Radar: Magazine Luiza (MGLU3) diminui lucro, IRB Brasil (IRBR3) reduz prejuízo e Energisa (ENGI11) pagará dividendos

Magazine Luiza (MGLU3) apurou lucro líquido ajustado de R$ 22,6 milhões, um recuo de 89,53% em relação ao mesmo período de 2020.

O balanço lembra que, levando-se em conta, efeitos contábeis, não recorrentes, o lucro líquido teve baixa de 30%, para R$ 143,5 milhões, comparado ao terceiro trimestre de 2020, quando anotou resultado positivo de R$ 206 milhões.

As vendas totais do Magazine Luiza cresceram 12,0%, para R$ 13,8 bilhões, reflexo do aumento de 22,2% no e-commerce total, resultado que compensou a redução de 8% nas vendas das lojas físicas. A performance das lojas físicas foi impactada pela piora dos indicadores macroeconômicos ao longo do trimestre, como o aumento da inflação e da taxa de juros.

O Ebitda ajustado (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) totalizou R$351,0 milhões, uma queda de 37,4%. O aumento das despesas em relação à receita líquida pressionou a margem Ebitda ajustada, que passou de 6,8% para 4,1% no terceiro trimestre de 2021.

De acordo com o balanço do Magazine Luiza, o percentual das despesas operacionais ajustadas em relação à receita líquida foi de 20,6%, um incremento de 1,1 ponto percentual comparado ao ano passado, devido à menor diluição das despesas nas lojas físicas e ao aumento das despesas de marketing no e-commerce.

A margem bruta da varejista foi de 24,7%, uma redução de 1,5 ponto percentual reflexo da maior participação do e-commerce nas vendas totais (72,3%) e parcialmente do aumento da inflação no custo das mercadorias vendidas.

geração de caixa operacional totalizou R$ 221,8 milhões, influenciada pelos resultados positivos e pela variação do capital de giro. Em setembro, a posição de caixa líquido ajustado foi de R$ 6,8 bilhões e a posição total de caixa ajustado foi de R$ 9,1 bilhões, incluindo os recursos da oferta subsequente de ações (follow-on) concluída em julho, no montante de R$3,9 bilhões.

Além do Magazine Luiza, veja os destaques desta quinta (11):

B3 (B3SA3): lucro líquido recorrente sobe 13% e chega a R$ 1,29 bilhão

  • O lucro líquido recorrente da B3 (B3SA3) atingiu R$ 1,29 bilhão no terceiro trimestre de 2021, um aumento de 13,0% ante igual período do ano passado, segundo balanço divulgado nesta quinta (11).
  • lucro líquido contábil da B3 totalizou R$ 1,18 bilhão, um acréscimo de 3,4% reflexo do desempenho operacional positivo entre julho e setembro.
  • Apesar do crescimento das receitas de todos nossos segmentos, a receita total da Bolsa brasileira encolheu 0,9%, para R$ 2,51 bilhões, devido à reversão de provisão no valor de R$ 188,1 milhões no terceiro trimestre de 2020.
  • O Ebitda (Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) recorrente cresceu 9,3%, em linha com o desempenho da receita, para R$ 1,82 bilhão. A margem Ebitda recorrente foi e 80,7%, alta de 1,49 ponto percentual em relação ao mesmo período do ano anterior.
  • No segmento Listado, o volume financeiro médio diário negociado no mercado à vista de ações (ADTV) cresceu 9,6% e o volume de contratos futuros de índice de ações, 59,8%. As performances refletiram a maior capitalização média de mercado, influenciada pelas ofertas públicas realizados nos últimos doze meses e pela recuperação do valor das ações listadas no segmento.
  • As operações de ofertas públicas no mercado de capitais levantaram R$ 48,5 bilhões entre 17 ofertas públicas iniciais (IPOs, na sigla inglês) e oito ofertas subsequentes de ações (follow-ons). O número de investidores individuais no mercado de ações expandiu 4,1% ante os três meses passados, atingindo 3,3 milhões de CPFs.
  • Os volumes de emissões e o estoque de instrumentos de captação bancária registrados registraram alta de 3,3% e 7,6%, respectivamente, em função, principalmente, do crescimento de emissões de CDB, que representaram 71,8% das novas emissões durante o trimestre. Já o estoque médio de instrumentos de dívida corporativa aumentou 6,8%, com as debêntures de leasing representando 20,3% do estoque médio de dívida corporativa no segundo trimestre.

