Radar: Banco do Brasil (BBAS3) dispara na Bolsa, ativos de clientes da XP (XPBR31) somam R$ 946 bi e Petrobras (PETR4) supera meta de produção

As ações do Banco do Brasil (BBAS3) se destacaram entre as principais altas da bolsa nesta terça (19). A promessa da presidente Tarciana Medeiros em manter os “resultados relevantes” e o afastamento do banco no escândalo contábil da Americanas são alguns dos motivos que explicam essa alta.

De acordo com os dados do Status Invest, as ações BBAS3 fecharam em alta de 5,87%, cotadas a R$ 37,70.

Segundo os analistas do Citi Bank, o Bradesco (BBDC4), o BTG Pactual (BPAC11) e o Santander (SANB11) são os bancos com maior exposição à crise desencadeada pelo rombo contábil de R$ 20 bilhões da Americanas.

Longe dessa crise, o banco público também virou o queridinho dos investidores nesta terça devido ao pronunciamento de Tarciana, que tomou posse na presidência do Banco do Brasil na noite de segunda (16).

“Me sinto honrada pela oportunidade de liderá-lo como funcionária de carreira que sou. A melhor forma de agradecer é assumir o compromisso de continuar a entregar resultados relevantes para os acionistas e contribuir para o desenvolvimento do País”, destacou a nova presidente do banco.

A líder do BB também disse que avançará em soluções de crédito e de meio de pagamento. Segundo ela, o crescimento de crédito será feito de forma criteriosa: “A carteira de crédito é resiliente e saudável”.

A gestora ainda assegurou que o BBAS3 continuará gerando retorno adequado aos acionistas e sendo uma instituição rentável e sólida, criando valor para sociedade.

Além do Banco do Brasil, confira outros destaques desta segunda-feira:

XP (XPBR31): ativos de clientes crescem 2% e chegam a R$ 946 bilhões, segundo prévia do 4T22

  • XP Investimentos (XPBR31) revelou que os ativos de clientes tiveram uma alta de 2% e somaram R$ 946 bilhões. Segundo a prévia operacional divulgada hoje (17), em relação ao mesmo período do ano passado, o avanço foi de 16%. E a base de clientes também subiu: total de 3,9 milhões, uma alta de 2% no trimestre e de 14% na base anual.
  • captação líquida total da XP foi de R$ 155 bilhões em 2022, ou R$ 12,9 bilhões por mês. Já em relação ao quatro trimestre, o montante foi de R$ 31 bilhões — recuo de 11% na base trimestral e de 36% na base anual.
  • Os resultados não ficaram aquém do esperado, já que a casa de investimentos destaca 2022 como “um ano desafiador, com taxas de juros subindo 450bps no Brasil, chegando a 13,75% no fim do ano.”
  • Do total dos ativos de clientes da XP, R$ 843 bilhões foram do varejo e outros R$ 103 bilhões do corporate [grandes empresas]. A captação líquida desses segmentos também caiu.
  • No varejo, o montante foi de R$ 29 bilhões, ou R$ 9,6 bilhões por mês, uma queda de 11% na base trimestral. Já na de grandes empresas, o resultado foi de R$ 2,2 bilhões, uma queda de 13% frente ao 3T22.
  • Por outro lado, a rede de Agentes Autônomos de Investimentos (AAIs) avançou 6% no quarto trimestre e 20% na comparação com o mesmo período de 2021. Ao todo, foram 12,3 mil assessores autônomos da XP. Ao longo do ano, houve um crescimento no número de agentes em mais de 2 mil.
  • “O crescimento do ecossistema por meio de Agentes Autônomos bem treinados é chave para continuarmos disruptando a indústria financeira, que ainda é altamente concentrada no Brasil, especialmente quando taxas de juros e aversão a risco começarem a melhorar”, destaca a casa.

Fundos de previdência da XP em alta

  • Ainda de acordo com a prévia da XP, os ativos do segmento de previdência atingiram R$61 bilhões no 4T22, um crescimento de 5% no período e de 27% no comparativo com o terceiro trimestre de 2021.
  • Segundo a casa de investimentos, conforme dados publicados pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), a XPV&P foi a número 1 em portabilidade líquida para planos individuais de aposentadoria em 2022, representando 3,8% do mercado.

