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Ibovespa fecha na máxima do dia, mas termina semana em queda; Banco Inter (BIDI4) salta 15%

Banco Inter dispara 15% | Ibov sobe e diminui perdas | XP compra Banco Modal

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07.01.2022 20:54

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07.01.2022 19:53

Bolsas de NY fecham em queda, com payroll e potencial aperto monetário do Fed

As bolsas de Nova York fecharam em queda nesta sexta-feira, depois de oscilar entre altas e baixas durante o pregão, com investidores reagindo à publicação do payroll de dezembro nos Estados Unidos e o possível impacto para a política do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano). O relatório mostrou que a economia dos Estados Unidos criou empregos bem abaixo da expectativa de analistas, mas registrou queda acima da previsão na taxa de desemprego e avanço além do esperado nos salários, reforçando as apostas de aperto monetário.

O índice Dow Jones fechou em baixa de 0,01%, aos 36231,66 pontos, o S&P 500 recuou 0,41%, a 4677,03 pontos, e o Nasdaq teve queda de 0,96%, a 14935,90 pontos. Na semana, as quedas foram de 0,29%, 1,87% e 4,53%, respectivamente.

Na visão de Edward Moya, analista da Oanda, o payroll “exigia um bom olhar em todos os números”, já que “Wall Street está se concentrando nas impressões robustas com salários e taxa de desemprego”.

Seguindo a publicação, as expectativas por elevação de juros avançaram, e CME Group mostrava 73,1% de apostas de alta de juros de 25 pontos-base em março pelo Fed, ante 70,7% na quinta-feira. A taxa de desemprego caiu de 4,2% para 3,9% e, segundo Moya, o problema da escassez de mão de obra está forçando empregadores a aumentar os salários e, com a taxa de desemprego melhorando para o melhor nível desde fevereiro de 2020, o Fed pode dizer que os EUA estão a pleno emprego.

Para o CIBC, um cenário em que o Fed atrase o aperto da política monetária e suba pouco os juros no médio prazo oferece mais riscos ao mercado de ações do que a normalização monetária atualmente em discussão. O banco canadense afirma que, caso o Fed não reduza consideravelmente os estímulos e suba o juro entre 150 a 200 pontos-base pelos próximos dois anos, uma mudança para uma postura mais acomodatícia em meio a um eventual choque negativo na economia pode não ser muito eficaz em acalmar os mercados.

De olho na potencial alta de juros, bancos avançaram, com destaque para Wells Fargo (+2,13%) e Bank of America (+2,18%).

Já as ações de tecnologia operaram pressionadas, o que representou maiores quedas para Tesla (-3,54%) e Netflix (-2,21%).

No caso da gigante do entretenimento, o recuo na comparação semanal superou os 10%. Outro elemento observado pelas empresas de tecnologia, a queda nas criptomoedas, pressionou a Coinbase, que caiu 0,71%.

07.01.2022 19:20

Ibovespa fecha sexta-feira com alta de 1,14%, aos 102.714 pontos, mas termina a semana em queda

O Ibovespa fechou a sexta-feira (7) na máxima do dia, com alta de 1,14%, aos 102.714 pontos. O índice conseguiu o segundo resultado positivo em 2022, vindo de perdas acumuladas entre segunda e quarta. A mínima foi de 101.103, saindo de abertura aos 101.561,05 pontos. Semelhante ao observado nas duas sessões anteriores, o giro financeiro foi de R$ 30,2 bilhões nesta sexta-feira.

O mercado ainda repercute o tom hawkish da ata do Federal Reserve, que saiu na última quarta-feira. As declarações do banco central dos Estados Unidos foram reforçadas hoje pela divulgação do relatório oficial sobre o mercado de trabalho, o payroll.

A geração de 199 mil vagas de trabalho em dezembro ficou bem abaixo do esperado, mas chamaram a atenção a taxa de desemprego a 3,9% e o avanço do ganho salarial médio, que mantêm o Fed no caminho de iniciar a elevação da taxa de juros já em março, encerrando então também o tapering (o processo de retirada de estímulos monetários).

“De um mês e meio pra cá, o Fed parece ter mudado, com o mercado agora formando consenso sobre a elevação de juros e finalização do ‘tapering’ no mesmo mês, em março. A taxa de desemprego foi a grande surpresa hoje do ‘payroll'”, diz Mauro Orefice, diretor de investimentos da BS2 Asset.

“A taxa de desemprego ter vindo melhor que o esperado é um vetor bastante forte para a elevação da taxa (de juros de referência dos EUA) ainda em março, com o mercado já precificando em mais de 80% de chance”, observa em nota Étore Sanchez, economista-chefe da Ativa Investimentos.

“A taxa de desemprego fez a sua parte: caiu de 4,2% em novembro para 3,9% (em dezembro), abaixo dos 4,1% esperados e dos 4,0% pela primeira vez desde o início da pandemia, acompanhando o argumento dos membros do Fed de que o mercado de trabalho já está em torno da força máxima”, diz Sanchez, acrescentando que a leitura sobre o desemprego veio combinada a um leve aumento da força de trabalho entre novembro e dezembro, de 61,8% para 61,9%.

Cenário doméstico e exterior

No Brasil, a situação fiscal ainda preocupa neste começo de ano. A maior pressão vem do funcionalismo por causa do aumento de salário, aponta Orefice, da BS2.

“A Bolsa aqui já está há alguns meses muito descontada em relação aos pares, com os investidores locais ainda bastante preocupados com a orientação do fiscal em ano de eleição, e o estrangeiro aproveitando para comprar com base em preço. O aumento da Selic tem atraído recursos dos domésticos para a renda fixa, mas, com a economia dando sinais de desaceleração, é possível que o BC possa voltar a olhar para a atividade, uma vez que obtenha convergência das expectativas de mercado sobre a inflação.”

Nesta sexta-feira, mesmo com o ajuste negativo do petróleo após a recuperação recente, as ações de commodities, especialmente Vale (VALE3), com mais uma semana de retomada nos preços do minério de ferro, carregaram o Ibovespa um pouco mais para cima.

“Os primeiros três dias do ano foram negativos, até descolados do exterior, com alguma recuperação nessas últimas duas sessões. Na quarta, tivemos aqui uma queda de quase 2,5% com a ata do Fed, que surpreendeu com relação aos juros. Depois do payroll de hoje, o mercado ficará muito atento quanto a novos sinais, a discursos de autoridades do Fed nos próximos dias, enquanto a inflação e o nível de atividade também permanecem no radar por aqui”, diz Maria Cândida Naegele, sócia da HCI Invest.

As bolsas da Europa fecharam na maioria em queda nesta sexta, por conta da divulgação do payroll. Além disso, investidores reagiram à alta da inflação na zona do euro, que atingiu a máxima histórica de 5% em dezembro. O índice pan-europeu Stoxx 600, que reúne as principais ações do continente, encerrou a sessão com queda de 0,39%, a 486,25 pontos, com perda de 0,32% na semana.

“Tudo que está acontecendo nos mercados esta semana tem a ver com as expectativas de quão rápido o Fed vai endurecer a política”, disse Fahad Kamal, diretor de investimentos da Kleinwort Hambros.

O dólar fechou em queda de 0,85%, a R$ 5,6315. Durante o dia, alcançou a máxima de R$ 5,7102 e a mínima, de R$ 5,6203. O resultado vem em sintonia com o ambiente externo marcado por perdas da moeda americana em relação tanto a divisas fortes quanto emergentes.

Tirando uma troca momentânea de sinal pela manhã, quando chegou a trabalhar acima de R$ 5,70, em meio à divulgação do payroll nos Estados Unidos em dezembro, a moeda passou o restante do dia em queda firme, renovando mínimas ao longo da tarde. Apesar da baixa na quinta e nesta sexta-feira, a moeda ainda termina a semana com valorização de 1,00%.

Nas mesas de operação, a visão predominante é a de que havia espaço para um movimento de ajustes e realização de lucros no mercado de câmbio doméstico, já que o dólar havia experimentado uma alta rápida e expressiva nos três primeiros pregões desta semana. Na abertura do ano, investidores teriam adotado postura mais defensiva na esteira das preocupações com a questão fiscal doméstica, em razão da reivindicação de reajuste salarial pela elite do funcionalismo federal, e do tom duro do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), que acena com alta dos juros já no primeiro trimestre.

Os contratos do petróleo fecharam em queda no mercado futuro nesta sexta-feira. Os conflitos no Cazaquistão – um dos grandes exportadores do óleo no mundo – e invasão de campos de petróleo por milícias na Líbia continuaram no radar.

O petróleo WTI com entrega prevista para fevereiro fechou queda de 0,70%, a US$ 78,90 o barril. Já o Brent para março teve alta de 0,29%, a US$ 81,75 o barril.Na semana, os contratos mais líquidos acumularam ganho de 4,9% e 5,1%, respectivamente.

O contrato mais líquido do ouro fechou em alta, com desempenho apoiado pela desvalorização do dólar ante moedas rivais. Como o metal é cotado na moeda norte-americana, a queda da divisa tende a beneficiá-lo pois o torna mais barato a investidores que negociam com outras moedas. No acumulado semanal, porém, houve recuo de 1,74% no contrato.

O ouro com entrega prevista para fevereiro teve alta de 0,46%, a US$ 1.797,40 por onça-troy.

As ações do Banco Inter (BIDI11 e BIDI4) subiram 15%, que lideraram os ganhos. A alta foi impulsionada pela recomendação de compra do banco UBS.  “As ações das mineradoras seguiram refletindo o avanço no preço do minério de ferro negociado em Qingdao, na China, que hoje subiu pelo sétimo dia consecutivo e acumulou ganhos de 6,02%. Já a Petrobras (PETR4) acompanhou a alta do petróleo no mercado internacional, que se sustentou por crises que ameaçam a oferta da commodity no Cazaquistão e na Líbia, além da reafirmação de venda de 100% da participação da estatal na Braskem (BRKM5)”, diz Alexsandro Nishimura, economista, head de conteúdo e sócio da BRA.

Veja as maiores altas do Ibovespa

Maiores baixas

Notícias que movimentaram a bolsa de valores

  • Payroll: criação de postos de trabalho vem abaixo do esperado, mas taxa de desemprego recua para 3,9%
  • Biden diz confiar no Fed para conter inflação e vê ‘recuperação histórica’ do emprego
  • XP (XPBR31) compra Modal (MODL11) e ações do banco disparam mais de 40%

Payroll: criação de postos de trabalho vem abaixo do esperado, mas taxa de desemprego recua para 3,9%

Departamento do Trabalho dos Estados Unidos divulgou nesta sexta-feira (7) os dados de criação de emprego do país, conhecido como payroll.

No total, foram 199 mil empregos em dezembro, em termos líquidos. O mercado aguardava um resultado bem mais alto, com geração de 422 mil vagas, de acordo com o The Wall Street Journal.

Por outro lado, a taxa de desemprego dos EUA recuou de 4,2% em novembro para 3,9% em dezembro, ficando abaixo do consenso do mercado, de 4,1%. Além disso, o Departamento do Trabalho revisou para cima os números de geração de postos de trabalho de novembro, de 210 mil para 249 mil, e também de outubro, de 546 mil para 648 mil.

De acordo com os dados do payroll, o salário médio por hora aumentou 0,61% em relação a novembro, ou US$ 0,19, a US$ 31,31, superando o consenso de alta de 0,40%. Na comparação anual, houve acréscimo salarial de 4,68% no último mês, acima da projeção de 4,20%.

Biden diz confiar no Fed para conter inflação e vê ‘recuperação histórica’ do emprego

O presidente dos Estados Unidos, o democrata Joe Biden, classificou como “histórica” a queda da taxa de desemprego para um patamar inferior a 4% em dezembro de 2021 no país, como informou o payroll do mês passado.

Segundo Biden, a recuperação do emprego é a mais forte durante o primeiro ano do seu governo.

O mandatário também comemorou a alta salarial vista nos últimos meses, segundo ele concentrada em empregos subalternos e de menor pagamento.

“Estamos nos movendo para empregos melhores, com maiores salários e mais benefícios”, disse o democrata.

XP (XPBR31) compra Modal (MODL11) e ações do banco disparam mais de 40%

O Grupo XP (XPBR31) concluiu mais uma aquisição, informa comunicado desta sexta-feira (07), agora do Banco Modal (MODL11). Com a notícia, as ações de ambas as empresas operam em alta na bolsa de valores.

Na B3 (B3SA3), bolsa de valores brasileira, as ações da Modal subiam 44,67% por volta das 11:40 (horário de Brasília), valendo R$ 12,08. Já as ações da XP na bolsa americana Nasdaq subia 3,43% no mesmo horário, para US$ 28,10. No pré-mercado, os papéis já haviam subido 2,44%.

O acordo vinculante é para a incorporação de até 100% do banco digital, que será pago com até 19,5 milhões de ações da XP Inc.

Segundo a cotação de quinta (05), quando as ações da XP fecharam valendo US$ 27,09 na bolsa de Nova York Nasdaq, a aquisição do Banco Modal deve custar cerca de US$ 528,25 milhões (aproximadamente R$ 3 bilhões) para o grupo.

O pagamento, que será feito por meio de troca de ações, representa um prêmio de 35% sobre o preço médio do Banco Modal nos últimos 30 dias, afirma a XP em nota.

Em relação ao valor da ação MODL11 no fechamento de ontem (R$ 8,35), o prêmio chega a 50%. Com isso, o movimento de subida  desta sexta é considerado um ajuste de mercado para um preço mais próximo do que a XP irá pagar.

Para demais esclarecimentos sobre a transação, o Banco Modal vai promover um webcast aberto ao mercado hoje, dia 7 de janeiro, às 11:00 (horário de Brasília). O evento será transmitido neste link e também ficará disponível na home do site de RI do banco.

Desempenho dos principais índices

Além do Ibovespa, confira o fechamento dos principais índices da bolsa hoje:

  • Ibovespa hoje: +1,14%
  • IFIX hoje: +0,08%
  • IBRX hoje: +1,31%
  • SMLL hoje: +0,50%
  • IDIV hoje: +0,52%

Cotação do Ibovespa nesta quinta (6)

O Ibovespa fechou o pregão da última quinta-feira (6) em alta de 0,55%, aos 101.561 pontos.

07.01.2022 18:30

Ibovespa acelera antes do fechamento e sobe 1,14%, aos 102.719,47 pontos; Banco Inter (BIDI4) salta 15%

O Ibovespa acelerou perto do fechamento e engatou alta de 1,14%, aos 102.719,47 pontos. O Banco Inter (BIDI11 e BIDI4) disparou mais de 15% e liderou os ganhos do dia. A Vale (VALE3) foi outro destaque do pregão, avançando 5,82%.

07.01.2022 18:04

Dólar cai 0,85% no dia com exterior e ajustes, mas sobe 1% na semana

O dólar à vista emendou na sessão desta sexta-feira, 7, o segundo pregão de desvalorização, rompendo a linha de R$ 5,65, em sintonia com o ambiente externo marcado por perdas da moeda americana em relação tanto a divisas fortes quanto emergentes.

Afora uma troca momentânea de sinal pela manhã, quando chegou a trabalhar acima de R$ 5,70, em meio à divulgação do relatório de emprego (payroll) nos Estados Unidos em dezembro, a moeda passou o restante do dia em queda firme, renovando mínimas ao longo da tarde.

Com variação de cerca de nove centavos entre a máxima (R$ 5,7102) e a mínima (R$ 5,6203), o dólar à vista fechou o pregão a R$ 5,6315, em queda de 0,85%. Apesar da baixa na quinta e nesta sexta-feira, a moeda ainda termina a semana com valorização de 1,00%. Na B3, o dólar futuro para fevereiro caiu 0,87%, a R$ 5,66500.

Nas mesas de operação, a visão predominante é a de que havia espaço para um movimento de ajustes e realização de lucros no mercado de câmbio doméstico, já que o dólar havia experimentado uma alta rápida e expressiva nos três primeiros pregões desta semana. Na abertura do ano, investidores teriam adotado postura mais defensiva na esteira das preocupações com a questão fiscal doméstica, em razão da reivindicação de reajuste salarial pela elite do funcionalismo federal, e do tom duro do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), que acena com alta dos juros já no primeiro trimestre.

Teriam contribuído para a recuperação parcial do real nesta sexta as operações fechadas na quinta-feira de captação externa de Banco do Brasil (US$ 500 milhões) e Globo Comunicação (US$ 400 milhões), segundo fontes ouvidas pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Indicador mais esperado da semana, o payroll trouxe dados mistos. A geração liquida de postos de trabalho (199 mil) ficou bem abaixo das expectativas (422 mil), mas a taxa de desemprego caiu a 3,9%, enquanto se esperava 4,1%. O salário médio por hora avançou 4,68% na comparação anual, ante previsão de alta de 4,2%.

A leitura que predominou foi de robustez do mercado de trabalho americano, que já se aproxima do pleno emprego e, portanto, autoriza o Federal Reserve a subir os juros ainda no primeiro trimestre.

Lá fora, após altas seguidas, o índice DXY – que mede o desempenho do dólar frente a seis divisas fortes – trabalhou em queda firme, abaixo da linha dos 96,000 pontos, muito em razão do avanço do euro, após a inflação ao consumidor na Zona do Euro subir acima do esperado em dezembro. Com raras exceções, como a lira turca, a moeda americana também perdeu valor em relação às principais divisas emergentes e de países exportadores de commodities.

A despeito do alívio nas duas últimas sessões, analistas ouvidos pelo Broadcast não veem a possibilidade de uma apreciação maior do real, com a taxa de câmbio se fixando abaixo de R$ 5,60 no curto prazo. A mudança de rota da política monetária americana e a fragilidade fiscal impediriam apostas mais contundentes a favor da moeda brasileira, apesar da escalada da taxa Selic.

