Negócios

Ibovespa encerra na máxima, com forte alta da Vale (VALE3); índice tem ganho de 0,89% no mês

Acompanhe as notícias em tempo real Atualizado em: 26/02/2022 00:41

Rússia X Ucrânia: União Europeia congela bens de Putin| Governo reduz IPI em até 25% | VALE3 dispara

Fechamento do Dia Ibovespa sobe 1,39% e alcança a máxima do dia, aos 113,1 mil pontos Após uma tarde de mais cautela e ganhos modestos, o Ibovespa foi capaz de fechar fevereiro com +0,89%
Victória Anhesini
por Victória Anhesini

Ibovespa fechou a sexta-feira (25) com alta de 1,39%, aos 113.141,94 pontos, a máxima do dia, saindo de mínima a 110.673,29 no início da sessão.

Depois de passar a tarde inteira com ganhos abaixo dos 0,30%, perto do final do pregão, o índice Bovespa passou a refletir o bom humor de Nova York.

Na semana, acumulou ganho de 0,23%, após retração de 0,61% no intervalo anterior. No mês, a escalada na reta final da sessão assegurou ganho de 0,89%, após avanço de 6,98% em janeiro. No ano, sobe agora 7,94%.

O giro financeiro desta sexta-feira pré-feriados de Carnaval ficou em R$ 39,7 bilhões, reforçado no fim da sessão. Com dois dias sem negócios e uma crise internacional ainda em evolução, com mercados abertos no exterior na segunda e terça-feira, a cautela dos investidores, que predominou na maior parte da sessão, era compreensível.

Situação geopolítica

A velocidade com que as tropas russas chegaram às portas de Kiev, ainda no segundo dia de conflito, e a resposta cautelosa do Ocidente, na forma de sanções econômicas e financeiras, contribuem para reforçar a percepção de que a crise de segurança no leste europeu não transbordará para o resto do continente, e de que uma solução possa ser encontrada em breve, com ou sem a permanência de Volodymir Zelensky no comando da Ucrânia.

À parte a visibilidade militar russa no cerco a Kiev, os relatos continuaram a ser contraditórios nesta sexta-feira. Após o presidente Zelensky ter dito na noite anterior que o país precisaria se defender sozinho, sem envolvimento do Ocidente, voltou a amenizar o tom, hoje, ao se referir a uma coalizão “anti-Putin” que contaria com o apoio da União Europeia, da Áustria e da Turquia. Emergiu também a versão de que estaria disposto a discutir com o presidente Vladimir Putin um estatuto de neutralidade para a Ucrânia, que na prática a transformaria em um tampão entre a Otan e a Rússia.

Os relatos sobre iniciativas para a paz, no entanto, conflitam com as imagens de distribuição de fuzis para a população e de instruções, pela TV, sobre como fabricar coquetéis molotov. Por fim, a convocação de maiores de 60 anos – homens entre 18 e 60 anos, por sua vez, estariam sendo impedidos de deixar o país. Em pronunciamento transmitido pela TV russa, Putin disse que os militares ucranianos deveriam tirar Zelensky do poder para que uma transição seja iniciada. “Acho que vai ser mais fácil negociar com vocês”, afirmou Putin. À noite, Zelensky fez um vídeo de si próximo a instalações do governo para mostrar que continua em Kiev.

Apesar da diversidade de sanções anunciadas pelo Ocidente, alguns pontos importantes foram deixados de fora, que resultariam em estrangulamento mais rápido da economia e das finanças russas – o que também não interessaria aos que têm poder para tomá-las. “Entre as medidas anunciadas, estão a exclusão do sistema financeiro americano de grandes bancos russos, bem como bloqueios a empresas e pessoas da elite política, ligadas a Putin. Porém, nenhuma ameaça de bloqueio da Rússia no sistema de transações interbancárias europeu, o SWIFT, nem ao comércio de combustíveis do país, sanções que poderiam ter consequências mais severas à economia” russa, observa em nota a Guide Investimentos.

