Iban: entenda a função do Internacional Bank Account Number
Quem já tentou enviar uma remessa de dinheiro para o exterior, seja para a conta dos filhos, amigos ou mesmo em transações com pessoas que moram fora já se deparou com o Iban.
Entender para que serve o Iban pode ser benêfico para o planejamento financeiro pessoal.
O que é Iban?
Iban é a sigla para Internacional Bank Account Number que, traduzindo para o Português significa “número internacional da conta bancária”.
Trata-se de um código único que identifica cada uma das contas abertas no Exterior. Com ele, o risco de erros nas transações internacionais é bastante reduzido.
Ele padroniza a identificação das contas em bancos ao redor do mundo, sejam eles quais forem, funcionando como um validador de conta bancária.
Para que serve o código Iban?
O “iban account number” pode ser utilizado também por quem tem uma conta bancária no Brasil, mas deseja receber dinheiro de alguma pessoa ou empresa que more ou esteja lotada no Exterior. E não é preciso nenhum acréscimo de documentos para abrir a conta.
Sem ele, no entanto, não é possível enviar dinheiro para a conta desejada no exterior ou mesmo recebe-lo, uma vez que o depositante não terá sucesso em sua transferência.
Para efetuar transferências para o exterior, ou receber valores, a pessoa precisa de um código de identificação.
Por meio desse código a instituição financeira que está intermediando a operação consegue realizar a identificação da instituição que vai receber ou transferir os valores. Sendo que esse código pode ser o IBAN ou Swift.
O número Iban, nada mais é do que a identificação da conta e instituição financeira no exterior. Por meio do Iban, é possível transferir e receber valores.
Como encontrar o número internacional da conta bancária?
É bem fácil achar o código Iban. Ele consta no contrato de abertura da conta. Desta forma, o usuário pode localizá-lo sem maiores dificuldades – desde que tenha guardado adequadamente este documento.
Se este não for o caso, ainda é possível encontrar o iban da conta bancária na área de transferências internacionais do internet banking. O que facilita o processo para quem perdeu ou jogou fora o documento.
Como é composto o código Iban?
O código é formado por até 34 caracteres alfanuméricos, ou seja, mescla letras e números em sua composição. A quantidade total variará de acordo com as instituições financeiras.
Os dois primeiros dígitos são o código do país no qual a conta foi aberta. Em seguida vêm os dígitos de verificação para somente então vir à sequência de números, que representam a conta básica.
Sua extensão dificulta a memorização do usuário, ainda mais aquele com tendência a esquecer números. Por isso, o ideal é deixá-lo salvo em um local seguro, mas de fácil acesso, para quando precisar utilizá-lo.
Qual a diferença entre Iban e Swift?
Swift é uma espécie de sistema que faz a conexão entre as instituições financeiras do mundo, dando segurança e privacidade aos usuários.
Já o código IBAN, nada mais é do que a agência e conta do usuário. Porém, diferente do que ocorre com os números de referência para transações nacionais, esse código tem utilidade para identificação no exterior.
Vale destacar que nem todos os países trabalham com o código IBAN. A União Europeia já se utiliza do desse código, enquanto os Estados Unidos, Austrália e Nova Zelândia ainda não são adeptos.
Qual é a importância do código Iban?
Além de prevenir que o dinheiro depositado volte ou vá para o destinatário errado, esse código ainda possibilita que empresas estrangeiras paguem funcionários ou colaboradores que morem em outros países.
Este tipo de transação acontece frequentemente com pessoas que trabalham com tecnologia da informação e conseguiram um contrato com empresas de fora. Isso sem precisar sair do país.
Para receberem seu salário, estes profissionais precisam do código internacional utilizado para validar conta bancária – desde que não haja o encerramento da conta.
O mesmo vale para executivos que, porventura, tenham mudado de país, seja para trabalhar em uma filial da empresa na qual já atuavam ou como correspondentes (prática comum nas empresas de mídia e jornalismo).
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