A economista-chefe do Banco Ourinvest, Fernanda Consorte, observa que uma análise “mais profunda” dos indicadores mostra que a situação do mercado de trabalho nos EUA é positiva. “Houve queda de taxa de desemprego e alta de salário, o que significa que haverá aumento de juros nos Estados Unidos e, portanto, pressão em emergentes”, diz Consorte, ressaltando que o alívio do dólar está longe de ser uma tendência, tanto pela mudança da política monetária americana quanto pelos “imbróglios internos, que ainda estão em cena”.

Depois de servidores da Receita Federal e do Banco Central, foi a vez dos superintendentes da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) solicitarem, em carta aberta, aumento salarial e mostrarem repúdio à reserva de espaço fiscal no orçamento apenas para reajuste de servidores da segurança pública.

O economista Eduardo Velho, sócio da JF Trust, vê a queda do dólar tanto lá fora quanto no mercado doméstico como um movimento pontual de realização. “As captações externas recentes são insuficientes para reverter o nível do câmbio na faixa de R$ 5,70 no curtíssimo prazo. Os fluxos para economias emergentes têm piorado em reposta ao novo cenário de investimentos com o aperto da política monetária nos EUA”, afirma.

Com Estadão Conteúdo

07.01.2022 16:32

Ibovespa segue em alta de 0,77%, apoiado por commodities; Banco Inter (BIDI11) acelera ganhos

O Ibovespa mantem o ritmo de alta na tarde desta sexta-feira. O principal índice da bolsa brasileira registrava alta de 0,75% às 16h20, aos 102,345 mil pontos.

Alexsandro Nishimura, economista, head de conteúdo e sócio da BRA, comenta que “diante do quadro ainda incerto, a sessão é volátil e o Ibovespa se apoia nas ações ligadas a commodities. As ações das mineradoras seguiram refletindo o avanço no preço do minério de ferro negociado em Qingdao, na China, que hoje subiu pelo sétimo dia consecutivo e acumulou ganhos de 6,02%. Já a Petrobras (PETR4) acompanhou a alta do petróleo no mercado internacional, que se sustentou por crises que ameaçam a oferta da commodity no Cazaquistão e na Líbia, além da reafirmação de venda de 100% da participação da estatal na Braskem (BRKM5)“.

O especialista completa que os juros futuros se elevaram, com exceção da ponta curta, em movimento que se intensificou após a divulgação do payroll nos EUA, o que pressionou as ações das varejistas nesta sexta-feira — que lideram as baixas.

Mas a estrela do dia continua sendo o Banco Inter (BIDI11), liderando com folga entre as maiores altas do Ibovespa hoje, com crescimento de 13,23%. A unit foi impulsionada pela recomendação de compra do banco UBS. Vale (VALE3) registra forte alta de 3,99%. Hoje o minério de ferro em Qingdao teve a sétima alta consecutiva, o que impulsiona também as ações da Usiminas (USIM5) e a CSN (CSNA3). Nos últimos sete dias, a commodity avançou 6,02%, por causa do crescimento da aumento na China, junto com a elevação da produção de aço.

07.01.2022 14:26

Ibovespa luta para continuar com 102 mil pontos

O índice Bovespa opera em alta de 0,52%, aos 102.092 pontos, perto das 14h10. Os papéis de empresas de commodities continuam em destaque, mesmo com a mudança do sinal do petróleo.

O Ibovespa hoje vai na contramão dos mercados de Nova York, que continuam a refletir os dados de emprego dos Estados Unidos divulgados mais cedo. O cenário doméstico continua esvaziado e a bolsa de valores luta para se recuperar da queda dos primeiros pregões do ano.

As ações do Banco Inter (BIDI11) são o destaque do dia, alcançando alta de mais de 13%.

Veja as maiores altas do Ibovespa

Maiores baixas

07.01.2022 12:52

Ibovespa desacelera alta e volta aos 101 mil pontos

O Ibovespa hoje opera em alta de 0,35%, aos 101.915 pontos, perto do 12h50, com cenário instável. O índice tenta subir com a ajuda de ações ligadas ao setor de commodities, mas sem vigor.

Pela manhã, houve a divulgação dos dados de emprego dos Estados Unidos, que trouxeram resultados variados, mas com destaque para a menor geração de vagas em dezembro do que o esperada.

“O mercado ainda está tentando definir uma trajetória após o payroll abaixo do previsto”, afirma André Rolha, líder de Renda Fixa e Produtos de Câmbio da Venice Investimentos. Ou seja, o relatório reforçou, no geral, o tom duro da ata do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) desta semana, que indicou alta antecipada dos juros e de forma mais rápida por lá.

07.01.2022 12:10

Em linha com exterior, dólar cai e é negociado a R$ 5,65

Moedas fortes e de países exportadores de petróleo conseguem ter força frente ao dólar na sessão desta sexta-feira (7) e o Brasil segue o exterior, observando uma desvalorização da moeda.

Agora, por volta das 12h10, o dólar hoje tinha queda de 0,53%, negociado a R$ 5,65.

Após a divulgação dos dados de emprego nos Estados Unidos, no Payroll, o dólar à vista por aqui chegou a atingir R$ 5,71 na máxima intraday, mas depois voltou a uma trajetória de baixa.

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07.01.2022 12:07

Na zona do euro, as vendas no varejo têm alta inesperada de 1% em novembro ante outubro

As vendas no varejo da zona do euro subiram 1% em novembro ante outubro, segundo dados publicados nesta sexta-feira, 7, pela agência oficial de estatísticas da União Europeia (UE), a Eurostat. O resultado surpreendeu analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam queda de 0,5% nas vendas do período. Na comparação anual, as vendas do setor varejista do bloco tiveram expansão de 7,8% em novembro. A Eurostat também revisou para cima sua estimativa mensal para as vendas de outubro, para aumento de 0,3%.

Preços

A taxa anual de inflação ao consumidor (CPI, pela sigla em inglês) da zona do euro atingiu a máxima histórica de 5% em dezembro, acelerando levemente em relação à alta de 4,9% observada em novembro, segundo dados preliminares divulgados hoje pela agência de estatísticas da União Europeia, a Eurostat. O resultado do mês passado surpreendeu analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam arrefecimento da taxa a 4,7%.

O CPI recorde, que é igual à taxa de julho de 1991, amplia pressões para que o Banco Central Europeu (BCE) aperte sua política monetária. A meta de inflação do BCE é de 2%.

O núcleo do CPI, que desconsidera os preços de energia e de alimentos, teve acréscimo anual de 2,6% em dezembro, um pouco maior do que o aumento de 2,5% projetado pelo mercado.

(Com informações de Estadão Conteúdo.)

07.01.2022 11:58

Anfavea diz que estoque de veículos é suficiente para 16 dias de venda

O aumento da produção em dezembro não trouxe uma melhora significativa na situação dos estoques de veículos, que abriram 2022 em volume suficiente a 16 dias de venda, somando 114,3 mil unidades nos pátios de montadoras e concessionárias. No fim de novembro, os estoques, de 103,8 mil unidades, cobriam 15 dias de venda, conforme dado divulgado nesta sexta-feira, 7, pela Anfavea, a associação das montadoras.

Durante entrevista coletiva à imprensa, Luiz Carlos Moraes, presidente da Anfavea, destacou que houve uma mudança na composição dos estoques, com maior acúmulo de veículos agora nas concessionárias: 71,6 mil unidades, em novembro, para 89,8 mil veículos no fim de dezembro. Mesmo assim, ele considerou que o nível dos estoques segue baixo.

Nos últimos dois meses, as montadoras correram para finalizar automóveis cuja produção não seria mais permitida neste ano por conta do aperto nos limites de poluição veicular aceitos no País. O Ibama acabou dando mais três meses para a indústria terminar de montar esses veículos, mas a autorização só foi conhecida no apagar das luzes de 2021, contribuindo à chegada de mais carros nas revendas.

‘Fenômeno global’

Ele também observou que o movimento segue um fenômeno global de estoques mais enxutos em outros mercados. Nos Estados Unidos, segundo maior mercado do mundo, os estoques chegavam a rodar em nível por volta de 70 dias de dias, mas agora estão na faixa de 20 a 25 dias. “O que estamos enfrentando no Brasil é um fenômeno global.”

Produção

O ano da maior crise de oferta na história da indústria automotiva terminou com o terceiro pior resultado de produção desde 2004. Entre carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus, 2,25 milhões de unidades foram montadas em 2021, o que representa um crescimento de 11,6%, mas sobre uma base de comparação fraca, já que no ano anterior a chegada da pandemia parou completamente a produção no mês de abril.

Assim, dezembro foi o melhor resultado do ano, ficando 0,8% acima da produção registrada no mesmo mês de 2020. Contra novembro, a alta foi de 2,5%.

Mesmo com a puxada na reta final, o resultado da indústria automotiva em 2021 é um dos três mais baixos dos últimos 17 anos, superando neste período apenas 2020, por conta do choque da pandemia, e 2016, ano em que o setor chegou a seu ponto mais baixo na prolongada recessão econômica doméstica da época.

Vendas

Embora tenha ficado atrás de qualquer resultado do mês nos cinco anos anteriores, dezembro de 2021 representou um desfecho positivo do mercado automotivo dentro de um ano marcado, conforme definição do próprio setor, pela maior crise de abastecimento da história da indústria automotiva.

Pela primeira vez nos doze meses de 2021, as vendas passaram dos 200 mil veículos – 207,1 mil unidades, precisamente -, batendo em 19,7% o total vendido em novembro. Na comparação com dezembro de 2020, houve queda de 15,1% nas vendas de automóveis, utilitários leves, caminhões e ônibus.

Desemprego

Há sinais, porém, de que as dificuldades de produção começam a afetar o emprego no setor. O balanço da Anfavea mostra que as montadoras de veículos fecharam 1,5 mil vagas de trabalho em dezembro, empregando no fim do mês 101 mil pessoas, saldo que era até então positivo no ano.

Como acontece há um ano no balanço, em razão do desligamento da John Deere da entidade, segue suspensa a divulgação dos resultados de fabricantes de tratores e máquinas de construção, também sócios da Anfavea.

(Com informações de Estadão Conteúdo.)

07.01.2022 11:34

EUA criam 199 mil postos de trabalho em dezembro, menos que o esperado

A economia dos Estados Unidos criou 199 mil empregos em dezembro, em termos líquidos, segundo dados publicados nesta sexta-feira, 7, pelo Departamento do Trabalho do país. O resultado ficou bem abaixo da expectativa de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, de geração de 422 mil vagas.

Por outro lado, a taxa de desemprego dos EUA recuou de 4,2% em novembro para 3,9% em dezembro, ficando abaixo do consenso do mercado, de 4,1%. Além disso, o Departamento do Trabalho revisou para cima os números de geração de postos de trabalho de novembro, de 210 mil para 249 mil, e também de outubro, de 546 mil para 648 mil.

Em dezembro, o salário médio por hora aumentou 0,61% em relação a novembro, ou US$ 0,19, a US$ 31,31, superando o consenso de alta de 0,40%. Na comparação anual, houve acréscimo salarial de 4,68% no último mês, acima da projeção de 4,20%.

(Com informações de Estadão Conteúdo.)

07.01.2022 11:28

Papéis da Modal disparam após anúncio de compra pela XP

Fora do índice Bovespa, as ações do banco Modal (MODL11) dispararam nesta sexta-feira (7), após o anúncio de compra integral pela XP Investimentos, por R$ 3 bilhões.

Às 11h20, os papéis da Modal subiam 54,36% no caso das ações preferenciais (MODL4), 42,75% no caso das units (MODL11) e 38,77% para as ações ordinárias (MODL3).

 

07.01.2022 11:20

Ibovespa opera entre ganhos e perdas nesta sexta-feira; Inter (BIDI11) sobe 9,2%

O índice Bovespa inverteu o sinal e passou a operar com ganhos na manhã desta sexta-feira (7), contrariando clima do exterior.

Às 11h15, O banco Inter (BIDI11) liderava os ganhos do índice com avanço de 9,2%. Na sequência, PetroRio (PRIO3) e Magalu (MGLU3) avançam 4,96% e 4,00%. Entre as quedas, Totvs (TOTS3) cai 2,04%.

Em Nova York, os principais índices operam em queda após a divulgação do resultado de emprego para dezembro nos Estados Unidos. O Dow Jones recua 0,47%, o S&P 500 0,10% e o Nasdaq, 0,13%.

07.01.2022 10:17

Ibovespa abre negociações com avanço, mas já devolve ganhos

O Ibovespa abriu as negociações nesta sexta-feira no positivo, com avanço de 0,09% aos 101.655 pontos.

Neste início de pregão, têm destaque os setores de minério e metalúrgia. As ações da Vale (VALE3) lideram os ganhos, com avanço de 1,11%, ao lado da CSN Mineracao (CMIN3) 1,03% e a Companhia Siderúrgica Nacional (CSNA3), 0,74%.

Na outra ponta, Duratex (DXCO3) e EDP Brasil (ENBR3) lideram as perdas com recuos de 1,98%  e 1,43% respectivamente.

Às 10h15, o índice já havia invertido o sinal e passou a operar em queda de 0,39%. A cotação do Ibovespa era de 101.170 pontos.

As principais Bolsas da Europa e Estados Unidos seguem sem operando sem direção definida, no aguardo dos dados sobre o emprego americano em dezembro de 2021.

07.01.2022 09:21

Ibovespa futuro abre operações desta sexta no positivo

O mini Ibovespa – índice futuro do principal indicador das companhias abertas brasileiras – abriu as negociações desta sexta-feira (7) próximo à estabilidade, com avanço de 0,12%, sinalizando uma abertura positiva para o índice principal.

Pelo índice futuro, a aposta do mercado financeiro para o índice Bovespa em fevereiro deste ano é de 102.588 pontos.

Ontem, o índice principal conquistou o primeiro pregão de valorização do ano, com avanço de 0,55% aos atuais 101.561,05 pontos.

Lá fora, os mercados internacionais operam sem direção definida à espera dos dados de emprego nos Estados Unidos, que devem ser divulgado às 10h30.

O interesse do mercado é por conferir a avaliação do Federal Reserve sobre a necessidade de controle da inflação e afinar as apostas para as medidas de aperto monetário.

Na Europa as bolsas operam com sinais mistos. Às 9h15 do horário de Brasília, o italiano FTSE MIB avançava 0,37%, enquanto o alemão DAX recuava 0,44%.

Já no pré-mercado americano, os índices futuros avançam sem muita empolgação. O S&P 500 avança 0,16%, o Dow Jones, 0,01% e o Nasdaq 0,30%.

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06.01.2022 18:25

Ibovespa fecha em alta de 0,55%, aos 101.561 pontos, interrompendo série de três quedas consecutivas

O Ibovespa encerrou a quinta-feira (6) com o primeiro resultado positivo de 2022. A alta foi de 0,55%, aos 101.561 pontos, após desacelerar no começo da tarde. O índice interrompeu a série de três perdas consecutivas, ficou entre mínima de 100.999,85 e máxima de 102.234,71, saindo de abertura aos 101.005,80 pontos.

O giro financeiro foi um pouco maior do que o da quarta-feira, a R$ 30,7 bilhões. Na semana, no mês e no ano, o Ibovespa cede 3,11%.

Os mercados de Wall Street encerraram a quinta-feira em queda, após pregão volátil. Os temas do dia foram os indicadores dos Estados Unidos que pressionaram os índices. As bolsas registraram alta modesta no início do dia, após uma quarta-feira bastante negativa. Após os resultados de encomendas à indústria e o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) de serviços do Instituto para Gestão da Oferta (ISM), que trouxeram dados abaixo do esperado, o cenário ficou ainda mais desfavorável.

O índice Dow Jones fechou em baixa de 0,47%, em 36.236,47 pontos, o S&P 500 recuou 0,10%, a 4.696,05 pontos, e o Nasdaq teve queda de 0,13%, a 15.080,86 pontos.

O setor de tecnologia recuou, com rotação de ações para outros setores, como o financeiro – seguindo o Nasdaq, que teve queda pelo terceiro dia seguido. Papéis de energia também avançaram, em dia de alta do petróleo.

Ata do Fed: ressaca

“A ata do Fed ainda reverberou muito nos mercados, o que se estendeu às sessões da Europa e da Ásia, hoje. A avaliação sobre a inflação nos Estados Unidos passa de transitória para persistente, o que resultou em tom mais duro assumido pelo Fed na ata de ontem, que acabou surpreendendo e se refletindo no ajuste das expectativas sobre alta de juros por lá”, diz Rodrigo Franchini, sócio da Monte Bravo Investimentos.

Além disso, ele chama atenção também para a redução do balanço do Fed mais cedo do que se antevia, sinalizada na quarta pela ata para não muito depois da elevação da taxa de juros de referência – a qual deve vir logo, com movimento inicial projetado agora pelo mercado para março.

De acordo com a ata da quarta, “grande parte dos participantes da reunião concordaram que logo após o primeiro movimento de alta dos juros, seria adequado que o Fed iniciasse a redução do seu balanço”, aponta em nota a Guide Investimentos. “Boa parte do mercado, segundo o que precifica a curva americana, passa a acreditar que o Fed anuncie a elevação dos juros em conjunto com o fim do programa de compras de ativos (QE), em março”, acrescenta. Assim, observa a Guide, os yields dos Treasuries seguiram “abrindo” pela manhã, um movimento que “diminui a atratividade de ativos de risco a nível global”.

“Nova York estava em máximas e, aqui, já tínhamos caído bastante, inclusive nos primeiros dias do ano, por conta dos problemas domésticos. Hoje tivemos um alívio, com ausência de notícias ruins pelo lado local contribuindo para a recuperação, descolada do exterior. Não quer dizer que vai continuar subindo, mesmo com os descontos e a Bolsa barata”, diz Flávio de Oliveira, head de renda variável da Zahl Investimentos.

