Ibovespa fecha em alta de 1,51%, a 78.990,29 pontos

O Ibovespa encerrou o pregão desta sexta-feira (17) em alta de 1,51%, a 78.990,29  pontos, mesmo com a confirmação da retração da economia chinesa nos primeiros três meses do ano.

Ademais, no acumulado da semana o Ibovespa também registrou uma alta de 1,34%.

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Além disso, confira as notícias que movimentaram o mercado nessa sexta-feira:

  • Petrobras (PETR4) reduz produção de combustíveis na refinarias e Castello Branco diz que a estatal não vai quebrar;
  • Duratex (DTEX3): fábricas da controlada da Itaúsa estão ‘praticamente paradas’;
  • Taesa (TAE11) reforça caixa com captação de R$ 900 milhões;
  • Maiores altas e maiores baixas;
  • Bolsas no exterior;
  • Última cotação do Ibovespa.

Petrobras (PETR4) reduz produção de combustíveis na refinarias

A produção de combustíveis nas refinarias da Petrobras (PETR3;PETR4) sofreu redução e a prioridade agora da petrolífera estatal é a produção de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) para abastecer o mercado interno. A Federação Única dos Petroleiros (FUP), o sindicato, informou que a queda é de 50%.

“Em função da mudança do comportamento na vida de todos, houve um grande aumento na procura de GLP, que chegou a faltar, mas na próxima semana deve ter o abastecimento normalizado. Temos a missão de preservar o abastecimento”, disse o diretor da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Felipe Kury.

No entanto, o executivo não informou o tamanho da queda na produção nas refinarias, apenas comentou as quedas no consumo, querosene de aviação (84%), gasolina (35%) e diesel (22%).

A redução na produção tem causado diversos protestos pelo sindicado que está pedindo nas redes sociais a saída do atual presidente da estatal, Roberto Castello Branco. A FUP denuncia a queda de até 50% na produção nas unidades e culpa a atual política de preços da empresa, em comparação com o mercado internacional.

Além disso, Castello Branco, declarou nesta sexta feira, que a companhia não irá quebrar, assim como não vai realizar demissões em massa.

Saiba mais: Petrobras (PETR4) não vai quebrar, diz Castello Branco

“Estamos fazendo tudo que está nos livros de boas práticas de gestão. Cortando custos sem recorrer a demissões. A Petrobras não está demitindo, não tem planos e isso nunca esteve sob consideração”, afirmou Castelo Branco, em videoconferência com jornalistas.

Duratex: fábricas da controlada da Itaúsa estão ‘praticamente paradas’

O presidente da controladora da Duratex (DTEX3), a Itaúsa (ITSA4), Alfredo Setúbal, afirmou na última quinta-feira (16) que as fábricas da maior empresa nacional de painéis de madeira e louças e metais sanitários estão “praticamente paradas”. A queda na demanda por conta das medidas de restrição devido ao coronavírus (Covid-19) é o fator responsável por tal cenário. As informações foram citadas pelo executivo em um debate virtual do Credit Suisse.

Como medidas de prevenção em meio a essa pandemia, a Duratex deu férias aos colaboradores da empresa e tem utilizado instrumentos legais para que não haja demissões. “A Duratex produziu até dias atrás, fez um bom estoque e está atendendo a demanda. As lojas de materiais de construção estão abertas, mas a procura evidentemente é pequena” disse Setúbal.

Taesa (TAE11) reforça caixa com captação de R$ 900 milhões

A Taesa (TAEE11) comunicou ao mercado na última quinta-feira (16) que foram concluídas três captações de recursos no valor agregado de R$ 900 milhões.

As captações, segundo a Taesa, reforçam a posição de caixa considerando o contexto atual dos mercados de capitais mundiais.

Leia mais: Taesa (TAE11) reforça caixa com captação de R$ 900 milhões

Os recursos foram adquiridos da seguinte forma:

  • emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações no valor de R$ 450 milhões
  • emissão da “cédula de crédito bancário” no valor de R$ 350 milhões
  • emissão de “cédula de crédito bancário – empréstimo- capital de giro” no valor de R$ 100 milhões.

“As captações no mercado de capitais brasileiro, em especial, representa uma importante medida alinhada ao seu pilar estratégico de disciplina financeira, que visa o cumprimento ordinário de suas obrigações contratuais, principalmente aquelas relativas a contratos de dívida”, informou a empresa em seu comunicado.

Maiores altas e baixas do Ibovespa

Altas:

Baixas:

Bolsas no exterior

Além do Ibovespa, confira o desempenho dos principais índices acionários no exterior por volta das 10h35 desta sexta:

Última cotação

Na sessão da última quinta-feira, o Ibovespa encerrou em queda de 1,29%, a 77.811,85 pontos.

Laura Moutinho

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