Radar: Taesa (TAEE11) pagará milhões em rendimentos, Raízen (RAIZ4) anuncia dividendos e banco prevê 3T23 fraco para a B3 (B3SA3)

Taesa (TAEE11) divulgou novos valores e datas acerca dos pagamentos de rendimentos aos detentores de debêntures da companhia.

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No total, serão cerca de R$ 400 milhões pagos em rendimentos para quem tem debêntures da Taesa.

No caso das debêntures emitidas em 15 de outubro de 2012 de 3ª série – ativo TAEE33 -, a companhia pagará R$ 33,6 milhões em juros e R$ 332 milhões como amortização.

Em valor unitário, serão R$ 47,982434 pagos por debênture em juros e R$ 474,27392 por debênture em amortização.

O pagamento será feito no dia 16 de outubro.

No caso das debêntures emitidas em 15 de abril de 2022, o pagamento será feito também no dia 16 de outubro.

Nas de 1ª série – ativo TAEEB2 – serão pagos R$ 18,1 milhões em juros, representando um valor unitário de R$ 28,82431439.

A 2ª série – ativo TAEEC2 – terá R$ 8 milhões pagos em juros, a R$ 29,58566356 por ativo.

Por fim, as de 3ª série – TAEED2 – terão pagamento de R$ 9,5 milhões em juros, representando um valor unitário de R$ 30,09292807 por debênture.

Além de Taesa, confira outros destaques desta quarta-feira:

Raízen (RAIZ4) vai pagar R$ 250 milhões em dividendos; Veja quando e quem pode receber

  • Os dividendos da Raízen têm o valor de R$ 0,02421 por ação. Para os investidores que detiverem ações da empresaem suas carteiras de investimento após o fechamento do pregão de 17 de outubro, o pagamento será efetivamente realizado em 26 de outubro de 2023.
  • Vale destacar que os acionistas com papéis adquiridos a partir de 18 de outubro não estão aptos a receber.
  • Os proventos da Raízen têm como base a reserva de lucros registrada no balanço anual aprovado do exercício social encerrado em 31 de março de 2023, ou seja, do primeiro trimestre deste ano (1T23).
  • Além disso, a base de cálculo considera as mais de 10,326 milhões de ações da Raízen, mas não leva em conta os papéis mantidos em tesouraria.

Dividendos da Raízen

  • Valor: R$ 250.000.000,00
  • Valor por ação: R$ 0,02421046095
  • Data de corte: 17 de outubro de 2023
  • Data de pagamento: 26 de outubro de 2023

B3 (B3SA3): por que analistas projetam um 3T23 fraco, mas recomendam compra das ações 

  • O BTG Pactual manteve recomendação de compra para B3 (B3SA3), mas diz que os volumes fracos divulgados no mês de setembro devem definir um resultado abaixo do esperado no terceiro trimestre de 2023 (3T23). 
  • A B3 divulgou os destaques operacionais de setembro de 2023, reportando um volume médio diário de ações de R$ 23,321 bilhões. 
  • Para o BTG, os números da B3 foram mais fracos do que o esperado, representando risco de baixa na estimativa de receita líquida em R$ 2,3 bilhões para o 3T23 da empresa que administra a Bolsa, o que refletiria em uma receita estável na base anual.
  • Além disso, analistas do BTG afirmam que o desempenho fraco das ações da B3 recentemente refletem um sentimento de aversão ao risco, volumes de negociação mais baixos e os riscos do fim do IoE (componente chave dos ganhos da B3).
  • “Os mercados de capitais no Brasil permanecem desafiadores em outubro, com as expectativas de melhora sendo adiadas para o futuro, o que provavelmente desencadeará uma rodada de revisões negativas das estimativas para a B3 nas próximas semanas”, afirma o BTG. 
  • Diante disso, o BTG ainda recomenda compra, devido seu P/E (Preço/Lucro) atraente, sua forte geração de caixa e potencial de dividendos. O preço-alvo das ações da B3 é de R$ 17. Os papéis fecharam esta quarta (11) cotados a R$ 11,95, com queda de 0,83%.