Cenário de Nova York

As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta sexta, em uma sessão marcada por sinalizações de que a Rússia poderia estar disposta a entrar em tratativas diplomáticas para resolver sua confrontação militar com a Ucrânia. Outro elemento observado por investidores foram as perspectivas de aperto monetário pelo Fed, que, com as incertezas colocadas à economia global pelo conflito no leste da Europa, indicam uma potencial desaceleração.

  • Dow Jones fechou em alta de 2,51%, em 34058,75 pontos;
  • S&P 500 avançou 2,24%, a 4384,65 pontos;
  • Nasdaq subiu 1,64%, a 13694,62 pontos.

Na comparação semanal, o Dow Jones caiu 0,06%, o S&P 500 avançou 0,82% e o Nasdaq teve ganho de 1,08%.

dólar à vista fecha em alta de 0,99%, a R$ 5,1557, depois de oscilar entre R$ 5,0792 e R$ 5,1802.

Depois de uma semana de ganhos, o petróleo encerrou esta sexta-feira (25) em baixa, Circularam rumores de que o conflito bélico entre Rússia e Ucrânia pode ter um desfecho diplomático — embora o exército russo tenha se aproximado de Kiev e exista a possibilidade de as tropas invadirem a capital do país hoje ou neste sábado (26). A cotação da commodity continua em patamares altos, na semana em que chegou a ultrapassar US$ 100. O pico do preço ocorreu na quinta, quando a Rússia iniciou a invasão.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril do petróleo WTI com entrega prevista para abril fechou em baixa de 1,31% (US$ 1,22) nesta sexta e subiu 1,53% na semana, a US$ 91,59, enquanto o do Brent recuou 1,36% (US$ 1,30) nesta sexta-feira e ganhou 2,98% nos últimos sete dias, a US$ 94,12, na Intercontinental Exchange (ICE).

O contrato mais líquido do ouro fechou em queda nesta sexta-feira, 25, após subir na sessão de quinta-feira ao ser procurado como porto seguro diante da invasão russa na Ucrânia. O mercado nesta sexta ficou, no geral, com menos aversão ao risco e segue acompanhando os desdobramentos do conflito geopolítico. Além disso, o metal precioso foi prejudicado pela alta dos rendimentos dos Treasuries.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para abril caiu 2,0%, a US$ 1.887,6 por onça-troy. Na semana, o metal perdeu 0,64%.

No Ibovespa hoje, as ações de commodities foram as estrelas do último pregão de fevereiro e antes do feriado prolongado de Carnaval.

CSN (CSNA3) subiu 6,81%, seguido por 3R Petroleum (RRRP3), que teve +5,64%. A Vale (VALE3) teve alta de 5,41%, com reflexo positivo do mercado após a divulgação do balanço trimestral da empresa. Ainda figuraram o ranking Gerdau (GGBR4) com +4,86%, Bradespar (BRAP4) com +3,86%, PetroRio (PRIO3) que subiu 3,86%, e Gerdau Metalúrgica (GOAU4), com +3,69%.

Petrobras (PETR3, PETR4) teve elevação de 1,85% e 1,83%, respectivamente.

O setor bancário também ficou para o lado positivo, com Itaú (ITUB4) subindo 2,04%, Santander (SANB11) ganhando 2,01%, Banco do Brasil (BBAS3) com +1,62% e Bradesco (BBDC3, BBDC4) com +0,29% e +0,49%, respectivamente.

Na outra ponta, figurou no ranking negativo Qualicorp (QUAL3), que perdeu 7,15%, com a tendência da maior parte do setor da saúde. Locaweb (LWSA3) caiu 6,90%, com movimento da alta dos juros futuros. Na terceira posição, CCR (CCRO3) perdeu 5,24%, refletindo prejuízo reportado no 4TRI.

