Ibovespa cai 0,48% e fecha aos 103 mil pontos; Petrobras (PETR4), petroleiras e bancos puxam perdas
O Ibovespa encerrou o pregão desta segunda-feira (13) em queda de 0,48% aos 103.121 pontos, após oscilar entre 102.254,72 e 103.906,78 pontos. O volume financeiro do dia somou R$ 24,86 bilhões.
A bolsa de valores hoje operou com alta volatilidade, como era de se esperar, visto as incertezas que surgiram nos Estados Unidos, após o Silicon Valley Bank (SVB) ter sido fechado por risco de insolvência. Durante a manhã, ainda na abertura do mercado, o Ibovespa chegou a registrar mais de 1% de queda.
“Toda essa volatilidade decorre do risco sistêmico, que o mercado remete a 2008, quando o Lehman Brothers faliu. Acredito que não se trata de um cenário igual a 2008, que foi bem mais grave porque envolvia o mercado imobiliário norte-americano e, consequentemente, toda a população”, explica Elcio Cardozo, sócio da Matriz Capital.
Contudo, ele explica que o risco faz com que o Federal Reserve Bank (FED) se movimente para frear ainda mais a alta de juros nos EUA, fazendo com que a taxa terminal de juros fique abaixo do que o mercado estava precificando até semana passada.
“O cenário ainda é incerto e o ideal é que o investidor fique atento e se proteja ao máximo de toda essa volatilidade.”
Enquanto a bolsa brasileira caía hoje, o dólar à vista subiu e tinha alta de 1,16%, a R$ 5,269, após oscilar entre R$ 5,213 e R$ 5,283. Já as bolsas de Nova York operavam mistas no fechamento do pregão brasileiro. Confira abaixo:
- Dow Jones: -0,04%;
- S&P500: -0,15%;
- Nasdaq: +0,97%.
Contudo, Cardozo alerta que a alta do dólar hoje poderá ser fundamental para uma queda futura da moeda estadunidense nas próximas semanas. “Com um comportamento mais brando do FED na alta de juros, os prêmios dos treasuries americanos caem e existe uma possibilidade de fluxo para mercados emergentes. Esse fluxo de capital estrangeiro para nossa bolsa abre espaço para a queda do dólar.”
Entre as blue chips do Ibovespa, a Petrobras (PETR4;PETR3) foi duramente impactada pela cotação do petróleo no mercado internacional. Com o risco da recessão nos EUA diante do SVB, o petróleo Brent para maio recuou 2,43%, a US$ 80,77 o barril. Enquanto isso, os ativos preferenciais e ordinários da Petrobras fecharam em queda de 3,16% e 3,17%, respectivamente.
A ponta negativa do índice também contou com os papéis de outras petroleiras, como a Prio (PRIO3), 3R (RRRP3) e PetroReconcavo (RECV3), que fecharam o Ibovespa hoje com quedas de 4,34%, 5,4% e 4,07%, respectivamente.
Entre os ativos bancários, o dia também foi de perdas. O Santander (SANB11) teve queda de 1,05%, o Itaú (ITUB4) perdeu 1,21%, o Banco do Brasil (BBAS3) desvalorizou 0,63%, e o Bradesco (BBDC4) teve queda de 1,11%.
Já na ponta positiva do Ibovespa, destaque para setores mais sensíveis às altas de juros, como é o caso do varejo, com a Via (VIIA3). Magazine Luiza (MGLU3) e Petz (PETZ3) na dianteira do índice.
Maiores altas do Ibovespa
- Via (VIIA3): +12,09%
- Magazine Luiza (MGLU3): +9,41%
- Minerva (MRVE3): +7,31%
- Petz (PETZ3): +6,54%
- Locaweb (LWSA3): +5,88%
Maiores baixas do Ibovespa
- São Martinho (SMTO3): -5,81%
- 3R Petroleum (RRRP3): -5,40%
- Dexco (DXCO3): -5,36%
- Meliuz (CASH3): -5,10%
- Prio (PRIO3) -4,34%
Cotação do Ibovespa nesta segunda-feira (13)
O Ibovespa fechou o pregão desta segunda-feira (13) em queda de 0,48% aos 103.121 pontos.