Americanas (AMER3): lucro do 3T21 é seis vezes maior com a inclusão de créditos tributários

  • A Americanas (AMER3) registrou lucro líquido de R$ 240,6 milhões no terceiro trimestre de 2021, considerando a reversão do Imposto de Renda sobre a correção monetária do ICMS na base de calculo do PIS/COFINS. O montante corresponde a um salto de 568,3% na comparação ano a ano, mais de seis vez que os R$ 365 milhões anotados em 2020.
  • Excluindo os efeitos tributários, a Americanas teve um prejuízo ajustado de R$ 6 milhões no terceiro trimestre deste ano.
  • Em seu balanço divulgado nessa quinta-feira (11), a Americanas mostra que o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado atingiu R$ 742,9 milhões, uma leve alta de 0,1% na base anualizada. Já a margem Ebitda foi de 11,8%, um recuo de 2,6 pontos percentuais, na mesma comparação.
  • receita líquida da varejista saltou de R$ 6,168 bilhões, no ano anterior, para R$ 6,277 bilhões, no trimestre encerrado no mês de setembro, uma variação positiva de 21,5%.
  • Por sua vez, a receita bruta da plataforma física cresceu 6,5% no trimestre, para 2,9 bilhões, mesmo com 18,4% da área de venda das lojas com restrições de operações, em função da pandemia.
  • Ao mesmo tempo, a receita bruta no digital saltou 29,9%, para R$ 4,5 bilhões
  • O volume bruto de mercadoria (GMV, na sigla em inglês) total da Americanas foi de R$ 12,864 bilhões, um crescimento de 23,8% na base anualizada. O GMV Digital atingiu R$ 9,9 bilhões no terceiro trimestre deste ano, um aumento  de 30,1%.
  • Além disso, a plataforma de eCommerce teve um crescimento de 30,1% no trimestre, comparado à um crescimento de 18% do mercado, de acordo com o Compre & Confie.
  • A geração de caixa da companhia no terceiro trimestre desse ano foi de R$ 107,8 milhões, ao passo que ao final de setembro a posição de caixa líquido atingiu R$ 3 bilhões.

IRB Brasil (IRBR3) reduz prejuízo em 27,8% no 3T21, para R$ 155,7 milhões

  • O IRB Brasil (IRBR3) reportou prejuízo líquido de R$ 155,7 milhões no terceiro trimestre de 2021, frente a um prejuízo líquido de R$ 215,6 milhões em igual período de 2020, o que representa uma redução de 27,8% no período.
  • prejuízo do IRB Brasil de julho a setembro foi negativamente impactado pelos negócios descontinuados, com efeito de R$ 329,5 milhões. O resultado foi parcialmente compensado por efeitos não recorrentes da ordem de R$ 129,3 milhões, devido ao efeito do ganho de uma ação judicial de PIS/PASEP.
  • O volume total de prêmios emitidos pelo ressegurador apresentou uma redução de 12,4% em relação ao terceiro trimestre de 2020, totalizando R$ 2,61 bilhões.
  • O prêmio emitido no Brasil totalizou R$ 1,79 bilhão, praticamente estável em relação ao ano anterior, com destaque para as linhas de rural (+70,3%) e vida (+38,1%). O aumento foi parcialmente compensado pela redução de 29,3% no segmento Aviação, em razão de ajustes decorrentes da estratégia de reunderwriting e pela diminuição de 27,1% no segmento Patrimonial, em virtude da não renovação de risco facultativo de uma empresa do ramo de mineração, bem como pela não renovação ou corte de participação em acordos operacionais.
  • De acordo com o balanço do IRB Brasil, o prêmio emitido no exterior somou R$ 814,2 milhões, uma baixa de 30,2% na base anual puxada pela estratégia de reunderwriting e pela variação cambial negativa.

Energisa (ENGI11) pagará dividendos de R$ 190,5 milhões

  • A Energisa (ENGI11) anunciou nesta quinta (11) que pagará R$ 190.515.522,32 em dividendos.
  • O montante total corresponde a pouco mais de R$ 0,870164 por ação da Energisa. O pagamento será feito no próximo dia 9 de dezembro.
  • Os investidores que receberão os dividendos da Energisa são aqueles que tiverem papéis da companhia ao final do pregão do dia 16 de novembro. A partir do dia 17 de novembro os ativos serão negociados “ex-dividendos”.
  • ação da Energisa (ENGI11) encerrou o pregão de hoje em alta de 1,35%, valendo R$ 42,88, antes da divulgação dos dividendos. No ano, contudo,  o papel acumula uma queda de 18,11%, frente ao fechamento a R$ 52,36 ao final de dezembro de 2020.

