Maiores bancos do Brasil: veja a lista atualizada em 2025

Os maiores bancos do Brasil em 2025 desempenham um papel central na economia nacional, sendo responsáveis pela maior parte da oferta de crédito, movimentação financeira e investimentos no país.
Além de impactarem diretamente o consumo, o desenvolvimento e o mercado imobiliário, essas instituições financeiras também despertam o interesse de milhões de investidores, especialmente aqueles que buscam ações sólidas e pagadoras de dividendos.
Com o avanço da concorrência, impulsionada por fintechs, bancos digitais e cooperativas financeiras, os grandes bancos têm investido em melhorias operacionais, inovação tecnológica e expansão digital para manter sua posição de liderança.
Neste cenário, acompanhar o desempenho das principais instituições é essencial tanto para quem investe quanto para quem deseja entender a estrutura do sistema financeiro brasileiro.Este ranking apresenta os maiores bancos do país em 2025 com base em três critérios principais: total de ativos, lucro líquido e número de clientes ativos. Esses indicadores ajudam a revelar a força, a rentabilidade e a relevância de cada banco no mercado.
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Como é feito o ranking dos maiores bancos do Brasil?
O ranking dos maiores bancos do Brasil em 2025 é elaborado com base em critérios objetivos que refletem o porte e a relevância das instituições financeiras no país. O principal indicador utilizado é o total de ativos, que representa todos os bens, direitos e aplicações financeiras sob controle do banco.
Quanto maior o volume de ativos, maior é a capacidade da instituição de conceder crédito, investir e operar no mercado. Além disso, outros três indicadores complementam a análise:
- Lucro líquido: mede a rentabilidade final após todas as despesas e impostos, indicando o desempenho operacional do banco;
- Número de clientes ativos: revela a dimensão da base de relacionamento da instituição com o público;
- ROE (Retorno sobre o Patrimônio Líquido): avalia a eficiência do banco em gerar retorno para seus acionistas.
Os dados utilizados neste levantamento foram obtidos a partir de fontes confiáveis como Banco Central do Brasil, relatórios financeiros dos próprios bancos, informações da B3, além de análises de consultorias independentes e da imprensa especializada em economia e finanças. E os dados são referentes a dezembro de 2024 e a resultados trimestrais divulgados ao longo de 2025.
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Ranking dos maiores bancos do Brasil em 2025 (por ativos totais)
Com base nos dados mais recentes divulgados pelos próprios bancos e por órgãos oficiais, os maiores bancos do Brasil em 2025 continuam liderando o sistema financeiro com ativos trilionários e ampla presença no mercado. A seguir, apresentamos os 12 primeiros colocados do ranking, classificados pelo total de ativos. Lembrando que a tabela a seguir leva em conta os dados de ativos totais em 31 de dezembro de 2024, quando disponível; atualizações trimestrais são indicadas ao longo do texto.
Banco | Ativos Totais (dez/24) | Lucro Líquido (2024) | ROE (2024) | Nº de Clientes (dez/24) | Valor de Mercado (dez/24) | Valor de Mercado (1T25) | Índice de Basileia (dez/24) | Carteira de Crédito (dez/24) |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Itaú Unibanco | ~R$ 2,8 tri | R$ 41,4 bi | ~22,1% | 98,5 mi | R$ 280 bi | R$ 300 bi | 14,8% | R$ 1,2 tri |
Banco do Brasil | ~R$ 2,4 tri | R$ 37,9 bi | ~21,4% | 78,1 mi | R$ 150 bi | R$ 160 bi | 15,6% | R$ 1,1 tri |
Bradesco | ~R$ 2,1 tri | R$ 17,5 bi | ~12,3% | 109,1 mi | R$ 140 bi | R$ 130 bi | 14,1% | R$ 920 bi |