BDR do Silicon Valley Bank movimentou menos de R$ 500 mil na B3 neste ano
De acordo com um levantamento feito pela Quantum Finance, a BDR do Silicon Valley Bank (SVB) movimentou um volume financeiro menor do que R$ 500 mil ao longo deste ano na B3.
De janeiro até a última sexta (10), a BDR S1IV34 foi negociada 218 vezes e movimentou R$ 459.234,29 na bolsa brasileira. Entre quarta (8) e sexta da semana passada, o papel caiu 65,6%.
Startups brasileiras tinham mais de R$ 50 milhões no SVB
Com o colapso do Silicon Valley Bank (SVB), estima-se que algumas startups brasileiras tinham mais de US$ 10 milhões (mais de R$ 50 milhões) investidos e não conseguiram retirar os valores do banco americano.
Segundo informações do Bloomberg Línea, há empreendimentos com a partir US$ 250 mil retidos no SVB, valores que são segurados pelo Federal Deposit Insurance Corporation (FDIC). No entanto, há fundadores com mais de US$ 10 milhões represados no banco.
Apenas até sábado, mais de US$ 100 milhões foram retirados do SVB por startups brasileiras.
Bolsas europeias fecham em queda com crise no setor bancário
Em meio ao colapso do Silicon Valley Bank (SVB), os principais índices das bolsas europeias fecharam em queda. Confira:
- Stoxx 600, índice pan-europeu: queda de 2,42%, aos 442,80 pontos;
- DAX, da Alemanha: recuo de 3,04%, aos 14.959.47 pontos;
- CAC 40, da França: diminuição de 2,90%, aos 7.011,50 pontos;
- FTSE 100, da Inglaterra: perda de 2,58%, aos 7.548,63 pontos.
“Tempestade perfeita” atinge Magazine Luiza (MGLU3) e Via (VIIA3); ações sobem
As ações do Magazine Luiza (MGLU3) e da Via (VIIA3) foram atingidas por uma “tempestade perfeita” nesta segunda (13) e disparam no Ibovespa hoje. Por volta das 13h47, os papéis registravam alta de 7,65% e 9,89%, respectivamente.
Na visão do economista-chefe do Banco Alfa, Luís Otávio Leal, essa “tempestade perfeita” que beneficia os papéis das varejistas no Ibovespa hoje é a crise no Silicon Valley Bank (SVB) e seus desdobramentos.
De acordo com o profissional, o principal impacto que a crise no SVB pode gerar no curto prazo na economia brasileira é na política monetária, abrindo espaço para uma eventual redução dos juros, tendo em vista que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) não deverá aumentar as taxas na reunião da semana que vem. Essa hipotética redução beneficiaria as varejistas.
Via (VIIA3) sobe 10% e segue liderando altas
Maiores altas do Ibovespa
- VIIA3: +10%
- MGLU3: +8%
- LWSA3: +7%
- PETZ3: +3%
- ALPA4: +3,3%
Maiores baixas do Ibovespa
- QUAL3: -4,7%
- AZUL4: -4,5%
- RRRP3: -4%
- RAIZ4: -3,7%
- CASH3: -3%
Ibovespa cai aos 103 mil pontos
O Ibovespa opera em recuo de 0,14% aos 103.472 pontos por volta das 13h45.
First Republic Bank derrete 70% após crise no SVB
As ações do First Republic Bank chegaram a derreter mais de 70% durante o pregão desta segunda (13) do mercado norte-americano. Por volta das 11h15, os papéis caíram 73,02% e eram negociados por US$ 22,06.
Em comunicado ao mercado, o First Republic disse que havia recebido US$ 70 bilhões do Federal Reserve, o banco central norte-americano, e do JPMorgan Chase.
“As posições de capital e liquidez da First Republic são muito fortes e seu capital permanece bem acima do limite regulatório para bancos bem capitalizados”, destacaram Jim Herbert e Mike Roffler, respectivamente fundador e CEO do banco, em comunicado.
Por volta do 12h47, as BDRs do First Republic Bank (F1RC34) registravam queda de 40,96%, ao preço de R$ 124.
