Com Octaciano Neto, novo diretor de Agronegócio, Suno Asset mira R$ 900 milhões para o SNAG11

Reforço ao time de gestão patrimonial do Grupo Suno – Suno Asset – o executivo Octaciano Neto passa a integrar nesta semana a diretoria do segmento de agronegócio.

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Com passagens pela Secretaria de Agricultura do Estado do Espírito Santo e pela diretoria da EloGroup, Octaciano é influente no segmento do agronegócio brasileiro, e chega à Suno no momento em que a vertical de ativos vinculados a esse setor cresce na casa e também no mercado de capitais brasileiro.

“A chegada do Octaciano à diretoria vem ao encontro das estratégias em que estamos trabalhando para atrair e difundir produtos mais rentáveis para os trabalhadores e empresários rurais. Para isso, nada melhor do que alguém com vivência no campo, que domina não só a teoria, como também a prática”, disse Tiago Reis, sócio fundador e Chairman da Suno.

A chegada de Octaciano Neto ocorre em meio a um aumento da atenção da holding aos negócios vinculados ao agro, com o sucesso do lançamento do primeiro Fiagro da Suno Asset, o SNAG11 – lançado em parceria com a Boa Safra (SOJA3).

Neto deve juntar sua expertise e rede de relacionamento com os produtores rurais e investidores para impulsionar o Fiagro.

A expectativa é de que, com o reforço e a atenção dada a área, o patrimônio do Fiagro SNAG11 beire R$ 900 milhões no ano de 2023.

Atualmente o fundo da Suno já mostra um volume de 12 mil cotistas, estando dentre os maiores de toda a indústria – que completa um ano neste mês.

Com esse crescimento explosivo, a visão da Asset e a de Octaciano Neto convergem para o mesmo ponto: a modernização do agronegócio e a conexão do setor com o mercado de capitais, conectando investidores de ativos de crédito privado ao segmento mais representativo do PIB brasileiro.

Segundo Neto, a projeção é de que em um horizonte de 10 anos a indústria de Fiagro possa chegar a R$ 750 bilhões, ganhando protagonismo.

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Conheça o Fiagro da Suno

O SNAG11, fundo de investimento do agronegócio (Fiagro) da Suno Asset, chegou à Bolsa de Valores Brasileira, a B3 (B3SA3), ainda em agosto.

Atualmente as cotas são negociadas na casa dos R$ 100,45, pouco acima dos R$ 100 do IPO.

Suno Asset quer oferecer rentabilidade de CDI +3% e IPCA +8% para os cotistas, investindo de forma híbrida com uma alocação dos seus R$ 150 milhões em Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) e imóveis do Agro. O fundo investe em recebíveis da empresa Boa Safra.

A diversificação deve ser feita ao longo do tempo e após os aportes dos futuros cotistas, com R$ 125 milhões em crédito e R$ 25 milhões destinados à compra de dois terrenos que contemplam obras da Boa Safra, localizados em Sorriso e Primavera do leste, ambos no mato Grosso.

O fundo se diferencia por ser o único Fiagro híbrido do mercado, tendo 16% da sua alocação em imóveis, com uma tese de valorização real, e o restante aplicado em uma carteira extremamente diversificada de CRAs.

Segundo a gestão, o SNAG11 deve seguir o mesmo padrão de custos que a Suno Asset traz nos demais fundos, “com taxas totalmente alinhadas aos interesses dos cotistas”.

A Suno Asset estima que o custo total será de 0,92% ao ano (sendo a gestão 0,8% do total) e não há cobrança de taxa de performance.

Dividendos do SNAG11

Diferente dos Fundos Imobiliários (FIIs), os Fiagros não têm obrigação legal de distribuir semestralmente seus rendimentos – com uma recorrência mensal, na esmagadora maioria das vezes.

Ainda assim, a Suno Asset destaca que desde setembro de 2022 os cotistas do SNAG11 recebem dividendos todos os meses.

Vale lembrar também que os dividendos do Fiagro são isentos de Imposto de Renda (IR).

A projeção é de um Dividend Yield anualizado na casa de 14% ainda em 2022, conforme estudo de viabilidade presente no Prospecto do fundo da Suno.

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Eduardo Vargas

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