TikTok cria site para abordar rumores e desinformação sobre a plataforma

O TikTok informou nessa segunda-feira (17) que criou uma conta na rede social Twitter, além de um site, para tratar de rumores em tempo real. O aplicativo chinês salientou que não apoia nem defende a disseminação de desinformação em sua plataforma ou sobre ela.

A criação do site acontece enquanto o presidente dos EUA, Donald Trump, vem acusando, sem provas concretas, o TikTok de desviar dados de usuários estadunidenses para o governo de Pequim.

Por sua vez, o aplicativo da ByteDance, declarou em seu site que “o TikTok não está disponível na China. Os dados de seus usuários dos EUA são armazenados na Virgínia com backup em Singapura e controles rígidos sobre o acesso dos funcionários. A TikTok nunca forneceu quaisquer dados de usuários dos EUA ao governo chinês, nem o faria se solicitado”.

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A rede social chinesa de vídeos curtos ainda apontou que “estamos continuamente fortalecendo nossa cultura de segurança em primeiro lugar e melhorando constantemente nossas linhas de defesa, investindo em pessoas e ferramentas para manter a comunidade TikTok segura, que continua sendo nossa prioridade”.

Microsoft negocia para adquirir TikTok

Vale lembrar que o Trump, assinou na última sexta-feira (14) um decreto executivo que obriga a ByteDance a se desfazer das operações da rede social chinesa nos Estados Unidos em 90 dias.

Conforme decreto, o comprador deverá ser estadunidense e “demonstrar vontade e capacidade para cumprir com este decreto”. Nesse sentido, a Microsoft deu um passo a frente nas negociações e mantém conversas com a ByteDance para comprar o aplicativo de videos curtos nos Estados Unidos, e talvez no restante do mundo.

O mandatário ainda salientou que que algumas ocasiões que, caso uma aquisição vá para frente, “um percentual muito grande do preço deve ir ao Tesouro dos Estados Unidos”. Segundo o presidente, uma operação nesse sentido somente teria ocorrido graças às autoridades estadunidenses.

Além disso, o decreto estabelece que a ByteDance terá de confirmar que destruiu todos os dados “de usuários americanos, obtidos ou derivados do TikTok e Musical.ly”, aplicativo norte-americano obtido pela controladora chinesa e foi fundido com a rede social.

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Laura Moutinho

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