Zona do euro tem exposição muito limitada ao SVB, diz presidente do Eurogrupo
O presidente do grupo de ministros de Finanças da zona do euro (Eurogrupo), Paschal Donohoe, afirmou nesta segunda-feira, 13, que a zona do euro tem “exposição muito limitada” ao Silicon Valley Bank (SVB), banco americano que sofreu um colapso na semana passada. “Temos um marco regulatório muito forte aqui na Europa”, acrescentou. Donohoe, porém, também acrescentou que “claro, qualquer acontecimento bancário como esse realmente traz questões, e certamente discutiremos isso hoje, no Eurogrupo”. Os ministros da região se reúnem nesta segunda-feira. O também ministro das Finanças da Irlanda disse que o episódio mostra que o quadro pode mudar rápido, mas opinou que a Europa está em uma “boa posição”, por mudanças feitas nos mercados regulatórios ao longo da última década.Para Haddad, quebra do SVB não parece suficiente para gerar crise sistêmica
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta segunda-feira, 13, que o colapso do Silicon Valley Bank (SVB), o maior banco norte-americano a quebrar desde a crise de 2008, não parece suficiente para gerar uma crise sistêmica. Mesmo assim, o ministro reconheceu que ainda não há informações suficientes para dimensionar o problema criado pelo episódio.
“Eu não sei se ele vai gerar uma crise sistêmica. Aparentemente, não. Não vi ninguém ainda tratar desse episódio como um Lehman Brothers, mas o fato é que é grave o que aconteceu”, disse, em evento organizado pelos jornais Valor Econômico e O Globo no período da manhã desta segunda-feira
Haddad relatou ter passado o fim de semana conversando com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e com bancos brasileiros para colher a percepção de risco. O ministro aguarda a volta do dirigente do BIS para discutir sobre o tema.
Além de Nubank (NUBR33) e C6, Inter (INBR32) também não tem exposição ao Silicon Valley Bank
O Banco Inter (INBR32) reforçou ao mercado que não possui exposição nem relações com o Silicon Valley Bank (SVB). O movimento ocorre após instituições financeiras como Nubank (NUBR33) e C6 reforçarem que não possuem vínculos com o banco norte-americano. “Inter&Co, INC (Nasdaq: INTR e B3: INBR32) (“Inter&Co” ou “Companhia”), comunica aos seus acionistas e ao mercado que a Companhia e suas subsidiárias não têm qualquer exposição e/ou relação comercial com o Silicon Valley Bank”, destacou o banco mineiro em nota enviada à imprensa nesta segunda (13). No sábado (11), o Nubank já havia informado ao mercado que também não possui relações com o SVB. Nas últimas horas, PagSeguro (PAGS34) e C6 também fizeram comunicados nesta mesma linha.Biden avisa que sistema bancário dos EUA “é seguro” após crise no Silicon Valley Bank
Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, veio a público nesta segunda (13) para dizer que os norte-americanos “podem ter confiança de que o sistema bancário é seguro”.
Durante breve declaração na Casa Branca antes de viajar à Califórnia, ele destacou a “rápida ação” de autoridades locais para lidar com problemas no Silicon Valley Bank (SVB) e no Signature Bank.
“Todos os clientes com depósitos nesses bancos podem ter certeza de que serão protegidos e terão acesso a seu dinheiro já hoje”, garantiu Biden.
Com Estadão Conteúdo
Crise no SVB tem impacto muito pequeno no Brasil, segundo economista
Para o economista-chefe do Banco Alfa, Luís Otávio Leal, a crise no Silicon Valley Bank (SVB) tem um impacto muito pequeno no Brasil.
“Em termos de contágio, acho que é muito pouco, a não ser que se gere uma crise como a de 2008. Pode parecer estranho, mas o sistema bancário brasileiro é muito mais solvente, desenvolvido do que o norte-americano”, destacou o profissional em entrevista ao Suno Notícias.
Ibovespa reverte queda e opera em alta aos 103.677 mil pontos
Após abrir o dia em queda, o Ibovespa virou o jogo e passou a operar em alta. Por volta das 12h30, o índice registrava alta de 0,06% aos 103.677 mil pontos.