Carteira de crédito e cartões

  • A carteira de crédito da XP atingiu a marca de R$17,1 bilhões em dezembro de 2022. O valor representa um aumento de 5% no trimestre e de 67% no comparativo com o ano anterior. “Mais de 90% da nossa carteira de crédito é colateralizada com investimentos da nossa plataforma”, informa a XP.

Petrobras (PETR4) supera em 3,2% meta total de produção em 2022

  • Petrobras (PETR4) foi além das expectativas e superou a sua meta de produção de óleo e gás em 2022. Segundo o comunicado divulgado hoje (17), a estatal teve uma produção total de 2,684 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed), sendo que a meta era de 2,6 milhões de boed — o que representa uma superação de 3,2%.
  • Junto a isso, ainda de acordo os resultados divulgados pela Petrobras, a meta da produção comercial também ficou acima do esperado. Ao todo, foram 2,361 milhões de boed, o que representa 2,7% a mais que a meta de 2,3 milhões de boed.
  • Também acima da meta, a produção de óleo da Petrobras ficou em 2,154 milhões de barris por dia (bpd), 2,6% a mais em relação aos 2,1 milhões de bpd estipulados.
  • Ainda no comunicado, a estatal destacou que iniciou a produção de duas novas plataformas ao longo do ano de 2022. Em abril, o FPSO Guanabara, primeira unidade definitiva do campo de Mero, no Rio de Janeiro, e em dezembro, a P-71, no campo de Itapu, no Espírito Santo — esta última antecipada de 2023.
  • Além disso, ao longo de 2022, foi alcançada a capacidade máxima de produção de óleo da Petrobras nas plataformas P-68, nos campos de Berbigão e Sururu, e do FPSO Carioca, no campo de Sépia.
  • “Os recordes demonstram excelente desempenho operacional em ativos de classe mundial em águas profundas e ultraprofundas, em que a Petrobras detém conhecimento técnico reconhecido internacionalmente”, destaca o comunicado da estatal.
  • Por fim, a companhia também destacou o avanço com o plano de renovação da Bacia de Campos. Houve a entrada em operação de 10 novos poços produtores e 4 poços injetores de desenvolvimento complementar, ampliando o potencial de produção desta bacia em 94 mil bpd.

Americanas (AMER3) deve anunciar pedido de recuperação judicial nos próximos dias, diz jornal

  • Quase uma semana após anunciar a descoberta de um rombo contábil de R$ 20 bi, a Americanas (AMER3) prepara um pedido de recuperação nos próximos dias. É o que afirma reportagem da Folha de S. Paulo publicada no site do jornal.
  • A apuração da Folha diz que os acionistas da Americanas não aceitaram injetar a cifra de R$ 20 bilhões para tentar recuperar o buraco nas contas da empresa. Jorge Paulo Lemann, Beto Sicupira e Marcel Telles detêm 31% das ações da Americanas.
  • O trio de bilionários acionistas da varejista estaria disposto a injetar R$ 6 bi na empresa. Como esse volume não vai solucionar o caixa da empresa, decidiu-se pela recuperação judicial, segundo a Folha.
  • A Americanas contratou os advogados Ana Basílio e José Roberto Sampaio, do escritório Basilio Advogados, e Rodrigo Salomão, do escritório Salomao, Kaiuca & Abrahao, para comandar o processo de recuperação judicial. Salomão disse à Folha falta fechar os últimos detalhes para iniciar o processo.
  • Na última sexta a Americanas confirmou, em documento enviado à CVM, que o juiz da 4ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, Paulo Assed, “concedeu medida de tutela de urgência cautelar pedida pela companhia”. Essa decisão elimina a possibilidade de bloqueio, sequestro ou penhora de bens por causa das dívidas da empresa.
  • O documento foi assinado por João Guerra, que assumiu interinamente as funções de diretor Presidente e de Relações com Investidores da Americanas.
  • Após essa decisão, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) deu 30 dias corridos para a Americanas entrar com pedido de recuperação judicial, se a empresa decidir por essa medida.
  • pedido da Americanas se deu porque as inconsistências contábeis da ordem de R$ 20 bilhões comunicadas pela empresa podem levar ao vencimento antecipado de R$ 40 bilhões em dívidas, segundo alegação da varejistas ao TJRJ.
  • Analistas da XP lembraram, em relatório, que a Tutela foi ajuizada “depois de um dos credores ter executado o vencimento antecipado de sua dívida, movimentando todos os outros credores a fazer o mesmo”.

