BRFS3 BRF S.A. | Suno Analítica

A BRF adota um modelo de negócio baseado na exportação de alimentos dentro de um portfólio com mais de cinco mil itens. Para isso, conta com mais de 100 mil colaboradores pelo mundo, 40 plantas industriais e 47 centros de distribuição, sendo 27 deles no exterior.

História da BRF (BRFS3)

A BRF é fruto da fusão entre a Sadia (criada em 1944) e a Perdigão (criada em 1934), duas das principais empresas de alimentos do Brasil.

As duas companhias já apresentavam, nos anos 90, faturamentos acima dos R$ 2 bilhões e exportações na casa de meio bilhão de dólares.

Perto dos anos 2000, a Perdigão já tinha conseguido alcançar sua meta de exportação em mais de 40 países. Isso fez a empresa abrir seu primeiro escritório fora do Brasil, em Londres. 

Ao mesmo tempo, a companhia se tornou a primeira empresa brasileira de alimentos a ter suas ações listadas na Bolsa de Nova York.

O início da parceria entre a Perdigão e a Sadia foi em 2001, com a criação da BRF Trading, empresa destinada à comercialização de produtos avícolas e alimentos em geral em mercados emergentes. 

No mesmo ano, a Sadia foi eleita a marca de alimentação mais valiosa do Brasil.

Em 2009, a Sadia e a Perdigão anunciaram o início do processo de associação com alteração da denominação social da Perdigão, que passou a se chamar BRF Brasil Foods S.A. 

Com isso, a sede da companhia foi de São Paulo para Itajaí (SC). Foi realizada uma oferta pública de ações para aumento do capital social da empresa.

Em 2010, a BRF alcançou 22,7 milhões em vendas e se tornou a terceira empresa exportadora do Brasil, sendo a maior exportadora de aves e líder na produção global de proteínas, com 9% da comercialização no mundo.

Em 2012, com a conclusão do processo de fusão entre Perdigão e Sadia, a então BRF Brasil Foods se tornou uma das maiores companhias de alimentos do mundo.

No ano seguinte, com o intuito de se consolidar como uma marca global, alterou a sua razão social para BRF S.A. A partir deste momento, a empresa se apresentou ao mercado como BRF.

Em 2013, o empresário Abílio Diniz é eleito o novo presidente do Conselho de Administração da BRF deu impulso ao plano de mudanças internas. 

Após quatro meses, Claudio Galeazzi passou a ocupar o cargo de José Antônio do Prado Fay, sendo então o mais novo CEO da companhia.

A BRF se tornou em 2015 a primeira brasileira a investir na emissão de Green Bonds - títulos de dívida que exigem que os recursos captados sejam investidos em projetos ambientalmente sustentáveis.

No mesmo ano, 50,2% da renda da BRF foi composta de vendas no mercado externo.

Em junho de 2018, o Conselho de Administração da BRF indicou, por unanimidade, Pedro Parente como CEO Global da companhia.

Em março de 2019, o Conselho de Administração elegeu Lorival Luz como diretor-presidente global, que assumiu em 17 de junho de 2019. 

Principais produtos e serviços comercializados pela BRF (BRFS3)

A atividade principal da BRF é a exportação de alimentos, sendo a maior distribuidora mundial de frango. A companhia é dona de marcas consolidadas como Perdigão, Sadia e Qualy.

Entre os produtos oferecidos por essas empresas, estão: pratos prontos, aves, suínos, linguiças, salsichas, frios, peru, food service e alimentos natalinos.

Características das ações da BRF (BRFS3)

As ações da BRF possuem as seguintes características:

• Segmento de Listagem: Novo Mercado
• Tag along: 100% ON
• Free Float: 78% ON

Vale a pena investir em BRF (BRFS3)?

A BRF é uma das maiores exportadoras de alimentos do mundo, presente em mais de 150 países e pode ser uma opção para a exposição ao setor de consumo não cíclico.

No entanto, é preciso ser realizada uma análise criteriosa dos fundamentos e concluir se ela está sendo negociada a múltiplos interessantes.

Para uma análise fundamentalista e recomendações desta e de outras empresas, conheça os relatórios da Suno Research.