As bolsas da Europa fecharam em queda firme e interromperam uma sequência de três pregões positivos. Investidores reagiram à guinada hawkish confirmada pela ata do Fed ontem, além de indicadores macroeconômicos.

O relatório desencadeou uma cautela generalizada nos mercados acionários globais. “Podemos enfrentar uma situação difícil”, alertou o estrategista de investimentos do Danske Bank Wealth Management, Lars Skovgaard Andersen. O analista espera que a volatilidade dure pelo menos até que as empresas de tecnologia comecem a reportar resultados corporativos no final deste mês.

O dólar fechou em baixa de 0,56%, a R$ 5,6800. Na mínima do dia bateu os R$ 5,6720 e, na máxima, foi aos R$ 5,7251.

Pesaram no resultado a ata do Fed desta quarta (hoje outro dirigente do banco central dos EUA, James Bullard, reforçou que a autoridade monetária deve elevar juros em março), os números da produção industrial do Brasil – que caiu 0,2% em novembro de 2021, pior do que a mediana (+0,2%) das expectativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast.

Os contratos do petróleo fecharam em alta no mercado futuro, após ganharem impulso diante dos conflitos no Cazaquistão, um dos grandes exportadores do óleo no mundo, e invasão de campos de petróleo por milícias na Líbia.

O petróleo WTI com entrega prevista para fevereiro fechou com ganhos de 2,06%, a US$ 79,46 o barril, Já o Brent para março teve alta de 1,47%, a US$ 81,99 o barril.

O contrato mais líquido do ouro fechou em forte baixa, seguindo a publicação da ata do Fed. O documento, visto como “hawkish”, apontou para uma possibilidade de alta de juros antecipada nos Estados Unidos, além de ter abordado a redução do balanço patrimonial da autoridade. Um dos resultados foi um avanço nos rendimentos dos Treasuries, o que pressiona o ouro.

O ouro com entrega prevista para fevereiro caiu 1,97%, a US$ 1.789,20 por onça-troy.

No saldo do fechamento do Ibovespa, papéis de varejistas como a Via (VIIA3) continuam penando por causa da alta de juros e das projeções de escalada da inflação. A BRF (BRFS3) engatou o maior ganho um dia após o relatório de recomendação do Credid Suisse. Hapvida (HAPV3) aproveitou a alta das ações do setor de saúde, que também favoreceu Notredame (GNDI3) e Fleury (FLRY3), recomendadas em relatórios como os publicados pelo BTG Pactual.

Veja as maiores altas do Ibovespa

Maiores baixas

Notícias que movimentaram a bolsa de valores

  • Vale (VALE3): nenhuma barragem “estará em condição crítica até 2025”
  • Carrefour Brasil (CRFB3): ações sobem com notícia sobre possível aquisição por rival na França
  • Uber Eats não fará mais entregas de restaurantes a partir de março

Vale (VALE3): nenhuma barragem “estará em condição crítica até 2025”

Vale (VALE3) comunicou nesta quinta (6) que, até 2025, segundo suas previsões, nenhuma de suas barragens estará em condições críticas de segurança (nível de emergência 3). Atualmente, a mineradora possui três barragens classificadas em “nível 3” na Agência Nacional de Mineração (ANM), o que significa situação de “ruptura iminente ou em curso”.

“A Vale esclarece que as barragens B3/B4 (Nova Lima), Forquilha III (Ouro Preto) e Sul Superior (Barão de Cocais) fazem parte do Programa de Descaracterização de Barragens da empresa. São 30 estruturas mapeadas, das quais sete já foram eliminadas desde 2019″, informou a mineradora, em posicionamento enviado ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Boletim da ANM divulgado nesta quinta-feira mostrou que o País tinha 40 barragens em nível de emergência em dezembro de 2021. Dessas estruturas, três estão em “nível 3”, de maior risco, todas da Vale.

Outras sete barragens estão em “nível 2” de emergência, quando uma anomalia é classificada como “não controlada” ou “não extinta”, necessitando de novas inspeções e intervenções. Todas estão em municípios mineiros, como Itatiaiuçu, Nova Lima, Ouro Preto e Mariana. As barragens são da Vale (5), ArcelorMittal (1) e Minérios Nacional (1).

Carrefour Brasil (CRFB3): ações sobem com notícia sobre possível aquisição por rival na França

As ações do Carrefour Brasil (CRFB3) ficaram entre as maiores altas do Ibovespa na manhã desta quinta (5), impulsionadas pela informação que uma rede de supermercados rival, a Auchan, estaria planejando uma proposta de aquisição do Carrefour na França. Os papéis se mantiveram no positivo, com avanço de 2% até antes do fechamento da Bolsa de Valores.

De acordo com informações da Bloomberg, a companhia estaria conversando com fundos de private equity, como a CVC Capital Partners, sobre uma possível parceria para fazer uma oferta conjunta.

Ainda de acordo com a agência, uma combinação dos negócios com o Carrefour levaria a família fundadora da Auchan, a Mulliez, a criar a maior rede de supermercados da França e fortalecer sua posição em meio a desafios propostos pelos rivais alemães de baixo custo.

Qualquer negócio precisaria do apoio dos acionistas-âncora do Carrefour Brasil , a família Moulin e o empresário do varejo brasileiro Abilio Diniz.

O presidente da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), Eduardo Terra, lembra que, se a história for confirmada, essa seria a entrada da família controladora da Auchan no varejo alimentar brasileiro.

Os Mulliez já têm presença no País por meio de outras marcas varejistas como a Decathlon e a Leroy Merlin. No entanto, o movimento no segmento alimentar é relevante: a operação brasileira é considerada uma fortaleza no Grupo Carrefour, especialmente por ter na carteira a rede de atacarejos Atacadão, que entrega números robustos de crescimento à matriz.

A gestão da Auchan é considerada bem-sucedida e mais caracterizada por presença dos donos do negócio. Do lado do Carrefour, a condução da companhia é feita de maneira mais pulverizada.

Uber Eats não fará mais entregas de restaurantes a partir de março

Uber (U1BE34) anunciou nesta quinta-feira (6) que não vai mais realizar entregas de restaurantes pelo serviço do Uber Eats, após cinco anos de atividades no mercado brasileiro. O delivery de comida será encerrado no dia 7 de março.

A companhia mantém o serviço em outros 45 países.

Conforme as informações, o foco da empresa serão os serviços de entrega de supermercado, por meio da Cornershop, entregas rápidas (Uber Flash).

O aplicativo afirmou que planeja expandir no Uber Direct, que realiza entregas de lojas para seus clientes no mesmo dia e em meios de transporte, como motos e táxis, para oferecer seus produtos.

“A partir de agora, a empresa vai trabalhar em duas frentes: com a Cornershop by Uber, para serviços de intermediação de entrega de compras de supermercados, atacadistas e lojas especializadas, e de entrega de pacotes pelo Uber Flash”, disse a empresa em comunicado.

De acordo com a apuração feita pelo Valor, a principal razão do encerramento do Eats é a pressão da liderança de mercado do iFood, que domina com 70% de participação.

“A Uber segue seu compromisso com seus mais de 1 milhão de motoristas parceiros que geram renda fazendo viagens e entregas pela plataforma – o volume de viagens no Brasil já é maior do que o registrado no período anterior à pandemia. A empresa seguirá expandindo produtos para outros meios de transporte, como motos e táxis”, informou a companhia.

O Uber Eats continuará disponível até o dia 7 de março. Depois disso, a empresa afirma que o aplicativo poderá ser usado para compras em supermercados e atacadistas, assim como itens de decoração, papelaria, bebidas e produtos para pets.

“A Cornershop by Uber está disponível em mais de 100 cidades em todo o Brasil e, em 2021, quase triplicou o número de pedidos”, diz a empresa.

A Uber diz ainda que vai expandir a “Uber Direct”, produto corporativo que permite que lojas façam entregas no mesmo dia para seus clientes.

Segundo a companhia, esta modalidade “cresceu cerca de 15 vezes em número de viagens ao longo dos últimos 12 meses, impulsionada pela demanda de grandes marcas que aderiram ao serviço”.

Desempenho dos principais índices

Além do Ibovespa, confira o fechamento dos principais índices da bolsa hoje:

  • Ibovespa hoje: +0,55%
  • IFIX hoje: -0,10%
  • IBRX hoje: +0,60%
  • SMLL hoje: -0,55%
  • IDIV hoje: -0,39%%

Cotação do Ibovespa nesta quarta (5)

O Ibovespa fechou o pregão da última terça-feira (5) em queda de 2,42%, aos 101.005 pontos.

(Com informações do Estadão Conteúdo) 

06.01.2022 17:44

Ibovespa opera em alta de 0,31%, aos 101.323 pontos

O Ibovespa hoje opera em alta de 0,31%, aos 101.323 pontos, às 17h35, após desacelerar significativamente desde o início do pregão.

O índice ainda é influenciado pela posição do Federal Reserve, divulgada ontem. Nesta quinta-feira, a presidente do Fed de São Francisco, Mary Daly, afirmou que a redução de compra de ativos, o tapering, deve durar até março.

Confira as maiores altas e baixas do Ibovespa:

06.01.2022 17:32

Após três pregões de alta, dólar cai 0,56% com ajustes e realização de lucros

Após três pregões seguidos de alta, em que acumulou valorização de 2,44%, o dólar à vista fechou em queda na sessão desta quinta-feira, 6. Analistas atribuem o movimento desta quinta a ajustes técnicos e operações naturais de realização de lucros, em dia de perdas da moeda americana em relação a divisas emergentes mais ligadas ao real, como o peso mexicano e o rand sul-africano.

Contudo, a cautela fiscal doméstica, diante da escalada das reivindicações do funcionalismo público por reajuste, e a perspectiva de alta de juros nos Estados já neste primeiro semestre, reforçada pelo tom duro da ata do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) na quarta-feira, mantêm os investidores na defensiva – o que impede o dólar de se afastar muito da linha de R$ 5,70 no curto prazo.

Embora tenha trocado de sinais pela manhã e início da tarde, a amplitude da movimentação da taxa de câmbio foi bem menor em relação a pregões anteriores, com a moeda oscilando apenas cerca de quatro centavos entre a mínima (R$ 5,6720) e a máxima (R$ 5,7251).

No fim da sessão, o dólar à vista era cotado a R$ 5,6800, em queda de 0,56%. Mesmo assim, a divisa ainda acumula alta de 1,87% na semana. O dólar futuro para fevereiro recuou 0,36% e fechou a R$ 5,71450, com giro de US$ 9,79 bilhões.

“O pregão hoje foi um pouco mais tranquilo que ontem, com pouca oscilação da taxa de câmbio. Aparentemente o mercado já absorveu o tom mais duro da ata do Fed”, afirma a economista-chefe do Banco Ourinvest, Fernanda Consorte, acrescentando que, a despeito do alívio nesta quinta, a taxa de câmbio ainda permanece em um patamar elevado. “Isso reflete a possibilidade real de aumento de juros nos EUA antes do previsto, além das questões fiscais no Brasil, que ainda estão muito abertas.”

Nesta quinta à tarde, o presidente do Fed de St. Louis, James Bullard, uma das vozes mais duras dentro do BC americano, disse que a primeira elevação dos juros pode ocorrer já em março – mês em que deve terminar o programa de compras mensais de ativos. Ecoando a ata do Fed na quarta-feira, Bullard disse que é possível começar, em breve, o processo de redução do balanço do BC americano. Ele também afirmou o mercado de trabalho – que, ao lado da inflação, é essencial para os próximos passos do Fed – está “muito robusto”.

Investidores aguardam na sexta-feira a divulgação do relatório de emprego (payroll) nos EUA em dezembro. Por ora, analistas acreditam que eventuais impactos da onda de casos de covid-19 provocada pela variante Ômicron do coronavírus nos indicadores de emprego apareçam apenas no relatório de janeiro.

(Com Estadão Conteúdo)

06.01.2022 16:13

Dirigente do Fed fala em acelerar tapering para finalizá-lo até fim de março

Ibovespa de olho no Fed, um dia após a alta pressionar o índice na quarta.

A presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de São Francisco, Mary Daly, disse nesta quinta-feira “parecer apropriado” acelerar o ritmo de redução de compra de ativos, conhecido como tapering, para finalizá-lo até março.

Além disso, afirmou, em evento organizado pelo Banco Central da Irlanda, que o debate sobre a redução do balanço patrimonial vem apenas depois de alta da taxa básica de juros pelo Fed.

“O balanço patrimonial é outra parte e tem outros prós e contras. É uma ferramenta valiosa para apoiar economia”, disse a dirigente, que não vota nas decisões monetárias neste ano.

Mercado de trabalho

Mary Daly afirmou que há fatores que dão a impressão de que o mercado de trabalho nos Estados Unidos está robusto. “O mercado de trabalho nos EUA parece bastante forte, com criação de trabalhos, baixa taxa de desemprego e outros fatores …, mas permanecemos no momento lidando com a pandemia”, disse.

No evento organizado pelo Banco Central da Irlanda, Daly afirmou que a política monetária não pode aceitar o mercado de trabalho de hoje como um modelo ou desejo para o futuro.

Inflação

A presidente do Federal Reserve de São Francisco afirmou ainda que a inflação nos Estados Unidos tem estado acima do nível com o que estaria “confortável por algum tempo”. Indicou ainda que a economia não pode caminhar sozinha, e que outros fatores, como a psicologia e o comportamento merecem atenção para além de indicadores.

“Se olharmos apenas para os dados, não entenderemos como muitas pessoas não voltaram para o trabalho, mas se observamos a psicologia, conseguimos compreender as razões”, disse ela, com referência aos diversos fatores que vem impedindo uma maior retomada do emprego nos EUA.

(Com informações do Estadão Conteúdo)

06.01.2022 16:13

Ouro fecha em forte baixa, com ata 'hawkish' e avanço dos juros dos Treasuries

O contrato mais líquido do ouro fechou em forte baixa nesta quinta-feira, 6, seguindo a publicação da ata do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) na quarta-feira, já após o encerramento da sessão para o metal. O documento, visto como “hawkish”, apontou para uma possibilidade de alta de juros antecipada nos Estados Unidos, além de ter abordado a redução do balanço patrimonial da autoridade. Um dos resultados foi um avanço nos rendimentos dos Treasuries, o que pressiona o ouro.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para fevereiro caiu 1,97%, a US$ 1.789,20 por onça-troy.

“No rescaldo das atas violentas do Fed, o preço do ouro está em queda”, afirma o TD Securities, que aponta que o mercado de juros avalia um quarto aumento de taxas em 2022, em resposta ao reconhecimento da ata de que uma redução acelerada nos estímulos dará às autoridades a opção de aumentar os juros já em março. Além disso, o banco de investimentos também destaca que o documento aumentou as chances de um início mais precoce na redução do balanço patrimonial do Fed.

Como resultado, o Commerzbank nota que os rendimentos dos Treasuries de dez anos aumentaram para uma alta de nove meses de 1,73%, puxando o preço do ouro para baixo.

O banco alemão olha para a publicação da sexta-feira do payroll (dado de emprego) de dezembro nos EUA, e nota que os números do ADP, publicados na quarta, nem sempre foram um indicador confiável dos dados oficiais do mercado de trabalho no passado, então não devem ser vistos como uma previsão individual da publicação de sexta.

Já o Deutsche Bank, diante do dado forte de criação de empregos no setor privado, revelado na quarta pelo ADP, revisou em alta sua previsão para o payroll desta sexta-feira, projetando agora a criação de 600 mil vagas em dezembro (de 375 mil anteriormente). Com isso, prevê que a taxa de desemprego recue de 4,2% a 4,1%.

06.01.2022 15:57

Ibovespa desacelera à tarde, mas ainda mantém ganhos

O Ibovespa hoje se mantém no positivo no inicio da tarde, mas desacelerou o ritmo de recuperação e retornou ao patamar de 101,626.33 pontos, registrados às 15:30.

A BRF (BRFS3) segue se beneficiando da maré otimista de ontem, após relatório de recomendação do Credit Suisse, e lidera os ganhos do índice Ibovespa com 6,43%. Fleury (FLRY3) e Hapvida (HAPV3), com indicação de compra em análise do BTG Pactual, disputam o segundo lugar, com 3,71% e 3,74%, respectivamente. A Lojas Renner (LREN3) também aparece no topo, crescendo 3,65%.

O mesmo não vale para outras varejistas como Magazine Luiza (MGLU3) e Via (VIIA3), que puxam a bolsa de valores brasileira para baixo com perdas de 4,36% e 5,25%, respectivamente. Novata no Ibovespa, a Positivo (POSI3) cai 4,53%.

Além disso, o setor elétrico cai em bloco, reagindo à decisão da área técnica da Aneel de negar o pedido das distribuidoras de energia para adiar o pagamento de aproximadamente R$ 5 bilhões em encargos destinados às empresas geradoras de energia. A Copel (CPLE6) cai 2,39%, a CPFL (CPFE3) perde 2,17%, Energisa (ENGI11) tomba 1,85% e Eletrobras (ELET3) recua 0,41%.

06.01.2022 13:00

Ibovespa retoma os 102 mil pontos, com alta de 1,03%

O Ibovespa hoje se recupera após levar grande tombo no dia anterior, com posicionamento mais duro do Federal Reserve. Com alta de 1,03%, aos 102.042 pontos, o índice iniciou a sessão desta quinta-feira se apoiando em commodities. O mercado ainda reflete a notícia que o aumento do capital social do Carrefour (CRFB3) previsto para este início de ano, não será realizado.

