Dólar segue fraco ante real e pares com queda de juro de Treasuries e China

O dólar opera misto, com queda no mercado á vista e viés de alta no contrato futuro de fevereiro. Os ajustes são conduzidos pela continuidade do recuo dos rendimentos dos Treasuries e do dólar fraco ante algumas moedas emergentes e ligadas a commodities, como peso mexicano e peso chileno. Os investidores ajustam posições de olho ainda no novo corte de juros na China e com as commodities mistas. O petróleo opera com queda, mas o preço do minério de ferro negociado em Qingdao, na China, fechou em alta de 2,66% nesta quinta-feira, cotado a US$ 134,72 a tonelada, informou um operador.

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Às 10h30 desta quinta, o dólar hoje caía a 0,37%, a R$ 5,41, enquanto o dólar futuro para fevereiro tinha viés de alta, a R$ 5,45 (+0,08%). O juro da T-Note 10 anos cedia a 1,832%, de 1,842%, e o do T-Bond 30 anos, a 2,151%, de 2,154% no fim da tarde de ontem. O dólar cedia 0,15% ante peso mexicano e 0,38% ante peso chileno.

A commodity metálica estende as altas de ontem em meio à antecipação de mais investimentos em infraestrutura pelo Banco do Povo da China (PBoC, o banco central chinês). O PBoC anunciou nesta quinta-feira corte em suas taxas de juros de referência (LPRs) para empréstimos de curto e longo prazos, depois de reduzir a taxa de médio prazo (MLF) no início desta semana. A LPR de um ano caiu de 3,80% para 3,70%, em corte maior que o de 5 pontos porcentuais feito em dezembro. Já a LPR para empréstimos de cinco anos ou mais passou de 4,65% para 4,60%.

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Os investidores operam na expectativa pela palestra por videoconferência do presidente do BC, Roberto campos Neto, em evento do Santander à tarde em contexto de inflação elevada e crescimento baixo do País, além de expectativas de aceleração no aperto de juros nos EUA este ano. A próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC será nos dias 1º e 2 de fevereiro. No comunicado de dezembro, o Copom indicou mais um aumento de 1,50 ponto porcentual na Selic em fevereiro, para 10,75% ao ano.

Nesta quinta, o Diário Oficial da União (DOU) confirma que o valor máximo de aposentadorias e pensões pagas pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) vai subir de R$ 6.433,57 para R$ 7.087,22 em 2022. Este também será o valor de referência máximo para calcular as contribuições à Previdência Social.

Última cotação do dólar

Na última sessão, quarta-feira (19), o dólar encerrou o pregão em queda de 1,69%, negociado a R$ 5,46.

(Com informações do Estadão Conteúdo)

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Poliana Santos

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