% respectivamente. Ações de grandes bancos ficaram majoritariamente no campo negativo: Santander (SANB11), Itau (ITUB4), com -0,81% e Bradesco (BBDC3, BBDC4) com queda de 0,45% e 0,09%, respectivamente. Banco do Brasil (BBAS3) foi exceção, com alta de 0,61%, a R$ 31,20. Mesmo com o avanço do minério de ferro, mineração e siderurgia se destacaram entre as maiores perdas do Ibovespa: Gerdau (GOAU4) com -1,73% e Vale (VALE3), -1,70%.
Veja as maiores altas do Ibovespa
- Banco Inter (BIDI11): +13,16% // R$ 25,46
- CVC (CVCB3): +10,47% // R$ 12,77
- Petz (PETZ3): +9,71% // R$ 16,16
- Grupo Soma (SOMA3): +9,19% // R$ 12,12
- Localiza (RENT3): +8,59% // R$ 54,13
Maiores baixas
- Carrefour (CRFB3): -2,59% // R$ 14,65
- Suzano (SUZB3): -2,59% // R$ 60,25
- Metalúrgica Gerdau (GOAU4): -1,73% // R$ 11,90
- Vale (VALE3): -1,70% // R$ 86,71
- 3R Petroleum (RRRP3): -1,59% // R$ 36,50
Notícias que movimentaram a bolsa de valores
- Petrobras (PETR4) quebra recorde de investimento em manutenção com R$ 2,3 bilhões
- Gerdau (GGBR4) anuncia investimento de R$ 200 milhões na usina Riograndense
- Weg (WEGE3) e Neoenergia (NEOE3) fecham acordo para recarga de carros elétricos no Brasil
Petrobras (PETR4) quebra recorde de investimento em manutenção com R$ 2,3 bilhões
Com diversos movimentos de desinvestimento e paradas para manutenção, a Petrobras (PETR4) quebrou o seu recorde de investimentos no quesito em todo o seu parque de refino em 2021. A estatal gastou uma cifra de R$ 2,3 bilhões com manutenção, segundo dados levantados pelo jornal o Estado de S. Paulo.
Ou seja, a Petrobras gastou 50% a mais do que em 2020 e mais de 20% em relação ao ano de 2019 – ano recorde para o quesito até então.
Apesar disso, a companhia ficou com uma média de 83% de utilização das suas refinarias. O número é o maior índice dos últimos cinco anos e demonstra uma crescente na utilização de unidades da petroleira.
Em 2022, a companhia segue em processo de venda do seu parque de refino. Do total de oito unidades à venda desde meados de 2019, já foram três vendidas: Rlam (BA), Six (PR) e Reman (AM).
O processo de venda desses ativos fez com que a companhia ganhasse caixa – o que contribuiu para a operação e para os dividendos recordes.
No total, os três ativos renderam cerca de R$ 4,8 bilhões para a Petrobras, segundo informações divulgadas ainda no início de dezembro de 2021.
A companhia também informou, em comunicados arquivados na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que planeja um ‘desafio ainda maior para 2022’.
A petroleira mira algo em torno de R$ 2,5 bilhões para paradas de manutenção de unidades em suas refinarias – o que deve envolver cerca de 4,5 mil equipamentos.
No plano estratégico a porjeção é de US$ 6,1 bilhões de aportes no refino, sendo que o prospecto é de 2022 a 2026. Um dos projetos previstos é a ampliação da capacidade de produção de derivados de alta qualidade, como o diesel S-10.
Gerdau (GGBR4) anuncia investimento de R$ 200 milhões na usina Riograndense
A Gerdau Metalúrgica (GGBR3) anunciou nesta quinta-feira (20) que vai investir R$ 200 milhões em sua unidade de Sapucaia do Sul (RS), para modernização e reforma de sua aciaria. De acordo com a empresa, serão aproximadamente 400 novos postos de trabalho diretos e indiretos gerados no período da execução da obra.
As atividades na aciaria da unidade Riograndense serão interrompidas em fevereiro e a previsão de retorno fica para o início de 2023, após a conclusão dos investimentos e reformas previstas.
A Gerdau afirmou que o atendimento ao mercado fica inalterado, uma vez que as operações de laminação da unidade serão abastecidas por produtos semiacabados fabricados em outras plantas da Gerdau localizadas no Brasil.
A unidade do Rio Grande do Sul conta com 1.200 colaboradores e tem a capacidade anual de produção de aço bruto de 450 mil toneladas e de 495 mil toneladas de produtos acabados, incluindo vergalhão, fio-máquina, barras, trefilados e pregos.
Weg (WEGE3) e Neoenergia (NEOE3) fecham acordo para recarga de carros elétricos no Brasil
A Weg (WEGE3) fechou um acordo com a Neoenergia (NEOE3) que prevê a exclusividade de fornecimento de estações de recargas para veículos elétricos pela Weg. As informações constam em comunicado divulgado na quarta-feira (19) pela fabricante brasileira.
Com isso, a Weg passa a ser fornecedora exclusiva da Neoenergia em soluções de mobilidade elétrica para clientes residenciais, comerciais e empresariais que tenham frotas elétricas.
“Nossa parceria com a Neoenergia busca fomentar e fortalecer projetos referentes a soluções para recarga de veículos elétricos e modelos de negócio relacionados a soluções sustentáveis de energia”, explica Manfred Peter Johann, Diretor Superintendente da WEG Automação, em comunicado oficial.
Após o anúncio, a XP Investimentos divulgou um novo relatório em que reitera a recomendação de compra para as ações da Weg, com preço-alvo de R$ 50,00.
A parceria contempla a entrega de estações de regarca da linha WEMOB Wall da Weg, com potência de 7,4 kW, a mais adequada para o nicho residencial. Já para as empresas, o fornecimento será de estações de recarga WEMOB Parking, com 22 kW de potência, com uma ou duas saídas, permitindo a recarga de dois veículos ao mesmo tempo.
“Queremos não só avançar na nossa estratégia de tornar a mobilidade elétrica uma realidade no Brasil, como também atender de forma estrutural toda a cadeia necessária para a viabilização dos veículos elétricos”, diz, em nota, Johann.
A Neoenergia oferece soluções de mobilidade elétrica para clientes residenciais, comerciais e empresas nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte, além do Distrito Federal. O objetivo da companhia é expandir os serviços para todo o território nacional.
Desempenho dos principais índices
Além do Ibovespa, confira o fechamento dos principais índices da bolsa hoje:
- Ibovespa hoje: +1,01%
- IFIX hoje: -0,09%
- IBRX hoje: +0,92%
- SMLL hoje: +3,47%
- IDIV hoje: +0,53%
Cotação do Ibovespa nesta quarta (19)
O Ibovespa fechou o pregão da última quarta-feira (19) em alta 1,26%, aos 108.013,47 pontos
(Com informações do Estadão Conteúdo)
Ibovespa fecha em alta de 1,01%, aos 109.101,99 pontos, depois de oscilar entre 108.014,50 e 109.873,35
Dólar encerra pregão em queda de 0,90%, cotado a R$ 5,4165
O dólar fechou em baixa de 0,90%, negociado a R$ 5,4165. Cotação da moeda variou entre R$ 5,3795 e R$ 5,4613
Ibovespa sobe 1,44%, aos 109.574 pontos
bO Ibovespa hoje continua em ritmo de alta, com +1,44%, aos 109,5 mil pontos.
O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, reforçou nesta quinta-feira (20) que o crescimento estrutural baixo da economia pode gerar aumento de prêmio de risco fiscal. “A principal questão não é se o fiscal vai ser +1% ou -1% [primário] ou o que vai acontecer em 2022”, disse em evento promovido pelo Santander.
O dólar cai 0,38%, a R$ 5,4176, desacelerando a queda acumulada durante o dia.
Bolsas da Europa fecham mistas, de olho em inflação e ata do BCE
iAs principais bolsas europeias ficaram mistas nesta quinta-feira, com investidores monitorando os dados de inflação ao consumidor na zona do euro e ao produtor na Alemanha. A ata da mais recente reunião monetária do Banco Central Europeu (BCE) também esteve no radar.
O índice pan-europeu Stoxx600 subiu 0,51%, a 483,36 pontos. Já o FTSE 100, em Londres, caiu 0,06%, a 7.585,01 pontos.
Analista-chefe de mercados na CMC Markets, Michael Hewson aponta que o índice foi pressionado pela fraqueza do setor de energia desta quinta, apesar da “contínua resiliência” nos preços de petróleo. As ações da Royal Dutch Shell e da BP caíram 1,66% e 1,26%, respectivamente.
Na Alemanha, o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) atingiu nível recorde em dezembro de 2021, com salto de 24,2% em relação a igual período. O HFE afirma, porém, que a empresas não estão repassando os altos custos de materiais para consumidores.
“Alguns podem ver essa situação como uma ameaça à estabilidade de preços. Nós, porém, vemos como uma ameaça aos lucros quando as firmas não mais puderem adiar esse repasse”, dizem analistas.
Em Frankfurt, o DAX avançou 0,65%, a 15.912,33 pontos, e, em Paris, o CAC 40 subiu 0,30%, a 7.194,16 pontos.
Já na zona do euro, a inflação ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) acelerou à máxima histórica de 5% no mês passado, na base anual. A Capital Economics avalia que o índice já atingiu seu pico.
Na reunião mais recente do BCE, dirigentes consideraram que um nível “substancial” de acomodação monetária ainda é necessário para estabilizar a inflação do bloco a 2% no longo prazo, mostrou ata. O ING avalia que o banco central “acordou” para a incerteza gerada pelas pressões inflacionárias.
Já a Capital Economics aponta que ainda existem diferenças significativas de opiniões entre os membros sobre a alta de preços. O Nordea, por sua vez, manteve sua previsão de que o BCE elevará sua taxa básica de juros somente ao fim de 2023.
Em Milão, o FTSE MIB subiu 0,73%, a 27.570,00 pontos, e em Madri, o IBEX 35 teve alta de 0,45%, a 8.814,60 pontos, de acordo com dados preliminares, enquanto o PSI 20 avançou 0,06%, a 5.663,94 pontos.
Problemas na cadeia de produção global prosseguirão em 2022, afirma IHS Markit
A IHS Markit afirma que os problemas na cadeia de produção global devem perdurar ao longo de 2022. Em comunicado que apresenta relatório sobre o tema, a consultoria qualifica os problemas atuais como “históricos” e diz que o grande foco atual na trajetória da inflação dá ainda mais urgência em compreender o que se pode esperar das cadeias globais neste ano.
A covid-19 tem sido um fator importante nesses problemas, com a variante Ômicron criando novas incertezas, segundo a IHS Markit. O vírus não é, porém, o único fator. “Desafios substanciais em capacidade, logística e trabalho também existem para além da pandemia.”
Economista-chefe da consultoria, Chris Williamson aponta que, no setor industrial, os prazos de entrega se alongaram de modo significativo em 2021, e em janeiro de 2022 muitas companhias já reportam dificuldades na produção, custos subindo mais e a Ômicron como nova incerteza.
Diante dessas dificuldades, a IHS Markit tem cortado suas projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) global neste ano, esperando agora crescimento de 4,2% para 2022. Em meados de 2021 ela previa 4,5%, mas diz que a redução foi feita em grande medida por causa da inflação mais persistente que o antecipado.
Entre outros setores também analisados, a IHS Markit cita o aumento dos preços de petróleo, carvão e gás natural, diante da forte demanda com a retomada econômica. Isso alimenta a inflação e riscos geopolíticos que podem causar mais problemas nas cadeias, adverte a consultoria.
Com Estadão Conteúdo
Ibovespa amplia ganhos e se aproxima dos 110 mil pontos; Banco Inter (BIDI11) lidera altas
O Ibovespa amplia alta e sobe 1,58%, aos 109.727,19 pontos.
Maiores Altas do Ibovespa:
- Banco Inter (BIDI11) R$ 25,47 13,20%
- Petz (PETZ3) R$ 16,28 10,52%
- Localiza (RENT3) R$ 55,00 10,33%
- Méliuz (CASH3) R$ 2,92 9,77%
- CVC (CVCB3) R$ 12,61 9,08%
Maiores Baixas do Ibovespa
- Suzano (SUZB3) R$ 60,72 -1,83%
- Energisa (ENGI11) R$ 40,73 -1,40%
- BB Seguridade (BBSE3) R$ 20,48 -0,97%
- Carrefour (CRFB3 R$ 14,91 -0,86%
- Santander (SANB11) R$ 31,28 -0,76%
Ibovespa opera em alta de 1,28%, aos 109.394 pontos
Próximo das 12h35, o índice Bovespa operava em alta de 1,28%, aos 109.394 pontos, impulsionado pela recuperação das bolsas de Nova York. O mercado reflete o ritmo da alta na taxa de juros a ser definido pelo Federal Reserve nos próximos meses.
O setor de varejo continua dominando o ranking das maiores altas, confira:
Maiores altas do Ibovespa:
- Banco Inter (BIDI11): +13,33%
- Petz (PETZ3): +9,64%
- Méliuz (CASH3): +9,40%
- Natura (NTCO3): +8,62%
- BTG Pactual (BPAC11): +7,99%
Maiores baixas do Ibovespa:
- Suzano (SUZB3): -1,83%
- Carrefour (CRFB3): -1,20%
- 3R Petroleum (RRRP3): -1,05%
- BB Seguridade (BBSE3): -1,02%
- Engie (ENGI11): -0,82%
Dólar segue fraco ante real e pares com queda de juro de Treasuries e China
IbovespaO dólar opera misto, com queda no mercado á vista e viés de alta no contrato futuro de fevereiro. Os ajustes são conduzidos pela continuidade do recuo dos rendimentos dos Treasuries e do dólar fraco ante algumas moedas emergentes e ligadas a commodities, como peso mexicano e peso chileno. Os investidores ajustam posições de olho ainda no novo corte de juros na China e com as commodities mistas. O petróleo opera com queda, mas o preço do minério de ferro negociado em Qingdao, na China, fechou em alta de 2,66% nesta quinta-feira, cotado a US$ 134,72 a tonelada, informou um operador.
Às 11h desta quinta, o dólar hoje caía a 0,48%, a R$ 5,41, enquanto o dólar futuro para fevereiro tinha viés de alta, a R$ 5,45 (+0,08%). O juro da T-Note 10 anos cedia a 1,832%, de 1,842%, e o do T-Bond 30 anos, a 2,151%, de 2,154% no fim da tarde de ontem. O dólar cedia 0,15% ante peso mexicano e 0,38% ante peso chileno.
Méliuz e Inter ampliam altas e dolarizadas seguem na ponta negativa
O Ibovespa opera em alta de 1% aos 109.074 pontos, ampliando as altas do intradia.
No índice, a liderança segue sendo do Méliuz (CASH3), que sobe 9%. Logo após, segue o Banco Inter (BIDI11) com alta de 8% no intradia.