Maiores altas do Ibovespa:

Maiores baixas do Ibovespa:

06.01.2022 12:07

Títulos do Tesouro Direto apresentam alta nesta quinta-feira

pAs taxas do Tesouro Direto operam em alta nesta quinta-feira (6) em comparação com a última quarta-feira (5). Confira as taxas de rentabilidade:

06.01.2022 11:59

Nos EUA, presidente Joe Biden faz duro discurso contra invasão do capitólio, há um ano

No aniversário de um ano da invasão do Capitólio americano – em 6 de janeiro de 2020 -, o presidente americano Joe Biden elevou o tom contra seu antecessor republicano Donald Trump e seus apoiadores que invadiram a sede do Legislativo federal.

Segundo Biden, o ato buscou deslegitimar as eleições em favor da “ambição de poucos”. O presidente americana também desferiu críticas a governos com vieses autoritários, como a Rússia e China.

Aqueles que invadiram este Capitólio, aqueles que instigaram e incentivaram, e aqueles que convocaram estas ações seguraram um punhal contra a garganta da democracia americana.

O pronunciamento foi transmitido ao vivo pelas redes sociais da Presidência norte-americana.

06.01.2022 11:38

Commodities são driver de "fôlego" para o Ibovespa hoje

Após quedas recentes, o Ibovespa hoje ganha fôlego com as commodities, como os papéis da Vale (VALE3) e da Petrobras (PETR3) subindo 2% entre as maiores altas do dia, e os investidores de olho no ajuste de suas posições.

O Ibovespa opera aos 102 mil pontos em alta de 1% no intradia, ainda em cautela por conta da ata dura do Federal Reserve de ontem que apontou tom contracionista da política monetária.

As bolsas europeias têm queda firme, reagindo à ata banco central americano divulgada ontem quando o mercado da Europa já estava fechado.

Já os índices futuros das bolsas de Nova York têm sinais variados, com predominância positiva.

Por lá, investidores ainda avaliam os pedidos semanais de auxílio-desemprego nos EUA, que subiram 7 mil, a 207 mil, ante previsão de 195 mil, além do déficit comercial de novembro, de US$ 80,2 bilhões, ante projeção de US$ 81,5 bilhões.

“Essa alta Ibovespa é mais por conta do patamar que chegou nos últimos dias, com o índice encostando nos 100 mil pontos ontem foi a 100.849,56 pontos. É um suporte técnico muito importante. Se mantiver em alta, pode testar máximas e avançar. Porém, a resistência está na casa dos 109 mil e ainda está longe de alcançar esta marca”, avalia Danilo Batara, sócio fundador e head da mesa de operações da Delta Flow Investimentos.

O petróleo sobe entre 2,21% (EUA) e 1,78% (Londres), na esteira do agravamento dos protestos no Cazaquistão, que ameaçam reduzir a oferta global da commodity energética.

Já o minério de ferro fechou em alta de 2,15%, no porto chinês de Qingdao, a US$ 127,58 a tonelada.

“No Brasil, os ativos são afetados pelas mudanças globais, em um contexto doméstico já marcado pela cautela. Mobilizações do funcionalismo ficam no radar, assim como a agenda de indicadores do dia. O IGP-DI veio forte alta de 1,25% em dezembro, ante -0,58% em dezembro, mas abaixo do esperado mediana de alta de 1,54%”, descreve em nota o economista Silvio Campos Neto, sócio da Tendências Consultoria.

06.01.2022 11:16

Dólar mostra instabilidade um dia após tom duro na ata do Fed

vO mercado de câmbio tem uma manhã de instabilidade, com o dólar alternando sinais de alta e baixa na primeira hora de negociação. Contabilizando três dias consecutivos de alta, nesta quinta-feira (6) a moeda chegou a atingir máximas acima de R$ 5,72 no mercado à vista e de R$ 5,75 no futuro. Segundo operadores, os patamares elevados acabaram por atrair ordens de venda, com investidores realizando lucros recentes antes de uma possível intervenção do Banco Central, o que ainda não ocorreu este ano.

Às 11h15 desta quinta, o dólar à vista era negociado a R$ 5,70, em leve alta de 0,02%. No dólar futuro, a divisa para liquidação em fevereiro recuava 0,10%, aos R$ 5,72.

Na ata divulgada ontem, cujo tom foi considerado mais duro que o do comunicado anterior, o Federal Reserve (banco central dos Estados Unidos) afirmou que seus dirigentes consideram que pode ser necessário “elevar os juros mais cedo e a ritmo mais rápido”. E mais: alguns dirigentes até “consideraram apropriado reduzir o balanço após a alta de juros”.

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06.01.2022 11:06

Carrefour (CRFB3) lidera ganhos do Ibovespa após recuo no follow-on

As ações do Carrefour (CRFB3) lideram as altas do Ibovespa hoje. O índice opera em alta de 0,5% aos 101.562 pontos.

A varejista comunicou na quarta-feira (5) que o aumento de seu capital social, em R$ 4,8 bilhões, não será realizado. A operação estava condicionada à publicação do projeto de reforma do Imposto de Renda (IR) que não aconteceu.

 

Maiores altas do Ibovespa:

Maiores baixas do Ibovespa:

06.01.2022 10:43

Dados de desemprego nos EUA vêm pior do que o esperado

Os Pedidos Iniciais por Seguro-Desemprego dos EUA, dado mais importante para os mercados no dia de hoje, veio em 207 mil ante expectativa 197 mil, pior do que o esperado.

Na Leitura anterior do dado do Seguro-Desemprego dos EUA, foram 200 mil pedidos, sendo que a média das últimas quatro semanas é de 204,5 mil.

06.01.2022 10:31

Índice de compras na China aponta aquecimento da atividade econômica

O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto da China subiu de 51,2 em novembro para 53,0 em dezembro, de acordo com pesquisa divulgada nesta quinta-feira (no horário local) pela IHS Markit e Caixin Media, indicando aceleração da atividade econômica. Números acima de 50 indicam expansão da atividade.

O PMI de serviços, divulgado no mesmo levantamento, subiu de 52,1 em novembro para 53,1 em dezembro.

Segundo a IHS e a Caixin, o desempenho do índice composto reflete dados mais fortes tanto da indústria quanto de serviços no último mês de 2021. Além disso, a taxa de inflação foi a menor dos últimos 15 meses. O emprego no nível composto, porém, ficou estagnado, e a confiança das empresas caiu ao menor nível desde maio de 2020.

“A economia se recuperou em dezembro com melhorias na demanda e na oferta de indústria e serviços. Mas as empresas estavam menos otimistas, levantando questões sobre a estabilidade da recuperação econômica. Os repetidos surtos de covid-19 e a lentidão da demanda externa foram um desafio para a estabilidade”, comentou Wang Zhe, economista sênior do Caixin Insight Group.

(Com informações de Estadão Conteúdo.)

06.01.2022 10:22

Ibovespa avança 0,44% após pior sessão em mais de um mês

O índice Bovespa abriu as negociações hoje próximo à estabilidade, com recuo de 0,01% aos 101.005 pontos, acompanhando sinal que vem de fora após o banco central americano indicar redução dos estímulos monetários ontem.

Às 10h15, a cotação do Ibovespa avançava 0,44%, aos 101.450 pontos, depois de ter recuado 2,42% no pregão ontem. As principais altas hoje são da Petrorio (PRIO3), de 2,76%, CSN Mineração (CMIN3) 2,59% e Usiminas (USIM5) , de 2,86%. Na outra ponta, Braskem (BRKM5) recua 1,90% e TIM (TIMS3), 1,81%.

Em Nova York, segue o movimento misto de ajuste das posições. Enquanto o Dow Jones futuro avança 0,26%, o S&P 500 futuro recua 0,07% e o Nasdaq, que concentra empresas de tecnologia, cai 0,48%. Já na Europa, os principais índices seguem no vermelho com o francês CAC liderando as perdas em -1,24%.

06.01.2022 09:45

Bolsas mundiais operam mistas e Europa concentra quedas

bNo premarket americano, o Dow Jones segue sinalizando uma alta na abertura, subindo 0,2% após ter batido máximas históricas nos últimos dias.

Por outro lado, a Europa concentra as perdas das bolsas mundiais com todos os índices no vermelho, e com baixas de 1,3% na Alemanha e na França.

No continente, além da influência do tom mais duro do Federal Reserve com os juros, há influência dos dados recentes dos índice de gerentes de compras, ou PMIs.

O PMI de serviços do Reino Unido caiu de 58,5 em novembro para 53,6 em dezembro, atingindo o menor nível desde fevereiro do ano passado.

Na Ásia, o cenário é também conta com influência da política monetária americana, mas a a divulgação do PMI de serviços da China demonstra uma expansão, com alta para 53,1 em dezembro apesar de preocupações com a covid-19.

Já o PMI composto do dragão chinês subiu de 51,2 em novembro para 53,0 em dezembro.

“A economia se recuperou em dezembro com melhorias na demanda e na oferta de indústria e serviços. Mas as empresas estavam menos otimistas, levantando questões sobre a estabilidade da recuperação econômica. Os repetidos surtos de covid-19 e a lentidão da demanda externa foram um desafio para a estabilidade”, comentou Wang Zhe, economista sênior do Caixin Insight Group.

Confira os principais índices das bolsas mundiais:

06.01.2022 09:28

IGP-DI sobe 1,2% em dezembro

O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna, o IGP-DI, teve uma alta de no mês de dezembro, após uma queda de 0,58% em novembro, segundo dados da Fundação Getulio Vargas (FGV).

O resultado do indicador ficou dentro do intervalo das previsões do mercado financeiro, que estimavam uma alta desde 0,94% a 1,69%, com mediana positiva de 1,54%, de acordo com as instituições ouvidas pelo Projeções Broadcast.

Com o resultado, o IGP-DI acumulou uma elevação de 17,74% no ano de 2021.

A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem o IGP-DI. O IPA-DI, que representa o atacado, teve elevação de 1,54% em dezembro, ante uma redução de 1,16% em novembro.

O IPC-DI, que apura a evolução de preços no varejo, subiu 0,57% em dezembro, após a alta de 1,08% em novembro.

Já o INCC-DI, que mensura o impacto de preços na construção, teve elevação de 0,35% em dezembro, depois da alta de 0,67% em novembro.

Com Estadão Conteúdo

06.01.2022 09:24

Ibovespa futuro sobe 0,17%

O Ibovespa futuro abre as negociações desta quinta-feira (6) em alta de 0,17%, sinalizando uma recuperação após o mercado fechar todos os pregões em queda.

Com desvalorização de 4,3% desde o dia 3, o Ibovespa fechou o pregão anterior aos 101.005 pontos.

Em consonância com os mercados internacionais, as quedas vem refletindo o tom mais duro do Federal Reserve, o Fed com as taxas de juros, sinalizando uma redução de estímulos antes do esperado em sua ata publicada ontem.

O documento afirma que “pode ser necessário aumentar a taxa de juros mais cedo ou em um ritmo mais rápido do que os participantes haviam antecipado”.

Nos indicadores do mercado doméstico, o IPC-Fipe de dezembro subiu 0,57% enquanto a produção industrial caiu 0,2% em novembro, ante expectativa de alta de 0,1%.

No anualizado, o setor tem uma retração de 4,4%, pior do que o esperado.

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05.01.2022 21:55

Encerramos as transmissões de hoje. Leia amanhã mais notícias em tempo real

Confira mais notícias em tempo real nesta quinta (6).

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05.01.2022 20:04

Dólar sobe e fecha a R$ 5,7121 com tom duro do Fed e preocupação fiscal

IO tom duro da ata do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) e a cautela diante do temor de piora das contas públicas, em meio à onda de reivindicação de reajuste salarial por servidores públicos federais, não apenas jogaram o dólar para cima como fizeram o real amargar um dos piores desempenhos entre as divisas emergentes na sessão desta quarta-feira, 5, atrás apenas do rublo e da lira turca.

Pela manhã, o mercado até ensaiou um movimento de realização parcial de lucros, após a alta de 2,05% da divisa nos dois primeiros pregões do ano. Em sintonia com o movimento expressivo de queda da moeda americana lá fora, a taxa de câmbio rompeu a linha de R$ 5,65 e desceu até a mínima de R$ 5,6428.

Mesmo antes da divulgação da ata do Fed, contudo, o dólar já ganhava força por aqui, embora ainda se mantivesse em leve queda, na casa de R$ 5,68.

Segundo operadores, após movimentos de ajustes e realização de lucros pela manhã, investidores remontavam posições defensivas, à espera do BC americano e de olho na movimentação do funcionalismo público. Pesou no mercado a notícia de que 150 auditores-fiscais do Trabalho já deixaram postos de chefia ou coordenação, seguindo a toada de servidores da Receita Federal e do Banco Central, que entregaram cargos de chefia. Categorias diversas pressionam por reajustes após o governo reservar espaço de R$ 1,7 bilhão no Orçamento de 2022 contemplar apenas polícias federais.

A pá de cal sobre a moeda brasileira veio com a ata do Fed. O documento informou que dirigentes do BC americano consideram que pode ser necessário “elevar os juros mais cedo e a ritmo mais rápido”. E mais: alguns dirigentes até “consideraram apropriado reduzir o balanço após a alta de juros”. Em resumo, o Fed não vai apenas deixar de injetar dinheiro (com o fim do programa mensal de compra de bônus) como iniciará a alta de juros e estuda começar a enxugar a liquidez do sistema. Embora se pondere que é preciso avaliar os riscos de novas variante do coronavírus, como a Ômicron, a avaliação é de que o crescimento americano seguirá robusto em 2022. A leitura de que a inflação é um fenômeno transitório foi abandonada.

As apostas em alta de juros nos EUA em março ganharam ainda mais força e as taxas dos Treasuries renovaram máximas. o índice DXY – que mede a variação do desempenho do dólar frente a seis moedas fortes – diminuiu rapidamente o ritmo de queda e voltou a trabalhar acima da linha dos 96,100 pontos. A moeda americana também reduziu a baixa em relação à maioria das divisas emergentes e de países exportadores de commodities, com leve alta frente ao peso mexicano, o principal par do real. O dólar subiu mais de 2% em relação a lira turca e ao rublo, que já vinham apanhando mesmo antes da ata do Fed.

Por aqui, a moeda não apenas trocou de sinal como passou a trabalhar acima da linha de R$ 5,70. Com renovação de sucessivas máximas na última hora de pregão, quando atingiu R$ 5,7131, o dólar à vista fechou a R$ 5,7121, em alta de 0,39%. Com isso, a divisa acumula valorização de 2,44% nos três primeiros pregões deste ano.

Para o gestor Sergio Zanini, sócio da Galapagos Capital, está claro que o real apresenta um desempenho pior que a maioria dos emergentes porque “questões idiossincráticas” do Brasil estão “pesando muito” sobre os ativos domésticos. “Existe a dinâmica da curva de juros americana, mas ela é igual para todo mundo. Mesmo em dias em que as moedas emergentes apreciam bastante, o real tem performance pior”, afirma Zanini, destacando que o peso chileno e o peso colombiano, por exemplo, apresentaram um bom desempenho nesta quarta-feira.

Zanini observa que o mercado brasileiro “precifica uma probabilidade alta de deterioração fiscal ainda maior”, diante das pressões cada vez mais elevadas por aumento dos gastos públicos, na esteira da reivindicação de reajuste por diversas categorias do funcionalismo público.

Mesmo com a renda fixa brasileira oferecendo prêmios elevados em relação a outros países emergentes, dado o nível das taxas de juros locais, os investidores não se mostram dispostos a apostar na moeda brasileira. Além das incertezas fiscais e da questão eleitoral, que mantêm os prêmios de risco elevados, a perspectiva de alta de juros nos Estados Unidos desencoraja posições contra o dólar neste momento, observa Zanini.

“O mercado inteiro sabe que os ativos brasileiros estão baratos, mas este não é o momento de se engajar. Talvez haja uma recuperação no terceiro trimestre, quando ficar mais claro a questão da alta de juros nos EUA e da eleição aqui dentro”, diz o gestor da Galapagos, que trabalha com cenário de três altas dos juros nos EUA neste ano, com a primeira elevação já em março.

05.01.2022 19:35

Ibovespa encerra o pregão com queda de 2,42%, perdendo os 102 mil pontos

O Ibovespa encerrou esta quarta-feira (5) em queda de 2,42%, aos 101.005,64 pontos, entre mínima de 100.849,56 e máxima, na abertura, aos 103.513,64 pontos, correspondente ao fechamento de terça-feira.

O giro financeiro desta quarta-feira foi a R$ 29,9 bilhões. Na semana, no mês e no ano, o Ibovespa cai agora 3,64%. Em porcentual, a queda de 2,42% na sessão foi a pior desde 26 de novembro (-3,39%).

A maior pressão baixista do dia foi a ata da reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed). As autoridades do Fed acreditam que pode ser preciso elevar a taxa básica de juros mais cedo e em um ritmo maior. Ainda, alguns deles defendem que seria apropriado reduzir o balanço patrimonial da instituição “logo após a alta dos juros”.

Os sinais mais restritivos sobre a orientação da política monetária americana ainda no começo de 2022 eram um fator aguardado pelos investidores, mas a confirmação, no documento, contribuiu para reforçar a cautela.

Pela manhã, a geração de vagas no setor privado dos EUA (relatório ADP) teve leitura bem acima do esperado, o que manteve os investidores em guarda. O maior reflexo disso foram nos yields dos Treasuries e no desempenho do Nasdaq.

“As ações de tecnologia permaneceram sob pressão depois do relatório robusto sobre a folha de pagamento privada (nos EUA), que elevou os rendimentos do Tesouro”, observa em nota Edward Moya, analista de mercado da OANDA em Nova York.