Unipar (UNIP6): lucro líquido é cinco vezes maior no 3T21, para R$ 788,1 mi

  • A Unipar (UNIP6) apurou lucro líquido de R$ 788,1 milhões no terceiro trimestre deste ano, o que representa uma alta de 404% ou cinco vezes o valor anotado no mesmo período do ano passado, quando reportou R$ 156, 3 mi. O avanço foi de 219% ante o segundo trimestre deste ano.
  • O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) atingiu R$ 1,02 bilhão no trimestre, alta de 223,7% em relação ao mesmo período de 2020 e avanço de 139,8% sobre o segundo trimestre deste ano.
  • De acordo com dados divulgados na noite desta quinta-feira (11), a receita líquida da Unipar ficou em R$ 1,791 bilhão, aumento de 52% ante o mesmo período de 2020 e alta de 54% na comparação com o segundo trimestre deste ano.
  • Nos primeiros nove meses do ano, a companhia registrou desempenho financeiro expressivo, com lucro líquido consolidado de R$ 1,31 bilhão, uma ampliação de 1.522% em comparação com o mesmo período de 2020. Já o Ebitda foi de mais de R$ 2 bilhões, 272,2% superior ao registrado em igual intervalo do ano passado.
  • Segundo a empresa, em 2021 foi reconhecido um resultado positivo no lucro líquido de R$ 517 milhões referente a processos de exclusão do ICMS na base de cálculo de PIS/COFINS. Deste valor, R$ 420 milhões impactam também de forma positiva o Ebitda do período. Excluindo o efeito positivo do reconhecimento destes processos, o Ebitda dos nove meses de 2021 foi 194,5% superior ao igual período do ano passado
  • O período foi marcado ainda por forte geração de caixa operacional, com saldo de R$ 1,43 bilhão até setembro de 2021.

C&A (CEAB3) reverte prejuízo e lucra R$ 243,9 milhões no 3T21

  • A C&A (CEAB3) apurou lucro líquido de R$ 243,9 milhões no balanço do terceiro trimestre de 2021. A varejista reverteu prejuízo de R$ 28,2 milhões de um ano antes.
  • A receita líquida da C&A teve um salto de 25% na comparação anual, para R$ 1,339  bilhão entre julho e setembro. A empresa justifica que o resultado é explicado por razões diferentes, dependendo do segmento.
  • No setor de vestuários, por exemplo, a receita apresentou aumento de 32,3%. O mês de julho para vestuário foi de venda forte da coleção de inverno, impactando positivamente o trimestre no primeiro mês. A venda em mesmas lojas de vestuário foi de 30,3% no 3T21.
  • O setor de Fashiontronics, composto 80% por celulares, foi em direção contrária, em queda de 12,5%. A C&A justifica que os ambientes competitivo e de abastecimento de celulares e smartphones estão desafiadores e o impacto é notado no desempenho da receita.
  • Por fim, o EBITDA ajustado (lucro antes de juros, impostos depreciação e amortização), também não foi bem, ficando negativo em R$ 13,4 milhões, com margem EBITDA ajustada negativa de 1%.
  • A varejista explica: “Apesar da recuperação observada nas vendas pela volta da atividade das lojas, com a flexibilização das medidas de restrição na pandemia, o tempo de maturação dos projetos do plano de crescimento traz um descasamento entre aumento nas despesas e geração de receita impactando na rentabilidade da companhia no curto prazo.”
  • No terceiro trimestre, a inadimplência apresentou patamar saudável de 6,4%, voltando gradualmente à normalidade, segundo o comunicado da empresa sobre o desempenho trimestral. Nas modalidades de pagamento, a participação de cartões C&A manteve-se constante no trimestre, enquanto observa-se pequena redução do pagamento à vista.
  • As vendas em mesmas lojas (Same Store Sales) ficaram 21% maiores na comparação com um ano atrás. Já a receita bruta online (GMV) atingiu R$ 253,2 milhões, crescimento de 18,4% na base anual.
  • Já se tratando de dívida, a C&A encerrou o trimestre com uma dívida líquida de R$ 405,3 milhões.