Maiores altas do Ibovespa:

Maiores baixas do Ibovespa:

Outras notícias que movimentaram a bolsa de valores

  • Otan vê riscos para os países próximos da Ucrânia e diz que Rússia quer derrubar governo em Kiev
  • BrMalls (BRML3) admite negociar fusão com Aliansce Sonae (ALSO3), diz jornal; veja condição
  • GPA (PCAR3) vende imóveis do Extra por R$ 1,2 bilhão para fundo de Singapura

Otan vê riscos para os países próximos da Ucrânia e diz que Rússia quer derrubar governo em Kiev

O secretário-geral da Otan (Organização do Tratado Atlântico Norte), Jens Stoltenberg, afirmou que o bloco se preocupa que o ataque da Rússia à Ucrânia se espalhe para além do território ucraniano, atingindo países vizinhos, disse em coletiva de imprensa desta sexta-feira (25).

Diante do risco, a Otan enviou soldados para os países aliados, com o objetivo de conter essa expansão, caso ela aconteça. “É por isso que estamos enviando mais soldados, para garantir que a guerra que acontece na Ucrânia não se espalhe para outros países da Otan”, afirmou Jens Stoltenberg.

Stoltenberg afirmou que a Otan fortaleceu sua capacidade de defesa, tem ativado os planos de defesa de seus aliados e mobilizado elementos da força de resposta para mar, terra e ar. “Os Estados Unidos, Canadá e aliados europeus já mobilizaram milhares de soldados para a parte leste da aliança”. Doze a 15 mil soldados estariam posicionados na região.

Em seu pronunciamento, o secretário-geral afirmou “apoio à Ucrânia”, que está sob ataque “por terra, ar e mar”, afirmou. Stoltenberg também falou que o bloco pretende ajudar a Ucrânia com suprimentos e equipamentos de primeiros-socorros, sem mencionar envios de soldados ou outras formas de ajuda militar.

Ontem (24), o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse, em pronunciamento oficial, que seu país foi abandonado e que ninguém mais está disposto a ajudá-los.

“Quem está disposto a lutar conosco? Não vejo ninguém. Quem está disposto a dar à Ucrânia uma garantia de adesão à Otan? Todos estão com medo”, afirmou.

Um dos motivos para a eclosão da guerra entre Rússia e Ucrânia foi a intenção do país de Zelensky de integrar a Organização do Tratado Atlântico Norte.

Durante a madrugada desta sexta, as autoridades ucranianas informaram que a capital Kiev foi alvo de explosões e diversos territórios do país já foram tomados pelo Exército russo, que é cerca de cinco vezes maior do que o da Ucrânia.

BrMalls (BRML3) admite negociar fusão com Aliansce Sonae (ALSO3), diz jornal; veja condição

Apesar do “chega pra lá” que o conselho de administração da BrMalls (BRML3) deu à Aliansce Sonae (ALSO3) e à proposta de fusão, emissários do grupo agora consideram a possibilidade de conversar sobre a operação — com uma condição. A concorrente no setor de administração de shoppings centers deve estar disposta a negociar um prêmio de controle. As informações são da Coluna do Broadcast.

Em encontro realizado há alguns dias, porta-vozes da BrMalls deram um recado à Aliansce e disseram que não descartam a possibilidade de união dos dois grupos.

A notícia desta semana vai na linha das declarações da BrMalls de que, apesar da recusa à Aliansce, a companhia não descarta fundir os negócios com uma competidora, conforme mostram conversas preliminares com a Ancar Invanhoe.

GPA (PCAR3) vende imóveis do Extra por R$ 1,2 bilhão para fundo de Singapura

O Grupo Pão de Açúcar (GPA) (PCAR3) assinou um contrato definitivo com o fundo de investimento imobiliário Barzel Properties (BZEL11) para a venda de até 17 imóveis – que eram hipermecados Extra -, pelo valor aproximado de R$ 1,2 bilhão, informa fato relevante desta sexta-feira (15).