A XP entende que a companhia trabalhará em dois caminhos:

  • negociação de uma injeção de capital com os bancos, “que estimamos entre R$ 10-20 bilhões (ante o atual valor de mercado da Americanas, de R$ 2,8 bilhões);
  • A organização dos documentos necessários para solicitação de uma Recuperação Judicial, o que pode ser considerada a alternativa mais provável, dado o tamanho da dívida da Americanas e da potencial necessidade de capital, além do número de credores envolvidos.”

A XP reforça que mantém a recomendação para as ações da Americanas “sob revisão”. Na quarta os papéis estavam valendo R$ 12 e agora, depois de derreter 77,33% na quinta (12), um dia após a divulgação do rombo bilionário, desceram para R$ 3,15 na sexta (13), com a recuperação e mais leilões na Bolsa na sexta (13). Nesta terça as ações da empresa chegaram a entrar em leilão no final e no intradia. Fecharam cotadas a R$ 1,90, com baixa de 2,06%.

Nubank (NUBR33) capta US$ 150 milhões para expandir operação na Colômbia

  • Após um início de semana turbulento, com clientes sofrendo com rombo nas Americanas (AMER3), o Nubank (NUBR33) anunciou hoje (17) a captação de US$ 150 milhões para expandir operação na Colômbia. O empréstimo foi feito em moeda local junto ao Corporação Financeira Internacional (IFC), braço do banco Mundial.
  • Em comunicado, destacou-se que a Colômbia é o terceiro mercado do Nubank, com aproximadamente 400 mil cartões emitidos nos últimos dez meses. Com a captação de recursos, o roxinho busca se consolidar na terra natal de David Vélez, CEO e fundador, e ampliar o acesso dos colombianos aos serviços financeiros.
  • “Estamos orgulhosos por uma instituição como a IFC ter confiado em nosso potencial para continuar a gerar impacto positivo na América Latina. Esse empréstimo reflete a confiança no nosso modelo de negócio, a solidez da nossa operação e nossas contribuições à educação financeira na Colômbia — um país com baixa penetração de serviços financeiros e uso frequente de dinheiro em espécie”, afirma Vélez.

Arezzo (ARZZ3): Ações sobem com compra da Vicenza; XP e Goldman recomendam papéis

  • As ações da Arezzo (ARZZ3) fecharam em alta de 3,31% nesta terça (17), cotadas a R$ 80, após a companhia informar ao mercado que adquiriu a marca de calçados Vicenza por R$ 103,8 milhões. Essa aquisição foi bem vista pela XP Investimentos e pelo Goldman Sachs, que reforçaram a recomendação de compra dos papéis.
  • De acordo o mapeamento do Status Invest, por volta das 16h desta terça, as ações ARZZ3 registravam alta de 3,89%, ao preço de R$ 80,44. Neste mês, os papéis subiram 8,53% e, nos últimos 12 meses, a valorização foi de 22,87%.
  • “A operação insere-se na estratégia da companhia de ampliação de seus negócios no setor
    de moda e varejo, com o crescimento e expansão do mercado de calçados das classes sociais A e B. Por meio da diversificação de produto e expansão de marcas em seu portfólio, a Arezzo&Co segue reafirmando o seu posicionamento como uma das maiores ‘house of brands’ do Brasil”, complementa.
  • Em relatório, o time da XP Investimentos ressalta que o valuation da Vicenza não parece barato. Porém, os analistas estimam que “os múltiplos de EV/EBITDA pós sinergias possam cair para patamares de 8-6x em 2023-24e”, o que torna a aquisição positiva.
  • “Conforme antecipado em seu Investor Day, a Arezzo está totalmente preparada para mais aquisições, com expertise para integração e diversas oportunidades estratégicas para expandir o mercado endereçável da empresa”, afirma os analistas da XP Danniela Eiger, Thiago Suedt e Gustavo Senday.

