Itaú (ITUB4): Banco Central aprova cisão entre banco e BBA

O Banco Central (BC) aprovou a cisão total entre o Itaú Unibanco (ITUB4) e o Itaú BBA, conforme comunicado pela companhia nesta quinta-feira (16).

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A operação da cisão entre o Itaú e o Itaú BBA já era esperada e foi aprovada em Assembleia Geral Extraordinária (AGE) ainda em novembro de 2023.

A proposta aprovada “objetiva maior eficiência e retorno dos valores investidos”, segundo o comunicado do banco.

“O conglomerado tem buscado, de forma constante, a racionalização do uso de seus recursos e a otimização de suas estruturas e negócios”, disse à companhia quando a proposta foi submetida à AGE.

O patrimônio líquido do BBA foi avaliado em R$ 3,01 bilhões, conforme avaliação feita pela PwC.

A parte que vai para a Assessoria tem ativos e passivos avaliados em R$ 2,309 bilhões.

Ao mesmo tempo, a parte que fica com o banco foi avaliada na cifra de R$ 709,2 milhões.

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Mais dividendos do Itaú? Banco quer calibrar ‘excesso de capital’

Em coletiva nesta terça (7), o CEO do banco, Milton Maluhy Filho, disse que o banco irá calibrar seu excesso de capital e “eventualmente fazer dividendo extraordinário”.

“Com excesso de capital, a ideia é distribuir, sim”, disse o CEO do Itaú sobre a possibilidade de dividendos extraordinários durante a teleconferência de resultados da companhia.

A tese é de que o Itaú (ITUB4) deve chegar ao fim de 2024 com condições de pagar dividendos extraordinários, porém ainda há ‘pontos a serem observados’.

“Tínhamos expectativa de que a reforma tributária [da renda] poderia custar 60 pontos-base em capita, mas não deve ficar para esse ano de 2024”, disse Maluhy.

Além disso, o executivo disse que considera mais saudável pagar dividendos extraordinários do Itaú ao longo dos anos do que fazer uma distribuição única em uma grande remessa e trabalhar com capital apertado.

“A nossa política será trabalhar com o capital adequado para fazer frente aos desafios, para crescer o banco, investir no negócio, esse é o nosso objetivo central”, declarou.

O CEO do Itaú considerou que o cenário atual, de o banco estar muito capitalizado, é um “bom problema”.

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Eduardo Vargas

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