O acordo entre GPA e BZEL11 prevê ainda a posterior locação desses imóveis pelo Assaí (ASAI3), por um prazo de 25 anos, prorrogáveis por mais 15 anos.

De acordo com o Valor Econômico, as negociações iniciais indicavam que os 17 imóveis do GPA seriam adquiridos pelo fundo imobiliário SuccesPar Varejo (SPVJ11). Para isso, o FII tentou estruturar uma captação financeira nos últimos meses para concretizar a compra.

Entretanto, com as dificuldades de emissões na indústria de FIIs, devido ao baixo apetite dos investidores por novas cotas em meio ao ciclo altista de juros do Banco Central, o SPVJ11 não conseguiu avançar com os planos.

Foi então que o fundo soberano de Singapura, GIC, entrou nas negociações. Segundo o Valor, o GIC tinha interesse nos imóveis e  capital suficiente para a aquisição. Por meio do BZEL11, que é da Barzel Properties – uma empresa de investimento imobiliários controlada pelo GIC -, o fundo vai concluir a compra e efetuar a locação dos imóveis.

Em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM)GPA e Assaí ressaltam que o fechamento dos contratos com o Fundo está sujeito ao cumprimento de determinadas condições, incluindo, mas não se limitando, a aprovação das autoridades concorrenciais.

Desempenho dos principais índices

Além do Ibovespa, confira o fechamento dos principais índices da bolsa hoje:

  • Ibovespa hoje: +1,39%
  • IFIX hoje: +1,16%
  • IBRX hoje: +1,22%
  • SMLL hoje: -0,58%
  • IDIV hoje: +0,25%

Cotação do Ibovespa nesta quinta (24)

O Ibovespa fechou o pregão da última quarta-feira (23) em queda de 0,37%, aos 111.591,87 pontos.

(Com informações do Estadão Conteúdo)

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Encerramos as transmissões de hoje. Leia na quarta mais notícias em tempo real

Confira mais notícias em tempo real nesta quarta (2), após o feriado de Carnaval. A Bolsa de Valores volta a operar na quarta, a partir das 13h.

Saiba quais os principais destaques que irão movimentar o cenário econômico: inscreva-se aqui e receba todos os dias notícias, antes da abertura do mercado, na Suno Call.

Há 3 anos

Braskem (BRKM5): acionistas rejeitam em assembleia conversão de ações PNB em PNA

A proposta da Braskem (BRKM5) de converter as ações preferenciais classe “B” em classe “A” foi rejeitada em assembleia especial promovida nesta sexta-feira, 25. A companhia afirmou que reavaliará o tema e os próximos passos visando à simplificação da estrutura de capital.

A unificação de todos os papéis na mesma classe equalizaria os direitos entre todas as ações preferenciais, inclusive aqueles referentes ao pagamento de dividendos, de acordo com o fato relevante publicado no início de fevereiro para convocar a assembleia especial.

Na ocasião, a empresa disse ainda que o processo seria um passo inicial preparatório para a eventual conversão das ações preferenciais em ações ordinárias, no caso de migração para o segmento de listagem do Novo Mercado da B3.

A rejeição à proposta foi deliberada por acionistas representando mais da metade do total de papéis preferenciais classe “B” presentes na Assembleia Especial de Acionistas Titulares de Ações Preferenciais Classe “B”.

Há 3 anos

Bolsas de NY fecham em alta, com possibilidade de diplomacia com Rússia e Fed

As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta sexta, 25, em uma sessão marcada por sinalizações de que a Rússia poderia estar disposta a entrar em tratativas diplomáticas para resolver sua confrontação militar com a Ucrânia. Outro elemento observado por investidores foram as perspectivas de aperto monetário pelo Fed, que, com as incertezas colocadas à economia global pelo conflito no leste da Europa, indicam uma potencial desaceleração.