Com a queda do dólar, a Suzano (SUZB3) passa a figurar como a maior queda do índice, em baixa de 1,3%, ante 1,2% de desvalorização da 3R Petroleum (RRRP3).
Pedidos de seguro desemprego vêm pior do que o esperado nos EUA
Os Pedidos Iniciais por Seguro Desemprego dos EUA vieram pior do que as projeções, em 286 mil solicitações ante 220 mil
Os dados deixam a média de pedidos de seguro em 231 mil por semana, consideradas as últimas quatro semanas.
Juntamente com o indicador foi divulgado o Índice de Atividade Industrial Fed Filadélfia referente ao mês de janeiro, com 23,2 – número acima da projeção de 20 do mercado.
O relatório de empregos do Fed filadélfia, por sua vez, foi foi de 26,1 também referente ao mês de janeiro.
Varejo se recupera; Méliuz (CASH3) lidera e 3R (RRRP3) é a maior queda
Se recuperando das quedas recentes, a Via sobe 3,2% no Ibovespa hoje, em conjunto com o Magazine Luiza, que tem alta semelhante, de 3,4%.
As companhias, contudo, perdem a ponta positiva do Ibovespa após novas altas do Banco Inter e do Méliuz.
Enquanto isso, as dolarizadas sofrem quedas por conta do câmbio, em conjunto com as petroleiras. Confira:
Maiores altas do Ibovespa:
- Méliuz (CASH3): +5,2%
- Banco Inter (BIDI11): +4,4%
- Petz (PETZ3): +4,2%
- Magazine Luiza (MGLU3): +3,4%
- Via (VIIA3): +3,2%
Maiores baixas do Ibovespa:
- 3R Petroleum (RRRP3): -1,1%
- Minerva Foods (BEEF3): -0,9%
- Tim (TIMS3): -0,6%
- PetroRio (PRIO3): -0,5%
- BB Seguridade (BBSE3): -0,4%
Ibovespa abre em alta e dolarizadas sofrem pressão
O Ibovespa hoje abre em alta de 0,5% aos 108.543 pontos, seguindo a recuperação vista no dia anterior e com recuperação de bancos e do varejo.
Com menor volatilidade do que no dia anterior, o dólar cai 0,12% para R$ 5,448. Conforme sinalizado pelo Ibovespa futuro, a bolsa de valores brasileira acompanha os mercados internacionais em dia de alta do premarket americano.
Nos EUA, o S&P futuro sobe 0,4% ante alta de 0,3% do Dow Jones. A Nasdaq sobe ainda mais, com alta de 0,76%.
Os indicadores mostram uma inflação de 5% na Europa – recorde do CPI – mas dentro das expectativas, o que não ocasiona grandes quedas nas bolsas de lá.
O dado dos Pedidos Iniciais por Seguro-Desemprego dois EUA, que deve ser um driver relevante para o dia, sairá somente às 10h30. A projeção é de 220 mil pedidos.
No radar político o mercado segue atencioso ao ex-presidente Lula, nome com potencial para ganhar as eleições deste ano.
O candidato disse ontem que o ‘governo tem que abandonar compromisso de dar dinheiro ao mercado financeiro’. Você pode ler sobre aqui.
Nesse sentido, os especialistas do mercado ainda aguardam uma definição das candidaturas nos próximos meses.
“Outro destaque fica por conta da fala do Lula dizendo que não vê problemas em fazer aliança com Alckmin, o que agrada e o aproxima do mercado. Assim que se definirem os três concorrentes mais fortes mais próximo à eleição, acredito que a bolsa deve tirar visão negativa e sofrer menos com a pressão local dos ativos”, diz Jansen Costa, sócio-fundador da Fatorial Investimentos.
Veja o desempenho dos demais índices na abertura de hoje:
Ibovespa futuro abre em alta de 0,3%, aposta para fevereiro é de 109.170 pontos
O Ibovespa futuro – contratos que apontam a aposta do mercado financeiro para o índice em meados de fevereiro – abriram nesta quinta-feira (20) com alta de 0,30% aos 109.170 pontos.
Na Europa, as Bolsas de Valores operam com movimentos mistos, de olho nos dados sobre a inflação na Zona do Euro e na ata do Banco Central Europeu (BCE) sobre a reunião da semana passada.
Às 9h05, o índice alemão DAX registrava avanço de 0,14%, enquanto o francês CAC e o inglês FTSE recuavam 0,13% e 0,08%, respectivamente. O pan-europeu Stoxx 600 tem valorização de 0,13% intradia.
Na Ásia, a decisão do Banco Central chinês (PBoC, na sigla em inglês) de cortar taxas de juros fez a bolsa de Hong Kong disparar. O índice Hang Seng fechou o dia com alta de 3,42%. A decisão de continuar a reduzir o custo de empréstimos teve efeito especial sobre as ações de tecnologia. O índice do setor em Hong Kong, teve alta de 4,5%, com avanço de 6,6% dos papéis da Tencent e 5,88% da Alibaba.
No pré-mercado americano, os índices futuros operam em alta com movimento de correção hoje. O Dow Jones futuro avança 0,33%, o S&P futuro cresce 0,47% e o Nasdaq futuro tem valorização de 0,82%.
Investidores também seguem atentos ao mercado de commodities. A cotação do petróleo arrefece, porém não o suficiente para reduzir os ganhos de ontem: o WTI é cotado a US$ 86,79, avanço de 0,20% intradia, e o Brent sai por US$ 88,12, recuo de 0,36%.
Encerramos as transmissões de hoje. Leia amanhã mais notícias em tempo real
Confira mais notícias em tempo real nesta quinta (20).
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Radar: Marfrig (MRFG3) conclui aquisições, Petrobras (PETR4) negocia Polo Potiguar e Tenda (TEND3) tem queda em prévia
Veja as últimas notícias que movimentaram o mercado.
IFIX fecha em alta pela 7ª vez consecutiva; fundo de papel KCRE11 precifica sua 1ª emissão de cotas
I
Bolsas de NY fecham em queda, em meio à temporada de balanços
ovespaAs bolsas de Nova York fecharam em baixa nesta quarta-feira, após certa volatilidade, apesar de balanços com resultados em geral melhores do que o esperado. Isso porque investidores seguem monitorando as projeções de aumento dos juros básicos pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) e o recente avanço nos juros dos Treasuries.
No fechamento, o Dow Jones caiu 0,96%, a 35.028,65 pontos, o S&P 500 cedeu 0,97%, a 4.532,76 pontos, e o Nasdaq teve baixa de 1,15%, a 14.340,26 pontos.
O Bank of America (BofA) informou lucro líquido de US$ 7 bilhões no quarto trimestre de 2021, um avanço de 28% em relação a igual período do ano anterior. O Morgan Stanley também superou a expectativa do mercado, com lucro líquido de US$ 3,7 bilhões no último trimestre – alta de 9%, na base anual. Os papéis de ambos os bancos subiram 0,39% e 1,83%, respectivamente. No entanto, seus pares, que recentemente informaram lucro abaixo do esperado, ficaram no vermelho, como Goldman Sachs (-2,00%), Citigroup (-1,62%) e JPMorgan (-1,55%).
Na saúde, a UnitedHealth reportou lucro de US$ 4,07 bilhões no último trimestre, acima da previsão de analistas. Suas ações, porém, alternaram entre altas e perdas e recuaram 0,80% no pregão.
Já a Procter & Gamble (P&G) informou avanço de 10% no lucro líquido em comparação ao mesmo período de 2020 e subiu 3,36% nesta sessão.
Em relatório, o UBS observa que o mercado acionário americano tem tido performance superior às ações do mercado global nos anos recentes. No entanto, ainda que o banco projete uma perspectiva otimista para as ações dos Estados Unidos, prevê uma séria de fatores que devem levar os mercados internacionais a um desempenho superior nos próximos anos.
“Assim, recomendamos que os investidores mantenham uma carteira globalmente diversificada, com cerca de 40% de suas ações alocadas em mercados acionários desenvolvidos ou emergentes”, dizem os acionistas.
Ibovespa fecha em alta de 1,26% e sobe 2 mil pontos de um dia para o outro
O Ibovespa fechou a quarta-feira (19) em alta 1,26%, aos 108.013,47 pontos. De ontem para hoje, o índice pulou dos 106 mil para os 108 mil pontos, acentuando as melhores leituras desde meados de dezembro, indo na contramão do cenário de Nova York.
Operou entre mínima de 106.668,94 e máxima de 108.601,77 pontos, com giro financeiro a R$ 29,3 bilhões e emendando o segundo ganho diário. Na semana, o índice sobe 1,02%. e em janeiro acumula 3,04% até agora.
A temporada de balanços referentes ao quarto trimestre de 2021 se aproxima rapidamente e o mercado local, com um fim de ano marcado por vendas efetivadas por investidores domésticos, tanto os institucionais como pessoas físicas, para os estrangeiros, tenta voltar a olhar um pouco mais para os fundamentos, ante os descontos que se acumularam.
“O cenário macro falou mais alto do que o micro, nesse momento de aumento de juros e incerteza eleitoral”, diz Ygor Altero, head de Real Estate da XP, ao comentar prévias operacionais positivas para o setor de construção, com o segmento de baixa renda demonstrando “resiliência”, em alguns casos até com recorde de vendas, e o de médio e alto padrão com algumas prévias “tendendo mais para o neutro”, com parte dos nomes mostrando um pouco de dificuldade para fazer “crescer velocidade de vendas”. “Muita gente esperava queda de velocidade de vendas mais acentuada, no segmento de média e alta”, acrescenta.
Alta dos rendimentos do Tesouro dos Estados Unidos
O destaque do cenário externo de hoje foram os rendimentos do Tesouro americano, que subiam, mas “encontraram forte resistência no nível de 1,90% (para a T-note de 10 anos)”, observa em nota Edward Moya, analista da Oanda em Nova York. “Para que os rendimentos continuem a subir, Wall Street precisará da confirmação adicional do Fed de que 5 aumentos nas taxas de juros estão na mesa e que a redução do balanço patrimonial pode ter um escoamento de US$ 500 bilhões este ano”, acrescenta.
“A forte pressão inflacionária deve resultar em aumento de juros provavelmente no mundo todo. Na Europa, o rendimento de 10 anos dos títulos públicos da Alemanha ficou acima de zero pela primeira vez desde 2019. Inflação ainda é o tema do momento”, diz Helder Wakabayashi, analista da Toro Investimentos.
“A inflação segue no centro das atenções, e agora foi a vez do Reino Unido apresentar dado de inflação acima do esperado, fechando o ano de 2021 no maior nível dos últimos 30 anos. O mercado começa a projetar uma política monetária mais restritiva à frente, por parte do Banco Central do país”, aponta Antônio Sanches, especialista da Rico Investimentos.
Por outro lado, observa Sanches, “a China segue na contramão do mercado”, com o BC sinalizando estímulos à economia e à expansão do crédito, o que tem contribuído para a recuperação dos preços de commodities, como o minério de ferro.
O dólar fechou em queda de 1,70%, a R$ 5,4659. A moeda norte-americana variou de R$ 5,4588 e R$ 5,5527.
“Estamos vendo o ingresso de mais ou menos R$ 1 bilhão de estrangeiro por dia para a Bolsa, motivado pela valorização das commodities”, diz Bruno Mori, economista e planejador financeiro CFP pela Planejar. “Há um fluxo grande de estrangeiro atrás de oportunidades. É puxado principalmente por ações, mas também tem dinheiro vindo para aproveitar os juros altos”, afirma Pieter Carvalho, economista da Valor Investimentos.
O petróleo segue nos maiores níveis em sete anos, com o Brent alcançando nesta quarta a marca de US$ 89 e o WTI, de quase US$ 88 por barril, nas respectivas máximas do dia, o que contribui para reforçar as incertezas quanto à inflação global e à reação dos BCs nas maiores economias.
“Resta ver se toda essa volatilidade faz sentido pelo que está por vir, com muita coisa acontecendo em juros e commodities, desde ontem. É preciso ver o que é risco e o que é real”, diz Rodrigo Franchini, sócio da Monte Bravo Investimentos, chamando atenção para o avanço, na terça-feira, do yield americano de 10 anos a 1,87%, no maior nível em dois anos – nesta quarta, chegou a bater em 1,89%, mas se acomodou à faixa de 1,82% a 1,84%.
O ouro com entrega prevista para fevereiro subiu 1,70%, a US$ US$ 1.843,20 por onça-troy, em sessão na qual o metal é impulsionado por um recuo nos rendimentos dos Treasuries e do dólar ante rivais. Além disso, a demanda chinesa é apontada como outro fator para o avanço da commodity, especialmente na medida em que o Ano Novo local se aproxima.
As ações de maior destaque no Ibovespa hoje foram as techs, varejo e construção, se recuperando com recuo nos juros futuros. Locaweb (LWSA3) recuperou as perdas da véspera e disparou 12,65%, com Americanas (AMER3) em seguida, com +9,90% e as ações preferenciais da Lojas Americanas (LAME4) com alta de 9,41%. Outra grande varejista nas maiores altas do dia foi Magazine Luiza (MGLU3), que avançou 7,13%, além de Via (VIIA3), com +6,67%. Também se destacaram na lista de altas Banco Inter (BIDI11), Cyrela (CYRE3) e EzTec (EZTC3).
Entre blue chips, a Vale (VALE3) teve alta de 2,20%, beneficiada pelo avanço do preço minério de ferro. Já Petrobras (PETR3, PETR4) foi na mão contrária, com queda de 0,93% e 0,47%, respectivamente.
No campo negativo, Embraer (EMBR3) liderou entre as maiores perdas do índice, com influência da forte queda do câmbio, já que a companhia tem receita dolarizada. Papéis de grandes bancos também entraram no ranking: Bradesco (BBDC4) caiu 1,26% e Itaú (ITUB4) perdeu 0,68%. O setor de educação também ficou entre as maiores baixas, com Cogna (COGN3) caindo 2,22% (R$ 2,20) e Yduqs (YDUQ3) cedendo 1,32%, em movimento de realização.
Veja as maiores altas do Ibovespa
- Locaweb (LWSA3): +12,65% // R$ 8,64
- Americanas (AMER3): +9,90% // R$ 33,20
- Lojas Americanas (LAME4): +9,41% // R$ 6,28
- Banco Inter (BIDI11): +8,70% // R$ 22,50
- Cyrela (CYRE3): +7,59% // R$ 14,75
Maiores baixas
- Embraer (EMBR3): -7,88% // R$ 28,54
- Cogna (COGN3): -2,22% // R$ 2,20
- Suzano (SUZB3): -1,59% // R$ 61,85
- Azul (AZUL4): -1,33% // R$ 25,27
- Yduqs (YDUQ3): -1,32% // R$ 19,37
Notícias que movimentaram a bolsa de valores
- Ações das Americanas (AMER3) e Marisa (AMAR3) disparam com expectativa de M&A
- Petrobras (PETR4) confirma negociação de R$ 1 bi pelo Polo Potiguar (RN) com 3R Petroleum (RRRP3)
- Produção da PetroRecôncavo (RECV3) cresce 39,6% em dezembro
Ações das Americanas (AMER3) e Marisa (AMAR3) disparam com expectativa de M&A
As ações das varejistas Americanas (AMER3) e Marisa (AMAR3) lideram a lista de altas da B3, na tarde desta quarta-feira (19), chegando a subir mais de 10% e 5%, respectivamente. Desde o ano passado, o mercado aguarda um desfecho para as negociações de compra da Marisa pela Americanas.
