Ibovespa cai abaixo dos 112 mil pontos; Azul (AZUL4) e MRV (MRVE3) recuam, Fleury (FLRY3) sobe

O Ibovespa opera em queda de 1,65% nesta sexta-feira (19), por volta de 11h15, aos 111.931 pontos. O índice brasileiro acompanha a maioria das bolsas no mercado de ações europeu e EUA. O S&P 500 cai 1,07%, enquanto a Nasdaq se desvaloriza 1,69%.

Bolsas mundiais em queda e novo conselho da Petrobras (PETR4)

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Um dos destaques do Ibovespa hoje é a YDUQS (YDUQ3), com uma valorização de 1,91%, enquanto a Cogna (COGN3) sobe 0,78%.

Além disso, a Fleury (FLRY3) também se destaca entre as maiores altas, com o preço de suas ações subindo 0,55%, enquanto a Minerva (BEEF3) registra uma variação de +0,41%. Já a Sabesp (SBSP3) tem uma valorização de 0,13%.

Na ponta negativa do Índice Bovespa, se destacam Petz (PETZ3) e MRV (MRVE3), com desvalorizações de, respectivamente, 6,38% e 5,58%.

As ações da Azul (AZUL4) recuam 5,43%, enquanto a Locaweb (LWSA3) cai 5,42%, e a Hapvida (HAPV3) tem baixa de 4,91%.

Notícias que movimentam o Ibovespa hoje:

  • Diretoria executiva da Petrobras (PETR4) aprova emissão de notas comerciais
  • Vale (VALE3) projeta eliminar barragens como Brumadinho até 2035
  • Minério alcança menor nível desde julho de 2022; Petróleo também opera em queda

Diretoria executiva da Petrobras aprova emissão de notas comerciais

Uma das empresas relevantes ao Ibovespa hoje (19) é a Petrobras. A Diretoria Executiva da petroleira aprovou nesta quinta-feira (18) a 1ª emissão de notas comerciais escriturais, sem garantia real e fidejussória, em até duas séries.

Elas serão objeto de distribuição pública e a emissão vai ser composta por até 3 milhões de notas comerciais escriturais, com valor nominal unitário de R$ 1 mil, perfazendo o montante total de até R$ 3 bilhões.

O valor total da emissão da Petrobras, assim como o valor total a ser alocado entre as notas comerciais escriturais da primeira e segunda séries vão ser definidas por meio de procedimento de bookbuilding.

A Petrobras destaca ainda que o valor total da emissão e a quantidade de notas comerciais escriturais poderão ser diminuídos com uma eventual distribuição parcial. As notas comerciais escriturais da primeira série têm prazo de vigência de 2.741 dias contados a partir da data de emissão, com vencimento estimado em 25 de fevereiro de 2030.

Já as notas comerciais escriturais da segunda série terão prazo de vigência de 3.653 dias, com estimativa de vencimento em 25 de agosto de 2032, desde que não haja um vencimento antecipado de suas obrigações decorrentes ou resgate antecipado das notas.

Além disso, hoje também deve ocorrer a assembleia-geral extraordinária (AGE) da Petrobras para eleger um novo conselho de administração, tema que está no radar dos investidores na movimentação do Ibovespa.

Vale projeta eliminar barragens como Brumadinho até 2035

A estimativa de prazo de conclusão do programa da Vale visando eliminar as barragens construídas com o método de alteamento é até 2035, segundo informações do portal Agência Brasil.

A Vale havia firmado há alguns meses um acordo com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), em que concordava pagar uma indenização de R$ 236 milhões pelo não cumprimento dos prazos definidos na Lei Estadual 23.291/2019, nomeada como Lei Mar de Lama Nunca Mais.

O cronograma estabelecido recentemente projeta que 40% das estruturas serão eliminadas ainda em 2022. No entanto, alguns dos processos vão demandar mais tempo.

O método de alteamento a montante era usado na barragem da Vale em que ocorreu o incidente em Brumadinho (MG) no início de 2019. O episódio causou a morte de 270 mortes e trouxe sérias consequências ambientais.

Das 30 estruturas que englobam o programa de descaracterização da Vale, que foi criado no ano de 2019, nove delas já foram eliminadas, sendo seis em Minas Gerais e três no Pará.

A Vale é uma das empresas mais relevantes no valor do Ibovespa, e as atualizações do programa podem movimentar as ações da companhia.

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Minério alcança menor nível desde julho de 2022

Em meio a perspectiva da fraca demanda na China, a cotação do minério de ferro teve sua pior semana desde meados de julho.

Ainda hoje (19), o preço da commodity no mercado futuro para janeiro de 2023 na bolsa de Dalian terminou as negociações em baixa de 2%, cotado a 673,50 iuanes, equivalente a 98,93 dólares a tonelada. O valor chegou a alcançar os 672 iuanes, o menor desde 27 de julho de 2022.

Já na Bolsa de Cingapura, os futuros do minério de ferro para outubro também tiveram queda, de 0,3%, cotado a 101,40 dólares a tonelada.

Além disso, por volta das 10h50, a cotação do petróleo Brent para outubro de 2022 cai 0,72%, aos US$ 95,89. Enquanto isso, o preço do petróleo WTI para setembro tem baixa de 0,21%, aos US$ 90,31.

Maiores altas do Ibovespa

Por volta das 11h00, as 5 maiores altas do Ibovespa eram:

  • YDUQ3: +1,91%
  • COGN3: +0,78%
  • FLRY3: +0,55%
  • BEEF3: +0,41%
  • SBSP3: +0,13%

Maiores baixas do Ibovespa

Por volta das 11h00, as maiores baixas do Ibovespa eram:

  • PETZ3: -6,38%
  • MRVE3: -5,58%
  • AZUL4: -5,43%
  • LWSA3: -5,42%
  • HAPV3: -4,91%

Última cotação do Ibovespa

O Ibovespa encerrou o pregão desta quinta-feira (18) em alta de 0,09%, aos 113.813 pontos, obtendo a sua quinta valorização diária seguida.

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João Vitor Jacintho

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