“A ata de hoje nos parece muito mais ‘hawkish’ do que o comunicado sugeriu, principalmente no tocante às discussões de política monetária”, diz em nota Étore Sanchez, economista-chefe da Ativa Investimentos.

No meio da tarde, aproximadamente uma hora antes da divulgação da ata do Fed, foi percebido um movimento mais forte de redução de exposição a ações por parte de fundos, com o objetivo de proteger as carteiras de uma volatilidade maior. O resultado levou às mínimas sequenciais do Ibovespa, mais acentuada após a ata. Um dos operadores mencionou também “venda forte por parte de corretoras gringas” no período da tarde.

Ibovespa: “Fragilidade em capturar dias de otimismo no mercado internacional”

Análise gráfica do Itaú BBA aponta que o Ibovespa definiu intervalo entre 100 mil e 109,4 mil pontos, e somente quando ultrapassar os extremos, para cima ou para baixo, deverá ganhar “movimento com maior consistência”. “Se negociar abaixo dos 100.000 pontos, voltará um cenário de cautela, sugerindo mais quedas para o mercado com um primeiro objetivo em 93.000 pontos, que é suporte e mínima de outubro de 2020”, acrescenta o texto, em que se observa também que o Ibovespa tem mostrado “fragilidade em capturar dias de otimismo no mercado internacional”.

As bolsas de Nova York fecharam a quarta-feira em forte baixa, com movimento ampliado pela divulgação da ata referente à última reunião de política monetária do Fed. A ata foi considerada “hawkish” pelo mercado diante das sinalizações de retirada de estímulos e aperto de juros.

O índice Nasdaq caiu 3,34% e fechou aos 15100,17 pontos. O Dow Jones baixou 1,07%, a 36407,11 pontos, e o S&P 500 recuou 1,94%, a 4700,58 pontos.

Para Edward Moya, os traders “ainda estão apostando em uma economia americana forte, o que os faz abandonar as big techs e abraçar os cíclicos”. O movimento foi reforçado com a publicação do relatório da ADP de empregos com uma criação de vagas acima do esperado, o que impulsionou os rendimentos dos Treasuries.

Na Europa, as bolsas fecharam na maioria em alta moderada. O mercado refletia os resultados fracos de índices de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês). A ata do Fed provavelmente só será digerida pelos investidores europeus na sessão de amanhã, também considerando a preocupação incessante do avanço da Ômicron pelo mundo.

De acordo com o Rabobank, há uma melhora no apetite por risco em meio a uma visão mais otimista sobre a Ômicron, que prevê uma transição mais rápida de pandemia para endemia de Covid-19, embora o mundo tenha registrado recentemente números recordes de doenças. “Essencialmente, temos visto sinais de que a Ômicron provavelmente não é tão problemática quanto temíamos inicialmente”, disse Hani Redha, gerente de portfólio da PineBridge Investments.

O dólar fechou em alta, ultrapassando a linha de R$ 5,70. Com renovação de sucessivas máximas na última hora de pregão, atingiu R$ 5,7131. Encerrou o dia, portanto, a R$ 5,7121, em alta de 0,39%. Com isso, a divisa acumula valorização de 2,44% nos três primeiros pregões do ano.

O tom duro da ata do Fed e a cautela diante do temor de piora das contas públicas, em meio à onda de reivindicação de reajuste salarial por servidores públicos federais, não apenas jogaram o dólar para cima como fizeram o real amargar um dos piores desempenhos entre as divisas emergentes na sessão de hoje, atrás apenas do rublo e da lira turca.

Os juros futuros terminaram o dia em alta, pressionados pela ata do Fed, as preocupações com o cenário político e fiscal, a nova rodada de avanço nos retornos dos Treasuries e o aumento dos preços do petróleo.

No fechamento da sessão estendida, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2023 estava em 12,11%, de 12,052% no ajuste de terça-feira. A do DI para janeiro de 2025 fechou em 11,43%, de 11,178%, e a do DI para janeiro de 2027, em 11,32%, de 11,117%. Na sessão regular, as taxas haviam encerrado, respectivamente, em 12,045%, 11,30% e 11,21%.

“A renda fixa é o ponto de encontro das dinâmicas negativas recentes: elevação dos juros reais nos EUA, imbróglios fiscais renovados por aqui e retomada das altas nos preços das commodities desenhando uma inflação de curto prazo novamente pressionada”, afirmam os economistas do Banco Original.

O petróleo fechou em alta, refletindo a queda nos estoques nos EUA na semana passada e menores temores quanto ao impacto da variante Ômicron do coronavírus sobre a demanda. O barril Brent para fevereiro subiu 1%, aos US$ 80,80. O barril WTI para fevereiro avançou 1,11%, aos US$ 77,85.

O ouro também encerrou o dia em alta, apoiado pelo enfraquecimento do dólar ante rivais. A depreciação da moeda norte-americana torna os contratos de ouro mais baratos e, desta forma, mais atraente a investidores que negociam com outras divisas.

O ouro com entrega prevista para fevereiro subiu 0,58%, a US$ 1.825,10 por onça-troy.

As ações da BRF (BRFS3) se destacam entre as maiores altas do índice Ibovespa hoje, na esteira de um relatório positivo do Credit Suisse publicado na terça-feira (4). Com perspectiva otimista, os analistas da instituição financeira elevaram sua recomendação de neutra para compra. O preço-alvo das ações até o final de 2022 subiu de R$ 22 para R$ 30. A Vale (VALE3), de maior peso no índice, se beneficiou da alta do alta de 1,44% (US$ 124,89 a tonelada) do minério de ferro em Qingdao, na China.

Veja as maiores altas do Ibovespa

Maiores baixas

Notícias que movimentaram a bolsa de valores

  • Fed pode acelerar alta dos juros por causa da alta da inflação
  • Fluxo cambial total em 2021 foi positivo em US$ 6,134 bilhões
  • Cyrela (CYRE3): Cade aprova venda de fatia em 8 projetos para a Direcional (DIRR3)

Fed pode acelerar alta dos juros por causa da alta da inflação

Os dirigentes do Federal Reserve (Fed) concluíram que deve ser necessária uma alta de juros mais breve e rápida do que o estimado anteriormente. Pesaram na decisão as perspectivas da economia, levando-se em conta as projeções para o avanço da inflação e emprego nos Estados Unidos, segundo a ata da última reunião do Fed, realizada em 14 e 15 de dezembro, e divulgada nesta quarta-feira (5).

O documento diz ainda que, para alguns dirigentes, pode ser apropriado reduzir o balanço patrimonial do Fed logo após a alta de juros. Os membros do Fed afirmaram em dezembro do ano passado que o mercado de trabalho estava “muito apertado”. Desta forma, o banco central dos Estados Unidos pode, além de aumentar as taxas de juros antes do esperado, reduzir a carteira geral de ativos para conter a alta de preços. A alta dos juros ainda não foi oficialmente precificada: os dirigentes estimam que podem ocorrer aumentos que somariam um total 0,75% em 2022.

Os dirigentes concordaram em reduzir o ritmo mensal da compra de ativos líquidos à luz da evolução da inflação e da melhoria adicional no mercado de trabalho, com uma diminuição de aquisições de US$ 20 bilhões para títulos do Tesouro e US$ 10 bilhões para aqueles ligados à hipotecas (MBS), destaca a ata.

Segundo o documento, os participantes do encontro também avaliaram que reduções semelhantes no ritmo de compras provavelmente seriam apropriadas nos meses subsequentes, de forma que o tapering termine em meados de março.

O documento lembra que sob a perspectiva do Comitê do Fed, o fim do processo ocorreria assim alguns meses antes do que o previsto na reunião anterior. Os dirigentes também notaram que as compras em curso de ativos do Fed e as detenções de títulos “continuariam a promover o funcionamento regular do mercado e as condições financeiras acomodatícias, apoiando assim o fluxo de crédito”, diz a ata.

Além disso, os membros da reunião observaram que a autoridade estava preparada para ajustar o ritmo das compras em caso de mudanças na perspectiva econômica, e que era importante manter a “flexibilidade para ajustar a postura da política conforme apropriado”, segundo o documento.

Fluxo cambial total em 2021 foi positivo em US$ 6,134 bilhões

Banco Central (BC) divulgou nesta quarta-feira (05) o fluxo cambial de 2021, que ficou positivo em US$ 6,134 bilhões — ao contrário de 2020, quando o resultado foi negativo em US$ 27,923 bilhões.

O canal financeiro apresentou saídas líquidas de US$ 3,669 bilhões no período. Isso é resultado de aportes no valor de US$ 540,719 bilhões e de retiradas no total de US$ 544,388 bilhões. O segmento reúne os investimentos estrangeiros diretos e em carteira, remessas de lucro e pagamento de juros, entre outras operações.

No comércio exterior, o saldo de 2021 foi positivo em US$ 9,803 bilhões, com importações de US$ 215,443 bilhões e exportações de US$ 225,246 bilhões.

Nas exportações, estão incluídos US$ 28,407 bilhões em Adiantamento de Contrato de Câmbio (ACC), US$ 53,357 bilhões em Pagamento Antecipado (PA) e US$ 143,482 bilhões em outras entradas.

Cyrela (CYRE3): Cade aprova venda de fatia em 8 projetos para a Direcional (DIRR3)

A compra, pela Direcional (DIRR3), de 50% de participação em 8 projetos de empreendimentos imobiliários em desenvolvimento cujos direitos são detidos pelo Grupo Cyrela (CYRE3) em Minas Gerais, foi aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) nesta quarta-feira (5), sem restrições.

Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) em dezembro, a Cyrela informou que as companhias acreditam atingir, nos empreendimentos objeto desta parceria, aproximadamente, 2.700 unidades, com um Valor Geral de Venda (VGV) potencial estimado de até R$ 650 milhões.

O memorando de Intenções pra aquisição já havia sido assinado pelas empresas em 17 de dezembro de 2021. Contudo, a concretização dos empreendimentos previstos no Memorando MG ainda estava sujeita à definição, pelas partes e seus assessores, da melhor estrutura. Dependia ainda da obtenção de todas as eventuais aprovações necessárias, entre as quais destacava-se a necessária aprovação pelo Cade.

Por volta das 15h25 dessa quarta-feira, a ação da Cyrela (CYRE3) era negociada em baixa de 1,96%, cotada a R$ 13,98. Ao mesmo tempo, a ação da Direcional (DIRR3) operava em queda de 4,44%, aos R$ 11,20.

Desempenho dos principais índices

Além do Ibovespa, confira o fechamento dos principais índices da bolsa hoje:

  • Ibovespa hoje: -2,42%
  • IFIX hoje: -0,97%
  • IBRX hoje: -2,36%
  • SMLL hoje: -4,48%
  • IDIV hoje: -1,66%%

Cotação do Ibovespa nesta terça (4)

O Ibovespa fechou o pregão da última terça-feira (4) em queda de 0,39%, aos 103.514 pontos.

(Com informações do Estadão Conteúdo) 

05.01.2022 18:57

Ibovespa fecha em baixa de 2,42%, aos 101.005,64 pontos

aIbovespa fechou a quarta-feira (5) em baixa de 2,42%, aos 101.005,64 pontos.

05.01.2022 16:54

Ibovespa opera em queda de 1,84%, aos 101.613 pontos

bO Ibovespa hoje opera em forte queda de 1,84%, aos 101.613 pontos. Com o mercado ansioso pela divulgação da ata do Fed, os investidores acreditam que o aperto monetário será maior do que o esperado.

Enquanto isso, o dólar passou a subir com mais força e alcançou R$ 5,7087, alta de 0,56%. Hoje, o Banco Central (BC) registrou resultado negativo de R$ 3,984 bilhões em dezembro em swap cambial, com estes contratos pelo critério caixa. Os valores vem após ganho de R$ 2,967 bilhões com sua posição em swap cambial em novembro.

Maiores altas do Ibovespa:

Maiores baixas do Ibovespa:

05.01.2022 15:47

Posição cambial líquida atinge US$ 264,495 bilhões, diz BC

A posição cambial líquida do Banco Central atingiu US$ 264,495 bilhões no fim do ano passado, conforme dados divulgados nesta quarta-feira, 5, pela instituição. No término de 2020, essa posição estava em US$ 299,450 bilhões e, em novembro, em US$ 267,430 bilhões.

A posição cambial líquida traduz o que está disponível para que o BC faça frente a alguma necessidade de moeda estrangeira – como fornecer liquidez ao mercado em momentos de crise, por exemplo.

A posição leva em conta as reservas internacionais, o estoque de operações de linha do BC (venda de dólares com compromisso de recompra), a posição da instituição em swap cambial e os Direitos Especiais de Saque (DES) do Brasil no Fundo Monetário Internacional (FMI).

05.01.2022 15:35

Ibovespa amplia queda e perde os 102 mil pontos

Ibovespa amplia queda e perde os 102 mil pontos: opera no negativo, a 1,47%, aos  101.986,88 pontos:

 

05.01.2022 15:06

Ibovespa cai, aos 102.793,88 pontos, à espera da ata do Fed; Vale (VALE3) sobe

5sO Ibovespa opera às 15h no negativo: 0,69%, aos 102.793,88 pontos. Das empresas com maior peso no índice, Vale é a única que segue em alta, de 1,54%;

O Ibovespa começou a quarta-feira (5) em queda, renovando mínimas e já testando os 102 mil pontos, acompanhando o recuo dos índices futuros de Nova York. Investidores mundo afora esperam a divulgação, às 16h, da ata do Fed.

Nem mesmo a alta das commodities – leia-se petróleo e minério de ferro – impede o Ibovespa de cair às mínimas. Depois de ficar na faixa dos 103 mil pontos nos dois últimos fechamentos, hoje vai além e testa os 102 mil pontos, em meio a fatores externos e a internos, especialmente na seara fiscal. Diante dessas preocupações e de olho no cenário eleitoral, os juros futuros sobem, enquanto o dólar cede moderadamente, após altas recentes.

Enquanto investidores esperam a divulgação da ata do Fed, à tarde, avaliam dados do mercado de trabalho dos EUA informados há pouco. O setor privado do país criou 807 mil empregos em dezembro, segundo pesquisa ADP, superando as expectativas.

Internamente, o destaque é a alta do presidente Jair Bolsonaro do Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, onde estava internado desde a madrugada de segunda-feira, devido a obstrução intestinal. Em entrevista coletiva à imprensa, o médico-cirurgião Antônio Luiz Macedo, responsável pelo tratamento do mandatário, disse que o chefe do Executivo está “curado” e pronto para o trabalho. Já Bolsonaro afirmou que “volto à minha normalidade agora, trabalhar 100%.”

Ao abordar assunto que tem gerado polêmica por beneficiar alguns setores em detrimento de outros e ainda elevar dúvidas sobre arrecadação, o presidente ainda comentou sobre a desoneração da folha de pagamentos a 17 setores da economia. “Assinar desoneração da folha não é fácil, tem implicações jurídicas”, afirmou. Após a entrevista, a comitiva de Bolsonaro deixou o hospital e seguiu para aeroporto em São Paulo.

Nem mesmo a valorização do petróleo no exterior ajuda a limitar a queda do Ibovespa, com as ações da Petrobras cedendo entre 0,17% (PN) e 0,28% (ON), às 10h45. Já Vale ON subia, porém reduzia o ritmo de alta a 0,32%, após elevação do minério de ferro na China. A commodity metálica fechou com alta de 1,44%, no porto chinês de Qingdao, a US$ 124,89 a tonelada.

Apesar do recuo, o grande driver será a ata do Fed, conforme os analistas. O Ibovespa tem demonstrado instabilidade neste começo de ano. Na segunda e na terça, tentou subir, mas fechou as duas sessões em queda de 0,86% (103.921,59 pontos) e de 0,39% (103.513,64 pontos), respectivamente.

Na avaliação de Raphael Figueiredo, da Eleven Financial, os três primeiros meses do ano serão complicados para que o índice Bovespa encontre um norte. “Os meses serão difíceis para encontrar um preço. Ora vai subir, ora cair, ficar mais agitado, engasgado”, cita em análise matinal a clientes.

O analista explica que essa dificuldade deve-se a alguns “drivers”, como a eleição deste ano, além do exterior, sobre como ficará a política monetária americana. Entre as dúvidas internas eleitorais, menciona aquelas sobre como será a chapa do PT e como serão as estratégias sobretudo em relação à formação da equipe econômica. “Outro driver é o internacional. A ata Fed pode dar um pouco mais de ritmo”, diz.

05.01.2022 15:06

Bolsas da Europa fecham na maioria em alta, com PMIs europeus e ata do Fed

As bolsas da Europa fecharam na maioria em alta moderada nesta quarta-feira, 5, com o mercado digerindo os resultados fracos de índices de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) no Velho Continente e à espera da ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano). Além disso, a pandemia segue preocupando, diante do avanço da Ômicron pelo mundo.

O índice pan-europeu Stoxx 600, que reúne as principais ações do continente, encerrou a sessão com ganho de 0,07%, a 494,35 pontos. Na Bolsa de Paris, o CAC 40 avançou 0,81%, a 7.376,37 pontos, puxado por ações da Renault (+5,31%) e Carrefour (+5,09%).

O PMI composto da zona do euro caiu de 55,4 em novembro para 53,3 em dezembro, segundo pesquisa final divulgada hoje pela IHS Markit. De acordo com a Capital Economics, os resultados mostram que a economia da região terminou 2021 com crescimento “fraco”. Na Alemanha, o índice caiu de 52,7 em novembro para 48,7 em dezembro.

Em Frankfurt, o DAX fechou em alta de 0,74%, a 16.271,75 pontos. O FTSE MIB, de Milão, também ganhou 0,74%, a 28.162,67 pontos. Em Londres, o índice FTSE 100 aumentou 0,16%, a 7.516,87 pontos, com ações da Ocado e Anglo American subindo 3,18% e 2,76%, respectivamente.

