Radar: Petrobras (PETR4) anuncia dividendos bilionários, lucro da Unipar (UNIP6) encolhe no 1T23 e Grendene (GRND3) antecipa proventos

Petrobras (PETR4) anunciou nesta quinta (11) que o Conselho de Administração da empresa aprovou o pagamento de dividendos no valor de R$ 1,893577 por ação.

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O total dos dividendos que serão distribuídos aos acionistas da Petrobras chega a R$ 24,7 bilhões.

“O pagamento dos dividendos será uma antecipação relativa ao exercício de 2023, declarada com base no balanço de 31 de março de 2023 (dividendos e juros sobre capital próprio intercalares)”, explica a estatal, em fato relevante divulgado excepcionalmente antes do fechamento do pregão. As ações da estatal entraram em leilão, após a notícia do Broadcast que tratava dos dividendos do primeiro trimestre de 2023. Fecharam em forte alta, impulsionando o desempenho do Ibovespa hoje.

O pagamento dos dividendos da Petrobras será feito em duas parcelas.

A primeira parcela dos dividendos será paga em 18 de agosto com o valor de R$ 0,946788/ação. Essa primeira parcela incluirá dividendo de R$ 0,278179 por ação e JCP bruto de R$ 0,668609 por ação.

A segunda parcela será paga em 20 de setembro, integrada somente dividendos, no valor de R$ 0,946789 por ação.

“Adicionalmente, o CA determinou que a Diretoria Executiva elabore proposta de ajuste do Planejamento
Estratégico em curso e aperfeiçoamento da Política de Remuneração aos Acionistas da Petrobras,
incluindo a possibilidade de recompra de ações, e submeta essas matérias para deliberação do CA antes
do encerramento do mês de julho de 2023″, complementa o Fato Relevante da Petrobras.

“O montante está alinhado à Política de Remuneração aos Acionistas vigente, que prevê que, em caso de endividamento bruto inferior a US$ 65 bilhões, a Petrobras deverá distribuir aos seus acionistas 60% da diferença entre o fluxo de caixa operacional e as aquisições de ativos imobilizados e intangíveis (investimentos)”, diz o comunicado da empresa.

A data de corte será dia 12 de junho de 2023 para os detentores de ações de emissão da Petrobras negociadas na B3. O record date será dia 14 de junho de 2023 para os detentores de ADRs negociadas na New York Stock Exchange (NYSE), acrescenta o texto.

As ações da Petrobras serão negociadas ex-direitos na B3 e na NYSE a partir de 13 de junho de 2023.

Para os detentores de ações de emissão da Petrobras negociadas na B3 “o pagamento da primeira parcela será realizado no dia 18 de agosto de 2023 e o da segunda parcela em 20 de setembro de 2023”. Os detentores de ADRs receberão os pagamentos a partir de 25 de agosto de 2023 e 27 de setembro de 2023, respectivamente.

Além de Petrobras, confira outros destaques desta quinta-feira:

Light (LIGT3) pode apresentar pedido de recuperação judicial nesta sexta (12), diz jornal