Lucro da Sanepar (SAPR11) sobe 62,4% no 3T21 com aumento de receita e reajuste de tarifas

  • A Sanepar (SAPR11), Companhia de Saneamento do Paraná, divulgou nesta quinta (11) seus resultados do terceiro trimestre de 2021. A empresa apresentou lucro líquido de R$ 267,3 milhões, 62,4% maior que o resultado obtido no mesmo trimestre no ano anterior.
  • O resultado da Sanepar foi impactado pelo crescimento de 13,3% da receita operacional líquida — passando de R$ 1,166 bilhão de julho a setembro de 2020 para R$ 1,321 bilhão nesse trimestre –, assim como pela redução de 4,2% dos custos e despesas operacionais.
  • O aumento na receita operacional líquida da Sanepar é decorrente do reajuste tarifário de 5,11% a partir de 5 de fevereiro de 2021, revisão de 5,77% desde 17 de maio, crescimento dos volumes faturados de água e esgoto e aumento no número de ligações.
  • O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) chegou a R$ 592,1 milhões, avanço de 51% na comparação anual. Já a margem Ebitda registrada foi de 44,8%, ante 33,6% reportado no mesmo período do ano passado, recuo de 7,4 ponto porcentual.
  • O desempenho do Ebitda da Sanepar ocorreu principalmente pelo crescimento de 13,3% da receita líquida e pela redução de 5,8% dos custos e despesas que impactam o dado, segundo o release de resultados da empresa. A geração de caixa operacional do terceiro trimestre foi de R$ 562,3 milhões, aumento de 34,5% ante o mesmo período do ano passado.
  • A Sanepar informou um crescimento de 2,5% nas ligações de água na comparação anual, chegando a 3,330 milhões, com 82.526 adições. Enquanto isso, as de esgoto subiram 3,6% na mesma base comparativa, ao somar 2,361 milhões. No período em questão, foram feitas 82.996 novas ligações desse tipo.
  • O índice de alavancagem, medido pela relação entre a dívida líquida e o Ebitda no acumulado de 12 meses permaneceu estável em 1,3 vez. Os custos e despesas operacionais passaram de R$ 866 milhões para R$ 830 milhões ano contra ano, queda de 4,2%.

Eztec (EZTC3): lucro líquido cresce 20,8% no 3T21, para R$ 145,247 mi

  • A incorporadora paulistana Eztec (EZTC3) divulgou nesta quinta-feira (11) seus resultados referentes ao terceiro trimestre de 2021. A companhia teve lucro líquido de R$ 145,2 milhões entre julho e setembro, valor 20,8% maior do que o observado no mesmo período de 2020.
  • Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 119 milhões, 20,2% maior na mesma base de comparação. A margem Ebitda subiu 5,5 pontos porcentuais, para 40%.
  • receita líquida da Eztec totalizou R$ 297,752 milhões, expansão de 9,6%. Segundo a companhia, o resultado é reflexo do aumento de vendas do estoque pronto e do fim das cláusulas suspensivas do empreendimento Dream View Sky Resort. “Dentro da composição da receita neste trimestre vemos a contribuição da venda de unidades performadas, que correspondeu a 23% das vendas totais da companhia. Em especial podemos apontar o volume de R$ 32 milhões de vendas no Cidade Maia”, diz a empresa em comunicado.
  • A contribuição de lucro líquido oriundo de projetos compartilhados foi de R$ 21 milhões no trimestre, respondendo por 14,5% do lucro líquido consolidado. A empresa destaca o projeto Jardins do Brasil, em Osasco, como responsável por 58% do resultado de equivalência no período.
  • Houve aumento de 7% nas despesas comerciais na comparação anual, para R$ 22,257 milhões. As despesas gerais e administrativas subiram 11,8%, para R$ 29,276 milhões na comparação com o terceiro trimestre de 2020.
  • O resultado financeiro ficou positivo em R$ 43,383 milhões, um avanço de 27%, frente ao mesmo período do ano passado. Na comparação com o segundo trimestre de 2021, a empresa registrou um resultado financeiro 6,4% menor. Segundo a Eztec, o resultado retrocedeu junto ao IGP-DI defasado em 2 meses, ainda acima da média histórica, embora o rendimento de aplicações financeiras ganhe mais relevância à medida que o CDI valoriza.
  • No período, a Eztec registrou um VGV lançado de R$ 460 milhões ante R$ 206 milhões do terceiro trimestre de 2020, um crescimento de 123%. Com isso, o VGV acumulado do ano ficou em R$ 1,416 bilhão.