De acordo com o Rabobank, tem uma melhora no apetite por risco em meio a uma visão mais otimista sobre a Ômicron, que prevê uma transição mais rápida de pandemia para endemia de covid-19, embora o mundo tenha registrado recentemente números recordes de doenças. “Essencialmente, temos visto sinais de que a Ômicron provavelmente não é tão problemática quanto temíamos inicialmente”, disse Hani Redha, gerente de portfólio da PineBridge Investments.

O foco dos investidores está mudando da nova variante para movimentos dos bancos centrais globais para apertar a política monetária à medida que as economias se recuperam ainda mais. Hoje, há expectativa para a ata da última reunião de política monetária do Fed. Ontem, cresceram as apostas de que o BC americano poderá começar a elevar seus juros básicos já a partir de março.

Nas praças ibéricas, o Ibex 35, de Madri, recuou 0,06%, a 8.790,80 pontos, e o PSI 20, de Lisboa, registrou queda de 0,31%, a 5652,68 pontos, com papéis da EDP renováveis e Greenvolt Energia caindo 3,35% e 2,54%, respectivamente.

*Com informações da Dow Jones Newswires

05.01.2022 12:34

Presidente Jair Bolsonaro recebe alta hospitalar

iO Hospital Vila Nova Star, na zona sul de São Paulo, divulgou há pouco boletim médico comunicando a alta do presidente Jair Bolsonaro, que esteve internado há mais de 48h para tratamento de uma suboclusão intestinal.

Segundo o documento, Bolsonaro foi liberado e “seguirá com acompanhamento ambulatorial pela equipe médica assistente”.

O documento é assinado pelo cirurgião gástrico Antônio Luiz Macedo, os cardiologistas da Presidência, Leandro Echenique e Ricardo Camarinha, bem como o diretor médico do hospital, Antonio Antonietto, e o diretor-geral do hospital, Pedro Loretti.

05.01.2022 12:24

Ibovespa opera em baixa aos 103 mil pontos

eO Ibovespa hoje opera em queda de 0,4% aos 103.078 às 12h20, com frigoríficos e financeiras ocupando a ponta positiva ao passo que a PetroRio (PRIO3) e a Locaweb (LWSA3) lideram as quedas, com baixas de 4,5% e 5%, respectivamente.

A BRF (BRFS3) segue em alta no Ibovespa após a recomendação do Credit Suisse, em valorização de 4,5% no intradia.

Nos minutos anteriores o índice chegou a testar mínimas na casa dos 102 mil pontos, acompanhando o recuo dos índices futuros de Nova York.

Investidores mundo afora esperam a divulgação, às 16h, da ata do Fed.

“O mercado já está trabalhando com alta de juros iniciando em março, e isso está precificado. A questão é saber se serão dois ou três aumentos”, avalia Cássio Bambirra, sócio da One Investimentos.

“O documento pode dar pistas sobre quando o Banco Central planeja começar a aumentar as taxas de juros no País. A expectativa atual é que sejam realizados três aumentos nesse ano de 2022”, escreve em nota Antônio Sanches, especialista em investimentos da Rico.

Além da preocupação em relação a como ficará a política monetária americana, Bambirra cita outros fatores que deixam o investidor na defensiva, como questões geopolíticas (Rússia/Ucrânia), crescimento da reprovação do presidente dos EUA, Joe Biden, avanço da variante Ômicron de coronavírus no mundo e de casos de covid-19 no Brasil, além de temores relacionados a pedidos de outras categorias de aumento salarial do funcionalismo público, bem como a questão eleitoral.

Nem mesmo a alta das commodities – leia-se petróleo e minério de ferro – impede o Ibovespa de cair às mínimas.

Depois de ficar na faixa dos 103 mil pontos nos dois últimos fechamentos, hoje vai além e testa os 102 mil pontos, em meio a fatores externos e a internos, especialmente na seara fiscal.

Diante dessas preocupações e de olho no cenário eleitoral, os juros futuros sobem, enquanto o dólar cede moderadamente, após altas recentes.

Com Estadão Conteúdo

05.01.2022 11:11

Credit Suisse vê maior upside para BRF (BRFS3), que lidera o Ibovespa hoje

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Liderando o Ibovespa hoje, as ações da BRF (BRFS3) ganham fôlego após um novo parecer do Credit Suisse sobre os papéis. Os analistas da casa elevaram a recomendação de neutro para outperform, com recomendação de compra visando um preço-alvo de R$ 30, ante R$ 22 anteriores.

No pregão de hoje as ações BRFS3 sobem 3,7% cotadas a R$ 23,28.

Assim, o potencial de rentabilidade do novo parecer do Credit Suisse é de cerca de 33%. A justificativa é o prognóstico de receita para o frigorífico, com os analistas estimando um aumento de 14% para 2021 e de 20% para 2022.

Além disso, há projeção de Ebitda de R$ 5,3 bilhões e R$ 6 bilhões também para 2021 e 2022, respectivamente.

“A dinâmica de resultado deve melhorar e vale ressaltar que, apesar da pressão de custos, a gestão conseguiu entregar um resultado expressivo nos últimos 12 meses. O Ebitda ajustado de quase R$ 5,5 bilhões com 12% de margem merece uma menção positiva e acabou sendo suportado pelo crescimento de receita de 24%, para R$ 46 bilhões”, consta no relatório.

05.01.2022 10:58

Está tudo bem, diz médico sobre quadro de saúde do presidente Jair Bolsonaro

O cirurgião gástrico Antônio Luiz Macedo, que atende o presidente Jair Bolsonaro desde que este sofreu atentado a faca em setembro de 2018, afirmou que “está tudo bem” com o quadro de saúde do presidente. Segundo o médico, as alças intestinais de Bolsonaro “estão todas boas”, ainda que a facada demande cuidados com a alimentação.

Macedo concedeu na manhã desta quarta-feira (5) entrevista coletiva ao lado do presidente Jair Bolsonaro no Hospital Vila Nova Star, zona sul da capital paulista, onde o presidente esteve internado desde a madrugada de segunda-feira. Bolsonaro deu entrada no hospital para o tratamento de uma obstrução intestinal após sentir desconforto na região abdominal. 

Segundo o médico, o atentado à faca, durante campanha eleitoral em 2018, causou um quadro de peritonite, inflamação da membrana abdominal, que pode resultar em obstruções do tubo digestivo.

“Embora esteja tudo bem e as alças estejam todas boas, essas aderências, às vezes, possibilitam um quadro de obstrução intestinal. Normalmente, nestes quadros nós não alteramos diretamente. Faz-se uma sonda gástrica, hidratação parenteral, corta-se a alimentação, e ele [Bolsonaro] – como tem uma saúde, graças à Deus, muito boa – se recupera rapidamente”, disse Macedo.

“Agora o presidente está normal. Ele vai fazer uma dieta especial durante uma semana. Vai apenas fazer caminhadas, não vai fazer exercícios muito intensos, mas ele está curado e pronto para o trabalho”, afirmou o cirurgião.

05.01.2022 10:53

Ibovespa acelera quedas; frigoríficos sobem e bancos e commodities puxam baixas

Ibovespa cai 0,94% aos 102.561 pontos com a piora do cenário macroeconômico apesar da queda de 0,2% do dólar, negociado a R$ 5,698.

No radar político, o mercado segue preocupado com o ano eleitoral e a possibilidade de aumento do risco fiscal. Na madrugada de ontem para hoje, o ex-ministro Guido Mantega se posicionou em oposição ao teto de gastos e à reforma trabalhista.

Além disso, nos destaques do dia, há expectativa da ata da reunião do Federal Reserve, que será divulgada somente às 16h. O documento deve detalhar a alta dos juros nos Estados Unidos, o que pode ser um dos principais drivers dos mercados no ano de 2022.

Os índices americanos, contudo, tiveram desempenho positivo, sendo que o Dow Jones sobe cerca de 0,6% hoje. O índice em questão fez seu topo histórico de fechamento no pregão anterior, acompanhando as altas do S&P.

“A virada no calendário não necessariamente muda a chave para os investidores, que seguem arredios quanto aos nossos riscos e mazelas internas. Enquanto nos EUA persiste a rotina de recordes do S&P 500, mesmo quando os juros dos treasuries sobem, o que normalmente penaliza as ações em geral”, analisa Alexsandro Nishimura, economista, head de conteúdo e sócio da BRA

Em termos de ações do mercado doméstico, na bolsa de valores hoje os frigoríficos sobem na ponta positiva do índice, ao passo que bancos, varejistas e companhias vinculadas às commodities marcam presença na ponta negativa.

Confira:

Maiores altas do Ibovespa:

  • BRF (BRFS3): +4,6%
  • Cielo (CIEL3): +1,9%
  • EcoRodovias (ECOR3): +1,7%
  • Minerva (BEEF3): +1,2%
  • Marfrig (MRFG3): +1,1%

Maiores baixas do Ibovespa:

  • Banco Inter (BIDI4): -8,6%
  • PetroRio (PRIO3): -6%
  • CVC (CVCB3): -4,3%
  • Méliuz (CASH3): -4,1%
05.01.2022 10:40

Juros futuros tem alívio, mas viram com dólar e Treasuries

Os juros futuros começaram a sessão desta quarta com certo alívio na curva, mas depois ganharam força e passaram a subir, apesar do dólar mais fraco e recuo dos juros dos Treasuries.

Segundo o diretor da Wagner Investimentos José Raymundo Ferreira Júnior, o mercado está incomodado com o artigo do ex-ministro Guido Mantega publicado no jornal Folha de S.Paulo e que sinalizaria uma continuidade de políticas econômicas dos governos petistas anteriores.

“Achei um desastre total. Muito conveniente comentar de 2003-2014 e deixar os meses do 2º mandato da Dilma fora e culpar todo o resto pelo nosso desastre. Defendeu a volta da matrizeconômica. Não acho que ele eventualmente será o ministro, mas deixa claro que nada mudou no pensamento do partido, insistindo nos mesmos erros”, afirma o diretor.

Em seu artigo, no entanto, Mantega procurou ressaltar a situação atual do País, citando que a economia deve seguir estagnada ao longo deste ano, criticando a política monetária contracionista e sugerindo o que pode ser feito num futuro governo.

“O governo deve coordenar um ambicioso plano de investimentos públicos e privados, de modo a ampliar a infraestrutura e aumentar a produtividade, gerando muitos empregos”.

Às 9h50, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2027 estava em 11,25%, de 11,11% no ajuste anterior.

O DI para janeiro de 2025 exibia máxima de 11,33%, de 11,17%, e o para janeiro de 2023 marcava máxima de 12,10%, de 12,05% no ajuste de terça-feira.

Com Estadão Conteúdo

05.01.2022 10:17

Dólar recua à espera da ata do Fed, mas volatilidade pode dar o tom dos negócios

Depois de ter subido 2,05% nos dois primeiros pregões de 2022, o dólar começa a quarta-feira (5) em leve queda, em sintonia com a tendência que predomina no exterior.

Em todo o mundo o dia é marcado pela expectativa da ata da reunião do Federal Reserve, que será divulgada somente às 16h (no horário de Brasília) e que deverá fornecer sinalizações para o início de um ciclo de alta de juros nos Estados Unidos. Enquanto isso, os investidores ajustam posições e analisam os indicadores econômicos do dia, o que não descarta a volatilidade nos negócios.

Por volta das 10h15, o dólar tinha leve queda de 0,4%, negociado a R$ 5,67. Já o dólar futuro para fevereiro avançava 0,11%, aos R$ 5,71.

05.01.2022 10:13

Ibovespa abre próximo à estabilidade, com variação de -0,03% aos 103.488 pontos

vO Ibovespa hoje abre próximo à estabilidade, com variação negativa de 0,03% aos 103.488 pontos. Às 10h10, o Ibovespa havia acelerado as perdas e recuava 0,61%, aos 102.879 pontos

Às 10h10, a BRF (BRFS3) avançava 3,26% e era a maior alta do índice. Na outra ponta, o Banco Inter (BIDI11) liderava as perdas, em queda de 4,40%.

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05.01.2022 09:41

Bolsas mundiais operam sem sinal único, com Ômicron e bond yields no radar

oCom avanço da Ômicron e as bond yields dos Estados Unidos em foco, as bolsas mundiais operam mistas no início desta quarta.

Na Europa, os mercados ficam de olho no rendimento dos títulos americanos, ao mesmo tempo que seguem a tendência amplamente negativa que se instala na Ásia, com influência das taxas de juros.

O continente tem altas generalizadas, mas alguns segmentos seguem sendo exceção, como tecnologia, mídia, alimentos e bebidas e serviços financeiros.

Já no premarket americano, o Dow Jones futuro segue com pouca volatilidade, operando entre altas e baixas após fechar o pregão do dia anterior no topo histórico, de 36,799.65 pontos.

Nesse sentido, os investidores se movimentam com maior interesse em ações que devem se beneficiar de uma recuperação econômica.

Confira os principais índices das bolsas mundiais:

05.01.2022 09:28

PMI composto da Zona do Euro cai para 53,3

aO PMI (ou índice de gerentes de compras) composto da Zona do Euro, que engloba os setores industrial e de serviços, caiu de 55,4 em novembro para 53,3 em dezembro, segundo pesquisa final divulgada hoje pela IHS Markit.

O número final ficou levemente abaixo da leitura preliminar de dezembro e da previsão de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, de 53,4 em ambos os casos.

De qualquer forma, o resultado acima da marca de 50 indica expansão da atividade na Zona do Euro.

No mesmo período, o PMI de serviços do bloco recuou de 55,9 para 53,1, também abaixo do cálculo inicial e do consenso do mercado, de 53,3.

Com Estadão Conteúdo

05.01.2022 09:20

Ibovespa futuro abre em alta sinalizando recuperação

Ibovespa futuro abre o pregão em alta de 0,16%, sinalizando uma abertura no campo positivo para o índice, que fechou a terça (4) em baixa de 0,39%, aos 103.515 pontos.

Como influência para o Ibovespa futuro, as taxas futuras de juros fecharam a sessão de ontem em alta, refletindo a pressão da possível piora no quadro fiscal brasileiro, além da influência negativa do exterior com o aumento dos yields das Treasuries americanas.

No radar político, o ex-Ministro petista, Guido Mantega, nome relevante para este ano eleitoral, escreveu artigo se posicionando contrário à reforma trabalhista e ao teto de gastos, mecanismo fiscal que foi um grande driver de oscilações na bolsa no ano de 2021.

Os mercados internacionais seguem em tensão após algumas restrições sanitárias. Na China, a política “zero-Covid” preocupa os mercados com o avanço da Ômicron, sendo que os mercados asiáticos fecharam em baixa.

O premarket americano sinaliza abertura em queda mas sem muita volatilidade, com o S&P futuro caindo 0,09% ao passo que o Dow Jones tem baixa de 0,01%.

A Europa tem bolsas em recuperação, com destaque para a o DAX, índice alemão que sobe 0,69% hoje.

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04.01.2022 18:16

Ibovespa fecha em baixa de 0,39%, aos 103.515 pontos; Banco Inter (BIDI11) despenca

pbO Ibovespa hoje fechou em queda de 0,39%, aos 103.515 pontos. Logo pela manhã e no início da tarde, o índice conseguiu ficar no azul, mas no restante do dia operou no negativo, pressionado por incertezas internas.

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O Banco Inter (BIDI11) foi o maior destaque de queda, recuando 13,68%. As ações da Petz (PETZ) vieram em seguida, com queda de 8,91%, enquanto o Banco Pan (BPAN4) recuou 7,82%.

Na parte positiva, a CSN Mineração (CMIN3) liderou as altas, junto com outras empresas de commodities e instituições financeiras.

Confira as maiores altas e baixas do Ibovespa:

Maiores altas

  • CSN Mineração: + 7,09%
  • Itaú Unibanco (ITUB4): + 2,84%
  • Klabin (KLBN11): + 2,55%
  • Suzano (SUZB3): + 2,18%
  • B3 (B3SA3): +2,15%

Maiores baixas

  • Banco Inter: – 13,68%
  • Petz: -8,91%
  • Banco Pan: -7,82%
  • Locaweb (LWSA3): – 6,75%
  • CVC (CVCB3): -6,53%

Os investidores seguem monitorando a situação de saúde do presidente Jair Bolsonaro, que teve uma melhora em seu quadro clínico, mas segue internado em São Paulo. Além disso, as falas do líder do governo na Câmara, o deputado Ricardo Barros (PP-PR) seguem repercutindo no mercado. Ele defendeu em entrevista uma revisão no teto de gastos.

Também trouxe emoção a informação de que o ex-presidente Lula escolheu Guido Mantega para escrever em nome de seu projeto de governo no jornal Folha de S.Paulo. Isso gerou temores de que o ex-ministro teria lugar em um eventual governo Lula, caso ele vença as eleições.

No exterior, o índice Dow Jones subiu pelo segundo dia consecutivo, mesmo com os temores relativos à variante Ômicron, fechando em alta de 0,59%. O S&P 500 também chegou a um recorde intradia, antes de passar a cair com as ações de tecnologia em baixa, fechando em queda de 0,06%. Já o Nasdaq perdeu 1,35%. Na Europa, os mercados também ficaram positivos, com o Stoxx 600 subindo 0,8%.

04.01.2022 17:37

Petróleo fecha em alta, com decisão da Opep+ e perspectivas sobre Ômicron

Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta terça-feira, 4, em sessão marcada pela decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) de manter seus planos para aumento da oferta de petróleo em fevereiro.