Mantemos nossa recomendação de compra, uma vez que a companhia tem um forte time de executivos, um histórico comprovado de aquisições e conta com fortes avenidas de crescimento à frente.

  • Os especialistas do Goldman Sachs também enxergam essa aquisição como um ponto positivo estratégico na empresa de moda, porém, “em pequena escala”.
  • “Acreditamos que a aquisição se encaixa na estratégia da Arezzo de se tornar uma casa de marcas, aumentando sua presença no setor de calçados femininos, mas para uma situação relativamente diferente em comparação com seu portfólio atual”, complementa os analistas do Goldman Sachs Irma Sgarz, Felipe Rached e Gustavo Fratini.
  • Para o banco internacional, o preço-alvo dos papéis em 12 meses é de R$ 121 — potencial de crescimento de 56,3%, em comparação com o fechamento das ações da Arezzo no pregão de segunda (16), quando os papéis eram negociados por R$ 77,43.

CSN Mineração (CMIN3) conclui acordo com Glencore e receberá US$ 500 milhões

  • CSN Mineração (CMIN3) informou ontem (16) a conclusão nas negociações com a companhia suíça Glencore. Segundo o comunicado enviado ao mercado, a mineradora fornecerá cerca de 13 milhões de toneladas da commodity e receberá um pré-pagamento na ordem de US$ 500 milhões.
  • “O desembolso ocorrerá quando forem cumpridas certas condições precedentes, habituais para este tipo de transação”, destaca o comunicado.
  • A CMIN3 ainda informa o fornecimento de minério de ferro com prazo de quatro anos e início a partir de 2024.

Americanas (AMER3) contrata Camille Faria, então CFO da TIM (TIMS3)

  • Americanas (AMER3) já tem um nome para ocupar a posição de CFO da empresa: Camille Faria, a CFO da TIM Brasil (TIMS3). Na tarde desta terça-feira (17) a varejista confirmou a informação que foi adiantada pelo Brazil Journal. Camille permanecerá na empresa de telefonia até 31 de janeiro de 2023.
  • Segundo comunicado enviado ao mercado, o Conselho de Administração da AMER3 aprovou a indicação de Camille para ocupar o cargo de Diretora Financeira e de Relações com Investidores, cujo mandato se iniciará em 1° de fevereiro.
  • Desde a manhã desta terça-feira (17), já circulavam rumores de que a executiva estava sendo sondada para a posição de diretora financeira na Americanas. De acordo com o site Pipeline, do Valor Econômico, Camille era um dos nomes indicados por Sergio Rial para a função.
  • O nome de Camille Faria como nova CFO da Americanas não é por acaso. A executiva tem um longa experiência no mercado financeiro, com passagens por instituições como Bradesco BBI, Bank of America (BofA) e Morgan Stanley.
  • No entanto, pode ter sido a atuação de Camille na Oi (OIBR3) que despertou a atenção da varejista. Na empresa de telefonia, a executiva foi contratada como CFO em outubro de 2019 e viveu a experiência da recuperação judicial da Oi, que acumulava dívidas na ordem de R$ 60 bilhões.
  • Posteriormente, no final de 2021, Camille assumiu a posição de CFO da Tim, empresa em que ela trabalha oficialmente. A executiva permanecerá na empresa até o dia 31 de janeiro de 2023.