Caixa Econômica | ~R$ 2,0 tri | R$ 14,0 bi | 10,4% | 154,2 mi | n/d | n/d | 19,3% | R$ 1,0 tri |
Santander Brasil | ~R$ 1,2 tri | R$ 13,9 bi | ~13,8% | 68,9 mi | R$ 110 bi | R$ 120 bi | 13,6% | R$ 490 bi |
BTG Pactual | ~R$ 0,56 tri | R$ 12,3 bi | ~23,1% | 4,5 mi | R$ 110 bi | R$ 115 bi | 16,5% | R$ 250 bi |
Sicredi | ~R$ 0,40 tri | R$ 6,7 bi | n/d | 8,5 mi | n/d | n/d | 16,1% | R$ 180 bi |
Sicoob | ~R$ 0,36 tri | R$ 8,4 bi | n/d | 9,0 mi | n/d | n/d | 15,8% | R$ 170 bi |
Banco Safra | ~R$ 0,32 tri | R$ 3,4 bi | n/d | ~5,0 mi | R$ 20 bi | R$ 22 bi | 18,1% | R$ 120 bi |
Citibank Brasil | ~R$ 0,21 tri | R$ 2,3 bi | ~14,1% | Foco corporativo | n/d | n/d | 16,4% | R$ 90 bi |
Banrisul | ~R$ 0,15 tri | R$ 0,916 bi | 11,1% | ~4,0 mi | R$ 8 bi | R$ 9 bi | 15,2% | R$ 65 bi |
Banco BV (Votorantim) | ~R$ 0,14 tri | R$ 1,7 bi | 15,0% | 6,7 mi | R$ 20 bi | R$ 22 bi | 14,7% | R$ 72 bi |
O Itaú Unibanco segue na liderança isolada do setor bancário, tanto em ativos quanto em rentabilidade. Já o Banco do Brasil demonstra força consistente e um dos maiores lucros do ano. O Bradesco, embora ainda no top 3, busca melhorar seus indicadores de eficiência e rentabilidade.
A Caixa se destaca pelo maior número de clientes, impulsionada por sua atuação em políticas públicas e programas sociais. O Santander Brasil, por sua vez, tem mostrado avanços relevantes em lucro e ROE, reforçando seu posicionamento competitivo.
1. Itaú Unibanco (ITUB3)

O Itaú Unibanco (ITUB3) carrega uma história de mais de 90 anos de operações. Desde a sua fundação, o banco tem sido um pilar no sistema financeiro brasileiro, inovando e crescendo constantemente.
O Itaú é uma instituição que se destaca pela sua capacidade de adaptação às transformações econômicas e tecnológicas, se mantendo firme na vanguarda do setor bancário nacional e internacional.
O Itaú Unibanco segue na liderança como o maior banco do Brasil em 2025, com um total de ativos de R$ 2,854 trilhões em dezembro de 2024 e R$ 2,898 trilhões em junho de 2025. Fundado em 1924, o banco é hoje referência em gestão de investimentos, crédito e serviços financeiros, com forte presença no Brasil e em outros países da América Latina.
O lucro líquido recorrente da instituição em 2024 foi de R$ 41,4 bilhões, resultado da combinação entre eficiência operacional, digitalização dos serviços e expansão do portfólio de clientes. Com cerca de 98 milhões de clientes ativos e um ROE de 22,1%, o Itaú se destaca também como um dos bancos mais rentáveis do mundo.
No 1T25, o lucro gerencial de R$ 11,128 bilhões, alta de 13,9% em relação ao 1T24 e aumento de 2,2% em relação ao 4T24. O ROE recorrente gerencial no Brasil atingiu 23,7%, mostrando leve melhora frente ao período anterior.
A atuação estratégica, aliada a uma política sólida de gestão de risco, faz do Itaú uma das ações mais buscadas por investidores na B3, especialmente por sua consistência na distribuição de dividendos.
2. Banco do Brasil (BBSA3)

O Banco do Brasil (BBAS3), instituição centenária e um dos mais importantes pilares do sistema financeiro nacional, carrega uma história repleta de inovações e contribuições significativas para a economia do país. Desde sua fundação em 1808, tem sido um instrumento crucial de política econômica, fomentando o desenvolvimento e oferecendo uma ampla gama de serviços bancários à população.
No que diz respeito à performance recente, o Banco do Brasil ocupa a segunda posição no ranking com R$ 2,434 trilhões em ativos totais em 2024 e 2,421 trilhões em março de 2025. Com forte atuação nos setores de agronegócio, crédito à pessoa física e financiamento empresarial, o banco estatal combina tradição e modernização.
