Warren Buffett: pânico atual não é pior que a crise financeira de 2008

O megainvestidor norte-americano Warren Buffett declarou na última terça-feira (10) que o pânico em que vive, atualmete, o mercado não é tão ruim. Em entrevista a Yahoo Finanças, o presidente da Berkshire Hathaway afirmou que a situação não é pior que a crise financeira de 2008.

De acordo com Warren Buffett, “a combinação do novo coronavírus (covid-19) e do que aconteceu com o petróleo nesta última semana foi, na verdade, uma pancada em seguida da outra”. Segundo ele, o cenário visto em 2008 “foi, de longe, mais assustador.”

Warren Buffett sobre petróleo e coronavírus

Warren Buffett se refere às tensões no mercado financeiro atual. Além disso, o valor do barril caiu 24%, após a guerra de preços entre a Arábia Saudita e a Rússia. A queda representou o maior declínio diário do preço da commodity desde a Guerra do Golfo, no início da década de 1990.

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Após a notícia da forte recuo do preço do barril, as bolsas de valores americanas tiveram o maior queda desde de 2008. Na ocasião, foi acionado o circuit breaker, com quedas de mais de 7%. No Brasil, também foi acionado o mecanismo. O Ibovespa encerrou o dia em baixa de 12,17%, a pior baixa do século.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou nesta quarta-feira (11) o coronavírus uma pandemia. Segundo a organização internacional, atualmente há mais de 118 mil casos em 114 países e 4.291 pessoas que já morreram.

O Ibovespa operava em queda de 7,26%, a 85.518,60, por volta das 14h30 desta quarta-feira. A variação negativa foi impulsionada pelos temores econômicos sobre a disseminação do coronavírus e pela queda no preço do petróleo.

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Às 16h07 desta quarta-feira, o Ibovespa opera em forte queda de 10,11%, a 82.887,24 pontos. O dólar varia positivamente 1,845%, cotado a R$ 4,73.

Warren Bufett é dono da Berkshire Hathaway, conglomerado com a função de gerir e investir em um conjunto de empresas subsidiárias. O megainvestidor de 89 anos procurou tranquilizar quem investe no mercado financeiro em meio as preocupações acerca do coronavírus e da alta do preço do petróleo.

Arthur Guimarães

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