O Brent retomou os US$ 80 em meio ao anúncio de alta de 400 mil barris por dia na produção no próximo mês, algo que já era antecipado, mas no que alguns cogitavam uma decisão surpreendente. Neste quadro, o impacto da variante Ômicron do coronavírus para a demanda segue observado, com sinalizações, até o momento, de pouca influência para a procura.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril do petróleo WTI com entrega prevista para fevereiro fechou com ganhos de 1,20% (US$ 0,91), a US$ 76,99, enquanto o do Brent março teve alta de 1,29% (US$ 1,02), a US$ 80,00, na Intercontinental Exchange (ICE).

A Opep+ reafirmou seu plano acertado em julho do ano passado, e explicou que o mecanismo de compensação será estendido até junho de 2022. A data representa o prazo final para que países que descumprirem as cotas de oferta compensem o volume excedido. Pelo acordo em vigor, o grupo deve decidir a cada mês se continua com o cronograma de avanço da produção estabelecido. O próximo encontro foi agendado para 2 de fevereiro.

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A taxa de cumprimento dos cortes ficou em 117% em dezembro, segundo afirmou hoje o ministro da Energia da Argélia, Mohamed Arkab, publicado pela Reuters. Isso indica que o grupo continua a produzir abaixo das metas combinadas. Arkab também disse que a Ômicron “aparece menos” que mutações anteriores do vírus, mas a velocidade de sua disseminação representa um “grande risco ao funcionamento das economias e, por consequência, para a demanda por petróleo”.

De acordo com a Rystad Energy, dados de transporte em tempo real globalmente sugerem que não houve nenhum impacto significativo na demanda de petróleo até agora como impacto da Ômicron. A apresentação técnica do comitê Opep+ com uma perspectiva menos superavitária para o mercado em 2022 em comparação com sua avaliação no mês passado pode ter impulsionado o petróleo, e os comerciantes parecem estar se apegando às notícias, adicionando os prêmios devidos, segundo a consultoria.

Seguindo a decisão, a Capital Economics afirmou que continua a acreditar que, à medida que a Opep+ aumente a produção nos próximos meses e o crescimento da demanda se normalize, os preços ficarão sob pressão, com previsão do Brent a US$ 60 no final de 2022.

04.01.2022 15:33

O Ibovespa acelerou a queda nesta tarde, caindo 0,39% por volta de 15h30, aos 103.522 pontos. O Banco Inter (BIDI11) lidera as quedas, com recuo de mais de 10%, seguido por Locaweb (LWSA3), que perde 6,67%.

As varejistas, que caíram forte ontem, voltam a cair: Via (VIIA3) recua 4,4%, enquanto Magazine Luiza (MLGU3) tem queda de 1,93%.

Na ponta positiva do Ibovespa hoje, os destaques são empresas de commodities e bancos. CSN Mineração (CMIN3) lidera as altas e sobe 5,67%, seguida por Gerdau Metalúrgica (GOAU4), que sobe 2,66%. Entre as maiores altas aparecem também 3R (RRRP3), Suzano (SUZB3), Gerdau (GGBR4), Itaú (ITUB4) e Santander (SANB11).

 

04.01.2022 14:46

Bolsas da Europa têm dia de valorização e Stoxx 600 renova recorde

As bolsas da Europa fecharam em alta, nesta terça-feira, e alguns dos principais índices acionários da região renovaram recordes, mas não foi o suficiente para animar o Ibovepa hoje.

O cenário benigno na Europa reflete evidências preliminares de que a economia global pode suportar o impacto da variante Ômicron do coronavírus, como sugerido por indicadores divulgados hoje.

O índice pan-europeu Stoxx 600, que reúne as principais ações do continente, encerrou a sessão com ganho de 0,82%, a 494,02 pontos, no maior nível de fechamento da história pelo segundo dia consecutivo. Referência na Bolsa de Paris, o CAC 40 também voltou a atingir máxima histórica, com avanço de 1,39%, a 7.317,41 pontos.

“Apesar do aumento contínuo dos casos de Ômicron, há uma crença cada vez maior de que a variante é menos mortal, embora mais transmissível, especialmente quando se depara com indivíduos com três doses de vacina”, explica o analista Richard Hunter, da Interactive Investor.

A IHS Markit e a Caixin Media informaram que o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial da China subiu de 49,9 em novembro para 50,9 em dezembro. No Reino Unido, o mesmo indicador cedeu de 58,1 a 57,9 em igual base comparativa, mas superou a leitura prévia.

Já as vendas no varejo na Alemanha tiveram expansão de 0,6% em novembro ante outubro, de acordo com a agência de estatísticas do país, Destatis, contrariando previsões de queda.

Os dados contribuíram para o clima positivo observado nos negócios europeus. O índice DAX, de Frankfurt, fechou com elevação de 0,82%, a 16.152,61 pontos, enquanto o FTSE MIB, de Milão, ganhou 0,81%, a 27.954,84 pontos.

Ações ligadas ao setor de viagens se destacaram, em meio ao otimismo de que o impacto da Ômicron no turismo será menor que o temido anteriormente. Em Londres, IAG (controladora de Iberia e British Airways) e easyJet saltaram 10,99% e 9,64%, respectivamente – o índice FTSE 100 aumentou 1,63%, a 7.505,15 pontos, no maior nível desde fevereiro de 2020.

Nas praças ibéricas, o Ibex 35, de Madri, avançou 0,36%, a 8.792,50 pontos, e o PSI 20, de Lisboa, marcou ganho de 0,58%, a 5.670,45 pontos.

 

04.01.2022 14:17

Nubank adiciona dez novos grandes lojistas ao shopping virtual do banco

O Nubank anunciou nesta terça-feira dez novos lojistas virtuais em seu marketplace. Os mais de 48 milhões de clientes com acesso à seção “shopping” do banco digital agora podem fazer compras em lojas como Netshoes, Zattini, Shopee, Nike, Centauro, Booking.com, Xbox, Playstation, Hype Games e Petlove.

Com os novos entrantes, foram adicionadas três novas categorias de compras: Games, Viagens e Pet.

Segundo o Nubank, os novos parceiros trazem condições especiais e promoções aos clientes.

A plataforma de comércio dentro do aplicativo do Nubank foi lançada em novembro. Além dos novos lojistas, também é possível fazer compras em varejistas como Via, Dafiti, Magalu, AliExpress e MobCom.

04.01.2022 14:11

Cade aprova fusão entre Notre Dame Intermédica (GNDI3) e Hapvida (HAPV3)

eO Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou de forma definitiva a fusão entre a Notre Dame Intermédica (GNDI3) e a Hapvida (HAPV3).

Segundo fato relevante, não houve recursos de terceiros durante os 15 dias regulamentares, e com isso a combinação de negócios se torna definitiva e sem restrições.

Por volta de 14h10 de Brasília, as ações da Notre Dame operavam em queda de 0,20%, enquanto a Hapvida perdia 0,50%.

04.01.2022 11:40

Dólar supera os R$ 5,70 no mercado à vista com Fed e fiscal no radar

O dólar ampliou o ritmo de alta nesta terça-feira, superando as marcas de R$ 5,70 no mercado à vista e R$ 5,74 no futuro.

Profissionais do mercado afirmam que a alta é uma combinação entre o fortalecimento do dólar no exterior e a cautela com questões fiscais domésticas, agravada desde que o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros, sugeriu uma revisão no teto de gastos.

“Os dois motores (interno e externo) dão fôlego ao dólar hoje. De um lado a perspectiva de elevação de juros nos Estados Unidos. De outro está a percepção de que o teto de gastos não é algo apreciado por nenhum dos principais candidatos à presidência”, afirma José Raymundo de Faria Junior, diretor da Wagner Investimentos.

Com o dólar de volta ao patamar dos R$ 5,70, as mesas de negociação voltam a ficar em alerta com a possibilidade de o BC ofertar moeda no mercado à vista.

Às 10h58 desta terça, o dólar à vista era negociado a R$ 5,6933, em alta de 0,54%, depois de ter registrado máxima em R$ 5,7093. Já a divisa para liquidação em fevereiro perdia fôlego e oscilava perto da estabilidade, aos R$ 5,7285 (+0,09%), pouco depois de ter registrado máxima em R$ 5,7445.

Segundo apurou o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. o Banco do Brasil está fazendo um roadshow para lançar bonds de 7 anos no mercado internacional. De acordo com fontes, o banco poderá captar ao menos US$ 500 milhões.

(Com Estadão Conteúdo)

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04.01.2022 11:39

Ibovespa ignora leve alta de NY e cai a 103 mil pontos com ruídos internos

Apesar da alta moderada dos índices futuros de Nova York, o Ibovespa firma-se em território negativo e segue renovando mínimas. Além disso, o dólar acelerou a alta para a casa dos R$ 5,70.

Conforme Rodrigo Friedrich, head de renda variável da Renova Invest, estão no radar dos investidores a perspectiva de alta dos juros nos Estados Unidos, bem como o aumento no ritmo de retirada do “tapering”, que já começou.

“E internamente, há preocupações fiscais, à medida que servidores de outras categorias planejam paralisar suas atividades para conseguirem aumento salarial. Os do BC ameaçam paralisação e entrega de cargos, é pressão sobre o governo federal”, explica. Isso porque no fim do ano passado o governo incluiu um reajuste salarial de R$ 1,7 bilhão apenas para policiais federais no Orçamento de 2022, o que gerou descontentamento em outras categorias.

Às 10h50 desta terça, o Ibovespa caía 0,42%, aos 103.483,79 pontos, ante mínima diária aos 103.467,12 pontos (-0,44%).

O mercado ainda monitora o estado de saúde do presidente Jair Bolsonaro, que está internado em hospital de São Paulo por causa de obstrução intestinal. Por ora, uma cirurgia está descartada pela equipe médica e Flávio Bolsonaro, filho do mandatário, disse que ele pode receber alta a “qualquer momento.”.

Porém, temores fiscais seguem no radar. A decisão do governo de editar uma Medida Provisória revogando a necessidade de a União compensar ao INSS o valor da desoneração da folha de pagamentos para 17 setores pode acabar indo para a Justiça.

Técnicos do Tribunal de Contas da União (TCU) ouvidos pelo Estadão/Broadcast alertam que o fim da compensação poderá ser questionado judicialmente ou junto à própria Corte de Contas caso o teto de gastos não seja recalculado desde 2016. Além disso, pesa sobre os negócios a informação de que o sindicato que representa os servidores do Banco Central iniciou movimento de entrega de cargos de chefia na autarquia, por reivindicação salarial.

O que ajuda a conter a queda do índice são perspectivas de crescimento na demanda em algumas partes do globo, especialmente na China, dado que a avaliação é de que os efeitos da variante Ômicron não serão tão devastadores.

A maioria das bolsas na Ásia fechou em alta após o PMI industrial da China acelerar a 50,9 em dezembro, ante 49,9 em novembro, indicando expansão da atividade. A libra atingiu máximas intradias sucessivas em relação ao dólar após divulgação do PMI industrial do Reino Unido do mês passado, que caiu menos do que inicialmente estimado, enquanto as vendas do varejo na Alemanha subiram mais do que o previsto em novembro.

Após dados encorajadores da manufatura chinesa, o minério de ferro encerrou com valorização 0,70%, no porto chinês de Qingdao, a US$ 123,12 a tonelada, favorecendo as ações da Vale e da Gerdau Metalurgia, que subiam 0,97% e 1,42%, às 10h59, respectivamente.

Da mesma forma, os contratos futuros de petróleo avançam no exterior, enquanto investidores aguardam decisão de oferta dos principais países produtores da commodity no mundo. A Organização dos Países Exportadores de Petróleo se reúne com aliados (Opep+), hoje. A expectativa é que o cartel mantenha os planos atuais de aumentar mensalmente a produção em 400 mil barris por dia (bpd). Ainda assim, Petrobras cedia.

“Dados melhores na China e na Europa sustentam o bom humor global”, diz o economista-chefe do BV, Roberto Padovani, em análise matinal a clientes. Segundo ele, a sinalização externa é boa, “ainda que a questão da liquidez sugira volatilidade.”

De acordo com relatório da equipe da Levante Ideias de Investimentos, o ano de 2022 deve ser “pródigo em solavancos, ainda mais tendo em vista a eleição presidencial”.

A agenda de indicadores no Brasil está esvaziada, enquanto nos Estados Unidos saem o PMI industrial e o relatório do mercado de trabalho Jolts. Porém, a grande expectativa é pela divulgação da última ata de política monetária do Fed, na quarta-feira, e pelo “payroll” (relatório oficial de emprego), na sexta.

No campo corporativo doméstico, destaque para informação de que a JBS concluiu a aquisição da Rivalea, líder na criação e processamento de suínos na Austrália. As ações subiam 0,25%.

(Com Estadão Conteúdo)

04.01.2022 10:31

Produção de petróleo e gás sobe 2,8% em novembro puxada por Petrobras (PETR4), diz ANP

A produção nacional de petróleo e gás natural em novembro totalizou 3,711 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d), aumento de 2,8% em relação ao mês anterior, sendo 2,852 milhões de barris diários de petróleo (b/d) e 137 milhões de metros cúbicos de gás natural (m3/d), informou a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

A produção de petróleo teve aumento de 2,7% na comparação com outubro e de 3,5% em comparação com novembro de 2020. Já no gás natural houve aumento de 3,7% em comparação com o mês anterior e de 8,1% em comparação com novembro de 2020.

O aumento da produção foi puxado pela Petrobras (PETR4), responsável por 73% da produção total do País. A estatal registrou em novembro 2,726 milhões de boe/d, sendo 2,108 milhões de b/d de petróleo e 98,354 milhões de m3/d de gás natural, altas de 5,3%, 5% e 6,5%, respectivamente.

O pré-sal continua liderando a produção, representando 73,15% do total produzido, ou 2,714 milhões de boe/d, 2,141 milhões de b/d de petróleo e 91,030 milhões de m3/d de gás natural.

O maior campo produtor permanece sendo Tupi, no pré-sal da bacia de Santos, com 874,3 mil b/d de petróleo e 40,9 milhões de m3/d de gás natural, mas que teve queda de 2,69% e 0,89% respectivamente, em relação ao mês anterior.

A queima de gás subiu 20,80% em relação ao mês anterior, mas caiu 12,75% contra outubro, para 3,7 milhões de m3/d.

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04.01.2022 10:19

Ibovespa abre no positivo nesta terça-feira, mas depois passa a cair

vDepois de um dia ruim na véspera, o Ibovespa abriu hoje no positivo, subindo 0,11%, aos 104.038 por volta de 10h06 de Brasília. Por volta de 10h15, o índice virou e passou a cair e depois voltou novamente para o território positivo.

As ações das empresas de varejo mostram força no começo do dia, com Americanas (AMER3) subindo 2%, Lojas Americanas (LAME4) avançando 1,37% e Magazine Luiza subindo 1,04%, depois de fortes perdas na véspera.

As ações da Vale (VALE3) sobem 1,03%, acompanhando o movimento do minério de ferro, enquanto a Petrobras (PETR4) perde 0,03% na abertura.

Os juros futuros abriram perto da estabilidade nesta terça-feira, 4, mas ganharam tração junto com o dólar desde então e exibiam leve alta, dando continuidade ao movimento da véspera, com dólar mais forte diante da possibilidade de alta de juros nos Estados Unidos e preocupações de mais gastos públicos em meio à pressão dos servidores, desta vez os do Banco Central.

No radar está o leilão de NTN-B e LFT (11h). Às 9h30, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2027 subia a 10,86%, de 10,83% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2025 subia para 10,87%, de 10,82%, e o para janeiro de 2023 ia para 11,84%, de 11,80% no ajuste de segunda-feira.

04.01.2022 09:17

Após um dia negativo para a bolsa na véspera, Ibovespa futuro abre em alta

oO Ibovespa futuro abriu em alta de 0,61% nesta terça-feira, acompanhando o tom positivo dos mercados internacionais. Mesmo com as preocupações sobre a variante Ômicron, as principais bolsas mundiais operam em alta nesta manhã.

Nos Estados Unidos, as ações da Apple voltam a subir, depois de a empresa ter atingido ontem o valor de mercado recorde de US$ 3 trilhões. No pré-mercado hoje, as ações da empresa sobem 0,5%.

As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam majoritariamente em alta nesta terça-feira, 4, após dados encorajadores da manufatura chinesa.

Pesquisa da IHS Markit e da Caixin Media revelou que o índice de gerentes de compras (PMI) industrial da China subiu para 50,9 em dezembro, alcançando o maior patamar desde junho e indicando que o setor manufatureiro voltou a se expandir após dois meses de contração.

Confira o desempenho nos principais mercados às 9h15:

EUA
Dow Jones Futuro: +0,32%
S&P 500 Futuro: +0,36%
Nasdaq Futuro: +0,33%

Europa
Dax (Alemanha): +0,82%
FTSE 100 (Reino Unido): +1,36%
CAC 40 (França): +1,37%
FTSE MIB (Itália): +0,87%
Stoxx600 (regional): +0,92%

Ásia
Shanghai SE (China): -0,20% (fechado)
Nikkei (Japão): +1,77% (fechado)
Hang Seng Index (Hong Kong): +0,06% (fechado)
Kospi (Coreia do Sul): +0,02% (fechado)

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03.01.2022 18:16

Ibovespa fecha em queda de 0,86%, aos 103.921 pontos

O primeiro pregão de 2022 começou bem para o Ibovespa, mas antes do almoço o pessimismo tomou conta do mercado, levando o índice a recuar. No final do dia, o Ibovespa fechou em queda de 0,86%%, aos 103.921 pontos.

A Cyrela (CYRE3) liderou as quedas nesta segunda-feira, com perdas de 7,99%. Empresas varejistas também foram destaques negativos do dia.