Em agosto, o grupo Americanas admitiu ter iniciado conversas para adquirir a empresa especializada em varejo de roupas femininas. Foi uma resposta da Americanas a uma notícia publicada pelo jornal Valor Econômico de que a potencial aquisição seria realizada por troca de ações e uma parte em caixa, e que ambas contrataram assessores financeiros.
De lá para cá, a Americanas mergulhou em um processo de redesenho de sua estrutura societária, culminando, em novembro, com a fusão de suas bases societárias, quatro meses depois de combinar as operações da plataforma digital e física.
O cenário do varejo brasileiro também mudou no segundo semestre do ano passado, com a mudança do contexto macroeconômico devido à alta dos juros, da inflação e perspectivas negativas para o consumo diante de um quadro de recessão técnica do país.
As ações das principais varejistas do país, como Magazine Luíza e Via (VVAR3), foram castigadas nos últimos meses com grandes investidores apostando na queda de suas cotações diante de maior competição do setor com a entrada agressiva de plataformas chinesas no país.
Nem as Americanas, nem a Marisa responderam imediatamente ao pedido de comentários sobre as fortes oscilações de suas ações nesta tarde nem sobre os rumores citados por analistas de que estariam prestes a divulgar uma operação de M&A.
Petrobras (PETR4) confirma negociação de R$ 1 bi pelo Polo Potiguar (RN) com 3R Petroleum (RRRP3)
A Petrobras (PETR4) confirmou nesta quarta-feira (19) que negocia o processo de desinvestimento do Polo Potiguar. Segundo o comunicado, a transação envolve a 3R Petroleum (RRRP3), que apresentou a melhor proposta, em valor superior a US$ 1 bilhão.
O Polo Potiguar abrange um conjunto de 22 concessões de campos de produção terrestres e de águas rasas, incluindo a refinaria Clara Camarão, no estado do Rio Grande do Norte.
A companhia esclarece que a celebração da transação dependerá das aprovações corporativas, incluindo deliberação da Diretoria Executiva e do Conselho de Administração da Petrobras.
A expectativa é de que a transação seja submetida à apreciação dos órgãos corporativos ainda em janeiro.
“A Petrobras reforça o seu compromisso com a ampla transparência de seus projetos de desinvestimento e de gestão de seu portfólio e informa que as etapas subsequentes do projeto serão divulgadas tempestivamente”, declarou a estatal.
Produção da PetroRecôncavo (RECV3) cresce 39,6% em dezembro
A PetroRecôncavo (RECV3) registrou uma produção média diária de 17.138 barris de óleo (boepd) em dezembro. Esse valor representa uma alta de 39,6% na comparação com novembro, que teve uma média diária de 12.279 Boepd.
Já no quarto trimestre de 2021, a PetroRecôncavo teve uma média diária de 13.641 barris, alta de 11,4% na comparação o terceiro trimestre.
A concentração de produção está focada no campo Potiguar que entregou 8.840 de barris por dia no período de outubro a dezembro, valor 2% maior do que o registrado no trimestre anterior. Já na comparação mês a mês, o campo produziu 9.549 barris diários em dezembro, valor 11,9% acima do apurado em novembro.
Por sua vez, o ativo localizado na Bahia (Polo Remanso) teve produção de 4.029 barris de óleo equivalentes por dia no mês passado, incremento de 7,6% na comparação mensal. Em relação a comparação trimestral, o avanço foi de 7,1%, totalizando a produção de 3.834 barris por dia no quarto trimestre.
A PetroRecôncavo informou que os dados incluem a produção dos 12 campos do Polo Remanso, operados pela companhia desde fevereiro de 2000 e que foram adquiridos a partir do dia 23 de dezembro do ano passado.
Além disso, o resultado também incluiu a produção das nove concessões do Polo Miranga, adquiridos e operados pela empresa desde 7 de dezembro.
Desempenho dos principais índices
Além do Ibovespa, confira o fechamento dos principais índices da bolsa hoje:
- Ibovespa hoje: +1,26%
- IFIX hoje: +0,18%
- IBRX hoje: +1,29%
- SMLL hoje: +2,46%
- IDIV hoje: +1,48%
Cotação do Ibovespa nesta terça (18)
O Ibovespa fechou o pregão da última terça-feira (18) em alta de 0,28%, aos 106.667,66 pontos.
(Com informações do Estadão Conteúdo)
Ibovespa fecha em alta de 1,26%, aos 108.013,47 pontos
O Ibovespa avançou 1,26% ao fim do fechamento, aos 108.013,47 pontos. As varejistas deram o tom registrando altas no pregão.
Dólar cai 1,70% e abaixo de R$ 5,50 com commodities e apetite por ativos locais
Em dia marcado por enfraquecimento global da moeda norte-americana, o dólar à vista apresentou forte queda no mercado doméstico de câmbio, fechando abaixo do patamar de R$ 5,50 pela primeira vez desde 16 de novembro do ano passado. O real, que costuma ter desempenho inferior a de seus pares, apresentou nesta quarta os maiores ganhos entre divisas emergentes e de países exportadores de commodities.
Segundo analistas ouvidos pelo Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), ao pano de fundo externo positivo, marcado por valorização das commodities e recuo do yield dos Treasuries, somaram-se peculiaridades locais. O Ibovespa, em patamares atrativos e com peso relevante de commodities, é um forte chamariz para investidores estrangeiros em meio às altas do petróleo e do minério de ferro. Além disso, o Brasil promove um ajuste mais forte da política monetária e exibe juros bem mais atraentes que outros emergentes, o que estimula operações de carry trade.
“Estamos vendo o ingresso de mais ou menos R$ 1 bilhão de estrangeiro por dia para a Bolsa, motivado pela valorização das commodities”, diz Bruno Mori, economista e planejador financeiro CFP pela Planejar. “Há um fluxo grande de estrangeiro atrás de oportunidades. É puxado principalmente por ações, mas também tem dinheiro vindo para aproveitar os juros altos”, afirma Pieter Carvalho, economista da Valor Investimentos
Já em queda desde a abertura, o dólar à vista rompeu a faixa R$ 5,50, considerada uma relevante barreira técnica e psicológica, no fim da manhã, provando reversão de posições compradas (que apostam na alta da moeda americana). Rapidamente, a divisa emendou uma sequência de baixas adicionais, descendo para a casa de R$ 5,46. Na mínima, atingiu R$ 5,4588 (-1,83%).
No fim do dia, o dólar à vista recuava 1,70%, a R$ 5,4659, menor valor de fechamento desde 12 de novembro, quando encerrou a R$ 5,4569. Foi também o maior tombo porcentual em um único pregão desde a última sessão de 2021, dia 30 de dezembro, quando recuou 2,06%. Com uma aceleração das perdas após o fechamento do mercado spot, o dólar futuro para fevereiro caiu 2,28%, a R$ 5,45450, com giro de US$ 12,89 bilhão.
Além de aspectos técnicos e da atratividade dos ativos domésticos, operadores citaram um componente extra que contribuiu para o desempenho da moeda brasileira: declarações em tom conciliador do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que reforçou a disposição de ter o ex-governador paulista como companheiro de chapa, na construção de uma frente ampla no pleito de outubro. “Eu não terei nenhum problema se tiver que fazer uma chapa com o Alckmin para ganhar as eleições e para governar esse país”, disse Lula, em entrevista coletiva a blogueiros.
“As declarações do ex-presidente Lula ajudaram. O candidato líder nas pesquisas diz que é necessário ter uma aliança ampla, o que incluiria o centro e até o campo de centro-direita. Uma base como essa deixaria o discurso menos radical, o que agrada o mercado financeiro”, afirma Mauro Morelli, estrategista da Davos Investimentos.
O Banco Central informou que o fluxo cambial registrado em janeiro, até o dia 14, ficou negativo em US$ 1,196 bilhão, com entradas líquidas de US$ 674 milhões pelo canal financeiro e saída de US$ 1,871 bilhão via comércio exterior. Esses números não abrangem os últimos dias, o que explica o aperto ainda modesto, embora positivo, do lado financeiro.
A economista e especialista em câmbio do Banco Ourinvest, Cristiane Quartaroli, observa que o ambiente externo é positivo para todas as divisas emergentes, em meio à alta das commodities, e que houve nesta quarta uma queda das taxas dos Treasuries, aliviando as pressões observadas na terça. “O leilão de swap cambial do BC pode ter dado um empurrão adicional para a queda do dólar por aqui”, afirma Quartaroli, ressaltando que a agenda de indicadores foi fraca.
O Banco Central vendeu no fim da manhã a oferta integral de 17 mil contratos de swap cambial (US$ 750 milhões), em operação já programada para rolagem dos contratos que vencem em março.
A despeito do desempenho positivo do real, analistas dizem que é cedo para falar em uma rodada mais forte de apreciação da moeda brasileira. “Essa queda do dólar é motivada pela alta das commodities e fluxo para a bolsa. Isso pode se reverter a qualquer momento. E a alta de juros nos Estados Unidos tende a fortalecer o dólar”, diz Mori, CFP pela Planejar. “Devemos ter ainda muita volatilidade no câmbio com as eleições aqui e com o aumento de juros no exterior”, diz Morelli, da Davos.
Com informações do Estadão Conteúdo
Maioria das Bolsas da Europa fecha em alta, com dados de inflação no radar
Após abrirem em baixa, os mercados acionários da Europa se recuperaram parcialmente e fecharam na maioria em alta, nesta quarta-feira. Investidores estiveram de olho em dados de inflação na Alemanha e Reino Unido.
O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,23%, em 480,90 pontos.
O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) do Reino Unido subiu 5,4% em dezembro de 2021 ante igual mês do ano anterior, acelerando em relação ao ganho anual de 5,1% observado em novembro. Já a taxa anual de inflação ao consumidor (CPI, pela sigla em inglês) da Alemanha atingiu 5,3% em dezembro de 2021, acelerando de 5,2% em novembro.
De acordo com a Capital Economics, a inflação ao consumidor (CPI) na Alemanha permanecerá “desconfortavelmente alta” neste ano. “A inflação de energia deve cair a zero até o fim de ano, mas a inflação de bens essenciais e de serviços vai continuar acima de 2%, devido a problemas nas cadeias de suprimento e maior demanda pós-pandemia por serviços”, diz o economista-chefe para Europa da consultoria britânica, Andrew Kenningham.
Analista da CMC Markets, Michael Hewson destaca que os mercados europeus começaram o dia com o pé atrás, no entanto, à medida que o pregão avançava, todas as perdas iniciais se dissiparam, ajudadas por uma série de atualizações comerciais “decentes” e uma recuperação no setor de recursos básicos, ajudada pelo aumento dos preços dos metais.
“Isso fez com que o FTSE 100 se recuperasse de volta ao nível 7.600 e voltasse para onde terminou na segunda-feira, apesar da inflação do Reino Unido atingir seu nível mais alto desde 1992”, afirmou Hewson. Mais adiante, porém, a bolsa londrina reduziu ganhos e o FTSE 100 terminou o dia abaixo dessa marca.
Ações da Rio Tinto e Antofagasta subiram 3,91% e 3,02%, respectivamente. Na Bolsa de Londres, o índice FTSE 100 fechou em alta de 0,35%, em 7.589,66 pontos.
Em Frankfurt, o índice DAX subiu 0,24%, a 15.809,72 pontos.
Já o índice CAC 40, da Bolsa de Paris, teve alta de 0,55%, em 7.172,98 pontos.
Em Milão, o índice FTSE MIB fechou em queda de 0,41%, em 27.370,85 pontos.
Na Bolsa de Madri, o índice IBEX 35 recuou 0,08%, a 8.774,90 pontos.
Em Lisboa, o índice PSI 20 subiu 0,75%, a 5.660,43 pontos, com ações da Pharol (+4,66%) e Altri (+2,69%) em alta.
(Com informações do Estadão Conteúdo)
Ibovespa segue ciclo de alta e varejistas se consolidam na liderança
O Ibovespa hoje segue com os ganhos vistos ao longo do dia, com as varejistas se consolidando como os destaques da sessão. Às 16:14, o índice operava em alta de 1,43%, aos 108.182 mil pontos.
No entanto, prosseguem as preocupações nos mercados em relação ao avanço da inflação mundial, que é um dos principais inimigos das varejistas e uma das razões para seu desempenho fraco no ano passado, uma vez que a alta da inflação pressiona o poder de compra dos consumidores, que passam a priorizar produtos de necessidade básica.
Maiores Altas
Maiores Baixas
Ibovespa opera em alta de 1,65%, aos 108.427 pontos
O Ibovespa hoje sobe com forte alta de 1,65%, aos 108 mil pontos, com as ações do setor varejista em destaque. No cenário do exterior, os investidores esperam mais informações sobre como o Federal Reserve vai coordenar o ciclo de altas de juros.
Lula concede entrevista e defende priorizar desigualdade ante o teto de gastos
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, principal nome nas pesquisas eleitorais para assumir a presidência, defendeu necessidade de “retomar a democracia” e o que chamou de ‘compromisso com o social, em detrimento dos ganhos do mercado financeiro‘.
“É preciso que a gente recupere a democracia do País, para que a gente coloque a desigualdade na ordem do dia como prioridade de um governo, e não o teto de gastos“, afirmou, em entrevista coletiva.
“Para que a gente coloque em discussão o compromisso com a evolução social da sociedade brasileira e deixe em segundo plano o compromisso fiscalista do governo, que tudo faz para garantir dinheiro ao mercado financeiro e não faz nada para garantir o pagamento da dívida social que é histórica no País”, acrescentou.
Segundo o ex-presidente, o sistema financeiro “terá que aprender a – quando sentar para conversar com um presidente – não ficar discutindo apenas os seus interesses”.
Lula – que disse não ter se decidido sobre a sua candidatura- afirmou que, caso queira, não poderia disputar a eleição de 2022 a fim de “resolver o problema do sistema financeiro, dos empresários ou daqueles que ficaram mais ricos na pandemia”.
Entre as prioridades, o Lula defendeu medidas de aumento da proporção de pessoas com moradia, da massa salarial e do poder aquisitivo.