  • Com dívidas de mais de R$ 9 bilhões, a Light (LIGT3) deve apresentar nesta sexta (12) um pedido de recuperação judicial, informa o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo. Segundo o jornalista, os advogados da empresa estão preparando o documento para entrar na 3º Vara Judicial do Rio de Janeiro.
  • O jornalista lembra, em nota publicada no final da tarde desta quinta (11), que a Light, uma empresa pública, não pode entrar em recuperação judicial. Por esse motivo, a empresa deve apresentar o pedido à Justiça por meio da holding controladora, a Light S.A, que relaciona empresas de distribuição e geração de energia.
  • pedido de recuperação judicial, apurou Jardim, será feito à 3º Vara Judicial do Rio de Janeiro. Em 12 de abril, a Light conseguiu uma vitória judicial na mesma 3ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, que autorizou a suspensão temporária do vencimento das dívidas da empresa.
  • Em comunicado publicado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) naquele dia, os gestores da Light informaram que a medida cautelar poderia ser prorrogável por mais 30 dias, mantendo os “efeitos de eventuais decretações de vencimento antecipado e/ou amortização acelerada já ocorridas, […] impedindo-se novas decretações nesse sentido”.
  • “A Medida Cautelar tramita em segredo de Justiça”, complementou a empresa no informe ao mercado.
  • Naquele 12 de abril a empresa do setor elétrico havia publicado um fato relevante no qual informava o mercado sobre o pedido de urgência desta medida cautelar.
  • “A medida cautelar foi ajuizada em caráter de urgência por entenderem as companhias [Light e subsidiárias] que, dadas as circunstâncias atuais que as envolvem, a propositura da referida ação é a medida mais adequada, neste momento, para permitir e viabilizar a readequação e/ou equalização das obrigações abrangidas pela medida cautelar, inclusive por meio de negociações coletivas em ambiente específico e apropriado para tanto, e a implementação de melhorias na estrutura de capital das companhias”, justificou.
  • distribuidora de energia do Rio de Janeiro fechou 2022 com um prejuízo líquido de R$ 5,6 bilhões, afetada por efeitos não recorrentes contabilizados no quarto trimestre. Em 2021, a Light havia registrado lucro de R$ 398 milhões.
  • No ano passado, a receita líquida da empresa foi de R$ 13,3 bilhões e o Ebitda, que mede a capacidade de geração de caixa, registrou R$ 1,7 bilhão, 28% superior a 2021.
  • Segundo a Light, a maior parte dos ajustes que impactaram o quarto trimestre de 2022 se refere a uma provisão para devolução integral de créditos de PIS/Cofins aos consumidores nos termos da Lei 14.385/2022. Essa provisão afetou negativamente o resultado líquido em R$ 2,7 bilhões.
  • De acordo com fontes da Coluna do Broadcast, do jornal O Estado de São Paulo, um dos caminhos na pauta da crise da Light já era pedir a recuperação judicial das outras empresas do grupo, e não da distribuidora de energia em si — que é proibida pela lei de usar essa modalidade.
  • Assim, os benefícios concedidos às subsidiárias podem ser expandidos para a empresa-mãe, conforme o entendimento do juiz.
  • Outra estratégia da Light seria fazer um teste com a lei 14.112, de 2020, que mudou a lei de 2005 sobre o tema. A nova versão omite as concessionárias de energia no texto. Ou seja, conforme o entendimento dos juristas, será possível dizer se a proibição está em vigor ou não.
  • A preparação desse possível pedido de recuperação judicial indica que a estratégia da medida cautelar contra os credores não foi eficaz.

Grendene (GRND3) antecipa R$ 68 milhões em dividendos; lucro da empresa no 1T23 cai 1,9%

  • Grendene (GRND3) decidiu antecipar a distribuição de dividendos referentes ao primeiro trimestre de 2023 (1T23). De acordo com as informações divulgadas pela empresa nesta quinta (11), esses proventos totalizam R$ 68,1 milhões.
  • Em comunicado arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), os gestores da empresa informaram que os dividendos da Grendene serão de R$ R$ 0,075509523 por ação, pagos a partir de 7 de junho.
  • Não haverá retenção de Imposto de Renda nem remuneração ou atualização monetária. Os detentores de ações da Grendene até o dia 22 de maio de 2023 terão direito a esses proventos. A partir do dia 23, os papéis serão negociados sem esses dividendos.

Dividendos da Grendene

  • Valor total: R$68.121.469,32
  • Valor por ação: R$0,075509523
  • Data de corte: 22/05/2023
  • Data de pagamento: a partir de 07/06/2023

