Radar: CVC (CVCB3) dispara após balanço do 4T21, Magalu (MGLU3) perde R$ 3 bi em valor de mercado, Aliansce (ALSO3) confirma proposta à brMalls (BRML3)

As ações da CVC (CVCB3) dispararam 17% nesta quarta (16), um dia após a divulgação do balanço da companhia.

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balanço da CVC aponta um prejuízo líquido de R$ 145,8 milhões no quarto trimestre, revertendo lucro de R$ 392,5 milhões do quarto trimestre do ano passado.

Apesar disso, a receita do período praticamente dobrou, saltando 92%, para R$ 314 milhões – o que chamou atenção do mercado. Isso se deu com o aumento do ticket médio em viagens domésticas.

Além disso, houve incremento na demanda por viagens internacionais, segundo a CVC. A maior demanda veio da Argentina, onde a empresa tem realizado aquisições.

O Ebitda ajustado, que mede o resultado operacional, ficou em R$ 8,9 milhões, ante Ebitda ajustado negativo em R$ 112,6 milhões no mesmo período do ano anterior.

Já as despesas financeiras da CVC no 4T21 tiveram redução de 53,0% em relação ao 4T20, influenciadas pela variação do valor justo de opções e impacto positivo de variação cambial do exercício, segundo o release de resultados.

“O resultado financeiro totalizou despesa líquida de R$ 42,1 milhões, superior ao 3T21 devido principalmente ao efeito da maior taxa de juros média sobre a dívida líquida da companhia e de encargos da antecipação de R$ 660,6 milhões em recebíveis no último trimestre do ano”, diz o resultado da CVC.

As despesas gerais e administrativas da CVC aumentaram em 8,6% no 4T21 em comparação ao mesmo trimestre de 2020 por reajuste salarial decorrente de acordo sindical (dissídio, em 10%).

Houve também redução nas despesas com TI e ausência da economia gerada pela redução de jornada de trabalho no 3T21, compensados em parte pela reversão de parte da provisão de bônus.

No acumulado de 2021, a companhia ficou com uma dívida líquida de R$ 322,9 milhões, menor patamar dos últimos 2 anos.

Isso teve forte impacto do movimento da CVC em agosto, quando a companhia concluiu seu processo de capitalização com ingresso líquido de R$ 806,6 milhões de capital em 2021, destinados à amortização de debêntures e reforço do capital de giro.

O capital foi levantado cerca de um ano antes.

Segundo a companhia, a flexibilização das medidas sanitárias na pandemia ajudou positivamente, aumentando a busca por viagens, mas não livrou a companhia de fechar o período no vermelho.

As despesas com vendas aumentaram em 46,3% no comparativo anual, segundo a CVC.

Em entrevista ao Suno Notícias, o CEO da companhia  Leonel Andrade disse que a CVC vive seu “melhor momento desde o início da pandemia”.

Além da CVC, confira outros destaques desta quarta-feira:

Magazine Luiza (MGLU3) perde R$ 3 bilhões em valor de mercado após divulgar balanço

  • O resultado trimestral do Magazine Luiza (MGLU3) não animou o mercado e resultou na perda de R$ 3 bilhões em valor de mercado. Isso porque, apesar dos especialistas indicarem baixas expectativas para o balanço financeiro do Magalu, o resultado ainda conseguiu ficar abaixo. Mas agora pela manhã, as ações têm se recuperado do tombo de ontem e sobem mais de 5%.
  • Como resultado, a ação do Magazine Luiza derreteu no pregão de terça-feira (15), a 8,63%, e perdeu R$ 3,1 bilhões de valor de mercado, totalizando R$ 32,8 bilhões. Desde o pico da cotação em novembro de 2020, o Magalu perdeu R$ 145,5 bilhões em valor de mercado.
  • A companhia varejista reportou um lucro líquido de R$ 93 milhões no último trimestre do ano passado, queda de 57,6% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Em termos ajustados, o Magazine Luiza teve prejuízo líquido de R$ 79 milhões no último trimestre de 2021, com margem líquida de -0,8%.
  • No acumulado do ano, o Magalu soma lucro líquido de R$ 590,7 milhões, valor 50,8% acima de 2020, ano em que a covid-19 passou a ser declarada pandemia.
  • Entre outubro e dezembro, o Magazine Luiza somou vendas totais de R$ 15,45 bilhões, alta de 4% na comparação com o mesmo período do ano anterior, ainda que abaixo do avanço do índice oficial de avanço de preços, que terminou 2021 com alta acumulada de 10,06% em 12 meses.
  • O destaque positivo do balanço foram as vendas digitais da empresa, que somaram R$ 11,14 bilhões, alta de 117% na comparação anual, e correspondem a 71,6% do valor bruto de mercadorias (GMV, na sigla em inglês). As vendas “mesmas lojas físicas” (SSS) caíram 22,8% na mesma comparação.
  • Para o Goldman Sachs, ainda que o grande parte do mercado esperasse um resultado fraco no quarto trimestre de 2021, o balanço ficou aquém das expectativas, especialmente a receita líquida, 7% abaixo do consenso da Visible Alpha.
  • Ainda assim, o banco mantém recomendação de compra das ações ao preço-alvo de R$ 10,00 em 12 meses, potencial de valorização de 100% em relação ao preço da abertura do pregão, de R$ 4,99.
  • Já o BTG Pactual (BPAC11) aponta que a redução do endividamento da empresa e taxa de desalavancagem operacional a ritmo acima do esperado são alguns dos fatores que explicam o Ebitda ajustado fora das expectativas, bem como o mau desempenho da companhia aos olhos do mercado.