Ainda na entrevista, afirmou ter se decidido sobre a sua candidatura. Ele afirmou que não pode querer disputar a eleição de 2022 para a Presidência da República para “resolver o problema do sistema financeiro, dos empresários ou daqueles que ficaram mais ricos na pandemia”.
Segundo o ex-presidente, as soluções para o País passam por “colocar o pobre no Orçamento e o rico no Imposto de Renda”.
Ibovespa amplia alta e dólar segue despencando em mais de 1,5%
Por volta das 12h30, o Ibovespa opera em alta de 1,47% aos 108.232 pontos, acompanhando uma melhora do cenário de bolsa.
No mesmo sentido do que foi sinalizado com a abertura do Ibovespa Futuro, o índice acompanha a mudança brusca no câmbio. O dólar está sendo negociado a R$ 5,488, preço que representa uma queda de 1,68% ante o Real.
A ponta positiva do índice Bovespa conta com a Locaweb (LWSA3) e a Americanas (AMER3), que sobem 11% e 10%, respectivamente.
As companhias se recuperam após quedas sucessivas e uma deterioração que afetou especialmente o segmento do varejo e dos shoppings.
Na ponta negativa, a Embraer (EMBR3) amplia as quedas, com 1,4% de baixa, e a Cogna (COGN3) também cai 1,3%. Além disso, o Itaú (ITUB4) e o Bradesco (BBDC4) sofrem no intradia, mas em menor oscilação, com 0,4% e 1% de queda, respectivamente.
Dólar recua com alta de commodities e das bolsas no exterior
O dólar opera em baixa no mercado local, seguindo tendência da moeda no exterior nesta quarta-feira (19) de agenda de dados esvaziada.
Às 10h53, o dólar hoje caía 0,82%, a R$ 5,52. O dólar futuro para fevereiro recuava 0,66%, a R$ 5,54, após máxima a R$ 5,5670.
A manhã é de apetite por ativos de risco, com recuperação das bolsas em Nova York e na Europa e avanço das commodities, mas os juros dos Treasuries de dois e 10 anos seguem em alta com a expectativa de política monetária do Fed mais agressiva neste ano.
Por sua vez, o barril do petróleo sobe mais de 1% e o minério de ferro negociado em Qingdao, na China, fechou em alta de 2,80% nesta quarta-feira, cotado a US$ 131,23 a tonelada.
CVC (CVCB3) engata alta e lidera o Ibovespa
Com recuperação dos setores mais impactados pela pandemia, a CVC (CVCB3) sobe 7% no intradia.
A alta dos papéis ordinários da companhia de turismo fazem com que a mesma seja a maior alta do Ibovespa por volta das 10h20.
No mesmo sentido, os papéis de shoppings e varejistas seguem em recuperação na ponta positiva do índice.
O cenário só conta com três papéis em baixa, com forte influência da queda do dólar, que desvaloriza 0,87% no intradia sendo negociado aos R$ 5,534.
Maiores altas do Ibovespa:
- CVC (CVCB3): +7,1%
- Locaweb (LWSA3): +6,1%
- Americanas (AMER3): +6%
- MRV (MRVE3): +5,8%
- Cyrela (CYRE3): +5,6%
Maiores baixas do Ibovespa:
- Embraer (EMBR3): -0,3%
- BRF (BRFS3): -4,5%
- JBS (JBSS3): -0,01%
Ibovespa abre em alta com recuperação de varejistas e shoppings
O Ibovespa hoje abre em alta de 1,4% aos 108.168 pontos, sendo liderado pelas companhias varejistas, de shoppings e de turismo. Os segmentos em questão haviam sofrido quedas sucessivas nas últimas semanas por conta da situação sanitária, mas analistas frisam uma melhora da perspectiva.
Desta forma, o índice acompanha o Ibovespa futuro, que também abriu o pregão de hoje em alta.
O segmento de shoppings, em destaque, ganhou fôlego na medida em que o risco foi diminuído nas projeções dos analistas, especialmente por conta de todas as ações do setor terem fechado 2021 no vermelho.
“Por conta disso, os consumidores podem ficar mais cautelosos se os casos continuarem acelerando, mas a vacinação ampla e as doses de reforço provavelmente devem atenuar o impacto. Nossos resultados corroboram nossas expectativas de uma recuperação contínua e sólida dos resultados do 4T21″, consta em relatório recente do Bank of America, conforme reportado pelo Suno Notícias.
Nos indicadores macroeconômicos, a inflação do Reino Unido veio acima do esperado, em alta de 0,5% em dezembro ante projeções de 0,3%. O indicador apresenta um crescimento de 5,4% no anualizado.
Por outro lado, a inflação da maior economia da Europa, a Alemanha, veio em 0,5% de alta mensal, dentro das projeções e deixando o anualizado em 5,3%.
No mercado doméstico não serão divulgados dados relevantes ao longo desta quarta (19), sendo que somente às 14h30 o mercado terá contato com o fluxo cambial estrangeiro.
No radar corporativo a PetroRecôncavo (RECV3) registrou uma produção média diária de 17.138 barris de óleo (boepd) em dezembro, volume que representa uma alta de 39,6% na comparação com novembro, que teve uma média diária de 12.279 Boepd.
Além disso, conforme divulgado ontem, a Oi (OIBR3) fechou acordo para comprar 20% da geração de energia da usina de biogás construída em Seropédica (RJ) pela Eva Energia. A planta está começando a operar este mês e vai ser inaugurada oficialmente em fevereiro.
O Bradesco (BBDC4) emitiu US$ 500 milhões em bonds sustentáveis com prazo de 60 meses e cupom de 4,375% ao ano.
Por fim, dentre as maiores altas do dia, a Americanas (AMER3) sobe 5% com a reorganização societária. A varejista não terá mais os papéis LAME3 e LAME4 negociados na semana que vem, aumentando a liquidez das ações AMER3.
Veja o desempenho dos demais índices na abertura de hoje:
Ibovespa futuro abre em alta e aponta continuidade do bom humor local
iO Ibovespa futuro – índice dos contratos futuros com vencimento para meados de fevereiro – abriu em alta de 0,28% na manhã desta quarta-feira (19), aos 107.845 pontos. Às 9h15, os contratos avançaram a 108.005 pontos, alta de 0,45%.
Após o mau humor que imperou nas Bolsas de Valores da Europa mais cedo, o movimento agora é majoritariamente positivo, em linha com o ritmo em Nova York.
Às 9h15 o alemão DAX avançava 0,42%, o inglês FTSE, 0,36%, o francês CAC, 0,65%. Exceção é o italiano FTSE MIB, com recuo de 0,04%. O pan-europeu Stoxx 600 tem valorização de 0,41% intradia.
No pré-mercado americano, os índices futuros avançam com as notícias positivas nos balanços das empresas hoje. O Dow Jones futuro avança 0,26%, o S&P futuro, 0,30% e o Nasdaq futuro 0,42%.
Na Ásia, o índice japonês Nikkei fechou com recuo de 2,80% e a bolsa de Hong Kong avançou 0,06%.
As cotações do petróleo seguem em alta, acima dos US$ 85 dólares: US$ 86,4 no caso dos contratos de WTI para fevereiro e US$ 88,3 para o Brent de março.
Encerramos as transmissões de hoje. Leia amanhã mais notícias em tempo real
Confira mais notícias em tempo real nesta quarta (19).
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Radar: Oi (OIBR3) conclui compra, Equatorial (EQTL3) terá follow-on e Sinqia (SQIA3) anuncia aquisição
Veja as últimas notícias que movimentaram o mercado.
Bolsas de NY fecham em baixa, com expectativa para Fed, balanços e indicadores
bAs bolsas de Nova York fecharam com fortes baixas nesta terça-feira, em sessão de retorno após o feriado de Martin Luther King. A provável alta de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) diante da inflação nos Estados Unidos pesou nos mercados, especialmente para o papéis de tecnologia, pressionados por um avanço nos rendimentos dos Treasuries. A alta dos custos foi destaque no balanço do Goldman Sachs, que acabou pressionando ações de diversas companhias do setor financeiro. Uma pesquisa do setor industrial também pressionou os papéis americanos.
O índice Dow Jones fechou em baixa de 1,51%, aos 35.368,47 pontos, o S&P 500 caiu 1,84%, aos 4.577,13 pontos, e o Nasdaq teve queda de 2,60%, a 14.506,90 pontos.
“O mercado de ações está vendendo após os resultados decepcionantes do Goldman Sachs, a pesquisa do setor industrial Empire State mostrou que o crescimento parou em janeiro e, com o aumento dos rendimentos dos Treasuries, os investidores abandonaram setores avaliados como sensíveis, como a tecnologia”, resume Edward Moya, analista da Oanda.
A plataforma de monitoramento do CME Group aponta probabilidade de 93% de elevação de juros na reunião de março do Fed, comparado com menos de 50% há um mês.
Facebook (-4,10%), Apple (-1,89%) e Amazon (-1,99%) recuaram com o movimento. A Microsoft caiu 2,40%, depois de anunciar a compra da empresa de videogames Activision Blizzard, em um acordo de US$ 68,7 bilhões – é o maior negócio do setor de tecnologia na história, superando a compra da EMC pela Dell em 2015 por US$ 67 bilhões. Pressionada por uma queda de quase 4% no bitcoin, a Coinbase recuou 3,49%.
O aumento de despesa para os bancos deixou investidores preocupados com a inflação salarial estar amplamente subvalorizada, diz Moya. O Goldman Sachs teve queda de 6,97%, e viu sua remuneração aumentar 33%, com um aumento de 8% no número de funcionários em 2021.
“A principal lição dos grandes bancos é que as despesas estão subindo e você não pode simplesmente presumir que eles vão se sair bem à medida que os rendimentos do Treasuries aumentam”, alerta Moya. JP Morgan (-4,19%), Morgan Stanley (-4,93%) e Bank of America (-3,44%) também seguiram o movimento.
“Já os dados da indústria manufatura da Empire mostraram uma falha enorme, pois a variante Ômicron prejudicou as cadeias de suprimentos e a escassez persistente de mão de obra pesava sobre a atividade comercial”, avalia Moya. O índice caiu de 31,9 em dezembro para -0,7 em janeiro, enquanto analistas esperavam baixa a 25,5.
Petróleo fecha em alta de 1% e é negociado nos maiores valores desde 2014
O petróleo fechou em alta de mais de 1% nesta sessão, sendo negociado nos maiores valores desde 2014. O mercado reagiu à divulgação de relatório da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e aos possíveis problemas na oferta do óleo devido a conflitos geopolíticos e ao clima frio no hemisfério norte.
O petróleo Brent para março subiu 1,19% (US$ 1,03), a US$ 87,51 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE). Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI com entrega prevista para o mesmo mês subiu 1,83% (US$ 1,53), a US$ 84,83 o barril.
De acordo com Edward Moya, da Oanda, se as tensões geopolíticas continuarem a esquentar, o petróleo Brent pode não precisar de muito esforço para chegar a US$ 100 o barril. “Parece que um punhado de países e regiões, como Emirados Árabes Unidos, Líbia, Casaquistão, Canadá e Dakota do Norte podem ter uma interrupção na produção de petróleo a qualquer momento devido a tensões geopolíticas ou devido ao clima frio”, disse em relatório enviado a clientes.
Rebeldes houthis do Iêmen lançarem um ataque com drone aos Emirados Árabes Unidos, gerando represália. “É provável que a corrida nos preços continue à medida que os traders observam a situação, mas do ponto de vista fundamental, o mercado está se antecipando,” diz Peter Cardillo da Spartan Capital, que acredita que quaisquer ganhos adicionais de preço podem levar a Opep a mudar de rumo no próximo mês.
Para Rystad Energy, os danos às instalações petrolíferas dos Emirados Árabes Unidos não são significativos em si, mas levantam a questão de ainda mais interrupções no fornecimento na região em 2022. “O ataque aumenta o risco geopolítico na região e pode sinalizar que o acordo nuclear Irã-Estados Unidos está fora da mesa no futuro próximo, o que significa que os barris de petróleo iranianos estão fora do mercado”, afirma.
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) manteve sua previsão para o aumento da oferta de petróleo entre países fora do grupo em 2022, em 3 milhões de barris por dia (bpd). Com relação à demanda, a Opep segue prevendo que a demanda global por petróleo avançará 4,2 milhões de barris por dia (bpd) em 2022, para um total de 100,8 milhões de bpd.
Segundo a Capital Economics, houve pouca reação do mercado ao relatório da Opep, porque a organização não mudou suas principais previsões. “Em vez disso, o mercado estava se concentrando em eventos geopolíticos”.
*Com informações da Dow Jones Newswires
Ibovespa fecha em leve alta de 0,28%, na contramão de mercados internacionais
O Ibovespa encerrou a terça-feira (18) em alta de 0,28%, aos 106.667,66 pontos. O índice conseguiu se manter na linha dos 106 mil pontos pelo terceiro fechamento seguido, tendo chegado na mínima do dia aos 105.786 pontos, saindo de abertura a 106.369, e a máxima de 107.012 pontos. O giro financeiro foi de R$ 29,9 bilhões. Na semana, cede 0,24%, mas sobe 1,76% no mês e no ano.
Em dia de oscilação, o Ibovespa chegou a devolver os ganhos, influenciado especialmente pelo cenário desfavorável em Nova York pós-feriado, com a perda do Nasdaq a 2,60% no fechamento, em dia de forte pressão sobre os rendimentos dos Treasuries.
No fim, apesar das preocupações domésticas quanto ao avanço da articulação do funcionalismo federal por aumento salarial, o Ibovespa encontrou força, na contramão do exterior.
Cenário externo desfavorável
As bolsas de Nova York sofreram durante a sessão, em meio à crescente expectativa dos investidores globais de que o Federal Reserve venha a ter de agir de forma “abrupta”, o que colocou os rendimentos de 10 anos dos Treasuries a níveis não vistos havia dois anos, conforme observa em nota a Nova Futura Investimentos.
O índice Dow Jones fechou em baixa de 1,51%, aos 35.368,47 pontos, o S&P 500 caiu 1,84%, aos 4.577,13 pontos, e o Nasdaq teve queda de 2,60%, a 14.506,90 pontos.
“Quem ditou o ritmo do mercado global hoje foram as Treasuries, (com os yields) nos maiores níveis (desde o início) da pandemia. O mercado está preocupado com o tamanho da medicação que os BCs precisarão dar para controlar a inflação. No início do ano, a inflação implícita que se precificava na taxa de juros de referência, a Fed fund rate, de 0,83%, significava três altas já contratadas e uma possível quarta. Hoje, a taxa implícita saiu de 0,83% e foi para 1,1%, ou seja, quatro altas contratadas, de 0,25% – e está rolando um novo debate, se vai ter uma quinta alta”, diz Antonio Carlos Pedrolin, líder da mesa de renda variável da Blue3.