B3 (B3SA3) vê recuo de 1,9% no lucro líquido do 1T23; número fica em R$ 1,2 bi

  • lucro líquido da B3 (B3SA3) apresentou uma leve queda de 1,9% no primeiro trimestre de 2023 (1T23), ante comparação com o mesmo período de 2022. De acordo com as informações divulgadas nesta quinta (11) pelos administradores da Bolsa brasileira, a companhia fechou esse período com um resultado positivo de R$ 1 bilhão.
  • O balanço da B3 do 1T23, disponibilizado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), conta com os seguintes números:
  • Receita líquida da B3: R$ 2.209 bilhões, queda de 3,3% ante 1T22;
  • Ebitda recorrente: R$ 1.622 bilhão, queda de 5,8% ante 1T22;
  • Lucro líquido da B3: R$ 1,089 bilhão, queda de 1,1% ante 1T22;
  • O número veio em linha com o projetado pelo BTG Pactual (BPAC11), que estimava um lucro líquido de R$ 1.002 bilhão para a empresa. O Consenso Bloomberg era mais otimista e previa um resultado de R$ 1.079 bilhão.
  • Segundo a Bolsa brasileira, nos primeiros meses deste ano ocorreu uma redução no volume financeiro médio diário negociado (ADTV) de ações à vista, que totalizou R$ 25,2 bilhões, queda de 19,2% em relação ao mesmo trimestre de 2022. Nesse período a taxa de juros estava em trajetória de alta, porém em patamares mais baixos que o atual.
  • “No primeiro trimestre de 2023, o mercado de capitais global demonstrou preocupações com os sinais de instabilidade do setor bancário ao redor do mundo que, somadas à continuidade de juros e inflação em patamares elevados, fizeram com que as perspectivas de crescimento econômico nos países desenvolvidos fossem revisadas para baixo”, comentaram os gestores da B3.
  • “No Brasil, as incertezas advindas da expectativa do mercado em relação ao novo arcabouço fiscal e seus impactos nas taxas de juros também contribuíram para o ambiente de alta volatilidade, com a taxa de juros mantida em 13,75% durante o trimestre”.

Lucro da Unipar (UNIP6) encolhe 43,7%, para R$ 252,9 milhões

  • lucro líquido da Unipar (UNIP6) caiu 43,7% no primeiro trimestre de 2023 (1T23) ante o mesmo período de 2022, segundo as informações apresentadas pela empresa ao mercado nesta quinta (11). Os gestores atribuem esse recuo, principalmente, à redução da receita no comparativo entre esses períodos.
  • De acordo com o documento arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), os principais números do balanço da Unipar no 1T23 são os seguintes:
  • Receita líquida: R$ 1.567 bilhão, queda de 17,1% ante 1T22;
  • Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização): R$ 490.082 milhões, queda de 40,7% ante 1T22;
  • Lucro líquido: R$ 252.961 milhões, queda de 43,7% ante 1T22;
  • Segundo o balanço, o principal fator para a queda na receita líquida da empresa foi o recuo no preço do PVC no mercado internacional. Por consequência, o lucro também foi afetado.
  • Além disso, a aplicação do IAS 29 sobre as informações financeiras da Unipar Indupa SAIC provocou um efeito negativo no Ebitda em R$ 35,4 milhões.
  • “O efeito da aplicação do IAS 29 – Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária resulta da combinação da indexação inflacionária nas contas de resultado, tendo uma contrapartida no resultado financeiro, e da diferença entre a conversão dos resultados para Reais pela taxa de câmbio de fechamento do período reportado e a conversão pela taxa média do acumulado do período”, explicaram os gestores no balanço.

CPFL Energia (CPFE3): lucro líquido cresce 42,1% no 1T23 e chega em R$ 1,6 bilhão

  • A operação da CPFL Energia (CPFE3) terminou o primeiro trimestre de 2023 (1T23) com um lucro líquido de R$ 1,6 bilhão, alta de 42,1% ante o mesmo período de 2022, de acordo com as informações divulgadas nesta quinta (11).
  • Segundo o balanço da CPFL Energia do 1T23, os principais números da empresa foram os seguintes:
  • Receita operacional líquida: R$ 13.410 bilhões, queda de 0,1% ante 1T22;
  • Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) consolidado: R$ 3.530 bilhões, alta de 33,6% ante 1T22;
  • Lucro líquido: R$ 1,651 bilhão, alta de 42,1% ante 1T22;
  • O número veio acima das projeções do consenso Bloomberg, que trabalhava com um lucro líquido de R$ 1,509 bilhão. O BTG Pactual (BPAC11) estimava um lucro líquido de R$ 1,214 bilhão.
  • “Começamos o ano de 2023 com expressivos resultados operacionais e financeiros em todos os nossos segmentos, atingindo um Ebitda de R$ 3,53 bilhões, um crescimento de 33,6% e lucro líquido de R$ 1,65 bilhão, alta de 42,1%, ambos comparados ao 1T22″, ressaltou Gustavo Estrella, presidente da CPFL Energia, no documento publicado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
  • “A CPFL Energia segue confiante em seu papel de protagonista no setor elétrico. Temos um plano de Capex desafiador para os próximos anos e estamos atentos a novas oportunidades de crescimento, desde que estejam de acordo com a disciplina financeira que sempre marcou nossa atuação”.
  • “Tenho certeza de que seguimos trilhando o melhor caminho para trazer elevados retornos aos nossos acionistas, sempre com muito foco, colaboração e respeito pelas pessoas e pelo meio ambiente, sem deixar de lado nossa forte governança corporativa”, complementou o executivo no documento.