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Lavvi (LAVV3) lança projeto em SP com valor geral de vendas de R$ 230 milhões

  • A Lavvi Empreendimentos (LAVV3) anunciou nesta quarta-feira (16) o lançamento do empreendimento High Wonder, no bairro Brás, em São Paulo. Segundo informou a companhia, o imóvel terá valor geral de vendas (VGV) de R$ 230 milhões.
  • O High Wonder é o primeiro lançamento da imobiliária em 2022. Serão ofertadas 258 apartamentos com metragens de 84 m², 111 m² e 126 m². Mais alto projeto da região — contará com 43 andares –, o edifício também contará com localização privilegiada, localizado a 500 metros da estação Brás de metrô.
  • A companhia informa que o projeto integra mais uma fase do Praças da Cidade da Lavvi, que já conta com, de acordo com a companhia, “os sucessos Praça Piratininga, Praça Mooca e Wonder by Praças da Cidade.”
  • Em comunicado, a Lavvi contou que 50% das unidades ofertadas no High Wonder foram vendidas em menos de um mês de abertura das vendas. A empresa planeja entregar o projeto em julho de 2025.

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Embraer (EMBR3) sobe 5% com consórcio de mobilidade aérea urbana em Miami

  • A Eve Air Mobility, subsidiária da Embraer (EMBR3), formou um consórcio de empresas da área de mobilidade aérea Urbana (UAM, na sigla em inglês) e facilitadores de tecnologia para desenvolver um conceito de operações de UAM entre o aeroporto internacional de Miami (MIA) e o centro de convenções de Miami Beach, nos Estados Unidos.
  • As ações da Embraer disparam na bolsa de valores com a notícia. Por volta das 16h40 (horário de Brasília), as ações EMBR3 subiam 5,33%, negociadas a R$ 14,23.
  • Segundo a Eve Air Mobility, o consórcio avaliou o ecossistema necessário para a experiência dos passageiros e dos veículos, recebeu informações e comentários dos públicos de interesse em todo o condado de Miami-Dade, onde está situada a cidade, e acessou dados públicos locais.
  • “As informações foram usadas para estabelecer uma compreensão ampla de como a UAM poderia se integrar com segurança junto às operações existentes do MIA e em outros lugares do condado”, diz o comunicado da Embraer ao mercado.
  • As empresas de UAM que integram o projeto têm papel fundamental, segundo a Embraer. Veja:
  • Skyports: projeta, constrói e opera infraestruturas de decolagem e pouso para aeronaves de mobilidade aérea urbana,
  • L3Harris: integra tecnologias de última geração de gerenciamento de tráfego aéreo para permitir operações de UAM,
  • CAMI (Iniciativa de Mobilidade Aérea Comunitária): apoia a integração responsável nas comunidades.
  • “O condado de Miami-Dade e a Flórida apresentam uma grande oportunidade para a Eve criar um projeto que possa ser replicado na América do Norte e outras regiões, enquanto olhamos para a introdução das operações de UAM”, diz o co-CEO, André Stein, em nota.
  • O período de audiências para ouvir a comunidade ocorrerá até 30 de junho de 2022. Em seguida, a equipe irá incorporar as opiniões da comunidade e apresentar os resultados para o condado e as partes interessadas no terceiro trimestre deste ano.