Temores geopolíticos voltaram a desempenhar algum papel na aversão global a risco. A Casa Branca considera que a Rússia possa atacar a qualquer momento a Ucrânia, onde um movimento separatista no leste do país vem causando tensões de tempos em tempos, desde ao menos 2014. Para piorar o cenário externo, um ataque com drone aos Emirados Árabes Unidos, a partir do Iêmen, lançou o Brent aos US$ 88 por barril na máxima desta terça, contribuindo para reforçar as dúvidas com relação à inflação nos Estados Unidos e no mundo.
“O mercado aqui segue monitorando também a movimentação dos rendimentos dos títulos americanos, acima de 1,8% para o yield de 10 anos, um patamar que há muito não alcançava. Os rendimentos de curto prazo também estão subindo, em reflexo de que o Federal Reserve pode ser mais duro no combate à inflação ao longo do ano. Além disso, há o risco fiscal no Brasil, com protestos e reivindicações de aumentos salariais por servidores públicos. A questão fiscal ainda assombra, o que se refletiu hoje especialmente no dólar futuro”, diz Stefany Oliveira, analista da Toro Investimentos.
Em relatório, o time de Equity Research do Banco Inter afirma que 2022 inicia um ciclo contracionista, com elevação de juros e, em teoria, migração de recursos para ativos de renda fixa e mercados mais desenvolvidos. “Contudo, ainda vemos espaço para recuperação da bolsa local, vislumbrando um patamar de 125 mil pontos para o fim do ano, uma vez que vemos os papéis negociados no mercado brasileiro demasiadamente descontados em virtude de uma maior percepção de risco já precificada”, acrescenta o texto.
O dólar encerrou o dia em alta de 0,61%, a R$ 5,5603, oscilando entre R$ 5,5058 a R$ 5,5826.
O petróleo fechou em alta de mais de 1% nesta sessão, sendo negociado nos maiores valores desde 2014. O mercado reagiu à divulgação de relatório da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e aos possíveis problemas na oferta do óleo devido a conflitos geopolíticos e ao clima frio no hemisfério norte.
O petróleo Brent para março subiu 1,19%, a US$ 87,51 o barril, e o petróleo WTI com entrega prevista para o mesmo mês subiu 1,83%, a US$ 84,83 o barril.
O ouro com entrega prevista para fevereiro cedeu 0,23%, a US$ US$ 1.812,40 por onça-troy. O metal precioso ficou pressionado pelo fortalecimento do dólar ante rivais e pelo avanço dos juros dos Treasuries.
Os grandes destaques do Ibovespa hoje são as ações ligadas ao petróleo e ao minério de ferro, beneficiadas pela alta dessas commodities. A maior alta do dia ficou por conta da PetroRio (PRIO3), com quase +5%. As ações ordinárias da Petrobras (PETR3, PETR4) subiram 0,35%, e as preferencias, 0,44%. Siderúrgicas também lideraram altas, com Gerdau (GGBR4) com alta de 3,40%, CSN (CSNA3), com +2,59% e Vale (VALE3), com +2,45%.
O setor bancário também teve movimentação de alta, com as expectativas de nova alta da taxa básica de juros, a Selic, no início de fevereiro. A única com exceção entre os grandes bancos foi Santander (SANB11), que caiu 0,73%. Assim, ficaram no azul Bradesco (BBDC4), Banco do Brasil (BBAS3) e Itaú (ITUB4).
Veja as maiores altas do Ibovespa
- PetroRio (PRIO3): +4,82% // R$ 23,92
- Gerdau (GGBR4): +3,40% // R$ 28,60
- BB Seguridade (BBSE3): +3,20% // R$ 20,30
- Yduqs (YDUQ3): +2,94% // R$ 19,63
- Cogna (COGN3): +2,76% // R$ 2,23
Maiores baixas
- Banco Inter (BIDI11): -10,43% // R$ 20,70
- Locaweb (LWSA3): -10,14% // R$ 7,71
- Alpargatas (ALPA4): -7,88% // R$ 28,54
- BRF (BRFS3): -5,78% // R$ 23,32
- Totvs (TOTS3): -4,51% // R$ 24,15
Notícias que movimentaram a bolsa de valores
- Microsoft (MSFT34) compra Activision Blizzard por US$ 68,7 bi, de olho na evolução do metaverso
- Equatorial (EQTL3) confirma intenção de realizar follow-on; oferta pode levantar R$ 3,5 bi
- B3 (B3SA3) lança plataforma para contratos no mercado de energia
Microsoft (MSFT34) compra Activision Blizzard por US$ 68,7 bi, de olho na evolução do metaverso
A Microsoft (MSFT34) está em fase final de negociações para comprar a empresa de videogames Activision Blizzard (ATVI34), responsável por marcas como Call of Duty, Overwatch, World of Warcraft, Guitar Hero e outras, por US$ 68,7 bilhões, concretizando o maior negócio da história do setor de games.
Em comunicado oficial, a Microsoft informa que a aquisição da Blizzard irá “acelerará o crescimento do negócio de jogos da Microsoft em dispositivos móveis, PC, console e nuvem e fornecerá blocos de construção para o metaverso”.
A Microsoft irá adquirir a empresa por US$ 95,00 por ação, em uma transação em dinheiro avaliada em US$ 68,7 bilhões (o equivalente a R$ 380,1 bilhões, segundo cotação atual), incluindo o caixa líquido da Activision Blizzard.
Quando a transação for concluída, a Microsoft se tornará a terceira maior empresa de jogos do mundo em receita, atrás da Tencent e da Sony, indica na nota.
As ações da Blizzard no mercado americano subiram quase 38% após a divulgação da informação, segundo informações da agência Reuters.
Por volta das 12:08 (horário de Brasília), os papéis da empresa listados na Nasdaq subiam +28.21%, aos US$ 84,05. No fechamento das operações do dia anterior, as ações da Blizzard estavam avaliadas em R$ 65,39.
Equatorial (EQTL3) confirma intenção de realizar follow-on; oferta pode levantar R$ 3,5 bi
Após a divulgação da intenção de a Equatorial (EQTL3) realizar um follow-on (oferta subsequente de ações), a empresa anunciou, em fato relevante, que está analisando suas opções para efetivar a operação. O principal uso do capital seria para amortizar parte do dinheiro investido na aquisição da Echoenergia, de acordo com informações inicialmente apuradas pelo Pipeline nesta terça-feira (18).
“A companhia esclarece que está avaliando a possibilidade de realizar uma eventual oferta pública com esforços restritos de distribuição de ações ordinárias, nominativas, escriturais, sem valor nominal, livres e desembaraçadas de quaisquer ônus ou gravames, de emissão da companhia, nos termos da Instrução da CVM n.º 476. Nessa direção, a companhia informa que iniciou o processo de engajamento de instituições financeiras”, disse a Equatorial.
Além disso, a empresa informa que não definiu nem teve a aprovação, pelo Conselho de Administração, sobre a efetiva contratação dos coordenadores, a realização da potencial oferta, termos e condições, inclusive montantes envolvidos e seu cronograma, ou outras possíveis operações para captação de recursos.
A reportagem afirma que a Equatorial quer levantar cerca de R$ 3,5 bilhões, com oferta base de R$ 2 bilhões e um hot issue de até R$ 1,5 bilhão. No cronograma atual, a oferta será lançada na semana que vem, diz o jornal.
A Equatorial já tinha sinalizado a investidores que queria colaboração do mercado para fechar essa equação.
Foram contratados os bancos de investimento Citi, Credit Suisse, XP Investimentos, Goldman Sachs e UBS-BB para administrar a oferta, que pode ser precificada em fevereiro.
B3 (B3SA3) lança plataforma para contratos no mercado de energia
Na última segunda-feira (17), a B3 (B3SA3) passou a oferecer aos agentes do mercado livre de energia a Boleta da B3, plataforma online para a formalização de contratos das contrapartes de forma 100% digital.
Por meio dessa plataforma, após fecharem os parâmetros de negociação, uma das partes envolvidas na operação insere os dados na Boleta da B3 e, de forma totalmente confidencial, as contrapartes assinam digitalmente um contrato padrão “de forma rápida, segura e sem burocracias”.
Segundo a B3, atualmente um grande volume de contratos do mercado de balcão ainda é negociado por telefone. Por isso, “após a definição do preço, os agentes precisam passar por todo o trâmite para formalização do contrato que foi negociado e, posteriormente, coleta das assinaturas”, diz a Bolsa, em nota.
A Boleta da B3 vai funcionar como um confirmador eletrônico de operação, segundo a Bolsa. A expectativa é de que a ferramenta reduza os prazos e também o custo aos envolvidos na operação.
“Além de trazer agilidade na formalização do contrato entre as partes, entendemos que esse serviço vai reduzir o custo operacional”, avalia Ana Beatriz Mattos, superintendente de Novos Negócios da B3.
“Outra vantagem é que, além de trazer toda expertise da B3 em outros mercados para atuar na infraestrutura do mercado físico de energia, a bolsa atende um pedido dos agentes de disponibilizar para o mercado um produto de qualidade, com preço competitivo, para trazer ainda mais liquidez ao mercado”, indica a Bolsa, no comunicado.
Desempenho dos principais índices
Além do Ibovespa, confira o fechamento dos principais índices da bolsa hoje:
- Ibovespa hoje: +0,28%
- IFIX hoje: +0,22%
- IBRX hoje: +0,35%
- SMLL hoje: -1,33%
- IDIV hoje: +0,33%
Cotação do Ibovespa nesta segunda (17)
O Ibovespa fechou o pregão da última segunda-feira (17) em queda de 0,52%, aos 106.373,87 pontos.
(Com informações do Estadão Conteúdo)
Ibovespa fecha em alta de 0,28%, aos 106.667,66 pontos
O Ibovespa fechou com avanço de 0,28%, aos 106.667,66 pontos.
Ibovespa amplia ganhos, aos 106 mil pontos; PetroRio (PRIO3) avança mais em dia de alta do petróleo
Ibovespa opera em alta de 0,34%, aos 106.737,00 pontos. A PetroRio lidera ganhos, avançando 5,04%, em dia de avanço do petróleo.
Maiores Altas
- PetroRio (PRIO3) R$ 23,97 5,04%
- Yduqs (YDUQ3) R$ 19,86 4,14%
- Gerdau (GGBR4) R$ 28,49 3,00%
- Bando do Brasil (BBSE3) R$ 20,24 2,90%
- Cogna (COGN3) R$ 2,23 2,76%
Maiores Baixas
- Locaweb (LWSA3) R$ 7,79 -9,21%
- Banco Inter (BIDI11) R$ 21,16 -8,44%
- BRF (BRFS3) R$ 23,13 -6,55%
- Alpargatas (ALPA4) R$ 29,04 -6,26%
- Banco Pan (BPAC11) R$ 18,76 -4,92%
Dólar avança com expectativa de alta mais forte de juros nos EUA
Após uma manhã de instabilidade, em que chegou a operar pontualmente descolado da tendência global de fortalecimento da moeda norte-americana, o dólar à vista ganhou tração ao longo da tarde desta terça-feira e não apenas se firmou em alta como voltou a trabalhar mais perto da faixa de R$ 5,60.
A escalada da divisa por aqui se deu em sintonia com o avanço do retorno da T-note de 10 anos, que superou 1,86% e atingiu seu maior nível em dois anos, e do índice DXY (parâmetro do desempenho do dólar frente a uma cesta de seis divisas fortes), na esteira da crescente expectativa de que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) possa ser mais agressivo no processo de normalização da política monetária americana. À perspectiva de primeira alta de juros nos EUA em março somam-se agora apostas em mais de três elevações neste ano e de antecipação da redução do balanço patrimonial, o que tiraria liquidez do mercado.
Os ventos externos desfavoráveis ao real teriam se sobreposto à alta das commodities e ao fluxo de entrada de exportadores observado pela manhã, segundo operadores. Após ameaçar romper novamente o piso de R$ 5,50 na primeira etapa de negócios, quando desceu até a mínima a R$ 5,5058 (-0,38%), a moeda tocou R$ 5,5826 na máxima (+1,01%), registrada à tarde.
No fim da sessão, o dólar à vista perdeu um pouco do ímpeto altista e era cotado a R$ 5,5603, em alta de 0,61%, levando a valorização acumulada nos dois primeiros pregões desta semana para 0,85%. Mesmo assim, a divisa ainda apresenta ligeira desvalorização no mês (-0,28%). O dólar futuro para fevereiro subiu 0,60%, a R$ 5,5820, com giro de US$ 11,64 bilhões.
Segundo operadores, a paralisação de servidores públicos, que reivindicam reajuste de salário em meio à espera da sanção presidencial ao Orçamento de 2022 (cuja data-limite é dia 21 deste mês) foi monitorada, mas não teve papel relevante na formação da taxa de câmbio. Aprovada no Congresso em dezembro, a peça orçamentária trouxe uma previsão de R$ 1,7 bilhão para aumento do funcionalismo. O presidente Jair Bolsonaro teria acenado com reajuste para servidores da área de segurança, o que desencadeou a onda de reivindicação entre as demais categorias.
O economista-chefe da Frente Corretora, Fabrizio Velloni, atribui o descolamento momentâneo do real do ambiente externo pela manhã à entrada de fluxo de recursos, que estava reprimida, e à valorização das commodities, como o petróleo. Ele ressalta que, a despeito do alívio recente, o patamar do dólar por aqui ainda é considerado elevado, o que abria espaço para uma recuperação do real.
“O mercado amanheceu com algum descolamento do DXY, mas veio a alta forte das Treasuries e o dólar passou a acompanhar lá fora, com essa expectativa de elevação de juros nos Estados Unidos”, diz Velloni. “No início do ano, falava-se em o Fed aumentar a taxa três vezes neste ano, mas alguns analistas estão falando em uma sequência de aumentos, já que a pressão inflacionária é muito forte.”
Economista e sócio da Golden Investimentos, Thomas Giuberti chama a atenção para o potencial efeito da alta do petróleo, que tem uma correlação muito alta com inflação nos Estados Unidos, sobre as expectativas em torno da política monetária americana. “O mercado está especulando que o Fed vai parar já de comprar títulos para começar a subir os juros em março. O mercado já colocou na curva de juros (americana) quatro altas da taxa de juros. As taxas dos Treasuries estão subindo e você tem um dólar mais forte”, afirma.
Pela manhã, comentou-se nas mesas de operação que as medidas do governo chinês para estimular a economia estavam contribuindo para amenizar a pressão sobre a taxa de câmbio doméstica, uma vez que, em tese, devem dar fôlego extra às commodities e, por tabela, às exportações brasileiras. Após cortar taxa de juros, o Banco do Povo da China (PBoC) informou que vai agir energicamente para estabilizar a economia e que planeja orientar instituições financeiras a expandir a emissão de crédito este ano – e usará vários instrumentos monetários para manter a liquidez do mercado.
