O que são cotas de fundos imobiliários com finais 12, 13, 14 e 15?

Você já abriu a sua carteira e, de repente, viu um fundo imobiliário (FII) com final 12? Ou, talvez, 13? Ou, quem sabe, 14?

Os fundos imobiliários são identificados pelo final 11 em seus tickers (códigos), como ABCD11. Entretanto, note que nem todo ativo que termina em 11 é um FII. Por exemplo, os Fiagros, ETFs e BDRs também usam o mesmo número final em seus tickers.

Em outras palavras, nem todo final 11 é de fundo imobiliário, mas todo fundo imobiliário tem final 11 – pelo menos na sua cota principal. Contudo, se você investe em FIIs há algum tempo, já deve ter notado que, de tempos em tempos, surgem alguns ativos com números diferentes na sua carteira.

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Esses números diferentes também são fundos imobiliários, porém, estão ligados a um evento específico: a emissão de cotas.

Neste artigo,explicaremos o que cada um desses números significa. Assim, você não se assustará mais ao ver algo diferente na sua carteira e saberá se organizar melhor durante uma emissão.

Fundos imobiliários com final 11

Como mencionado no começo do artigo, o fundo imobiliário terminado em 11 (exemplo: ACBD11) indica a cota principal dele. É ela que você compra no mercado, quando quer investir em um FII.

Final 12

Quando uma emissão de cotas começa e você é um cotista do fundo, receberá direitos de preferência, identificados pelo final 12 (exemplo: ABCD12). Pense nesse ativo como um ingresso que permite que você participe da emissão de cotas. Quanto mais direitos o investidor tiver na carteira, mais ele conseguirá subscrever.

Inclusive, algumas emissões permitem que você negocie esse ativo no mercado. É só lembrar de usar o final 12 para esse caso. As letras são as mesmas, mas o número muda. Relembrando que o final 11 é a cota principal.

Final 13

Depois que fizer a subscrição usando o direito de preferência, você receberá o final 13, que é um recibo de subscrição referente ao período de preferência. Trata-se de um comprovante de compra da sua subscrição. Após o fim da emissão, ele será automaticamente convertido em uma cota final 11.

Final 14

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É o mesmo raciocínio do exemplo anterior, mas, agora, este é um recibo de subscrição referente ao período de sobras.

Final 15

Continua sendo o mesmo raciocínio dos finais 13 e 14. Todavia, este é o recibo de subscrição do período público ou restrito.

Variações e outros finais

A lógica das numerações é a descrita acima. Ela serve para diferenciar quando essas cotas foram subscritas para, depois, o fundo conseguir pagar os rendimentos pro rata de cada uma delas.

Inclusive, ofertas restritas que têm chamadas capital poderão ter finais acima de 16, conforme é feita cada chamada, já que cada etapa precisa ter um identificador diferente.

Além disso, um detalhe importante a se notar é que nem todas as emissões contam com todos os períodos citados neste artigo. É possível que ela não tenha o período de sobras, o que faria com que o recibo de subscrição do período público usasse o final 14, em vez do 15.

Pense na lógica do número sempre usando o próximo disponível. Ou seja, se a emissão tiver todas as etapas, será como ensinado aqui. Porém, se a emissão não tiver alguma das etapas, ela usará o próximo número disponível na ordem.

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    Marcos Correa
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