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Geraldo Alckmin é investigado por receber R$ 3 mi em caixa 2 da Ecovias (ECOR3)

  • Marcelino Rafart de Seras, ex-presidente da Ecorodovias (ECOR3), acusa o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin de ter recebido R$ 3 milhões na forma de caixa 2. Segundo informações do jornal Folha de S.Paulo, a Polícia Federal investiga o caso.
  • Marcelino Seras ocupou o cargo de diretor presidente da Ecorodovias até outubro de 2018, quando foi afastado do conselho de administração da companhia, após ser alvo da operação Lava Jato pelo braço que investigava esquemas de desvios na concessão de rodovias federais do Paraná.
  • À época a Ecorodovias informou que a exoneração do executivo foi feita a pedido, e reforçou o compromisso de dar continuidade a todos os trabalhos de investigação interna necessários para apurar os fatos.
  • À Polícia Federal, Seras conseguiu acordo de não persecução cível, que foi homologado pelo Ministério Público paulista nesta terça-feira (15), com relato de cartel entre as concessionárias de rodovias paulistas.
  • De acordo com o relato do executivo, Alckmin foi beneficiado por uma doação irregular de R$ 1 milhão durante a campanha de 2010, pagos a Adhemar Ribeiro, cunhado do ex-governador. Naquele ano, Alckmin foi eleito governador do Estado de São Paulo.
  • A segunda parcela, de R$ 2 milhões, teria sido paga em 2014 ao ex-tesoureiro de Alckmin, Marcos Monteiro, em 2014, quando Alckmin, já governador, se reelegeu ao cargo.
  • Às 16h45, perto do fechamento, as ações da Ecorodovias estavam entre as maiores altas do Ibovespa, com valorização de 8,26% a R$ 6,95.

Petrobras (PETR4): ‘Todo mundo pode ser substituído’, diz Bolsonaro, sobre Silva e Luna

  • O presidente Jair Bolsonaro considerou nesta quarta-feira (16) a possibilidade de demitir o presidente da Petrobras (PETR4), Joaquim Silva e Luna.
  • Em entrevista à TV Ponta Negra, afiliada do SBT no Rio Grande do Norte, Bolsonaro disse que todo mundo pode ser substituído se não estiver fazendo seu trabalho da melhor forma.
  • “Existe a possibilidade, todo mundo pode ser substituído se não estiver fazendo trabalho a contento. (…) Todos podem ser trocados por falha ou omissão”, disse Jair Bolsonaro, em entrevista.
  • A declaração do presidente é feita em meio às tensões entre o governo federal e a Petrobras, após o reajuste dos preços dos combustíveis pela estatal na semana passada. A maior preocupação do Planalto é de vque esses aumentos prejudiquem a imagem de Bolsonaro em ano eleitoral.
  • Na entrevista de hoje, Bolsonaro ainda elevou o tom das críticas à estatal. “A Petrobras se transformou em Petrobras Futebol Clube, clubinho que só pensa neles, jamais no Brasil. Até mesmo repasse para o gás de cozinha, impensável, fizeram também”, disse na entrevista gravada nesta quarta-feira no Palácio do Planalto e exibida no período da tarde.
  • “Para mim, é uma empresa que poderia ser privatizada hoje”, acrescentou Bolsonaro, reassumindo a tentativa de livrar o governo do ônus político do reajuste. “Não posso interferir. Se pudesse interferir, as decisões seriam outras.”

Unipar (UNIP6): lucro do 4T21 avança 138%; empresa propõe dividendos de R$ 250 mi