“Pode ter fluxo de ingresso de exportadores nesta semana e sinalização de política monetária e fiscal mais flexível na China para corroborar o movimento de revalorização do real, mas com impacto pontual no mercado cambial doméstico”, avalia, em relatório, o economista-chefe da JF Trust, Eduardo Velho, ressaltando que os fundamentos brasileiros sugerem um dólar mais depreciado. “A tendência para o trimestre é de aumento gradual do câmbio médio para uma faixa de R$ 5,60 a R$ 5,65”.
Locaweb (LWSA3) recua 9% e é principal destaque negativo do dia; Ibovespa opera em queda de 0,17%
O índice Bovespa opera em queda de 0,17%, aos 106.191 pontos. O pregão de hoje é marcado pelo avanço de commodities e taxas dos juros de títulos de 10 anos americanos, o que pressiona a elevação da taxa de juros local. No cenário doméstico, o mercado acompanha o desenrolar da concessão de reajustes salariais a servidores.
O destaque positivo fica com as ações da Petrorio (PRIO3), que se apoiam na alta do petróleo no mercado internacional. Já o maior destaque negativo fica com Locaweb (LWSA3), que com o avanço das taxas dos títulos americanos, as ações de varejo e tecnologia são impactadas.
Bolsas da Europa fecham em baixa, com sinais do Fed e noticiário local no radar
Os mercados acionários da Europa registraram quedas, nesta terça-feira. Investidores reagiam ao fato de que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) deve elevar os juros adiante, o que tende a pressionar as ações.
O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em baixa de 0,97%, em 479,79 pontos.
A perspectiva de aperto monetário nos EUA pressionou os índices acionários europeus hoje. O Danske Bank comenta em relatório que revisou sua previsão e que o Fed deve elevar os juros quatro vezes neste ano “pelo menos”, diante da força da inflação no país, o que tende a retirar dinheiro dos mercados acionários.
Na agenda local, o índice ZEW de expectativas econômicas da Alemanha subiu a 51,7 em janeiro, acima da previsão de 32,5 dos analistas.
Para a Pantheon, o dado foi beneficiado pela leitura de que deve haver uma melhora em breve da onda de casos da covid-19 puxada pela variante Ômicron.
Nesta terça, a Organização Mundial de Saúde (OMS) voltou a alertar para os riscos ainda existentes na pandemia e disse que novas cepas devem surgir. Para o Morgan Stanley, há o risco de que a Alemanha entre em recessão técnica no primeiro trimestre, mas deve haver retomada em breve.
Na Bolsa de Londres, o índice FTSE 100 fechou em baixa de 0,63%, em 7.563,55 pontos.
Em Frankfurt, o índice DAX caiu 1,01%, a 15.772,56 pontos.
Já o índice CAC 40, da Bolsa de Paris, recuou 0,94%, em 7.133,83 pontos.
Em Milão, o índice FTSE MIB fechou em queda de 0,74%, em 27.483,28 pontos.
Na Bolsa de Madri, o índice IBEX 35 recuou 0,65%, a 8.781,60 pontos.
Em Lisboa, o índice PSI 20 caiu 0,30%, a 5.618,04 pontos.
(Com informações do Estadão Conteúdo)
PetroRio segue liderando o Ibovespa hoje com alta do petróleo; Cogna sobe 2,7% com aporte do Alaska
Por volta das 14h50 o Ibovespa opera em baixa de 0,53% aos 105.815 pontos. O índice tem petroleiras e companhias de educação na ponta positiva.
A maior alta do Ibovespa segue sendo a PetroRio (PRIO3), que sobe 3,7% no intradia, ao passo que a Cogna (COGN3) sobe 2,7% após o Alaska comprar uma maior fatia do capital social da empresa.
Na ponta negativa, a Locaweb (LWSA3) amplia as quedas e cai 8,8%, ante 7,4% de desvalorização as units do Banco Inter (BIDI11).
Servidores públicos do BC iniciam ato em Brasília
Servidores públicos federais iniciaram as manifestações no período da tarde desta terça (18) em frente ao prédio do Ministério da Economia, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.
São cerca de 200 servidores reunidos em frente ao prédio. Neste momento, o ministro Paulo Guedes está almoçando com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.
Pela manhã, no ápice da manifestação, por volta de 300 servidores se reuniram em frente ao BC.
Com Estadão Conteúdo
Ibovespa opera em alta de 0,21%, aos 106.602 pontos
O Ibovespa hoje mostra leve alta, próximo das 13h35, se apoiando em ações atreladas commodities, em um pregão marcado por forte cautela no exterior.
Ibovespa opera entre perdas e ganhos nesta terça-feira (18)
O índice Bovespa oscilou na manhã desta terça-feira (18) entre perdas e ganhos, com o cenário externo fazendo preço no Brasil. Às 12h10, o principal índice acionário brasileiro operava com ganhos de 0,28%, aos 106.672 pontos.
Entre os destaques, além do noticiário corporativo, as ações de petroleiras sobem com a cotação mais alta do barril de petróleo em sete anos. Conflitos no Oriente Médio estavam fora do radar de investidores e passaram a fazer preço hoje.
A Cogna (COGN3) é a que mais sobe, valorização de 4,61% intradia, após informar que a Alaska Investimentos elevou sua participação acionária para 15,23%.
Cogna sobe 3% e lidera altas do Ibovespa
As ações da Cogna (COGN3) sobem 3% por volta das 11h40, liderando as maiores altas do índice, com cotação a R$ 2,23.
Ultrapassando a PetroRio (PRIO3) e figurando como maior alta do Ibovespa, a companhia de educação ganha fôlego com os últimos movimentos do mercado.
Na segunda (17) a empresa comunicou que a Alaska Investimentos elevou sua participação acionária para 15,23%. Segundo o fato relevante, a gestora passa a deter 285 milhões de ações da companhia.
“A Alaska comunicou também que o objetivo das participações societárias mencionadas é estritamente de investimento, não objetivando alteração do controle acionário”, revelou.
Os papéis se recuperam parcialmente das quedas acumuladas, já que no acumulado de 12 meses a desvalorização é de cerca de 52%.
O Ibovespa opera em baixa de 0,06%, próximo à estabilidade e aos 106.378 pontos, no mesmo sentido sinalizado pela abertura de hoje do Ibovespa futuro.
Dólar sobe com aversão a risco no exterior e servidores no radar
O dólar opera em alta moderada nesta terça-feira (18), ampliando ganhos da sessão anterior, diante do avanço da moeda americana e dos juros dos Treasuries no exterior nesta manhã. Os investidores também estão na expectativa e vão monitorar a mobilização dos servidores públicos por reajuste salarial e reestruturação de carreiras, a fim de observar a força da adesão ao longo do dia e avaliar o potencial efeito prático dos atos, disse um profissional que acompanha o mercado de câmbio.
Às 10h50 desta terça, o dólar hoje subia 0,05%, a R$ 5,51, após máxima a R$ 5,55 (+0,44%) e mínima, mais cedo, a R$ 5,53 (+0,14%). O dólar futuro para fevereiro ganhava 0,40%, a R$ 5,55, após máxima a R$ 5,56 (+0,64%).
Petróleo na maior alta em 7 anos ocasiona ganhos do setor no Ibovespa; PetroRio (PRIO3) sobe 3%
O Ibovespa opera em queda de 0,13% após 50 minutos de pregão, ficando no patamar de 106 mil pontos. Apesar disso, as petroleiras da bolsa e as companhias vinculadas às commodities marcam presença na ponta positiva.
A cotação do barril de petróleo atingiu US$ 88 nesta terça-feira, o maior preço desde meados de 2014. Com a demanda ainda firme, a previsão do Goldman Sachs é que o Brent chegue à cotação de US$100 em breve.
A cotação da commodity sofre influência de tensões geopolíticas e uma demanda crescente. O petróleo WTI chegou à cotação de US$ 85, também em alta.
Neste cenário a PetroRio lidera as altas do Ibovespa. Confira:
Maiores altas do Ibovespa
- PetroRio (PRIO3): +3,2%
- 3R Petroleum (RRRP3): +2,1%
- Gerdau (GGBR4): +2,1%
- Iguatemi (IGTA11): +1,7%
- CSN (CSNA3): +1,4%
Maiores quedas do Ibovespa
- Locaweb (LWSA3): -5,3%
- Alpargatas (ALPA4): -5,2%
- Banco Inter (BIDI11): -4,8%
- BRF (BRFS3): -3,3%
- Petz (PETZ3): -2,8%
Ibovespa inverte ritmo e opera entre perdas e ganhos, com alta de 0,07%
Pouco mais de meia hora depois da abertura do pregão, o índice Bovespa inverteu o ritmo de perdas e passou a subir. Às 10h33, a cotação do Ibovespa era de 106.444 pontos, alta de 0,07% intradia.
Ibovespa recua 0,16% na abertura a 106.269 pontos
O Ibovespa hoje abre em queda de 0,16% aos 106.219 pontos, com o ajuste de posições e cautela nos mercados globais. O índice Bovespa segue tendência de ontem (17), quando fechou com recuo de 0,52%.
Entre os fatores que movimentam os mercados hoje, tem destaque o aumento no retorno dos Treasuries americanos, que chegou, em alguns casos ao maior nível em dois anos e tem retirado liquidez dos ativos de renda fixa.
No Brasil, os investidores seguem atentos ao risco fiscal por conta de demanda de servidores por reajustes salariais. Também tem destaque o avanço da covid-19 em ritmo recorde após as festas de fim de ano.
Entre as altas, têm destaque as ações de exportadoras, como a PetroRio (PRIO3), Gerdau (GGBR4), 3R Petroleum (RRRP3) e a Usiminas (USIM5). Na outra ponta, Banco Inter (BIDI11), BRF (BRFS3) e Locaweb (LWSA3) lideram as perdas.
Nesta manhã às 10h30, as principais Bolsas da Europa operam em queda: de 0,94%, no caso do alemão DAX, 0,50%, do inglês FTSE, e 0,82% do francês CAC.
Em Nova York, o movimento é misto: o Dow Jones recua 0,56%, enquanto o S&P 500 e o Nasdaq avançam 0,08% e 0,59%, respectivamente.
Veja o desempenho dos demais índices na abertura de hoje:
Ibovespa futuro abre em queda e sinaliza abertura negativa para o pregão hoje
Ibovespa futuro abre as negociações nesta terça-feira (18) com queda de 0,70% em dia de cautela para os mercados ao redor do mundo. A aposta do mercado financeiro para meados de fevereiro é de 106.255 pontos para o índice Bovespa.
Na Europa, as principais bolsas de valores operam em queda. Às 9h05 o DAX, da Alemanha, recuava 1,01%, o CAC, da França, 1,05% e o FTSE, da Inglaterra, 0,59%. O pan-europeu Stoxx 600 também opera em queda, de 1,06%.
No pré-mercado americano, os índices futuros operam com sinais mistos: o Dow Jones recua 0,56%, o S&P 500 avança 0,08% e o Nasdaq tem valorização de 0,59%.
Principal fator de preço hoje é o avanço dos Treasuries – títulos da dívida pública americana. Os títulos com prazo de 10 anos subiram ao retorno de 1,85% a.a., o maior nível em dois anos.
Encerramos as transmissões de hoje. Leia amanhã mais notícias em tempo real
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Radar: Petrobras (PETR4) bate recorde, ClearSale (CLSA3) compra fornecedora e Banco Inter (BIDI4) tem projeto para traders
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Após quatro pregões seguidos de queda, dólar sobe 0,24% em dia de giro baixo
Em ambiente de liquidez reduzida, em razão da ausência dos mercados em Nova York pelo feriado nos Estados Unidos, o dólar à vista oscilou entre margens estreitas ao longo da sessão desta segunda-feira, 17, embora tenha mostrado certa instabilidade, com algumas trocas de sinal, sobretudo pela manhã.
Tirando uma pequena alta mais expressiva logo na abertura, quando correu até a máxima de R$ 5,51414 (0,51%), a moeda passou a maior parte do pregão entre R$ 5,51 e R$ 5,52. Na mínima, rompeu pontualmente os R$ 5,50, descendo até 5,4949 (-0,30%).
No fim da sessão, o dólar era cotado a R$ 5,5266, em alta de 0,24%, encerrando uma sequência de quatro pregões seguidos baixa, em que havia se desvalorizado 2,84%.
Já o dólar futuro para fevereiro operou em terreno negativo ao longo de todo o dia e fechou em queda de 0,36%, a R$ 5,53200.
Analistas tem apontado um movimento de venda de dólar futuro por parte de estrangeiros como um dos indutores da baixa recente da moeda americana.
Entre os indicadores locais, o mercado absorveu sem sobressaltos a alta de 1,79% do Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) em janeiro, acima da mediana de Projeções Broadcast (1,55%), e o avanço de 0,69% do IBC-Br em novembro, em linha com o esperado. Ambos chancelam a perspectiva de que o Banco Central mantenha o ritmo de aperto monetário e eleve a taxa Selic em 1,50 ponto em fevereiro, para 10,75% ao ano – o que, em tese, favorece o real.
Segundo operadores, após fechar a semana passada com recuo de 2,10%, aproximando-se do piso de R$ 5,50, era natural que houvesse uma acomodação da taxa de câmbio. Há dúvidas se o real pode experimentar nova rodada de apreciação, dado o risco de o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) ter de adotar uma postura ainda mais dura, o que levaria a alta do dólar no mercado internacional. Isso para não falar das incertezas fiscais domésticas, diante da pressão por reajuste salarial por parte de servidores públicos, que têm paralisação programada para a terça-feira.
Apesar da apreciação recente do real, a economista-chefe da Armor Capital, Andrea Damico, não tem uma visão construtiva para a moeda brasileira neste ano, tendo em vista fatores como fraqueza econômica, perda de credibilidade da política fiscal, risco político e ciclo de alta de juros nos EUA. Ela atribui o desempenho positivo do real na semana passada “muito provavelmente pelo maior interesse dos estrangeiros tanto na Bolsa quanto nos juros”, além da “venda de dólar por estrangeiros nos contratos de derivativos cambiais”.
Em relação aos próximos passos do Fed, Damico, além de uma alta inicial em março, prevê mais outras três em 2022. “Paulatinamente, o mercado se convence de o Fed não está blefando e passa a inserir cada vez mais altas de juros na curva”, afirma, em relatório. “Continuamos acreditando que a nova precificação das Treasuries deve favorecer o dólar e gerar perdas nas moedas de países emergentes.”
O economista-chefe e sócio da JF Trust, Eduardo Velho, não acredita que a tendência de dólar abaixo da linha de R$ 5,57, que vê como suporte para a taxa de câmbio, se sustente nas próximas semanas. Ele ressalta que ainda persistem “ruídos negativos” no ambiente doméstico, com reivindicação de servidores, pressões para correção da tabela do Imposto de Renda e deterioração das previsões de inflação de curto prazo.