Na ponta positiva, o destaque foi a CSN Mineração (CMIN3), que avançou 4,60%. Os bancos ficaram entre as maiores altas, devolvendo perdas recentes depois de o governo prorrogar a desoneração da folha de pagamentos de setores sem aplicar compensações que eram temidas pelo setor financeiro.

Confira as maiores altas e quedas do Ibovespa hoje:

Maiores altas:

  • CSN Mineração: + 4.60%
  • BRF (BRFS3): +3,11%
  • Itaú Unibanco (ITUB4): 2,77%
  • Petrobras (PETR3): 2,67%
  • Santander (SANB11): 2,54%

Maiores baixas:

  • Cyrela: – 7,99%
  • Alpargatas (ALPA4): -7%
  • Magazine Luiza (MGLU3): 6,93%
  • Multiplan (MULT3): -6,78%
  • JHSF (JHSF3): -6,63%

O mercado brasileiro foi na contramão dos Estados Unidos, onde as principais bolsas fecharam no campo positivo. O Dow Jones fechou em alta de 0,68%, enquanto o S&P 500 subiu 0,64% e o Nasdaq avançou 1,20%. Por lá, chamou atenção a alta das ações da Tesla e da Apple.

Em partes, o cenário interno mais negativo foi causado por previsões mais pessimistas para a economia brasileira. O Boletim Focus, divulgado pela manhã, aumentou a expectativa de inflação para 2023 de 3,38% para 3,41%. Ao mesmo tempo, a previsão para o Produto Interno Bruto (PIB) caiu de 0,42% para 0,36%.

Também trouxe mais temores no mercado doméstico a fala do líder do governo na Câmara, o deputado Ricardo Barros (PP-PR), que disse ao jornal Valor Econômico que deveria ocorrer uma revisão no teto de gastos. Ele defendeu gastos maiores para enfrentar a tragédia na Bahia e uma remuneração alta para o funcionalismo público.

Chamou atenção ainda nesta segunda-feira a internação do presidente Jair Bolsonaro, para investigar uma obstrução intestinal.

03.01.2022 18:03

Positivo (POSI3), CSN Mineração (CMIN3) e 3R (RRRP3) entram no Ibovespa

bA B3 divulgou hoje a nova carteira do índice Ibovespa B3, que vai vigorar de 3 de janeiro de 2022 a 29 de abril de 2022, com base no fechamento do pregão de 30 de dezembro de 2021. A nova carteira registra a entrada da Positivo Tec ON (POSI3), CSN Mineração ON (CMIN3) e 3R Petroleum ON (RRRP3), totalizando 93 ativos de 90 empresas.

Os cinco ativos que apresentaram o maior peso na composição do índice foram: Vale ON (15,013%), Petrobras PN (6,509%), Itaú Unibanco PN (5,013%), Bradesco PN (4,515%) e Petrobras ON (4,158%).

Para efeitos de comparação, os ativos que apresentaram o maior peso na composição da carteira anterior do índice, válida de 6 de setembro de 2021 a 30 de dezembro de 2021, foram: Vale ON (14,477%), Petrobras PN (6,180%), Itaú Unibanco PN (5,222%), Bradesco PN (4,517%) e Petrobras ON (4,062%).

A B3 divulga regularmente três prévias das novas composições dos índices: a 1ª prévia, no primeiro pregão do último mês de vigência da carteira em vigor; a 2ª prévia, no pregão seguinte ao dia 15 do último mês de vigência da carteira em vigor e a 3ª prévia no penúltimo pregão de vigência da carteira em vigor.

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03.01.2022 17:02

Petróleo fecha em alta de 1% antes de reunião da Opep+ e após sessão volátil

iO petróleo avançou no mercado futuro nesta segunda-feira, 3, de olho em notícias envolvendo a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+), que confirmou que fará sua reunião ministerial amanhã, 4. A sessão também foi marcada por volatilidade, com os contratos do óleo alternando entre perdas e ganhos durante parte do dia.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril do petróleo WTI com entrega prevista para fevereiro fechou com ganhos de 1,16% (US$ 0,87), a US$ 76,08, enquanto o do Brent março teve alta de 1,54% (US$ 1,20), a US$ 78,98, na Intercontinental Exchange (ICE).

Para o analista Nareeka Ahir, da S&P Global Platts, a Opep+ deve manter a produção de fevereiro nos níveis da prevista para o mês atual após a sua reunião amanhã. Segundo ele, porém, a pressão dos Estados Unidos por uma decisão contrária a esta pode fazer com que o cartel aumente mais uma vez a sua oferta. Segundo a Reuters, a Opep+ manterá o plano inicial de elevar a produção em 400 mil barros por dia (bpd) no mês que vem.

Helima Croft, da RBC Capital Markets, avalia que os membros do grupo terão de “equilibrar o desejo de reconstruir suas reservas em moeda estrangeira e estoques de emergência com o desejo de manter contentes os principais países consumidores”, ao mesmo tempo em que ficam de olho na possibilidade da variante Ômicron do coronavírus provocar mais restrições à atividade global.

Ainda no noticiário sobre a Opep+, o cartel anunciou hoje a escolha de Haitham Al-Ghais, candidato do Kuwait, ao cargo de secretário-geral do grupo, para um mandato que se iniciará em agosto de 2022 e durará 3 anos. Al-Ghasis substituirá o nigeriano Mohammed Barkindo.

No início do dia, a informação de que petrolífera líbia National Oil Corporation cortará sua produção em 200 mil bpd por uma semana deu suporte ao óleo. A decisão foi tomada por conta de trabalhos de manutenção em oleodutos, após grupos armados fecharem importantes instalações locais.

O fortalecimento do dólar ante moedas rivais e a queda do índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial dos EUA em dezembro, porém, chegaram a pesar sobre as negociações dos contratos da commodity energética, mas o movimento de desaceleração não se sustentou.

*Com informações de Dow Jones Newswires

03.01.2022 16:54

Ouro fecha em queda, pressionado por alta no dólar e juros dos Treasuries

O contrato mais líquido do ouro fechou em queda nesta primeira sessão do ano. O ativo foi pressionado pela alta do dólar ante rivais e dos juros dos Treasuries. O noticiário sobre a variante Ômicron do coronavírus segue no radar das mesas de operação.

Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para fevereiro caiu 1,56%, a US$ 1.800,10 por onça-troy.

O fortalecimento do dólar ante moedas competitivas encarece o preço das commodities para detentores de outras moedas e pressiona o ativo do ouro. Além disso, os juros mais altos dos Treasuries – com o retorno da T-ntoe de 2 anos operando nos níveis mais altos desde março de 2022 – diminuem o apelo do metal como um porto seguro dos investidores.

As negociações ocorrem em meio ao avanço da Ômicron pelo mundo. O TD Securities observa que o contágio pela nova cepa deve contribuir para desacelerar o crescimento econômico. “Ainda que a alta no número de casos não levem a novas restrições significativas, a atividade tem sido limitada por um recuo voluntário e escassez de funcionários por conta de quarentenas”, dizem os analistas.

03.01.2022 11:58

Ibovespa acelera queda para 1,14%; bolsas dos EUA perdem fôlego após PMI

O Ibovespa acelerou as perdas depois da divulgação do PMI industrial nos Estados Unidos, com leitura de 57,7 em dezembro, abaixo do consenso de 57,8, segundo o IHS Markit. Perto das 12h, o Ibovespa cai 1,%, aos 103.770 pontos. Nos EUA, as bolsas têm ligeira alta: o Dow Jones sobe 0,11%, enquanto o S&P500 avança 0,12%. Já o Nasdaq avança 0,14%.

Entre os destaques do Ibovespa hoje está o Magazine Luiza (MGLU), que cai 6,23%, e os bancos Bradesco (BBDC3) e Itaú (ITUB4) que lideram as altas e sobem 1,79% e 1,67%, respectivamente.

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03.01.2022 11:30

Ibovespa vira para o negativo em meio a piora no exterior

O Ibovespa hoje abriu no azul, mas no final da manhã virou para o negativo. Por volta de 11h29, o Ibovespa cai 0,62%, aos 104.172 pontos, com as varejistas Magazine Luiza (MGLU3) e Via (VIIA3) caindo mais de 7%. Os futuros de Wall Street seguem no positivo, mas desaceleraram a alta vista mais cedo. Dow Jones avança 0,33%, enquanto S&P 500 sobe 0,39%.

Na ponta positiva estão as ações de mineração e siderurgia – Vale (VALE3) e Gerdau (GGBR4) – que sobem 1,66% e 2,24%, respectivamente.

03.01.2022 11:21

Ibovespa perde força e passa a subir 0,07%

O Ibovespa perdeu fôlego no final da manhã, e sobe apenas 0,07% por volta de 11h20. Os bancos seguem liderando as altas, enquanto as varejistas puxam o índice para baixo. O Itaú Unibanco (ITUB4) passou a liderar as altas há pouco, subindo 2,25%, enquanto o Magazine Luiza (MGLU3) segue na lanterna e perde 6,23%.

03.01.2022 11:12

Taxas de juros se ajustam em alta após queda da sessão anterior

As juros futuros passam por uma correção na manhã desta segunda-feira, 3, exibindo alta, especialmente no miolo da curva, após terem caído na sessão anterior, na quinta-feira (30). Segundo traders, não há um driver para os negócios e a liquidez está bem fraca.

A desaceleração do IPC-S de dezembro ficou em segundo plano. O índice subiu 0,57% em dezembro, de 1,08% em novembro, abaixo da mediana da pesquisa Projeções Broadcast, de 0,62%. A taxa em 12 meses também foi menor do que a mediana do mercado, de 9,39%, com projeções entre 9,31% e 9,63%.

Às 9h51 desta segunda, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2027 marcava 10,64%, de 10,61% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2025 subia para 10,70%, de 10,60%, e o para janeiro de 2023 subia para 11,87%, de 11,81% no ajuste de quinta-feira.

03.01.2022 11:11

Brasil/IHS Markit: PMI industrial fica estável em 49,8 pontos em dezembro

O Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) industrial do Brasil ficou em 49,8 pontos em dezembro, inalterado em relação a novembro, informou nesta segunda-feira a IHS Markit. Quando abaixo de 50 pontos, o indicador mostra contração, e acima desse nível, expansão da atividade.

“Apesar de começar 2021 com uma base sólida, o setor industrial encerrou o ano em contração. As empresas reduziram a produção e em geral interromperam os esforços de reabastecimento, já que a recuperação da demanda antecipada não se concretizou”, afirma a diretora associada de Economia da IHS Markit, Pollyanna Lima, em nota.

Em dezembro, os subíndices de vendas e produção caíram pelo terceiro mês consecutivo. O PMI também captou queda da compra de insumos, diante da baixa demanda e das pressões de custos. Os preços dos insumos cresceram, mas no ritmo mais lento em 17 meses, e o ritmo de criação de empregos desacelerou.

Com a redução das vendas, as empresas consultadas pela IHS Markit informaram que alocaram seus recursos em negócios pendentes, o que fez com que o subíndice de pedidos em atraso tivesse a sétima queda seguida. As empresas também afirmaram que houve uma recuperação sólida da demanda internacional.

Os fabricantes informaram que estão otimistas para 2022, com previsão de aumento da produção, na esteira de melhores condições climáticas e de uma recuperação esperada para o setor automotivo.

(Com Estadão Conteúdo)

03.01.2022 11:10

Dólar opera em alta em dia de liquidez reduzida

O dólar opera majoritariamente em alta nos negócios da manhã desta segunda-feira, 3, mas mostra alguma instabilidade. Segundo operadores, a liquidez reduzida neste primeiro pregão de 2022 influencia as cotações e a expectativa é de que toda a semana seja caracterizada pelo baixo volume de negócios, uma vez que grande parte das empresas seguem em recesso.

Nesta manhã, o dólar registra ligeira alta ante moedas fortes, mas opera em queda ante boa parte das divisas de países emergentes e exportadores de commodities. A agenda da manhã tem como destaque a divulgação do Boletim Focus do Banco Central, que mostrou estabilidade nas expectativas para o câmbio em 2022, com a cotação sendo mantida em R$ 5,60.

À tarde será divulgado o resultado da balança comercial de dezembro e do acumulado total de 2021. A expectativa é de superávit de US$ 4 bilhões em dezembro (após déficit de US$ 1,312 bilhão em novembro). Para o ano fechado, as estimativas colhidas pelo Projeções Broadcast indicam superávit de US$ 61 bilhões, número que, se confirmado, será recorde na série histórica, iniciada em 1989.

“No cenário global, a manhã é de moderado movimento de valorização para boa parte dos ativos. Ainda que a situação pandêmica exija dose de cautela dos investidores, em nossa avaliação, pelo menos nesta primeira sessão de 2022, a opção dos investidores é de adotar um posicionamento mais construtivo e de relativo otimismo com o desenrolar deste ano”, diz o departamento de Economia da Renascença Corretora em análise divulgada nesta manhã.

No cenário político doméstico, as atenções seguem focadas no quadro fiscal, uma vez que a disputa eleitoral tende a se intensificar cada vez mais, com risco de trazer volatilidade aos negócios. Novas benesses anunciadas pelo governo seguem no radar, ao mesmo tempo em que se acompanha o estado de saúde do presidente Jair Bolsonaro, internado nesta madrugada em São Paulo com suspeita de obstrução intestinal.

Às 10h16 desta segunda, o dólar à vista era negociado a R$ 5,6007, em alta de 0,44%. No mercado futuro, o dólar para liquidação em fevereiro subia 0,39%, aos R$ 6,6335. O Dollar Index (DXY), que mede a variação do dólar ante uma cesta de seis moedas fortes, tinha alta de 0,23%.

(Com Estadão Conteúdo)

03.01.2022 11:01

Banco Inter (BIDI4) e outros bancos lideram alta do Ibovespa hoje

As ações do setor bancário lideram as altas do Ibovespa hoje, com o Banco Inter (BIDI4) subindo 4,03% às 10h57, no topo das altas. As ações do Bradesco (BBDC3), Banco do Brasil (BBAS3) e Itaú Unibanco (ITUB4) também se destacam, com altas de 2,84%, 2,63% e 2,44%, respectivamente. Os bancos devolvem perdas recentes depois de o governo prorrogar a desoneração da folha de pagamentos de setores sem aplicar compensações que eram temidas pelo setor financeiro.

Na contramão, o setor de varejo puxa o Ibovespa para baixo. O Magazine Luiza (MGLU3) tem o pior desempenho, recuando 4,8%. Americanas (AMER3) perde 4,05%, enquanto Via (VIIA3) cai 3,05% no Ibovespa hoje.

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03.01.2022 10:28

As ações do Nubank na NYSE sobem 2,99% no pré-mercado. O banco chama atenção do mercado hoje após relatórios de bancos sobre o papel. O Morgan Stanley iniciou a cobertura da ação com recomendação overweight, que significa acima do mercado. Já o UBS BB começou a cobertura com recomendação de compra e preço alvo de US$ 12,50.

03.01.2022 10:17

Eletrobras (ELET3) sobe 1,68%, após ministério aprovar modelo de privatização

A Eletrobras (ELET3) é um dos destaques de alta do Ibovespa hoje. A estatal informou na quinta-feira que recebeu um ofício do Ministério de Minas e Energia dizendo que o ministro Bento Albuquerque e o ministro da Economia, Paulo Guedes, aprovaram as mudanças na modelagem de privatização da companhia. A oferta primária da Eletrobras deve ficar entre R$ 22,06 bilhões e R$ 26,48 bilhões.

03.01.2022 10:07

Ibovespa tem leve alta no primeiro pregão do ano

O Ibovespa abriu em leve alta de 0,02% nesta segunda-feira, aos 104.842 pontos, em meio às notícias de que o presidente Jair Bolsonaro está internado para averiguar uma possível obstrução intestinal. No front internacional, predomina um tom positivo, com os índices futuros de Wall Street e as principais bolsas da Europa em alta.

A ação da Totvs (TOTS3) lidera as altas do Ibovespa nesta manhã, com valorização de 2,55%, enquanto a Marfrig (MRFG3) é o destaque entre as quedas, recuando 1,04% às 10h06.

Poucos minutos depois, o Ibovespa acelerou as altas, subindo 0,87%, aos 105.743 pontos. A Vale (VALE3) está em alta de 1,3%, ajudada pela alta do minério de ferro, enquanto a Petrobras (PETR4) sobe 0,84%.

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03.01.2022 09:18

Bolsas mundiais começam 2022 em alta; veja o desempenho

AAs principais bolsas mundiais dão o primeiro passo em 2022 com um tom positivo, depois de um final de 2021 em ritmo forte. O avanço da variante Ômicron levou ao cancelamento de milhões de voos no feriado de final de ano, mas mesmo assim os investidores se mostram confiantes nesta segunda-feira. Confira:

EUA

Dow Jones Futuro: +0,53%
S&P 500 Futuro: +0,63%
Nasdaq Futuro: +0,73%

Europa
Dax (Alemanha): +0,91%
FTSE 100 (Reino Unido): -0,25%
CAC 40 (França): +1,21%
FTSE MIB (Itália): +1,07%
Stoxx600 (regional): +0,67%

Ásia
Shanghai SE (China): +0,57% (fechado)
Nikkei (Japão): -0,40% (fechado)
Hang Seng Index (Hong Kong): -0,53% (fechado)
Kospi (Coreia do Sul): +0,37% (fechado)

03.01.2022 09:13

Ibovespa futuro abre em alta; mercados mundiais começam no positivo

O Ibovespa futuro começou o primeiro pregão do ano em alta de 0,42%, aos 106.278 pontos, em meio a um dia positivo nos mercados globais. Os índices futuros de Wall Street operam no azul, apesar das incertezas ligadas ao avanço da pandemia. Na Ásia, os mercados fecharam em direções variadas.

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