Em 2024, o banco registrou lucro líquido de R$ 37,9 bilhões e um ROE de 21,4%, com previsão de superar a marca de R$ 41 bilhões em 2025. O número de clientes ultrapassa 78 milhões, consolidando sua presença nacional com uma das redes mais capilares do país.
No 1T25, o lucro líquido ajustado foi de R$ 7,37 bilhões e o ROE, de 16,7%.
Além de seu papel econômico, o BB reforça a eficiência operacional e a digitalização, buscando manter a competitividade frente a bancos privados e fintechs.
3. Bradesco (BBDC4)

Fundado em 1943 na pequena cidade de Marília, no interior de São Paulo, o Bradesco (BBDC4) se transformou em um dos colossos do setor bancário brasileiro. Sua trajetória é marcada por uma expansão agressiva e uma série de inovações tecnológicas que revolucionaram o acesso a serviços financeiros no país.
Com uma rede de agências que se estende por todo o território nacional, o Bradesco consolidou-se como uma instituição sinônimo de confiança e solidez, atendendo milhões de clientes, dos mais variados perfis e necessidades.
No recente panorama financeiro, com R$ 2,127 trilhões em ativos em 2024, o Bradesco se mantém entre os três maiores bancos do Brasil.
O lucro líquido recorrente em 2024 foi de R$ 17,5 bilhões, com um ROE de 13,4%. O banco atende aproximadamente 109 milhões de clientes, sendo um dos líderes em número de contas ativas. Apesar de enfrentar desafios relacionados à inadimplência e redução de margem, o Bradesco vem fortalecendo sua operação digital e investindo em inteligência de dados para aprimorar o relacionamento com os clientes.
4. Caixa Econômica Federal

A Caixa Econômica Federal, conhecida simplesmente como Caixa, é uma das mais antigas e importantes instituições financeiras do Brasil. Fundada em 1861 pelo Decreto n° 2.723 assinado por D. Pedro II, tem o propósito de incentivar a poupança entre a população, com um foco especial em pessoas de baixa renda. Como uma das maiores instituições financeiras públicas do Brasil, a Caixa tem influência na economia brasileira, especialmente por meio de seus programas sociais, como o financiamento habitacional e o Bolsa Família.
A Caixa Econômica Federal, com aproximadamente R$ 2 trilhões em ativos em 2024 e R$ 2,1 trilhões no 1T25, ocupa a quarta posição no ranking de 2025. Fundada em 1861, é uma das instituições financeiras mais antigas do país e tem papel central em políticas públicas, como o financiamento habitacional e a gestão do FGTS.
A Caixa encerrou 2024 com lucro líquido de R$ 11,2 bilhões e um ROE de 10,4%. Seu grande diferencial está na ampla base de clientes, que alcançava mais de 154 milhões de pessoas em dezembro de 2024, sendo o banco mais utilizado pela população.
Em março de 2025 (1T25), o lucro recorrente foi de R$ 4,945 bilhões, enquanto o ROE recorrente subiu para 11,8%.
Nos últimos anos, a instituição tem investido na modernização de seus serviços, ao mesmo tempo em que mantém seu foco em programas sociais e linhas de crédito voltadas à população de baixa renda.
5. Santander Brasil (SANB11)

O Santander Brasil (SANB11), uma das principais instituições financeiras em atuação no país, tem se destacado no cenário bancário pelo seu dinamismo e abordagem inovadora. Desde a sua entrada no mercado brasileiro, o banco tem crescido consistentemente, fruto de uma estratégia agressiva de crescimento e uma sólida gestão de riscos.
O Santander Brasil ocupa o 5º lugar do ranking, com R$ 1,335 trilhão em ativos totais em 2024. Desde sua chegada ao país, o banco espanhol adota uma postura agressiva de crescimento, com foco em rentabilidade e inovação.
Em 2024, o lucro líquido foi de R$ 13,9 bilhões, com um ROE de 13,8%. A base de clientes chegou a 65 milhões, com forte presença nas grandes cidades e destaque em produtos de crédito e seguros.