“Claramente é um erro de fiscalização”, diz economista sobre crise no SVB
Luís Otávio Leal, economista-chefe do Banco Alfa, disse ao Suno Notícias que a crise no Silicon Valley Bank (SVB) é “claramente um erro de fiscalização”.
“Claramente, o fato de ter tido um problema desse tamanho com o SVB é um erro de fiscalização”, destacou o especialista.
De acordo com o profissional, a “única certeza” que o mercado tem agora é de que “as dúvidas são muito maiores do que tínhamos antes de sexta (10)”. “Tínhamos um cronograma de que o Fed (Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos) ia subir os juros na reunião do dia 22. A discussão é se seria 0,25% ou 0,50%, a depender da inflação que sai amanhã”, recordou.
Ibovespa atenua queda aos 103 mil pontos
O Ibovespa hoje opera em queda de 0,25% aos 103.363 pontos por volta das 11h53, desacelerando a abertura que representou cerca de 1% de queda no índice.
A ponta positiva segue sendo dominada pelo varejo, com alta de 10% nas ações da Via (VIIA3) e de 7% nas ações do Magazine Luiza (MGLU3).
Na ponta negativa, a 3R Petroleum (RRRP3) cai 4,8%, sendo a maior baixa do intradia.
Banco do Brasil (BBAS3) pagará 12% em dividendos, projeta XP
Segundo as estimativas atualizadas da XP Investimentos, o Banco do Brasil (BBAS3) deve somam um pagamento proporcional de dividendos ainda maior que o atual neste e no próximo ano. A projeção é de que o dividend yield (DY) das ações do Banco do Brasil sejam de 11,9% neste ano e de 12,4% no ano que vem. O DY projetado, assim, fica levemente acima do patamar atual, de 11,8%. Isso, pois o BBAS3 pagou R$ 4,52 por ação no acumulado dos últimos 12 meses, conforme dados do Status Invest. Com isso, os dividendos do Banco do Brasil devem ser os maiores dentre o setor dos bancos. O único banco que deve pagar dividendos e somar um yield de dois dígitos, segundo a XP, deve ser o Banrisul (BRSR6), com 10% no ano que vem.Colapso do SVB: Fed cria programa de emergência para tentar reduzir danos nos bancos
O Federal Reserve (Fed) anunciou neste domingo (12) que criará um programa de emergência para conter os efeitos do colapso do Silicon Valley Bank, o SVB. Em comunicado, o banco central americano afirmou estar preparado para lidar com qualquer pressão de liquidez que emergir após o colapso do SVB. Segundo a nota, o Fed fornecerá financiamento adicional às instituições depositárias por meio do novo Programa de Financiamento a Prazo do Banco (BTFP), que oferecerá empréstimos com vencimento de até um ano a bancos, associações de poupança, uniões de crédito e outras que comprometem Treasuries, dívidas de agências e títulos garantidos por hipotecas e outros ativos qualificados como garantia. “O BTFP será uma fonte adicional de liquidez contra títulos de alta qualidade, eliminando a necessidade de uma instituição de vender rapidamente esses títulos em momentos de estresse”, explica. O Fed terá a seu dispor US$ 25 bilhões do Fundo de Estabilização Cambial como lastro para o novo instrumento, mas não espera ter que usar os recursos.Após falência, braço britânico do SVB é comprado pelo HSBC
O HSBC anunciou nesta segunda-feira (13) que irá comprar o braço britânico do falido banco americano Silicon Valley Bank (SVB), pelo valor simbólico de uma libra, em um acordo intermediado pelo governo do Reino Unido e pelo Banco da Inglaterra (BoE, pela sigla em inglês).
Bolsa de Valores voltará a fechar 17h
A Bolsa de Valores de São Paulo, a B3 (B3SA3), voltará a funcionar em horário normal a partir desta segunda-feira (13).
Os Estados Unidos e o Canadá entraram em horário de verão no domingo (12), adiantando seus relógios em uma hora. Com isso, o pregão da bolsa brasileira volta a terminar suas negociações às 17h (horário de Brasília).
Apesar do fechamento estar agendado para 17h, as operações com ações, Brazilian Depositary Receipts (BRDs) e Fundos de Investimento Imobiliários (FIIs) são realizadas das 10h às 16h55.