Lucro da Cyrela (CYRE3) tem alta de 1,1% no 1T23 e atinge R$ 164 milhões

  • Cyrela Brazil Realty (CYRE3) apresentou lucro líquido 1,1% maior na comparação entre o primeiro trimestre de 2023 e o mesmo intervalo de 2022, chegando a R$ 164 milhões. No mesmo período, a receita líquida aumentou 4,2%, para R$ 1,283 bilhão.
  • margem bruta da Cyrela recuou 0,4 ponto porcentual, para 30,7%. Segunda a empresa, isso se deve à queda nas margens dos novos lançamentos em comparação com os projetos de 2022 e pelo aumento nos juros apropriados ao custo.
  • As despesas comerciais da Cyrela subiram 26,5%, para R$ 142 milhões, puxadas por maiores despesas com estandes de vendas, serviços de terceiros e manutenção de estoque pronto. Já as despesas gerais e administrativas caíram 6,7%, para R$ 114 milhões.
  • resultado financeiro da Cyrela (saldo entre receitas e despesas financeiras) gerou uma receita líquida de R$ 46 milhões, um salto de cinco vezes na comparação anual. A companhia informou que foi positivamente impactada em R$ 27 milhões pela reversão de parte da provisão para devedores duvidosos da CashMe, sua empresa de financiamentos.
  • A Cyrela apurou ganho de R$ 45 milhões na linha de equivalência patrimonial, em que contabiliza os resultados de suas investidas: Cury (CURY3), de R$ 20 milhões, Lavvi (LAVV3), de R$ 11 milhões, e Plano&Plano (PLPL3), R$ 14 milhões. Na ponta negativa, a companhia reportou R$ 19 milhões devido às contingências judiciais.
  • A Cyrela teve queima de caixa de R$ 35 milhões no trimestre.
  • Sua dívida líquida ficou em R$ 127 milhões, resultado de uma dívida bruta de R$ 4,546 bilhões e disponibilidades de caixa de R$ 4,419 bilhões. A alavancagem (medida pela relação entre dívida líquida e patrimônio líquido) cresceu 1,7 ponto porcentual na comparação anual, para 6,5%.
  • Conforme as prévias operacionais já divulgadas pela Cyrela, os lançamentos subiram 24% na comparação do primeiro trimestre de 2023 ante o mesmo período de 2022, para um valor geral de vendas (VGV) de R$ 875 milhões. Ao todo, foram oito projetos lançados neste começo de ano, sendo a maior parte do VGV no segmento de alto padrão. No caso das vendas líquidas, houve alta de 8,6%, para R$ 1,1 bilhão.

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Lucro da Petrobras (PETR4) no 1T23 chega a R$ 38,1 bilhões, queda de 14,4%, mas acima das projeções

  • Petrobras (PETR4) encerrou o primeiro trimestre de 2023 (1T23) com um lucro líquido de R$ 38,1 bilhões, de acordo com os dados divulgados nesta quinta (11). O número é 14,4% menor do que o registrado no 1T22, mas veio acima das projeções do mercado.
  • Veja os principais números do balanço da Petrobras no 1T23:
  • Receita de vendas da Petrobras: R$ 139.068 bilhões, queda de 1,8% ante 1T22;
  • Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado: R$ 72.497 bilhões, queda de 6,7% ante 1T22;
  • Lucro líquido da Petrobras: R$ 38.156 bilhões, queda de 14,4% ante 1T22.
  • O Consenso Bloomberg trabalhava com um lucro líquido de R$ 27,9 bilhões. O Goldman Sachs tinha a estimativa de um lucro líquido de R$ 25,5 bilhões. Enquanto isso, bancos como o Itaú BBA e o BTG Pactual eram mais otimistas, com projeções nas casas de R$ 30,1 bilhões e R$ 37,1 bilhões.
  • Segundo a empresa, a relação endividamento líquido/Ebitda ajustado chegou a 0,58x, melhor marca desde 2010. Esse é o primeiro resultado da empresa sob a gestão de Jean Paul Prates, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para comandar a petroleira.
  • No documento disponibilizado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o líder da companhia afirmou que está trabalhando por uma Petrobras “mais eficiente, saudável financeiramente e inclusiva, em que as pessoas estão no foco das decisões e no topo das prioridades”. Além de destacar os resultados da empresa no 1T23, Prates adiantou alguns dos seus próximos movimentos na petroleira.
  • “Também estamos avaliando a criação de grupos de trabalho com outras empresas para buscar oportunidades de negócios no Brasil e no exterior. Constituímos uma comissão mista com o BNDES para desenvolvimento conjunto de projetos em prol da transição energética, indústria nacional, e fomento à pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica”, escreveu o presidente da Petrobras.