Velho ressalta que o boletim Focus trouxe nesta segunda-feira revisão para cima da mediana das expectativas para inflação em 2022 (de 5,03% para 5,09%) e 2023 (de 3,36% para 3,40%). A projeção para a taxa Selic no fim do ano permaneceu em 11,75%. “Nosso cenário é de Selic de 12,25% ou 12,50% no primeiro semestre, com queda para 12% até dezembro”, afirma.
Ibovespa encerra em queda de 0,52%, aos 106.373 pontos, com baixa liquidez e sem influência de NY
O Ibovespa encerrou a segunda-feira (17) em queda de 0,52%, aos 106.373,87 pontos, iniciou a semana com liquidez e variação restritas, devolvendo parte da alta de mais de 4% da semana passada. O giro foi de apenas R$ 15,4 bilhões, metade de um pregão normal (R$ 30 bilhões). O recuo do dia se deve à falta de referência das bolsas em NY, fechadas por causa do feriado de Martin Luther King Jr. nos Estados Unidos.
O índice oscilou entre a mínima de 106.096,76 e a máxima de 106.927,76, ambas pela manhã. No mês e no ano, o índice sobe 1,48%.
A falta de apetite ao risco e tom de cautela do dia de agenda relativamente esvaziada ocorrem em meio à expectativa para a paralisação de servidores federais, marcada para a terça-feira (18). Desta forma, o mercado continua de olho no risco fiscal, conforme nota da Terra Investimentos.
Além disso, a Eletrobras (ELET3, ELET6) informou ter um plano de contingência para enfrentar a greve por tempo indeterminado convocada por funcionários da estatal. De acordo com a empresa, desta maneira, os serviços da empresa não devem ser afetados. As ações da empresa fecharam o dia em alta (+0,25% e +0,51%, respectivamente) com o segmento de utilities perdendo força ao longo da tarde.
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) de novembro foi um dos maiores pontos de destaque da agenda doméstica hoje, com expansão de 0,69%. O índice é considerado como ‘proxy’ ou prévia do PIB, deixou carrego estatístico de crescimento de 4,4% para o indicador no ano, segundo os cálculos do banco Goldman Sachs. O resultado mensal ficou em linha com a mediana da pesquisa Projeções Broadcast, de 0,70%.
“Para dezembro, esperamos um melhor desempenho da atividade econômica devido à época do ano, que costuma apresentar ritmo elevado”, avalia em nota o Banco MUFG Brasil. “Dependendo de como o número de casos (de Covid) evoluir nas próximas semanas, podemos ver medidas mais restritivas no curto prazo”, ressalva o banco. “Mas para todo o ano, devemos ver melhora gradual das atividades”, com “inflação mais baixa” e “assumindo que a pandemia estará sob controle gradual”, o que contribuirá também para recuperação progressiva do mercado de trabalho, avalia o MUFG.
PIB da China
A atenção do mercado também se concentrou nos resultados do PIB da China, com expansão de 8,1% em 2021 e alta de 4% no quarto trimestre, acima da expectativa, de 3,6% para os últimos três meses do ano. “A produção industrial também cresceu acima do esperado, porém as vendas do varejo tiveram resultado mais modesto”, diz Rodrigo Franchini, sócio da Monte Bravo Investimentos, chamando atenção para o corte de juros na China anunciado no mesmo dia, o primeiro desde abril de 2020, refletindo a preocupação do BC local com o consumo doméstico.
“O que preocupa os chineses é o PIB, que desacelerou. Estamos vendo um crescimento na China, que é o menor dos últimos 18 meses. Isso chama atenção e precisa ser monitorado. O mercado de construção civil passa por problemas. Os títulos de dívida das empresas desabaram. Os investidores estão com muito medo de investir nesse setor”, observa Jansen Costa, sócio-fundador da Fatorial Investimentos.
“Nos EUA, esta semana é focada em resultados corporativos americanos do quarto trimestre, que começa com bancos”, acrescenta.
Se na China a autoridade monetária mantém o foco no nível de atividade, especialmente a demanda doméstica, aqui a inflação permanece como um dos maiores fatores de preocupação, agravada por demandas salariais do funcionalismo em um contexto de restrição orçamentária.
O Boletim Focus desta semana trouxe piora, ainda que marginal, na expectativa do mercado sobre o comportamento dos preços, observa em nota a Ativa Investimentos. “Para 2022, houve aumento de 6 bps, para 5,09%, acima do esperado por nós (4,7%). Para 2023, as projeções voltaram a subir e atingiram o patamar de 3,4%, ante 3,36% da semana anterior, devolvendo a queda observada no período”, aponta a Ativa.
O dólar à vista encerrou o pregão em alta de 0,24%, a R$ 5,5266, depois de oscilar entre R$ 5,4949 e R$ 5,5414.
O petróleo fechou em leve alta em uma sessão de liquidez reduzida com o feriado nos Estados Unidos. Investidores acompanham as consequências de restrições de oferta do óleo em alguns países, ao mesmo tempo em que o impacto da Ômicron na demanda se mostra moderado. Além disso, corte de juros na China também apoiam os preços.
O petróleo Brent para março subiu 0,49%, a US$ 86,48 o barril. O petróleo WTI com entrega prevista para fevereiro subia 0,57%, a US$ 84,30 o barril nesta tarde.
Nesta segunda-feira, os papéis do setor de saúde se destacaram entre as maiores altas, por conta do aumento dos testes para covid-19, o que eleva as margens de operadoras e hospitais. Qualicorp (QUAL3), ficou como principal, com alta de 2,76%. Hapvida (HAPV3), em seguida, com +1,84%, e Notredame Intermédica (GNDI3), com +1,67%. Por outro lado, Rede D’Or (RDOR3) acabou em mão contrária, com queda de 3,44%, entre as maiores do campo negativo.
Cielo (CIEL3) ficou no primeiro lugar entre os maiores ganhos do dia, apoiado pela notícia de que as vendas no varejo em dezembro cresceram 3%, descontada a inflação, em comparação com o mesmo mês de 2020, de acordo com o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA). Os grandes bancos terminaram majoritariamente em alta, com exceção de Santander (SANB11), que caiu -0,53% e Itaú (ITUB4) ficou em estabilidade. Banco do Brasil (BBAS3) registrou +0,20%, Bradesco (BBDC3, BBDC4) com altas iguais de +0,57%.
Ativos da Petrobras (PETR3, PETR4) ficaram mistos, com -0,32% e +0,16%, respectivamente. Já Vale (VALE3) recuou 0,52%, acompanhando a queda do minério de ferro. As maiores perdas do índice ficaram com Braskem (BRKM5), com tombo de 6,73% – no primeiro dia após o início do processo de venda de participação da Petrobras e da Novonor, em follow-on bilionário -, Iguatemi (IGTI11), com -3,73% e Alpargatas (ALPA4), com -3,49%.
Veja as maiores altas do Ibovespa
- Cielo (CIEL3): +4,95% // R$ 2,12
- Qualicorp (QUAL3): +2,76% // R$ 16,37
- Tim (TIMS3): +2,45% // R$ 12,94
- Locaweb (LWSA3): +2,26% // R$ 8,58
- BRF (BRFS3): +1,85% // R$ 24,75
Maiores baixas
- Braskem (BRKM5): -6,73% // R$ 48,65
- Iguatemi (IGTI11): -3,73% // R$ 17,28
- Alpargatas (ALPA4): -3,49% // R$ 30,98
- Rede D’Or (RDOR3): -3,44% // R$ 39,59
- Magazine Luiza (MGLU3): -3,32% // R$ 6,12
Notícias que movimentaram a bolsa de valores
- Braskem (BRKM5) inicia follow-on da Petrobras (PETR4) e Novonor; oferta vai levantar R$ 8,06 bi
- Aliansce (ALSO3) não desistiu e vai insistir em proposta de fusão com BR Malls (BRML3)
- Sanepar (SAPR4) fará emissão de R$ 600 milhões em debêntures
Braskem (BRKM5) inicia follow-on da Petrobras (PETR4) e Novonor; oferta vai levantar R$ 8,06 bi
Começou oficialmente o processo de venda da participação da Petrobras (PETR4) e da Novonor (ex-Odebrecht) na Braskem (BRKM5). Nesta sexta (14), a petroquímica enviou pedido à Securities and Exchange Commission (SEC) e à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para efetivar o follow-on no Brasil e nos Estados Unidos das suas duas maiores acionistas. A oferta envolve 154,8 milhões de papéis classe A das companhias.
Segundo o documento, a oferta global das ações da Petrobras e Novonor, por meio da controlada NSP Investimentos, foi agilizada pela Braskem e tem a cotação de R$ 52,05 por papel. Vai levantar um total de R$ 8,06 bilhões.
A Braskem confirmou a oferta em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários e acrescentou: “A companhia informa que a NSP Investimentos e a Petrobras protocolaram perante à CVM pedido de registro de oferta pública de distribuição secundária de até 154.886.547 ações preferenciais classe A de emissão da companhia e de titularidade dos acionistas vendedores.”
A oferta será feita “nos termos da ICVM 400, com esforços de colocação das ações no exterior, e, no EUA, sob a forma de American Depositary Shares, em oferta registrada na SEC dos Estados Unidos”.
Reforça a Braskem: “Tratando-se de uma oferta pública integralmente secundária, a oferta global é realizada exclusivamente pelos acionistas vendedores, sendo que companhia não está realizando qualquer emissão, venda ou distribuição de ações. O pedido de registro da oferta brasileira será analisado pela CVM.”
O prospecto da oferta foi divulgado na madrugada de sexta para sábado.
Aliansce (ALSO3) não desistiu e vai insistir em proposta de fusão com BR Malls (BRML3)
Na última sexta-feira (14), a Aliansce Sonae (ALSO3) informou o mercado que propôs à BR Malls (BRML3) uma combinação de negócios. No mesmo dia, a empresa recusou a oferta afirmando que foi por decisão unânime do conselho de administração.
Mas as negociações não pararam por aí. Nesta segunda (17), a Aliansce divulgou um novo comunicado ao mercado, desta vez para dizer que vai insistir na proposta de fusão com a BR Malls.
“A Aliansce Sonae permanece determinada em demonstrar o mérito da combinação de negócios ao Conselho de Administração e aos acionistas da BR Malls, certa de que tal operação é uma oportunidade única de geração de valor para os acionistas de ambas as companhias”, diz documento.
Sanepar (SAPR4) fará emissão de R$ 600 milhões em debêntures
O Conselho de Administração da Sanepar (SAPR4) aprovou a emissão de debêntures no montante total de R$ 600 milhões. A emissão, contudo, será restrita a investidores profissionais, conforme o disposto no artigo 11 da Resolução nº30 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
As debêntures da Sanepar serão feitas em até três séries,simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária.
Segundo o fato relevante da Sanepar, todo o capital levantado com a emissão será destinada à complementação do plano de investimentos da companhia, com aportes na “ampliação e em melhorias em sistemas de abastecimento de água, esgotamento sanitário e resíduos sólidos”.
Nesse sentido, o capital será alocado no pagamento futuro de gastos, despesas ou dívidas a serem despendidos em projetos e, enquanto não destinados a isso, mantidos em caixa.
Além disso, o dinheiro levantado será utilizado no reembolso de gastos, despesas ou dívidas despendidos nos projetos dos 24 meses que antecederem o envio à CVM da comunicação de encerramento da Oferta Restrita das debêntures.
Na emissão serão 600 mil debêntures, das quais:
- 300 mil Debêntures da Primeira Série
- 300 mil Debêntures Incentivadas
Desempenho dos principais índices
Além do Ibovespa, confira o fechamento dos principais índices da bolsa hoje:
- Ibovespa hoje: -0,52%
- IFIX hoje: +0,47%
- IBRX hoje: -0,55%
- SMLL hoje: -0,61%
- IDIV hoje: +0,11%
Cotação do Ibovespa nesta sexta (14)
O Ibovespa fechou o pregão da última sexta-feira (14) em alta de 1,33%, aos 106.927 pontos.
(Com informações do Estadão Conteúdo)
Ibovespa fecha em baixa de 0,52%, aos 106.373,87 pontos, depois de oscilar entre 106.096,76 e 106.927,76
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Bolsas da Europa fecham em alta, em dia de feriado nos EUA e China no radar
Os mercados acionários da Europa tiveram dia positivo, em pregão com volumes menores em negociação por causa de feriado com mercados fechados nos Estados Unidos. O destaque no noticiário esteve por conta da China, que publicou indicadores importantes e ainda teve corte de juros pelo Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês).
O índice pan-europeu Stoxx 600 terminou em alta de 0,70%, em 484,51 pontos.
O Produto Interno Bruto (PIB) chinês cresceu 8,1% em 2021, como previsto por analistas. No quarto trimestre, houve avanço de 4,0%, na comparação com igual período do ano anterior, um pouco abaixo do esperado. Além disso, foram divulgados dados oficiais mistos no país de produção industrial e vendas no varejo.
O PBoC, por sua vez, cortou juros, no que foi lido por analistas como uma medida de apoio à economia, que perde fôlego, em meio a novas ondas da covid-19. A Capital Economics espera novos cortes de juros no curto prazo e ao longo do primeiro semestre deste ano.
A sinalização de apoio ao quadro por Pequim tende a apoiar a tomada de risco e pode ter beneficiado a Europa, mas sem euforia.
No noticiário local, Credit Suisse recuou 2,26% em Zurique, após o presidente de seu conselho deixar o cargo, e Unilever caiu 6,52% em Londres, após revelar no fim de semana ter feito uma oferta pela compra da GSK Consumer HealthCare, joint venture da GlaxoSmithKline (GSK) com a Pfizer.
Na Bolsa de Londres, o índice FTSE 100 fechou em alta de 0,91%, em 7.611,23 pontos.
Em Frankfurt, o índice DAX subiu 0,32%, a 15.933,72 pontos.
Na Bolsa de Paris, o índice CAC 40 avançou 0,82%, a 7.201,64 pontos.
Em Milão, o FTSE MIB subiu 0,52%, a 27.688,56 pontos.
Na Bolsa de Madri, o IBEX 35 avançou 0,36%, a 8.838,70 pontos.
Já em Lisboa o índice PSI foi na contramão da maioria e recuou 0,04%, a 5.634,78 pontos.
(Com informações do Estadão Conteúdo)
Ibovespa opera em queda de 0,42%, aos 106.483 pontos
Dólar à vista fecha em alta de 0,24%, a R$ 5,5266, depois de oscilar entre R$ 5,4949 e R$ 5,5414
Ibovespa opera em queda e dólar se mantém acima de R$ 5,50 sem influência de Nova York
O Ibovespa hoje opera em leve queda de 0,09%, aos 106.827 pontos, próximo das 15h21. Sem as influências de Nova York, com bolsas fechadas por conta de feriado nos Estados Unidos, o cenário doméstico opera com liquidez enxuta e sem grandes oscilações.