No 1T25, o Santander somava 69,5 milhões de clientes. No período, o lucro gerencial do foi de R$ 3,861 bilhões e o ROE anualizado, de 17,4%.
O Santander vem se destacando também pela gestão de custos e pela estratégia de crescimento sustentável, com foco na digitalização e na fidelização dos clientes por meio de ofertas personalizadas e experiência integrada.
6. BTG Pactual (BPAC11)
Fundado em 1983, o BTG Pactual tornou-se o maior banco de investimento da América Latina. Abriu capital em 2012, com ações (BPAC11) na B3, que se valorizaram significativamente nos últimos anos. Atua em mercado de capitais, gestão de fortunas, private equity, assessoria a fusões e aquisições, além de oferecer uma plataforma digital para investidores de varejo.
Em dezembro de 2024, somou ativos de R$ 646,8 bilhões e lucro líquido de R$ 12,3 bilhões, com ROE de 23%.
No 1T25, tinha um total de ativos de R$ 608,4 bilhões, lucro líquido ajustado de R$ 3,367 bilhões e ROE de 23,2%.
O banco também tem expandido presença internacional, especialmente na América Latina e Europa, consolidando-se como referência em investment banking.
7. Sicredi
Fundado em 1902 no Rio Grande do Sul, o Sicredi foi a primeira cooperativa de crédito do Brasil e hoje é uma das maiores da América Latina.
Seu modelo cooperativista garante participação dos associados nos resultados, combinando tradição local com modernização tecnológica.
Em 2024, administrou ativos de aproximadamente R$ 397 bilhões e obteve lucro líquido de R$ 6,7 bilhões.
No 1T25, a quantidade de ativos totais era de R$ 407 bilhões e carteira de crédito expandida de R$ 264 bilhões.
O Sicredi tem forte presença no agronegócio, sendo financiador de pequenos e médios produtores, além de ampliar sua atuação digital para competir com bancos de varejo.
8. Sicoob
O Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob) reúne centenas de cooperativas em todo o país, formando uma rede nacional com capilaridade em regiões interioranas.
Oferece serviços equivalentes aos grandes bancos — como crédito, cartões, consórcios, seguros e investimentos — mas dentro do modelo cooperativo.
Além disso, também tem investido em digitalização, ampliando o uso do aplicativo Sicoob, que já rivaliza com apps de bancos tradicionais.
Em 2024, totalizou R$ 359 bilhões em ativos e R$ 8,4 bilhões em sobras (lucro líquido).
No 1T25, o sistema Sicoob registrou R$ 373,4 bilhões em ativos.
9. Banco Safra
O Banco Safra, controlado pela família Safra, iniciou operações no Brasil em 1955, após consolidar presença em diversos países. É reconhecido pela discrição e foco em clientes de alta renda e grandes empresas. O banco é forte em private banking, crédito corporativo e gestão patrimonial.
Embora não tenha ações listadas, o Safra é ativo em emissões de dívida corporativa e fundos de investimento. Sua estratégia segue centrada na personalização e na solidez.
Em 2024, registrou ativos de R$ 316,9 bilhões e lucro líquido de R$ 3,4 bilhões.
Já no 1T25, os ativos totais somavam R$ 287,7 bilhões e o lucro líquido foi de R$ 987 milhões, com ROE de 20,6%.
10. Citibank Brasil
Presente no país desde 1915, o Citibank foi um dos primeiros bancos estrangeiros a atuar no Brasil. Teve forte participação em financiamento do comércio exterior e operações corporativas. Em 2017, vendeu sua operação de varejo ao Itaú, concentrando-se em corporate banking e mercado de capitais.
Apesar da retração no varejo, segue sendo uma referência em operações estruturadas para multinacionais e emissão de títulos no mercado global.
Em 2024, somou R$ 213,4 bilhões em ativos e R$ 2,3 bilhões em lucro líquido (IFRS).
11. Banrisul (BRSR6)
O Banrisul, fundado em 1928, é o principal banco estadual do Rio Grande do Sul. De capital misto, possui ações listadas na B3 (BRSR3, BRSR5, BRSR6).