O Dow Jones fechou em alta de 2,51%, em 34058,75 pontos, o S&P 500 avançou 2,24%, a 4384,65 pontos, e o Nasdaq subiu 1,64%, a 13694,62 pontos. Na comparação semanal, o Dow Jones caiu 0,06%, o S&P 500 avançou 0,82% e o Nasdaq teve ganho de 1,08%.

Mesmo com as tropas russas se aproximando de Kiev, o “apetite pelo risco aumentou com o sinal de Moscou de que poderia estar pronto para conversar com o governo ucraniano”, aponta Edward Moya, analista da Oanda. Ainda assim, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, está exigindo que a Ucrânia se renda antes que as discussões possam acontecer, “então não surpreenderia ninguém se as negociações não acontecessem”, pondera Moya.

Além disso, o analista aponta que as ações estão subindo com Wall Street antecipando a relutância do Fed em ser excessivamente agressivo com o aperto da política monetária, para que possam amortecer um golpe no crescimento par conter o conflito Rússia-Ucrânia. Neste quadro, os bancos tiveram algumas das principais altas da sessão, com Goldman Sachs (+2,92%), Morgan Stanley (+2,98%) e JPMorgan (+2,37%).

Hoje, a presidente do Fed de Cleveland, Loretta Mester, garantiu que a autoridade monitora o quadro geopolítico. Ela notou que já vemos altas nos preços das commodities, inclusive do petróleo, e disse que a situação pode provocar “alguma desaceleração” na economia americana. Hoje, ações de petroleiras tiveram ganhos importantes, com avanço de ConocoPhillips (+4,04%), Chevron (+4,10%) e ExxonMobil (+2,69%).

Para Moya, a volatilidade do mercado de ações não desaparecerá tão cedo e “se os mercados financeiros se convencerem de que a incerteza decorrente das tensões Ucrânia-Rússia ameaçará o crescimento global e intensificará as pressões inflacionárias, os investidores hesitarão em permanecer mais expostos ao risco, avalia.

Há 3 anos

Ibovespa fecha na máxima de 113.141,94 pontos, em alta de 1,39%; na mínima do dia, marcou 110.673,29

Volume soma R$ 39,6 bilhões; em fevereiro, índice subiu 0,89%

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Dólar à vista fecha em alta de 0,99%, a R$ 5,1557, depois de oscilar entre R$ 5,0792 e R$ 5,1802

Moeda acumula baixa de 2,83% em fevereiro e queda de 7,54% em 2022

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Ibovespa encontra estabilidade ao continuar em leve alta de 0,21%, aos 111.826 pontos

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Dólar comercial desacelera, mas continua a operar em alta de 1,14%, a R$ 5,162

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Mercado de Nova York acelera alta com diálogo entre Rússia e Ucrânia

As bolsas de Wall St aceleraram seus ganhos com Moscou afirmando que conversaria com lideranças ucranianas, após invasão militar. Mesmo com os mercados globais no positivo, investidores acreditam que a situação na Ucrânia parece longe de ser resolvida.

ÀS 15h45, os ganhos eram:

  • Dow Jones: +2,58%
  • S&P 500: +2,22%
  • Nasdaq: +1,34%.
Há 3 anos

Bolsas da Europa fecham em forte alta, de olho em Ucrânia, dados e balanços

As bolsas da Europa fecharam em forte alta nesta sexta-feira, 25, recuperando-se após caírem com a invasão da Rússia pela Ucrânia e os anúncios de sanções. O mercado segue acompanhando os desdobramentos do conflito, mas também ficou de olho em dados econômicos e balanços corporativos da região.

O índice Stoxx 600, que reúne as principais ações da região, encerrou a sessão em alta de 3,32%, a 453,53 pontos.

As bolsas da Europa, que já vinham em alta, aceleraram ganhos após o presidente da Rússia, Vladimir Putin, concordar em realizar conversas com a Ucrânia, dizendo que a Rússia está disposta a enviar uma delegação à capital de Belarus, Minsk.