Lojas Renner (LREN3) reverte prejuízo e lucra R$ 172 milhões

  • A Lojas Renner (LREN3) divulgou nesta quinta (11) seus resultados referentes ao terceiro trimestre de 2021. A companhia reportou um lucro líquido de R$ 172 milhões entre julho e setembro, revertendo prejuízo R$ 82,9 milhões do mesmo período de 2020.
  • O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) foi de R$ 435,1 milhões, alta de 507% na comparação com o resultado de 12 meses atrás. Para esse indicador no critério ajustado, o resultado foi de R$ 277,8 milhões, que reverte número negativo em R$ 38,2 milhões de um ano antes.
  • receita líquida das vendas de mercadorias da Renner atingiu R$ 2,3 bilhões, ante R$ 1,6 bilhão do terceiro trimestre de 2020. Assim, teve um aumento de 43,5%.
  • Em termos de margem, a empresa apresentou recuperação em relação ao ano anterior, mas ainda não atingiu o patamar de 2019. A margem bruta (que mede a rentabilidade do negócio) das operações de varejo foi de 53,3%, alta de 5.6 pontos porcentuais (p.p.) em relação ao terceiro trimestre de 2020 e 1 p.p. abaixo do registrado dois anos antes. Já a margem Ebitda – que mede a eficiência operacional do negócio, foi de 11,7%, 14 p.p. acima do mesmo período de 2020 e 6,6 p.p. abaixo do reportado no terceiro trimestre de 2019.

Hapvida (HAPV3) tem queda de 82,4% no lucro no 3T21 com avanço da sinistralidade

  • A Hapvida (HAPV3) divulgou nesta quinta-feira (11) seus resultados no terceiro trimestre desse ano. A operadora de planos de saúde lucrou, de forma líquida, R$ 43,7 milhões, valor 82,4% menor do que o apurado um ano antes.
  • Já o lucro líquido ajustado da Hapvida somou R$ 178 milhões no terceiro trimestre, queda de 46,2% em relação ao ganho de R$ 330,8 milhões apurado no mesmo período em 2020.
  • Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da companhia foi de R$ 291,5 milhões, recuo de 43,1% ante o mesmo intervalo de 2020.
  • A receita líquida do Hapvida atingiu R$ 2,558 bilhões no intervalo entre julho e setembro, alta anual de 20,3%. A sinistralidade total atingiu 72,3% no trimestre, representando avanço de 11,9 pontos porcentuais em relação ao período em 2020. A sinistralidade caixa atingiu 72,3%, crescimento de 11,9 pontos porcentuais.
  • O número de beneficiários de planos de saúde ao fim do setembro apresentou crescimento de 18,4% na comparação com o mesmo período do ano anterior, totalizando 4,170 milhões. Entre os planos odontológicos, houve crescimento de 8,3%, para R$ 3,103 milhões.
  • Além disso, a empresa encerrou o trimestre com 47 hospitais de rede própria e 49 unidades de pronto atendimento. As clínicas somaram 203 clínicas ao final do terceiro trimestre desse ano.
  • “Encerramos o 3T21 com um total de 2.988 leitos hospitalares operacionais, o que representa um aumento de 49 leitos na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior. Ao fim do trimestre, restavam apenas 4 leitos destinados ao tratamento da covid-19, uma redução de 1.015 leitos na comparação como 2T21, em linha com a significativa desaceleração da pandemia no país”, destaca a operadora de planos de saúde em seu balanço.
  • A Hapvida encerrou o trimestre com posição de caixa líquido de R$ 2,2 bilhões, com índice dívida financeira líquida/Ebitda de -1,3x.