Alpargatas (ALPA4) tem queda forte no Ibovespa hoje após facão duplo de banco; entenda

  • As ações da Alpargatas (ALPA4) fecharam com forte queda no Ibovespa hoje desta quinta (11). O movimento ocorre após o Citi passar um facão duplo na empresa: além de reduzir o preço-alvo, a recomendação também caiu – de compra para neutra.
  • No Ibovespa hoje, as ações da Alpargatas encerraram o dia com queda de 3,43%, a R$ 9,01. A empresa lidera o ranking das maiores quedas da Bolsa.
  • Agora, o Citi trabalha com recomendação neutra (ante compra) nas ações da Alpargatas, com o preço-alvo de R$ 10 (ante R$ 21).
  • Na visão dos profissionais do Citi, a empresa está apresentando sucessivos trimestres de resultados abaixo das expectativas e os novos gestores já compreenderam que a culpa desses números negativos não é apenas do atual cenário macroeconômico desafiador. Além disso, os especialistas reduziram as projeções de lucro líquido para este ano em 62% e em 43,6% em 2024.
  • Magazine Luiza (MGLU3) sobe mais de 20% às vésperas do balanço, que deve indicar prejuízo milionário. O que esperar dos números do 1T23?
  • O balanço do Magazine Luiza (MGLU3) será apresentado ao mercado na próxima segunda (15) e, nos últimos dias, as ações da empresa dispararam na Bolsa. Porém, esse otimismo com o negócio é justificado? Para os profissionais do mercado, a resposta é praticamente única: a varejista fechará no vermelho de novo.
  • Enquanto o consenso Bloomberg projeta um prejuízo de R$ 62 milhões no balanço do Magazine Luiza do 1T23, casas como BTG, Itaú BBA e Genial estimam números negativos entre R$ 176 milhões a R$ 190 milhões.
  • Os analistas da Genial Iago Souza, Vinicius Esteves e Nina Mirazon afirmam em relatório que o “prejuízo é inevitável”. “Apesar de enxergarmos um ótimo trabalho na manutenção de rentabilidade operacional anual, Magalu deve reportar um prejuízo líquido de R$ 191 milhões (-17,6% a/a) e uma margem líquida negativa em 2,0%”, comenta o trio.
  • “Em nossa visão, assim como o prejuízo líquido é inevitável, acreditamos que o consumo de caixa também é uma dinâmica com destaque para o trimestre, dada a sazonalidade de pagamento de fornecedores no primeiro trimestre do ano. Contudo, esperamos um consumo em menor nível ao observado no mesmo período de 2021, dada o menor nível de estoques”.
  • Thiago Macruz, Maria Clara Infantozzi, Clara Lustosa e Kelvin Dechen, do Itaú BBA, também ressaltam que a varejista de Luiza Trajano fez um trabalho consistente nos últimos meses e ganhou market share em todos os canais de venda. Mas as últimas notícias em torno do DIFAL (diferencial de alíquota) afetarão a dinâmica de lucratividade da varejista neste ciclo.
  • “Vale ressaltar que esse feito não deve ser observado nos próximos trimestres, já que a empresa conseguiu repassar esse impacto para os preços no 1T23. Os esforços da empresa para reconhecer os ganhos de eficiência provavelmente compensarão o impacto negativo do DIFAL no nível do Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização)”, complementam os profissionais.