É uma instituição voltada ao crédito regional, com foco em pequenas empresas e consumidores do Sul do Brasil. Também atua em consórcios e cartões, sendo um dos principais apoiadores do agronegócio gaúcho.
Em 2024, administrou ativos de R$ 147,9 bilhões e lucro líquido de R$ 0,9 bilhão.
Em março de 2025, os ativos totais do Banrisul eram de R$ 151,3 bilhões e o lucro líquido ajustado, de R$ 241,5 milhões.
12. Banco Votorantim (BV)
Fundado em 1988 pelo Grupo Votorantim, teve parte do controle adquirido pelo Banco do Brasil em 2009.
É hoje uma referência em financiamento de veículos, crédito pessoal e cartões, além de expandir sua presença em investimentos.
Suas operações digitais cresceram significativamente nos últimos anos, posicionando o BV como concorrente direto de bancos digitais e fintechs no crédito ao consumidor.
Em 2024, registrou R$ 141,7 bilhões em ativos e R$ 1,7 bilhão de lucro líquido.
No 1T25, o total de ativos do BV era de R$ 140,7 bilhões e o lucro líquido recorrente, R$ 480 milhões.
Bancos com maiores lucros no Brasil (2024/2025)
O desempenho financeiro das instituições é um dos principais pontos de atenção para investidores e analistas. Em 2024, os bancos com mais lucro no Brasil reforçaram sua posição de destaque no setor, mesmo diante de um cenário macroeconômico desafiador.
O Itaú Unibanco foi o banco mais lucrativo do país, com lucro líquido recorrente de R$ 39,1 bilhões em 2024. O resultado foi impulsionado pelo crescimento da margem financeira com clientes, controle da inadimplência e maior receita de serviços. No 1T25, manteve a liderança, registrando lucro de R$ 9,8 bilhões e ROE de 21,5%, em linha com os trimestres anteriores.
O Banco do Brasil apresentou lucro líquido de R$ 37,9 bilhões em 2024, apoiado pelo crédito agrícola e alta eficiência operacional. No 1T25, superou expectativas com lucro de R$ 9,4 bilhões, avanço de 8,8% na comparação anual, e ROE de 21,5%, aproximando-se da meta de superar R$ 41 bilhões em 2025.
O Bradesco, que vinha enfrentando maior pressão sobre rentabilidade em 2024, quando lucrou R$ 17,5 bilhões, mostrou recuperação no 1T25: lucro de R$ 4,2 bilhões, crescimento de 46,7% em relação ao mesmo trimestre de 2024, com melhora gradual no ROE (12,6%).
A Caixa Econômica Federal, responsável por grande parte do crédito habitacional e programas sociais, obteve lucro líquido de R$ 14 bilhões em 2024. Já no 1T25, surpreendeu positivamente, registrando R$ 4,95 bilhões de lucro, alta de 71,5% frente ao 1T24, com ROE de 11,8% e ativos ultrapassando R$ 2 trilhões.
O Santander Brasil, que em 2024 reportou R$ 13,9 bilhões de lucro líquido, manteve a trajetória de recuperação em 2025. No 1T25, alcançou R$ 3,2 bilhões de lucro, crescimento de 41% em relação ao mesmo período de 2024, com ROE em torno de 14,9%.
O BTG Pactual, maior banco de investimentos da América Latina, encerrou 2024 com lucro líquido de R$ 12,3 bilhões e ROE de 23%. Em março de 2025, reportou lucro de R$ 2,8 bilhões no 1T25, crescimento de 25% frente ao 1T24, e ROE anualizado de 21,7%, mantendo forte performance em gestão de ativos e mercado de capitais.
Entre as cooperativas financeiras, o Sicredi fechou 2024 com lucro líquido de R$ 6,7 bilhões e ativos de quase R$ 400 bilhões. Em março de 2025, os ativos já somavam R$ 407 bilhões, com expansão contínua da carteira de crédito, embora o resultado líquido do trimestre ainda não tenha sido divulgado integralmente.