  • A Unipar (UNIP6) divulgou nesta quarta-feira (16) que registrou lucro líquido de R$ 688,0 milhões no quarto trimestre de 2021 (4T21), o que representa uma alta de 138% sobre o mesmo período do ano passado, quando reportou R$ 289,1 milhões.
  • No acumulado de janeiro a dezembro, o lucro líquido da Unipar foi de R$ 2,003 bilhões, crescimento de 441,3% ante o total de 2020.
  • O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) atingiu R$ 1,152 bilhão no trimestre, alta de 183,8% no ano a ano. No total de 2021, o Ebitda chegou a R$ 3,163 bilhões, 234,3% a mais que o número do ano anterior.
  • A empresa destaca que esse número possui efeitos não-recorrentes do ajuste do preço de aquisição da Unipar Indupa SAIC de R$ 448,0 milhões e de R$ 13,7 milhões referentes a reconhecimento de créditos de PIS/COFINS, ambos no 4T21.
  • A Unipar obteve no 3T21 o reconhecimento de créditos referente a processos de exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS/COFINS, com impacto positivo de R$ 419,9 milhões no Ebitda. Excluindo esses efeitos positivos, o total de 2021 foi 141,1% superior a 2020, reforçando o desempenho operacional da empresa.
  • A receita líquida da Unipar do quarto trimestre ficou em R$ 2,019 bilhões, aumento de 75,1% contra o mesmo período de 2020. O acumulado de 2021 da receita somou R$ 6,2 bilhões, um montante 62,6% maior que o resultado de 2020.
  • Junto à divulgação dos resultados do quarto trimestre de 2021 da Unipar, o Conselho de Administração da companhia examinou a proposta da administração para a Assembleia Geral Ordinária a ser realizada em 20 de abril de 2022.
  • Para a AGOE, a administração propôs a distribuição adicional de R$ 250 milhões em dividendos. São referentes ao exercício de 2021 e o aumento de capital social mediante a capitalização de parte da reserva de lucros, com bonificação de ações.
  • De acordo com a apresentação da Unipar, o total de dividendos pagos em 2021 foi de R$ 1,365 bilhão, sendo R$ 1.241,5 bilhão referentes ao exercício de 2021.

BrMalls (BRML3) fecha parceria com Vitacon para novos empreendimentos

  • A BrMalls (BRML3) fechou um acordo com a incorporadora Vitacon para desenvolver prédios residenciais e centros médicos que totalizam cerca de 210 mil m² de área privativa, informa fato relevante desta terça-feira (15).
  • De acordo com o documento, a BrMalls e os coproprietários dos ativos fornecerão os espaços em troca de parte das áreas construídas pela Vitacon em um sistema de permuta. A receita estimada com essa permuta é de R$ 325 milhões (na participação de 100%), com valor mínimo garantido.
  • A parceria entre BrMalls e Vitacon envolve o desenvolvimento de 20 torres residências em 7 shoppings do portfólio da administradora de shoppings centers.
  • O projeto visa “criar valor para a companhia por meio da geração de novas receitas, além de incrementar e qualificar o fluxo de pessoas em nossos espaços”, diz fato relevante.
  • Os primeiros empreendimentos devem ser lançados em 2023 e a entrega inicial está planejada para 2026.

Ambipar (AMBP3) compra empresa especializada em combate à poluição marítima

  • A Ambipar (AMBP3) anunciou nesta quarta-feira (16) a aquisição do controle acionário da empresa Dracares por meio de sua controlada, Emergência Participações. Os valores não foram divulgados.
  • De acordo com fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Dracares passa a se tornar Ambipar Response, contando com a gestão estratégica e acesso à estrutura da Ambipar. Assim, seu crescimento no mercado de atendimento emergencial offshore e monitoramento ambiental é impulsionado.
  • A Ambipar acredita que a aquisição:
  • Permite a entrada no mercado de atendimento emergencial oil spill offshore em combate à poluição marítima;
  • Aumenta o portfólio de serviços e soluções ambientais;
  • Gera sinergias operacionais, administrativas e oportunidades de cross selling, em linha com o seu plano estratégico de crescimento, com captura de sinergias e potencial maximização das margens e retorno.
  • A Dracares foi fundada em 2004 e é especializada em atendimento emergencial em oil spill offshore e onshore, operando em embarcações próprias para o combate a derramamentos de óleo, batedores para navios sísmicos, embarcações para coleta de dados ambientais e batimetria.
  • O combate à poluição marítima se tornou referência no segmento de atuação, segundo a Ambipar. A empresa possui oito bases operacionais e 13 embarcações, com faturamento de R$ 50 milhões e Ebitda de R$ 14 milhões.
  • Por fim, a empresa destaca que a compra não precisa ser aprovada por acionistas. “A companhia esclarece que a aquisição não será submetida à aprovação dos seus acionistas, tampouco ensejará direito de recesso, tendo em vista que foi realizada por meio de sua subsidiária, de capital fechado e o preço pago pela aquisição não ultrapassa 1,5x maior dos três valores previsto no artigo 256,II da Lei 6.404/76”, diz a nota.