Nubank (NUBR33) se recupera; Inter (INBR32) cai 5%
Após abrir em queda de mais de 5% na toada do colapso do banco SVB, o Nubank (NUBR33) sobe 0,5% na Bolsa de Nova York.
O Banco Inter (INBR32), por sua vez, segue em queda desde a abertura do pregão e opera em retração de 5,2%.
Minério de ferro sobe 0,5% em Dalian
O minério de ferro subiu 0,5% para US$ 134 em Dalian, em um dia menos movimentado na agenda econômica e com melhora de lucratividade nas companhias siderúrgicas e mineradoras.
Petróleo despenca 3%
Em meio às expectativas de mudança na política monetária, recuperação da demanda chinesa e novos dados de estoques nos EUA, o petróleo Brent cai 3% no intradia a US$ 80,34.
O petróleo West Texas Intermediate (WTI) cai 3,4% a US$ 74, por sua vez.
Dólar sobe aos R$ 5,279
Os contratos futuros do dólar, com vencimento em abril, operam em alta de 0,66% aos R$ 5,279.
Petrobras (PETR4) tem preço-alvo derrubado em quase 30% pelo Itaú BBA
O preço-alvo das ações da Petrobras (PETR4) foi derrubado em quase 30% pelo Itaú BBA. No domingo (12), os analistas do banco de investimentos cortaram o valor para R$ 27 (antes, era R$ 38). Um dos motivos para essa decisão foi a expectativa de que a petroleira mude sua política de dividendos e passe a distribuir proventos menores aos investidores.
Em relatório, os analistas do BBA Monique Greco, Bruna Amorim e Eric de Mello reforçaram que desde o dia 29 de agosto, quando rebaixaram as ações da Petrobras para market perform (equivalente a recomendação neutra), os papéis derreteram 18% “reagindo aos resultados das eleições, anúncios de mudanças no alto comando da companhia e da expectativa de mudanças significativas nas políticas da empresa”.
“Desde então, estamos aguardando por uma visão mais clara sobre a política de investimentos da companhia, especialmente a política de preços de combustíveis e os planos de capex de refino e renováveis”, ressaltou o trio.
Para os analistas do Itaú BBA, um dos motivos da redução do preço-alvo da Petrobras é a possível mudança da política de dividendos, que reduziria esses proventos a 25% do lucro líquido da estatal.
Boletim Focus espera IPCA de 5,96% neste ano
O Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (13), mostra uma nova alta nas projeções de inflação após uma recente estabilização. As estimativas do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para este ano são de 5,96%, conforme as novas projeções do Boletim Focus.
- IPCA: a projeção subiu para 5,96%
- PIB: a projeção subiu para 0,89%
- Dólar: a previsão do câmbio segue em R$ 5,25
- Taxa Selic: a previsão aumentou para 12,75%
- Balança Comercial: a expectativa para o superávit caiu para US$ 57 bilhões
- Investimento Estrangeiro Direto: a previsão segue em US$ 80 bilhões
- Dívida do Setor Público: a previsão caiu para 61% PIB
Bolsas internacionais recuam com colapso do SVB
Durante as negociações que precedem a abertura de mercado (premarket) o Dow Jones mostra queda de 0,8%, assim como o S&P 500.
O destaque negativo é o Banco First Republic, que recua 60% após as medidas governamentais acerca da falência do banco SVB.
Na Europa, queda de 3% na Alemanha e de 2,2% em Londres. O principal fator também é o SVB, dado que o HSBC – um dos maiores players do setor no continente – está ‘resgatando’ o braço britânico do branco e realizou uma aquisição.
Ibovespa abre em queda
O Ibovespa hoje opera em queda de 0,9% aos 102.716 pontos durante a abertura de mercado, em um dia de retração generalizada dos mercados internacionais.
Um dos pontos de foco principais dos investidores é o colapso do Banco SVB, que concedia crédito à startups e tinha uma posição relevante no panorama americano.
O colapso trouxe a tona a possibilidade de um risco sistêmico e uma eventual crise financeira se alastrando para outros players. Atualmente alguns analistas já projetam que o Fed deve frear a alta de juros por conta do fenômeno, e ao mesmo tempo autoridades regulatórias já balizam planos de emergência.