O Sicoob terminou 2024 com R$ 8,4 bilhões em sobras e ativos de R$ 359 bilhões. No 1T25, os ativos chegaram a R$ 373,4 bilhões, crescimento de 4% sobre dezembro, confirmando sua consolidação como uma das maiores cooperativas do país.
O Banco Safra, que registrou lucro de R$ 3,4 bilhões em 2024, manteve ritmo positivo em 2025. No 1T25, apurou R$ 987 milhões de lucro, com ROE anualizado de 20,6% e ativos de R$ 287,7 bilhões, reforçando sua especialização no atendimento a grandes empresas e clientes de alta renda.
O Banrisul encerrou 2024 com lucro de R$ 916 milhões e ativos de R$ 147,9 bilhões. No 1T25, lucrou R$ 241,5 milhões, avanço de 28,8% sobre o 1T24, com ROE de 9,3% e ativos chegando a R$ 151,3 bilhões.
Por fim, o Banco BV (Votorantim), que em 2024 obteve lucro líquido de R$ 1,7 bilhão e ativos de R$ 141,7 bilhões, teve um 1T25 forte: lucro líquido recorrente de R$ 480 milhões, crescimento de 49,6% frente ao 1T24, com ROE anualizado de 16% e ativos de R$ 140,7 bilhões.
Bancos com mais clientes no Brasil
Ao analisar o setor bancário sob a ótica do relacionamento com o público, a liderança se destaca entre os bancos com maior número de clientes. Em 2025, os dados confirmam o papel central dessas instituições na vida financeira da população brasileira.
A Caixa Econômica Federal segue na liderança absoluta, com 154,2 milhões de clientes em dezembro de 2024 e ultrapassando 156 milhões no 1T25. Com forte presença nas regiões Norte e Nordeste, a Caixa mantém capilaridade incomparável, alicerçada em programas sociais como Bolsa Família e FGTS, além de dominar o crédito habitacional no país.
Na segunda posição está o Bradesco, que fechou 2024 com 109,1 milhões de clientes e alcançou 110 milhões no 1T25. Sua ampla rede física, combinada a investimentos consistentes em canais digitais, reforça a estratégia de atender tanto pessoas físicas quanto jurídicas, mantendo-se como um dos bancos mais acessíveis e diversificados.
O terceiro lugar em número de clientes tem sido disputado por Itaú Unibanco e Nubank – sendo que o banco digital ultrapassou o Itaú entre 2024 e 2025.
Apesar de não figurar entre os bancos mais lucrativos do Brasil, em dezembro de 2024 o Nubank já contava com aproximadamente 100,77 milhões de clientes, ficando atrás apenas da Caixa e do Bradesco. No 1T25, essa base foi ampliada para quase 119 milhões de clientes (em toda a América Latina), refletindo seu forte crescimento e a consolidação como uma das maiores plataformas financeiras digitais da região.
Já o Itaú atingiu 98,5 milhões de clientes em 2024 e chegou a 99 milhões no 1T25. O crescimento contínuo é sustentado pelo mobile banking, integração multicanal e produtos voltados para investimentos, crédito e seguros, consolidando sua posição de banco mais rentável do Brasil.
O Banco do Brasil encerrou 2024 com 78,1 milhões de clientes e ampliou sua base para 79,3 milhões no 1T25. O destaque está no agronegócio e em linhas de crédito subsidiadas, mas o banco também vem fortalecendo canais digitais, que hoje concentram a maior parte das transações.
O Santander Brasil registrou 68,9 milhões de clientes em 2024 e atingiu 70 milhões no 1T25, com destaque para a digitalização e crescimento em linhas de crédito ao consumo. A aquisição de novos correntistas se apoia na integração com o ecossistema global do grupo espanhol.
No campo das cooperativas financeiras, o Sicredi ultrapassou 8,5 milhões de associados em 2024, alcançando 9 milhões no 1T25. O Sicoob, por sua vez, terminou 2024 com 9 milhões de cooperados e avançou para 9,3 milhões no 1T25, consolidando-se como força relevante na inclusão financeira, especialmente em regiões menos atendidas pelos grandes bancos.