  • FTSE 100, de Londres: +3,91% a 7.489,46 pontos;
  • CAC 40, de Paris, subiu 3,55%, a 6.752,43 pontos;
  • DAX, de Frankfurt, fechou com alta de 3,67%, a 14.567,23 pontos;
  • O FTSE MIB, de Milão, fechou com ganho de 3,54%, a 25.773,03 pontos;
  • Em Lisboa, o PSI 20 avançou 2,75%, a 5.495,21 pontos;
  • O Ibex 35, de Madri, avançou 3,51%, a 8.486,60 pontos.

Com informações do Estadão Conteúdo

Há 3 anos

Dólar comercial opera em alta de 0,80%, a R$ 5,1640

Há 3 anos

Com casos da Ômicron em baixa, é esperado que desaceleração seja breve, diz Fed

O Federal Reserve afirma que a onda de casos de Covid-19 trazida pela variante Ômicron provocou perda de fôlego da economia dos Estados Unidos, mas diz que a expectativa é de que a desaceleração “seja breve”. Em seu Relatório de Política Monetária, publicado nesta sexta-feira (25), e a ser enviado ao Congresso do país, o Fed diz também que a crise entre Rússia e Ucrânia é uma “fonte de incertezas” para os mercados e destaca a força da inflação, embora voltando a afirmar que a perspectiva inflacionária de longo prazo continua a ser consistente com a meta de 2%.

O Fed aponta que a atividade econômica mostrou “ganhos impressionantes” no segundo semestre do ano passado, mas a inflação avançou a máximas desde o início dos anos 1980. O mercado de trabalho está bem mais “apertado”, com alta demanda por trabalhadores e oferta limitada, e consequente avanço dos salários nominais. “Com a demanda forte e em meio a gargalos em andamento na cadeia de suprimentos, a inflação avançou de modo considerável no ano passado, bem acima da meta de longo prazo de 2% e se disseminando por uma série maior de itens”, aponta.

(Com informações do Estadão Conteúdo)

Há 3 anos

Ibovespa mantém leve alta de 0,25% com apoio de blue chips

O Ibovespa hoje mantém uma leve alta, de 0,25%, aos 111.872 pontos, às 14h44. Nesta sexta-feira (25), as ações blue chips, dos setores de mineração, siderurgia e bancos, estão dando o apoio necessário para que o índice Bovespa continue em campo positivo.

No ranking das maiores altas, com +4,43%, está 3R Petroleum (RRRP3), seguida pela CSN (CSNA3) que tem alta de 4,09%. Na outra ponta, a maior baixa fica com Locaweb (LWSA3), que cai 5,87%, e CCR (CCRO3), com -4,67%.

Há 3 anos

Ibovespa vira e passa a operar em leve alta

Após iniciar o dia em queda, o índice Bovespa tomou fôlego e agora opera em leve alta de 0,24%, aos 111.854. A sessão faz parte do movimento de recuperação parcial dos mercados globais. O radar dos investidores continua no conflito entre Rússia e Ucrânia. As bolsas em Nova York estão nas máximas do dia: Dow Jones avança 2,07%, o S&P 500 ganha 1,92% e Nasdaq sobe 1,29%

O petróleo, no segundo dia de guerra na Ucrânia, inverte o sinal e cai mais de 2%: o Brent abril é negociado a US$ 96,69 (cedendo 2,35%) e o WTI abril a US$ 90,88 (recuo de 2,08%). A 3RPetroleum (RRRP3) valoriza 4,55% e a PetroRio (PRIO3), +3,10%, estão entre as maiores altas. A Petrobras (PETR4) tem alta de 0,36%, cotada a R$ 33,47.

Há 3 anos

Ibovespa opera em queda de 0,49%, aos 111 mil pontos, aguardando mais notícias de Kiev

Ibovespa hoje opera em queda de 0,49%, aos 111.039 pontos, com investidores globais acompanhando o avanço da invasão russa à Ucrânia. No cenário doméstico, o radar se volta aos resultados corporativos do quarto trimestre de 2021.