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No vermelho outra vez: Magazine Luiza (MGLU3) e Casas Bahia (BHIA3) caem no Ibovespa; saiba por quê

  • As ações de Magazine Luiza (MGLU3) e Casas Bahia (BHIA3) despencaram nesta quarta-feira (11) no Ibovespa, em dia de alta nos juros futuros e também das treasuries, o que acabou prejudicando as ações de empresas do setor de varejo e consumo.
  • No fechamento, as ações ordinárias de Magazine Luiza caíram 4,02%, cotadas a R$ 1,91, enquanto as de Casas Bahia (BHIA3) perderam 1,64%, depois de operar perto da estabilidade, cotadas a R$ 0,60. O Ibovespa encerrou em alta de 0,27%, aos 117.098 pontos.
  • “O varejo se destaca entre as baixas em mais um dia de avanço nos juros futuros. Essa alta prejudica os papéis do setor de varejo e consumo. Tanto Magazine Luiza como Casas Bahia sofrem nesse cenário, além de serem empresas que têm apresentado resultados ruins nos últimos trimestres”, destaca Marcus Labarthe, especialista em mercado de capitais e sócio da GT Capital.
  • “A alta das treasuries e a consequente alta de juros por aqui acompanhando os Estados Unidos têm prejudicado as ações do setor. Os dados do IPCA abaixo do esperado não foram suficientes para gerar alívio”, acrescenta.

Banco do Brasil (BBAS3) vai operar folha de pagamento da Aeronáutica

  • Banco do Brasil (BBAS3) fechou acordo para operar a folha de pagamento da aeronáutica, conforme comunicado pela companhia nesta quarta-feira (11).
  • Com isso, o Banco do Brasil pagará à Aeronáutica R$ 53,46 por beneficiário, com reajuste anual com base no IPCA dos últimos 12 meses.
  • O acordo firmado é semelhante ao que o BB fez com o Exército e a Marinha em meses anteriores.
  • O prazo do contrato com a aeronáutica, conforme comunicado, é de 12 meses. Contudo, há possibilidade de prorrogações de igual período até o ‘teto’ de 60 meses totais.
  • O acordo contempla, além dos militares da ativa, veteranos, pensionistas de militares, anistiados e ex-combatentes.
  • “O Banco do Brasil processa diversas folhas de pagamento do setor público e privado, sendo a folha de pagamento do Comando da Aeronáutica um ativo importante. Além do Banco do Brasil, diversas instituições financeiras participam do processo de credenciamento, incluindo as cinco maiores instituições financeiras do país”, diz o comunicado do BB.

Itaúsa (ITSA4) é ação ‘excessivamente barata’, diz BTG

  • Em relatório enviado a clientes, analistas do BTG Pactual voltaram a destacar que consideram as ações da Itaúsa (ITSA4) como ‘excessivamente descontadas’.
  • Os analistas da casa não firmaram preço-alvo nem recomendação para as ações da Itaúsa pois os papéis ficam fora da cobertura da casa – contudo, reafirmaram a tese de que veem os ativos como baratos.
  • “No seu último preço de fechamento, o valor de mercado é de R$ 88 bilhões, enquanto suas participações no Itaú (ITUB4) e na XP (assumindo últimos preços de fechamento) totalizam R$ 102 bilhões, implicando uma avaliação “injusta” de -R$ 14 bilhões para o restante do seu portfólio – Alpargatas (ALPA4), Dexco (DXCO3), Aegea, Copa Energia, NTS e CCR (CCRO3) -, dada a sua qualidade e relevância”, observa a casa.
  • “A Copa e a Aegea continuam registradas a valor contábil, ou seja, o o desconto seria ainda maior considerando o valor justo de ambas as empresas. Com base no último preço de fechamento de R$ 9, o desconto de holding é superior a 20%, e deverá ser menor com potenciais impactos positivos da Reforma Tributária sobre o Consumo”, completa.
  • Além disso, analistas chamam atenção para o fato de que ITSA4 subiu cerca de 6% desde o início de 2023, ao passo que o Itaú acumulou alta de 10% de janeiro para cá.
  • Atualmente o Itaú é a ‘âncora’ do portfólio da holding financeira, representando 85% dos ativos da companhia.

Da Taesa à B3 essas foram as empresas que se destacaram hoje. Para ler todas as matérias clique aqui.

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Vanessa Loiola

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