Rumo (RAIL3): lucro cai 70% no 3T21 com redução do volume transportado

  • A Rumo (RAIL3), companhia ferroviária e de logística da Cosan (CSAN3), divulgou nesta quinta (11) seus resultados referentes ao terceiro trimestre de 2021. A companhia registrou baixa de 70,4% no lucro líquido ante o mesmo período em 2020. O valor apurado foi de R$ 51 milhões.
  • Segundo a Rumo, o desempenho foi impactado pelo menor volume no embarque de milho — em ano de quebra de safra — e à compressão das margens, em razão do mix de transporte mais concentrado em cargas industriais – com maior custo variável por TKU (tonelada por quilômetro útil). No período, o volume total transportado caiu 6,7% na comparação anual.
  • Neste contexto, a geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) alcançou R$ 903 milhões no terceiro trimestre, queda de 18,9% na comparação anual. Com isso, a margem Ebitda foi de 46% no período, recuo de 8,3 pontos porcentuais na mesma base de comparação. O lucro operacional caiu 33,9% no terceiro trimestre, para R$ 436 milhões.
  • receita operacional líquida da Rumo totalizou R$ 1,96 bilhão de julho a setembro, uma ligeira queda de 4,2% sobre igual intervalo de 2020.

Lucro da Cyrela (CYRE3) cai 83,1%, para R$ 238 milhões no 3T21

  • O lucro líquido da Cyrela (CYRE3) somou R$ 238 milhões no terceiro trimestre deste ano, uma queda de 83,1%  em comparação ao lucro apurado um ano antes. Entre julho e setembro de 2020, a companhia apurou ganhos extraordinários pela abertura de capital das joint ventures Cury, Plano&Plano e Lavvi.
  • receita líquida da Cyrela no terceiro trimestre totalizou R$ 1,288 bilhão, alta de 10,7% na mesma base de comparação, refletindo o avanço de lançamentos, vendas e obras ao longo dos últimos trimestres. Já a margem bruta cresceu 2,1 ponto porcentual, para 34,7%.
  • Por sua vez, o resultado financeiro no penúltimo trimestre do ano foi positivo em R$ 9 milhões, montante 63,8% menor quando comparado ao apurado no mesmo intervalo em 2020.
  • A Cyrela ainda aponta que a geração de caixa somou R$ 177 milhões no terceiro trimestre.
  • A companhia apurou um impacto positivo de R$ 51 milhões na linha de equivalência patrimonial referente à participação nas joint ventures: R$ 21 milhões da Cury, R$ 13 milhões da Plano&Plano e R$ 17 milhões da Lavvi.
  • Contudo, esse ganho foi compensado por uma impacto negativo de R$ 37 milhões devido a contingências judiciais não detalhadas no balanço.
  • A ação da Cyrela (CYRE3) encerrou o pregão de hoje em alta de 2,41%, valendo R$ 16,57, antes da divulgação do balanço.

Petrobras (PETR4) assina contrato para venda da SIX por US$ 33 milhões

  • A Petrobras (PETR4) assinou, nesta quinta-feira (11), um contrato com a Forbes & Manhattan Resources, subsidiária da Forbes & Manhattan, para vender as ações da empresa que deterá a SIX, como é chamada a Unidade de Industrialização do Xisto, em São Mateus do Sul.
  • O valor da venda é de US$ 33 milhões, mas a Petrobras explica que desse total US$ 3 milhões foram pagos hoje, e os US$ 30 milhões restantes serão quitados no fechamento da operação.
  • Assim, o valor está sujeito a ajustes previstos no contrato, que também prevê pagamentos contingentes.
  • A operação está sujeita à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natura e Biocombustíveis (ANP).
  • Até a conclusão da operação, a estatal petrolífera vai manter a operação na unidade, e depois continuará apoiando a Forbes & Manhattan nas operações da SIX por até 15 meses, sob um contrato de transição, com o objetivo de preservar a segurança e continuidade operacional.
  • Em fato relevante arquivado na Comissão de Valores Mobiliários, a petrolífera ainda prevê a celebração de um acordo de arrendamento com a Forbes & Manhattan Resources, que permitirá que as atividades de pesquisa desenvolvidas pela estatal em plantas experimentais localizadas na SIX continuem.
  • O acordo de venda também prevê a continuidade do cumprimento das obrigações estabelecidas nos convênios existentes com a Prefeitura de São Mateus do Sul.
  • Segundo a Petrobras, “a SIX é o terceiro ativo a ter o contrato de compra e venda assinado no âmbito do compromisso firmado pela Petrobras com o CADE em junho de 2019 para a abertura do mercado de refino no Brasil. Esta operação está em consonância com a Resolução nº 9/2019 do Conselho Nacional de Política Energética, que estabeleceu diretrizes para a promoção da livre concorrência na atividade de refino no país.”

