Ibovespa inverte e opera no vermelho; Gerdau é o destaque positivo, enquanto IRB cai 10%
O Ibovespa, que abriu em alta nesta quarta-feira (7), inverteu para leve queda e opera em campo negativo nesta manhã. Por volta das 12h05, o maior índice acionário da Bolsa de Valores de São Paulo (B3) apresentava uma baixa de 0,11%, indo a 95.507,38 pontos.
A cotação do Ibovespa opera entre ganhos e perdas em função dos caminhos distintos entre Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4). A mineradora, que detém a maior participação no índice, opera em alta de 1,45% após o Bradesco BBI reforçar sua posição de recomendação outperform (desempenho acima da média) para a Vale.
A petroleira, por sua vez, recua 0,75% após o presidente Donald Trump interromper as conversas sobre um novo pacote de estímulos econômicos que tramitava no Congresso norte-americano. Além disso, o Instituto Americano do Petróleo mostrou um crescimento de 951 mil barris nos estoques de petróleo dos Estados Unidos na última semana. O preço do barril de Brent no mercado futuro cai 2,77%, para US$ 41,47.
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O destaque do dia, no entanto, fica por conta da Gerdau. Ambos os papéis da empresa, seja da controladora (GGBR4) e da Metalúrgica Gerdau (GOAU4), lideram as altas do Ibovespa, com avanços de 3,41% e 3,81%. O mercado mostra-se mais otimista com as operações da companhia. O Bradesco BBI também elevou a recomendação da companhia de neutro para outperform e aumentou o preço-alvo do ativo da holding de R$ 17 para R$ 26.
O banco de investimentos da instituição bancária entende que existe uma perspectiva de lucros fortes à frente, com volumes maiores e reajustados de preços, somados à depreciação do real frente ao dólar — que está acima de 30% neste ano.
A Ambev (ABEV3) também sobe em função de uma recomendação. A alta de 1,8% da companhia é explicada pela redução do preço-alvo, de R$ 20 para R$ 18 pelo banco Credit Suisse. A instituição enxerga a ação operando a uma relação de 20 vezes Preço/Lucro em 2021, equivalente a um desconto de 10% frente a média histórica.
Por outro lado, o destaque negativo novamente fica por conta do IRB Brasil (IRBR3), que chegou a cair 10%. No último pregão, os papéis da resseguradora caíram 17% em função da recomendação de venda pelo banco UBS, com preço-alvo de R$ 4,60.
Além disso, na manhã desta quarta-feira, a empresa voltou a ser questionada pela B3 acerca de oscilações atípicas nas ações da companhia. A empresa já havia sido contatada pela B3 no fim do mês passado; à época, a empresa disse que não tinha conhecimento de qualquer ato ou fato relevante pendente de divulgação que pudesse justificar as variações atípicas. Já nesta ocasião, a empresa diz desconhecer qualquer outro fato não revelado a não ser a recomendação do UBS.
Fora do índice, hoje também marca a estreia da Sequoia Logística (SEQL3) na Bolsa brasileira. A companhia especializada no mercado de e-commerce, movimentou R$ 1 bilhão em sua oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). O preço da ação foi definido em R$ 12,40, abaixo da faixa indicativa. No início do pregão, os papéis apresentaram uma queda de 2%.
Papéis mais negociados do dia
Por volta das 12h20, a B3 registrava um volume financeiro total de R$ 9,94 bilhões. Confira quais são as empresas mais negociadas do Ibovespa agora:
- IRB Brasil (IRBR3): R$ 83,95 milhões
- Petrobras (PETR4): R$ 25,21 milhões
- Cielo (CIEL3): R$ 20,67 milhões
- Via Varejo (VVAR3): R$ 20,51 milhões
- Ambev (ABEV3): R$ 18,64 milhões
Última cotação do Ibovespa
Da mesma forma que o Ibovespa hoje, o índice acionário encerrou as negociações na última terça-feira com uma queda de 0,49%, a 96.089,19 pontos.