Entre os bancos voltados para nichos específicos, o BTG Pactual mantém 4,5 milhões de clientes ativos em sua plataforma digital de investimentos no 1T25, enquanto o Banco Safra permanece concentrado em clientes de alta renda e grandes empresas, com cerca de 5 milhões de clientes. O Banrisul, com base regional forte no Sul, mantém 4 milhões de clientes em 2025. Já o Banco BV (Votorantim) chegou a 6,8 milhões de clientes de varejo no 1T25, com forte atuação em crédito ao consumo e financiamento de veículos.
Esses números refletem não apenas o tamanho das carteiras de clientes, mas também o alcance operacional e a capacidade de adaptação dos bancos às novas demandas do consumidor moderno, em um ambiente cada vez mais competitivo e digitalizado.
Perspectiva para investidores: ações de bancos na Bolsa
Os grandes bancos brasileiros continuam sendo protagonistas nas carteiras de muitos investidores, especialmente aqueles que buscam renda passiva por meio de dividendos.
Empresas como Itaú, Banco do Brasil, Bradesco e Santander têm histórico consistente de lucros robustos e políticas regulares de distribuição de proventos.
Investir em ações de bancos oferece algumas vantagens importantes: além da previsibilidade dos resultados, essas instituições costumam apresentar boa liquidez na Bolsa e ocupam posição estratégica em setores-chave da economia.
Além disso, o setor bancário tende a se beneficiar de ciclos de alta nos juros, o que pode impulsionar receitas financeiras.
No entanto, também existem riscos relevantes. Mudanças regulatórias, aumento da inadimplência, maior concorrência de fintechs e pressão por margens podem impactar a rentabilidade. O investidor deve, portanto, analisar não apenas os dividendos, mas a saúde financeira e a estratégia de longo prazo da instituição. Para aprofundar sua análise, confira os conteúdos da Suno sobre ações de bancos e nosso guia completo de análise fundamentalista, que ajudam a identificar boas oportunidades com base em indicadores consistentes.
O que é valor de mercado?
Valor de mercado, também conhecido como capitalização de mercado, é um indicador financeiro que reflete o valor atual de uma empresa conforme percebido pelo mercado de ações. Não é um número estático; ele respira, oscilando ao ritmo das operações diárias do mercado.
Para calculá-lo, multiplica-se o preço atual da ação da empresa pelo número total de ações em circulação. É uma métrica simples. Mas, nessa simplicidade jaz uma profundidade surpreendente, pois encapsula as expectativas coletivas de investidores e a performance corporativa perante o mundo.
Este número não é o todo-poderoso veredito do valor da empresa, mas sim uma fotografia instantânea de sua avaliação pública. Ele é sensível. Reage a notícias, resultados financeiros, mudanças econômicas globais e, claro, às emoções humanas que impulsionam as decisões de compra e venda.
Investidores olham para o valor de mercado como um termômetro da confiança do mercado naquela empresa, onde uma alta capitalização pode sugerir uma empresa sólida e uma baixa, uma possível subavaliação ou uma empresa enfrentando desafios.
Entender o valor de mercado é fundamental para investidores que buscam tomar decisões informadas. Ele serve como um ponto de partida para avaliações mais profundas, incluindo a análise de múltiplos de mercado, como preço/lucro e valor/EBITDA, que adicionam camadas de contexto à valoração.
Quando se considera investir, o valor de mercado oferece uma perspectiva inicial crucial, mas é o mergulho nos fundamentos da empresa que revela a história por trás dos números.
Conclusão
O ranking dos maiores bancos do Brasil em 2025 mostra um setor consolidado, mas em constante transformação. Com o Itaú, Banco do Brasil e Bradesco liderando em ativos, lucro e alcance, os bancos seguem como protagonistas da economia nacional.
Para quem investe ou pretende investir, acompanhar os indicadores financeiros, as estratégias e os desafios enfrentados por essas instituições é essencial para tomar decisões mais embasadas.
Quais são os maiores bancos do Brasil?
Na lista de maiores bancos do Brasil em 2025 estão: Itaú Unibanco (ITUB3), Banco do Brasil (BBAS3), Bradesco (BBDC4), Caixa Econômica Federal, Santander Brasil (SANB11), BTG Pactual (BPAC11), Safra, Sicredi, Sicoob, Citibank, Banrisul (BSRS3) e Banco Votorantim (BV).