IRB (IRBR3) paga US$ 5 milhões para colocar ponto-final em crise da fake news de Buffett

  • IRB Brasil (IRBR3) celebrou um acordo com o United States Justice Department (DOJ), em que pagará US$ 5 milhões para colocar um ponto-final nas acusações de fake news associadas a Warren Buffett. Em comunicado publicado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nesta quinta (11), a resseguradora reforçou que seguirá cooperando com as autoridades norte-americanas.
  • “Em função da celebração do acordo e a assinatura do NPA [Non-Prosecution Agreement], a companhia continuará cooperando com a SEC [Securities and Exchange Commission, equivalente à CVM nos Estados Unidos] e o DOJ, visando aprimorar suas práticas de controles internos, governança e conformidade, submetendo-se ao acompanhamento e reporte periódico ao DOJ por um período de até 3 anos”, disse a empresa no Fato Relevante.
  • O acordo foi pactuado em um acordo de não acusação (NPA) assinado em 20 de abril. Devido em parte à ampla cooperação e remediação do IRB neste caso, a SEC não impôs qualquer penalidade como parte de seu acordo com a companhia.
  • Na quarta (10), a SEC anunciou que protocolou e solicitou aprovação do acordo pela U.S. District Court for the Southern District of New York.

Minerva (BEEF3) sobe forte no Ibovespa e ‘cai nas graças’ de analistas; banco eleva recomendação e preço-alvo

  • Após a Minerva (BEEF3) divulgar seu resultado trimestral na véspera, quarta (10), a companhia vê suas ações subiram mais de 3,7% na ponta positiva do Ibovespa hoje.
  • Além disso, a Minerva também ganhou revisões mais positivas por parte de analistas de ações, que aumentaram preços-alvo e recomendaram compra para BEEF3.
  • “A Minerva Foods divulgou seus resultados do 1T23, apresentando um bom desempenho em virtude do cenário bastante adverso no período. A receita líquida foi de R$ 6,4 bilhões, -11,7% no comparativo anual e -6,7% no comparativo trimestral, ficando absolutamente dentro do consenso da Bloomberg. O EBITDA somou R$ 531,9 milhões, representando queda de 17,7% na base anual, e 12,4% de baixa no comparativo trimestral, ficando 2,9% acima das estimativas. O lucro líquido atingiu R$ 119,8 milhões, +4,5% na base anual e revertendo o prejuízo do 4T22 e vindo 82,8% acima da média das estimativas de mercado”, destaca a Mirae Asset.
  • Segundo a casa, o credit crunch provocado pelo evento Americanas nas linhas de convênio e risco sacado, pelo maior conservadorismo dos bancos, obrigou a Minerva usar uma parte de sua liquidez para auxiliar sua cadeia de fornecedores, o que impactou seu balanço.
  • A recomendação da casa é de compra para os papéis, com preço-alvo de R$ 17,20.
  • A tese leva em consideração a diversificação da plataforma de produção na América Latina, mitigando riscos de mercados de exportação, e o ciclo do gado positivo, permitindo maior produção e custos mais baixos para 2023.

Magazine Luiza (MGLU3) fecha acordo operacional e operação bilionária com Luizaseg; entenda

  • Magazine Luiza (MGLU3) celebrou um novo acordo operacional e de distribuição de produtos com a Luizaseg Seguros, BNP Paribas Cardif, Cardif do Brasil Vida e Previdência e Cardif do Brasil Seguros e Garantias.
  • Com a renovação do contrato, o Magazine Luiza receberá R$ 850 milhões, mas a cifra pode ser elevada para R$ 1,01 bilhão.
  • Isso considerando que, além do novo acordo, a varejista fechou a venda de sua participação no capital social da Luizaseg para a NCVP, uma empresa controlada pela Cardif, que por sua vez é subsidiária do banco BNP Paribas – assim acrescentando R$ 160 milhões ao montante total da operação.
  • Além disso, a empresa pode receber mais dinheiro com um Profit Sharing firmado, em função do cumprimento das metas anuais do novo acordo operacional
  • Conforme fato relevante do Magalu, o acordo visa o lançamento de novos produtos, especialmente nos canais digitais, e a extensão da parceria para a oferta de seguros para os clientes do Magalu, até dezembro de 2033.

Da Petrobras ao Magazine Luiza, essas foram as empresas que se destacaram hoje. Para ler todas as matérias clique aqui.

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Vanessa Loiola

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