Bradesco (BBDC4) fez maior empréstimo à Americanas (AMER3): R$ 4,7 bi

  • Em termos nominais, o Bradesco foi o banco que mais emprestou dinheiro à Americanas, com R$ 4,7 bilhões. Enquanto isso, o Santander e o BTG emprestaram R$ 3,7 bilhões e R$ 1,9 bilhões, respectivamente.
  • banco com maior impacto no lucro líquido em função do provisionamento deve ser o Santander. A casa estima que o caso da Americanas deve afetar o resultado do banco em um percentual de 3,3% a 5,6%.
  • O Bradesco, por sua vez, deverá ser impactado de 2,9% a 4,9% ao passo que o BTG deve ser afetado entre 3,3% e 5,6%.
  • Isso se dá pelo fato de que a exposição do Bradesco, proporcionalmente, é menor, já que o banco tem 0,5% da sua carteira de crédito vinculada à Americanas.
  • Segundo o Citi, o BTG e o Santander possuem 1,6% e 0,6%, respectivamente – ou seja, dentre os três o BTG Pactual é o banco que possui a maior exposição, apesar de ter empréstimos nominalmente menores e um impacto no provisionamento menor do que o do Santander.
  • A expectativa dos analistas é de que a Americanas faça um acordo com seus credores em até 30 dias, “apesar da relação tensa “.
  • A casa considera esse caminho uma hipótese mais provável do que a de uma declaração de falência.
  • Vale lembrar que ainda na semana anterior especialistas da XP Investimentos destacaram que a Recuperação Judicial deve ser o caminho mais provável para a empresa.
  • Isso considerando que a companhia precisaria de uma injeção de capital de até R$ 21 bilhões em um follow-on para contornar a situação atual, segundo as projeções da XP.
  • Contudo, essa injeção de capital ficaria sujeita ao nível de endividamento da companhia e da margem de lucro apresentadas.

Rede D’Or (RDOR3) fecha em forte alta e Qualicorp (QUAL3) lidera baixas após análises de bancos

  • As ações da Rede D’OR (RDOR3) dispararam 8% nesta terça-feira (17) após o BTG Pactual reforçar a sua recomendação de compra na rede de hospitais. Entretanto, os analistas cortaram o preço-alvo de R$ 43 para R$ 38. Os papéis da Qualicorp (QUAL3), outra empresa do setor, não tiveram o mesmo desempenho, numa queda impulsionada pela avaliação pessimista feita pelo Goldman Sachs.
  • O novo preço-alvo das ações da Rede D’Or oferece um potencial de valorização (upside) de 45,4% em relação ao fechamento de segunda-feira (16), a R$ 26,13.
  • “Em um cenário desafiador (altas taxas de juros, balanços alavancados e margens operacionais abaixo dos níveis pré-pandemia), a Rede D’Or é a nossa tese favorita no setor de saúde em large caps“, recomendam os analistas.
  • Este valor seria derivado da economia de SG&A (Despesas com Vendas, Gerais e Administrativas) de R$ 3 bilhões e do redirecionamento de mais despesas médicas da SulAmérica para a rede em R$ 3,2 bilhões.
  • Na avaliação do BTG, a maior parte dessas sinergias deve ser capturada em 5 anos, que ainda não estão precificadas nas ações da Rede D’Or.
  • Além disso, o banco de investimentos espera que o negócio de seguros se recupere lentamente com:
  • normalização dos preço;
  • captura de sinergias; e
  • menores frequências.
  • No segmento hospitalar, a previsão é de que a Rede D’Or tenha ganhos de margem com maior escalabilidade, redução de custos e maior ticket médio.
  • ” Apesar das altas taxas de juros, a companhia conta hoje com uma estrutura de capital mais saudável”, destaca o BTG Pactual.
  • Enquanto a Rede D’Or foi destaque na ponta positiva do pregão desta terça-feira (17), as ações da Qualicorp (QUAL3) lideraram maiores quedas, recuando 5,41%, a R$ 5,60.
  • A baixa ocorreu após o Goldman Sachs rebaixar a recomendação do ativo de “neutro” para “venda” e cortar o preço-alvo de R$ 12 para R$ 6.
  • “Apesar da sólida economia do negócios (ou seja, altas margens, retornos e conversão de fluxo de caixa livre), acreditamos que o impulso dos ganhos de curto prazo da empresa é ‘sem brilho’ devido à persistência de fracas adições líquidas orgânicas”, descrevem os analistas do GS.
  • O Goldman Sachs também rebaixou a projeção de lucro líquido da Qualicorp em 2023/2024 em 19% e 13%, representando cerca de 40% e 19% abaixo do consenso da Bloomberg.

Do Banco do Brasil à Rede D’or, essas foram as empresas que se destacaram hoje. Para ler todas as matérias clique aqui.

Isabella Taglapietra

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