O índice Bovespa ensaia correção após subir 4% na semana passada. O dólar mostra volatilidade durante o dia, ultrapassando o patamar dos R$ 5,50 (+0,02%, a R$ 5,514). Os juros futuros apontam para cima, após o IGP-10 subir 1,79% em janeiro, acima do esperado (1,55%).
Outro ponto de preocupação é o risco fiscal, na véspera da paralisação dos servidores federais. Os investidores também refletem os dados da China, especialmente a decisão do BC local reduzir os juros básicos, de 2,95% para 2,85% ao ano para estimular a economia, o que favorece a demanda por commodities.
Confira as maiores altas e baixas do Ibovespa:
Dólar cai com giro baixo e ajustes comerciais
O dólar segue em baixa. O diretor Jefferson Rugik, da corretora Correparti, afirma que, como hoje é feriado nos Estados Unidos, a liquidez está bem reduzida e favorece a volatilidade cambial, com operações de média monta fazendo preço na moeda. Dólar acima de R$ 5,50 chama exportador para a venda, enquanto abaixo desse patamar encontra demanda de importador, após queda acumulada de 2,05% na semana passada, observa Rugik.
O crescimento de 8,1% do PIB da China em 2021 e de 1,6% no 4º trimestre e o corte de juros no país anunciado hoje para estimular a economia são notícias positivas para países emergentes exportadores de commodities, como o Brasil, bem como o IGP-10 forte corrobora para o aumento de 150 pontos base da Selic em fevereiro, dos atuais 9,25% para 10,75% ao ano, favorecendo também o real, avalia.
Às 13h30, o dólar à vista tinha baixa de 0,32%, a R$ 5,534, com giro financeiro negociado de cerca de US$ 2,196 bilhões. .
Sem NY, Ibovespa cai em dia de correção por temor fiscal local, mesmo com China
O Ibovespa opera em baixa de 0,20%, aos 106.711,21 pontos. Cielo (CIEL3) vança em dia de divulgação do ICVA (Índice Cielo do Varejo Ampliado), que mostrou alta de 3% de vendas no varejo em dezembro.
Maiores Altas do Ibovespa
- Cielo (CIEL3) R$ 2,11 4,46%
- Hapvida (HAPV3) R$ 10,64 3,20%
- NotreDame (GNDI3) R$ 62,10 2,70%
- Lojas Americanas (LAME4) R$ 5,80 2,11%
- Méliuz (CASH3) R$ 2,621,95%
Maiores Baixas do Ibovespa
- Braskem (BRKM5) R$ 50,00 -4,14%
- BRF (BRFS3) R$ 23,43 -3,58%
- Pão de Açúcar (PCAR3) R$ 19,36 -2,76%
- Rede D’or (RDOR3) R$ 39,89 -2,71%
- Alpargatas (ALPA4) R$ 31,24 -2,68%
Apesar de indicadores da China, sobretudo o PIB do quarto trimestre e de 2021, e após o anúncio de medidas de estímulo do país, como corte de juros, o Ibovespa iniciou pregão desta segunda-feira (17) em queda. A ausência de Nova York, em razão de feriado nos Estados Unidos em celebração ao dia de Martin Luther King, que deve reduzir a liquidez na B3, e incertezas locais abrem espaço para uma correção. Na sexta-feira, o índice Bovespa subiu 1,33%, fechando aos 106.927,79 pontos.
Entre fatores locais está a mobilização por reajuste de funcionários da Eletrobras, que começa hoje, enquanto outros servidores prometem parar amanhã, avaliando a possibilidade de greve geral. O temor é de que o governo ceda aos protestos, elevando salários de forma a comprometer ainda mais o Orçamento e as contas públicas do Brasil. O Sindicato Nacional de Funcionários do Banco Central (Sinal), que representa analistas e técnicos da autarquia, por exemplo, prevê a participação de mais de 50% dos servidores do órgão na paralisação em protesto por reajuste salarial amanhã.
“É bastante importante acompanhar essa movimentação dos servidores para ver se o governo irá ceder, o que pode complicar ainda mais o orçamento e o fiscal”, afirma Rodrigo Friedrich, head de renda variável da Renova Invest.
Para completar, no Brasil, a atividade ainda continua fraca. O Índice de Atividade (IBC-Br) do Banco Central subiu 0,69% em novembro, na série já livre de influências sazonais. Em outubro, o recuo havia sido de 0,28% (dado revisado hoje). Ao mesmo tempo, a inflação vem ganhando força, como mostra o IGP-10 de janeiro.
“O mercado ficará mais atento a perspectivas, a essas paralisações de servidores federais prevista para amanhã, do que a essa fotografia que passou com os dados econômicos”, afirma a economista-chefe da Veedha, Camila Abdelmalack, acrescentando que o IBC-Br sugere variação zero para o PIB fechado em 2022.
Na China, chama a atenção o crescimento menor do que o esperado nas vendas do varejo em dezembro e ante o mês anterior, enquanto o PIB e a produção industrial surpreenderam positivamente. Além disso, a queda do minério de ferro no porto chinês de Qingdao, de 1,84%, a US$ 125,65 a tonelada, limita alta do Ibovespa.
Mesmo com a maioria dos dados da China com resultados favoráveis à expansão, o banco central do país anunciou corte de juros, diante dos riscos associados à pandemia de coronavírus, a fim de impulsionar a economia, ressalta o economista Carlos Lopes, do BV, em comentário a clientes e à imprensa. “É o que ajuda a sustentar esse humor levemente positivos nos mercados esta manhã”, diz.
Contudo, Lopes pondera que alguma volatilidade não pode ser descartada, dado que os mercados seguem acompanhando a perspectiva de aperto monetário nos EUA e o avanço da variante Ômicron de covid-19 no mundo.
Friedrich, da Renova Invest, cita que o recuo das ações ligadas ao setor de commodities metálicas no Ibovespa ainda reflete outras questões, como a proximidade das Olimpíadas de Inverno na China, que tem feito com que o país adote medidas para melhorar a qualidade do ar. Uma das ações é a redução e/ou paralisação na produção de aço, que acaba prejudicando os preços do minério de ferro. “E isso é ruim para ações de mineradoras e de siderúrgicas na Bolsa”, afirma.
Apesar do leve recuo do petróleo no exterior, as ações da Petrobras testam alta após a informação de que a estatal e a Novonor deram o pontapé inicial na venda de suas participações na Braskem. Nessa primeira oferta pública, para a qual as empresas protocolaram na sexta-feira pedido de registro aos órgãos reguladores do mercado de capitais do Brasil (CVM) e dos Estados Unidos (SEC), serão vendidas até 154,9 milhões de ações preferenciais da série A.
Ibovespa amplia quedas, mas segue no patamar de 106 mil pontos
O Ibovespa opera em queda de 0,6% no intradia aos 106.301 pontos, seguindo sem muitas oscilações em relação ao ritmo de abertura da bolsa, devido à baixa liquidez do dia.
Além dos indicadores do dia, a tensão fiscal por conta dos servidores públicos aumentou. Entre fatores locais está a mobilização por reajuste de funcionários da Eletrobras (ELET3), que começa hoje, ao passo que outros servidores ensaiam uma paralisação para a terça (18), avaliando a possibilidade de greve geral.
Em uma situação que o governo atenda às reivindicações, a elevação de salários pode comprometer ainda mais o panorama de contas públicas brasileiro.
O Sindicato Nacional de Funcionários do Banco Central (Sinal), que representa analistas e técnicos da autarquia, por exemplo, prevê a participação de mais de 50% dos servidores do órgão na paralisação em protesto por reajuste salarial amanhã.
Dólar sobe 0,67% e é negociado a R$ 5,49
O dólar passou a operar com viés de baixa na manhã desta segunda-feira (17), após abertura em alta no mercado à vista, a R$ 5,54 na máxima intradia, e de cair à mínima intradia a R$ 5,50. Os investidores ajustam posições cambiais, após o dólar acumular queda de 2,05% na semana passada e precificando dados de PIB e corte de juros na China, além de indicadores de inflação e atividade local.
Às 10h55, o dólar hoje apresentava queda de 0,55%, a R$ 5,50, após mínima a R$ 5,50 (-0,16%) e máxima, a R$ 5,54 (+0,51%) na abertura dos negócios. O dólar futuro para fevereiro recuava 0,38%, a R$ 5,53, após oscilar de R$ 5,52 (-0,54%) a R$ 5,56.
Cielo (CIEL3) lidera altas do Ibovespa
Em dia de baixa e de pouca liquidez, o Ibovespa opera aos 106 mil pontos com uma desvalorização de 0,42% no intradia.
No índice, a ponta positiva é liderada pela Cielo, ao passo que a Alpargatas lidera as quedas. Confira:
Maiores altas do Ibovespa
- Cielo (CIEL3): +5%
- Méliuz (CASH3): +4,2%
- Totvs (TOTS3): +2,3%
- EDP (ENBR3): +2,1%
- Yduqs (YDUQ3): +1,8%
Maiores quedas do Ibovespa
- Alpargatas (ALPA4): -2,4%
- BRF (BRFS3): -2,2%
- Banco Pan (BPAN4): -2,1%
- Braskem (BRKM5): -2%
- Pão de Açúcar (PCAR3): -2%
IBC-Br sobe após quatro meses de queda
O Banco Central (BC) informou nesta segunda-feira que seu Índice de Atividade, o IBC-Br subiu 0,69% em novembro, na série já livre de influências sazonais. Em outubro, o recuo havia sido de 0,28% (dado revisado hoje).
De outubro para novembro, o índice de atividade calculado pelo BC passou de 137,13 pontos para 138,08 pontos na série dessazonalizada.
Este é o maior patamar desde agosto (138,33 pontos).
O resultado veio praticamente em linha com a mediana das estimativas do mercado financeiro e dentro do intervalo das previsões, que iam de queda de 0,30% a avanço de 1,00%.
Na comparação entre os meses de novembro de 2021 e de 2020, houve crescimento de 0,43% na série sem ajustes sazonais. Esta série registrou 138,66 pontos no penúltimo mês do ano, o melhor desempenho para o período desde 2019 (138,86 pontos).
O indicador de novembro de 2021 ante o mesmo mês de 2020 também ficou dentro do intervalo projetado pelos analistas do mercado financeiro, que esperavam de queda de 1,50% a aumento de 1,20% (mediana de alta de 0,50%).
Com a recuperação em novembro, o IBC-Br acumulou alta de 4,59% nos 11 primeiros meses de 2021, informou a autoridade monetária.
O porcentual diz respeito à série sem ajustes sazonais. Pela mesma série, o IBC-Br apresenta alta de 4,30% nos 12 meses encerrados em novembro do ano passado.
Com Estadão Conteúdo
Juros futuros ficam estáveis e com viés de alta
Ibovespa fecha em alta de 1,01%, aos 109.101,99 pontos, depois de oscilar entre 108.014,50 e 109.873,35Os juros futuros ficam próximos da estabilidade, com pouca liquidez em dia de feriado nos Estados Unidos. Investidores digerem vários indicadores nesta manhã juntamente com a piora das expectativas de inflação no relatório Focus.
O IPC-S desacelerou de 0,53% na primeira quadrissemana de janeiro para 0,43% na segunda leitura do mês. O IGP-10 subiu 1,79% em janeiro, após ter recuado 0,14% em dezembro.
Já o Índice de Atividade (IBC-Br) subiu 0,69% em novembro, após recuo de 0,28% de outubro, praticamente em linha com a mediana das estimativas do mercado financeiro, positiva em 0,70%.
A taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2023 estava em 11,97%, de 11,95% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2025 exibia taxa de 11,25%, de 11,22%, e o para janeiro de 2027 subia para 11,16%, de 11,13% no ajuste de sexta-feira.
Com Estadão Conteúdo
Ibovespa abre em queda aos 106 mil pontos
O Ibovespa hoje abre em queda de 0,3% aos 106.584 pontos em dia de pouca liquidez por conta do feriado de Martin Luther King Jr nos Estados Unidos.
Na última sexta, Ibovespa fechou a sua melhora semana em dez meses, com alta de 4,1% no acumulado, apesar da inflação de 10%, a maior desde meados de 2015.
Agora, o índice abre em correção com três preocupações no radar: a proximidade de mudanças na política monetária do FED,
divulgação de resultados de bancos nos EUA e o avanço de casos de Covid-19 no mundo.
Contudo, apesar da baixa liquidez do dia, o Banco Central da China, o PBoC, reduziu a taxa de juros para 2,85%, contra 2,95% anterior.
O PIB do dragão asiático saltou 1,6% na comparação trimestral, ante uma expectativa de 1,2%, fechando o ano de 2021 em 8,1% de crescimento, 0,1 ponto percentual acima das projeções.
Por lá, a produção industrial avançou 4,3% em dezembro (expectativa de 3,7%) e encerrou 2021 em 9,6% (expectativa de 9,7%). Por outro lado, as vendas no varejo decepcionaram e cresceram 1,7% no comparativo anual, ante expectativa de 3,8%.
“Esta é a primeira redução desde abril de 2020. A autoridade monetária também injetou R$ 41 bilhões de dólares no sistema financeiro. Isso é uma reflexão dos sinais da desaceleração da economia chinesa, principalmente por conta do consumo local”, destaca Rodrigo Franchini, sócio da Monte Bravo Investimentos.
Nos indicadores domésticos, o IGP-10 de janeiro subiu 1,79%, ao passo que o IBC-Br sobe 0,69% ante expectativa de 0,65%.
No Focus, o Banco Central brasileiro elevou a projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para 5,09%.
Veja o desempenho dos demais índices na abertura de hoje:
Ibovespa futuro abre em queda e sinaliza recuo
O Ibovespa futuro abriu as negociações desta semana com recuo de 0,25%, sinalizando aposta do mercado financeiro de cotação do Ibovespa a 107.715 pontos para meados de fevereiro.
Às 9h10, o índice Bovespa acentou queda para 0,40% aos 107.550 pontos.
Na Ásia, a Bolsa de Xangai fechou em alta de 0,58%, reflexo dos dados sobre o PIB chinês, que cresceu 8,1% em 2021, acima do consenso de mercado para o último trimestre do ano, ainda que apontando desaceleração.
Na Europa, os principais índices operam em alta por conta do noticiário corporativo positivo. Às 9h10, o alemão DAX avançava 0,38%, o inglês FTSE, 0,67% e o francês CAC, 0,70%. O pan-europeu tem alta de 0,55%.
Já nos Estados Unidos, as Bolsas de Valores não abrem hoje por causa do feriado de Martin Luther King Jr., líder ativista negro cujo aniversário é lembrado anualmente na terceira segunda-feira do mês de janeiro. A data de nascimento de MLK é 15 de janeiro de 1929.