Às 12h05, o ranking das mais altas e mais baixas estava assim:

Maiores altas:

Maiores baixas:

Há 3 anos

Dólar comercial opera em alta de 0,68%, a R$ 5,1579

Há 3 anos

Petróleo acelera queda após Rússia acenar por diálogo com Ucrânia

Os contratos de petróleo no mercado futuro perderam fôlego e intensificaram o movimento de queda há pouco, em reação à sinalização do Kremlin de que a Rússia está aberta a dialogar com a Ucrânia para resolver o conflito entre os países. A perspectiva tira pressão sobre a oferta de petróleo russo.

Às 11h10, o barril do WTI para abril caía 0,88%, a US$ 91,99, e o do Brent para maio cedia 1,58%, a US$ 97,51.

Há 3 anos

Ibovespa abre em queda

Enquanto as bolsas ao redor do mundo operam sem direção única, o Ibovespa abre em queda nesta sexta-feira (25) de 0,50% aos 111.035 pontos no último dia útil antes do feriado de Carnaval.

Após o fechamento hoje, a B3 (B3SA3) retomará as negociações do mercado de ações na Quarta-Feira de Cinzas (2), a partir das 13h.

Após a divulgação do balanço ontem à noite, a Vale (VALE3) está entre as maiores perdas do índice Bovespa, com recuo de 2,11%. A empresa responde por 15,83% das variações do índice. Também operam em queda ações do setor de siderúrgia e de frigoríficos.

Na outra ponta, o banco Inter (BIDI11) lidera os ganhos com avanço de 1,73%.

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Há 3 anos

Commodities perdem impulso de alta e recuam

O mercado de commodities dá uma respirada nesta sexta-feira (25) com arrefecimento das cotações do petróleo abaixo do nível de cem dólares.

Às 8h40 os contratos do barril de WTI para abril deste ano recuavam 0,79% aos US$ 92,07. Já o barril de Brent para o mesmo prazo tinham queda de 0,93% aos US$ 98,10.

A queda pode trazer novos impactos negativos para a precificação dos papéis da Petrobras (PETR4), segunda maior empresa do Ibovespa. Ontem, mesmo com o avanço da commodity, as ações da empresa registraram desvalorização por causa da frustração de investidores com o balanço divulgado. 

No mercado de metais, o minério de ferro teve queda de 2,21%, aos US$ 142,66 na Bolsa de Commodities de Dalian, na China. O cobre tem alta de 0,26% e o ouro, de 1,27%.

O mercado futuro de grãos opera em queda hoje após o rali registrado ontem por conta das especulações sobre o conflito na Ucrânia.

Há 3 anos

Ibovespa futuro abre em queda e sinaliza abertura negativa no último pregão antes do carnaval

Os contratos futuros de Ibovespa para abril deste ano abriram as negociações nesta sexta-feira (25) em queda de 0,59% aos 112.090 pontos. Às 9h15, os ativos do Ibovespa futuro haviam acentuado a queda para 0,67% aos 111.975 pontos.

Ontem, no fim do pregão, o índice principal mostrou sinais de recuperação, após passar o dia com perdas superiores a 2% e fechou o dia com desvalorização de 0,37% aos 111.591,87 pontos. A abertura dos contratos futuros, entretanto, aponta para uma recuperação curta do Ibovespa hoje e novos sinais de queda.

Na Europa, as principais bolsas revertem partes das perdas de ontem. Em Frankfurt, o DAX avança 1,44%. O CAC, em Paris, tem alta de 1,80% e o FTSE, em Londres, de 2,16%. O pan-europeu Stoxx 600 avança 1,95%.

No pré-mercado americano, os índices futuros recuam: o Dow Jones futuro tem queda de 0,58%, o S&P futuro de 0,53% e o Nasdaq futuro de 0,36%.

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