Raia Drogasil (RADL3) movimenta R$ 906 milhões em block trade, diz jornal

  • A Raia Drogasil (RADL3) realizou na quarta-feira (10) um block trade — leilão de ações que envolve um grande volume de ativos — para vender 2,4% do capital da empresa, equivalente a 37,7 milhões de ações. A operação foi organizada pelo Itaú Corretora, movimentando R$ 906 milhões. A informação é do Brazil Journal.
  • Segundo o jornal, o Itaú ofereceu garantia firme de R$ 23,00, enquanto a transição saiu a R$ 24,00.
  • Os controladores da Drogasil  venderam em média menos de 15% de sua participação. Os vendedores agora terão um bloqueio de negociação das ações que deve durar 90 dias.
  • O bloco de controle da companhia também foi redesenhado, e inclui as famílias Pipponzi, Pires e Galvão, que juntas possuem 28% da Drogasil, depois da venda de ontem. Três acionistas históricos da companhia — Antonio Seabra, Guilherme Leal e Pedro Passos, fundadores da Natura (NTCO3) — venderam parte de suas posições na empresa.

Cielo (CIEL3) escolhe AWS com provedora de computação em nuvem

  • A Cielo (CIEL3) escolheu a Amazon Web Services (AWS) como a sua provedora de serviços em nuvem e agora passará a criar e desenvolver seus projetos no ambiente da computação em nuvem.
  • A Cielo acredita que a migração de seus sistemas para a nuvem acelerará processos e pode reduzir os custos de infraestrutura.
  • Já demos início à migração de mais de 900 servidores, o que nos garante utilizar grande quantidade de tecnologias self-service da AWS. Dessa forma diminuímos o tempo de desenvolvimento de novas soluções”, afirma, através de nota, o superintendente de Cloud da Cielo, Marcos Albino.
  • A Cielo escolheu a AWS por causa dos investimentos da empresa americana em segurança, e também porque a companhia deve treinar cerca de 200 funcionários da adquirente em temas como arquitetura, desenvolvimento e dados.
  • As duas empresas já têm parcerias no desenvolvimento de produtos e soluções. No ano passado, explica a Cielo, foi através da computação em nuvem que sua rede se tornou a primeira a aceitar pagamentos feitos por beneficiários do auxílio emergencial através do aplicativo da Caixa Econômica Federal, que fez o pagamento do benefício.

Bradespar (BRAP4): lucro é de R$ 1,175 bilhão no 3T21, alta de 47,6%, reflexo do desempenho da Vale (VALE3)

  • A Bradespar (BRAP4), empresa controlada pelo Bradesco (BBDC4) e uma das principais acionistas da Vale (VALE3), registrou lucro líquido de R$ 1,175 bilhão no terceiro trimestre (3T21). O montante é 47,6% maior do que o resultado positivo de R$ 796,608 milhões do mesmo período de 2020.
  • No acumulado de 2021, a Bradespar atingiu o montante de R$ 5, 1 bilhões, sendo este o melhor resultado da história da companhia. Em relatório trimestral, a empresa diz que se trata de um reflexo do resultado apresentado pela Vale no ano.
  • Em relação à receita operacional da empresa, os ganhos foram próximos do observado no lucro.
  • Entre julho e setembro deste ano, a Bradespar registrou uma receita operacional de R$ 1,163 bilhão, enquanto no acumulado dos nove meses do ano, a receita operacional foi recorde, de R$ 5,159 bilhões, ante R$ 1,238 bilhão no mesmo período de 2020.
  • A Bradespar destaca o sólido desempenho da Vale no período, totalizando Ebitda ajustado de US$ 7,1 bilhões, com ênfase para a área de Minerais Ferrosos (US$ 6,7 bilhões).
  • “Muito embora impactado pelo efeito da redução do índice de preços no período, principalmente pelos cortes na produção de aço na China, o valor representou, ainda, o maior Ebitda para um terceiro trimestre desde 2012”, aponta em relatório trimestral.
  • No terceiro trimestre de 2021, o resultado financeiro da Bradespar atingiu o valor positivo de R$ 4,9 milhões, decorrente, principalmente, de aplicações financeiras e de remuneração sobre Impostos a Recuperar.
  • Como companhia de investimentos, a Bradespar tem sua receita operacional originada do resultado de equivalência patrimonial e juros sobre o capital próprio da Vale.

Da Magazine Luiza à Bradespar, essas foram as empresas que se destacaram hoje. Para ler todas as matérias clique aqui.

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Marco Antônio Lopes

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