Qual é o maior banco do Brasil em número de clientes?
A Caixa Econômica Federal lidera com mais de 156 milhões de clientes em março de 2025, seguida por Bradesco (110 milhões) e Itaú Unibanco (99 milhões).
Qual é o banco mais lucrativo do Brasil?
O Itaú Unibanco é o banco mais lucrativo, com R$ 39,1 bilhões de lucro em 2024 e R$ 9,8 bilhões no 1T25, mantendo ROE acima de 20%. O Banco do Brasil ocupa a segunda posição, com R$ 37,9 bilhões em 2024 e R$ 9,4 bilhões no 1T25.
Como é feito o ranking dos maiores bancos do Brasil?
O ranking pode ser elaborado a partir de diferentes critérios:
Ativos totais (critério mais comum, que mede o tamanho do banco em termos de recursos administrados);
Lucro líquido (indicador de rentabilidade);
Número de clientes (base de relacionamento com o público);
ROE (Retorno sobre o Patrimônio Líquido) (eficiência em gerar lucro para o acionista).
Neste conteúdo, a lista principal considera os ativos totais como referência.
Qual a diferença entre bancos tradicionais e bancos digitais no Brasil?
Os bancos tradicionais (como Itaú, Bradesco, Banco do Brasil e Caixa) possuem extensa rede física de agências e oferecem produtos variados, como crédito, seguros e investimentos.
Já os bancos digitais (como Nubank, Inter e C6 Bank) priorizam canais digitais, têm estrutura mais enxuta e geralmente oferecem tarifas menores, mas não figuram ainda entre os maiores em ativos.
Os bancos públicos estão entre os maiores do Brasil?
Sim. O Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal estão entre os cinco maiores bancos do país. Ambos desempenham papel estratégico na economia, atuando em crédito agrícola, programas sociais, FGTS e financiamento imobiliário.
Quais bancos mais cresceram em 2024/2025?
No período, os maiores destaques foram:
Santander, com forte recuperação e crescimento de 75% no lucro do 4T24 e +41% no 1T25;
BTG Pactual, que expandiu sua atuação em investimentos e manteve ROE acima de 20%;
BV, que atingiu lucro recorde de R$ 480 milhões no 1T25, alta de 49,6% em relação ao 1T24.
Os bancos cooperativos podem ser considerados grandes bancos?
Sim. O Sicredi e o Sicoob já figuram entre os maiores do Brasil, com ativos superiores a R$ 370 bilhões cada e milhões de cooperados. Eles operam sob modelo de associação, em que os clientes também são donos do banco.
Quais são os maiores bancos digitais do Brasil?
Embora não liderem em ativos totais, os maiores bancos digitais do Brasil em número de clientes são o Nubank (mais de 95 milhões de clientes em 2025), Banco Inter (32 milhões) e C6 Bank (25 milhões). Eles vêm ganhando relevância pela agilidade e pela redução de custos bancários.
O que é ROE e por que ele é importante?
O ROE (Return on Equity) mede a rentabilidade do banco em relação ao patrimônio líquido. Em outras palavras, mostra quanto de lucro é gerado para cada real investido pelos acionistas. É um indicador-chave para avaliar a eficiência e a saúde financeira das instituições.
O que é valor de mercado de um banco?
O valor de mercado é a soma do preço das ações de uma instituição multiplicado pelo número total de ações em circulação no mercado. Em outras palavras, representa quanto os investidores estão dispostos a pagar pelo banco na Bolsa de Valores.
Esse indicador é diferente dos ativos totais e do lucro líquido:
Ativos totais medem o tamanho do banco em termos de recursos administrados;
Lucro líquido mostra a rentabilidade em determinado período;
Valor de mercado reflete a percepção do mercado sobre o desempenho presente e futuro do banco.
Por isso, mesmo bancos com ativos gigantescos podem ter valor de mercado menor que concorrentes mais eficientes ou mais rentáveis. Em 2025, por exemplo, o Itaú Unibanco é o banco com maior valor de mercado da América Latina, superando R$ 300 bilhões em capitalização.