Alibaba (BABA34) salta 27% após governo chinês anunciar redução do cerco regulatório

  • Depois de dois dias seguidos de quedas intensas, chegando a perder aproximadamente US$ 1,5 trilhão em valor de mercado, as bolsas de Hong Kong e da China fecharam a quarta-feira (16) em forte alta. As ações das big techs chinesas dispararam, principalmente os papéis da Alibaba (BABA34), controladora da Aliexpress, que saltou 27% no dia. A queda nos dias anteriores nas bolsas asiáticas foi provocada pela alta de casos de Covid-19 na China, que resultou no lockdowns em cidades como
    Shenzhen, polo industrial e de tecnologia no sudeste do país.
  • O BDR da Alibaba fechou o pregão de hoje com alta de 33,94%, cotado a R$ 19,02.
  • Na madrugada de terça-feira, Pequim apontou que iria reduzir o cerco regulatório de gigantes da tecnologia do país, para trazer mais estabilidade ao mercado financeiro.
  • A Bolsa de Hong Kong, o índice Hang Seng, chegou a subir 13%, mas acabou perdendo o fôlego e fechou em valorização de 9,08%. Em Xangai, o principal índice local terminou o dia em alta de 4,32%.
  • O Comitê de Estabilidade e Desenvolvimento Financeiro do Conselho de Estado chinês afirmou que vai “introduzir ativamente políticas que beneficiem os mercados”. Ou seja, companhias de tecnologia e internet que enfrentavam dificuldades com regulações já não vão sofrer tanto.
  • O aperto regulatório no setor tecnológico veio com pressões de Pequim para que as empresas como a Alibaba não entrassem nas listagens das bolsas de valores do exterior, como a NYSE ou Nasdaq
  • A indústria de construção, quando a incorporadora Evergrande entrou em colapso, ficou no radar de regulação do governo. Mas o setor também terá alívio das autoridades chinesas.
  • A euforia chegou aos mercados após o vice-premiê chinês Liu He dizer que o governo da China vai adotar políticas favoráveis aos mercados de capitais e tomar medidas para evitar e contornar riscos no setor imobiliário, de acordo com Agência de Notícias Xinhua.
  • Liu destacou que reguladores da China e dos EUA estão avançando positivamente sobre a situação de empresas chinesas com ações listadas nos EUA, com a elaboração de planos de cooperação específicos.

Aliansce (ALSO3) confirma nova proposta para comprar a BrMalls (BRML3)

  • Segue a novela da tentativa de compra da BrMalls (BRML3) pela Aliansce Sonae (ALSO3). Na noite desta quarta (16), a Aliansce confirmou que entregou uma nova proposta à administradora de shoppings.
  • No novo documento, a Aliansce eleva o valor da oferta em 11% em relação à proposta original e em 16,1% ante o valor de cotação das ações da BrMalls, no dia anterior à divulgação da combinação de negócios ao mercado.
  • No último domingo, o colunista Lauro Jardim, de O Globo, antecipou as informações da nova proposta da Aliansce e acrescentou que a expectativa é de que, neste valor, a proposta poderá ser aprovada pela assembleia de acionistas da BrMalls.
  • A proposta de combinação de negócios da Aliansce com a BrMalls  propõe uma relação de troca, em que os acionistas da administradora de shoppings recebam, como resultado da operação:
  • pagamento em dinheiro no valor de R$ 1,85 bilhão – um aumento de R$ 500 milhões em relação ao valor originalmente proposto, o que representa uma melhora de 37% em relação à Proposta Original,
  • pagamento com a entrega de 276, 76 milhões ações de emissão ALSO3, representativas de 51,08% do capital social da companhia combinada.
  • A proposta de ações corresponde a uma relação de substituição de 1 ação de emissão da BrMalls para 0,33414420 ação de emissão de ALSO3.
  • Ao todo, a nova proposta representa uma acréscimo de 10,9% em relação ao valor da Proposta Original e 16,1% em relação ao valor de cotação das ações de emissão da BrMalls, no dia anterior à divulgação da combinação de negócios ao mercado.
  • A expectativa é de que a Aliansce, que já tem 5% das ações da concorrente, chame assembleia extraordinária para discutir a questão.
  • “Convicta de que a combinação de negócios é uma oportunidade única de fortalecimento de ambas as companhias, com ganhos significativos para os seus acionistas, clientes e demais stakeholders, ALSO3 e seus assessores financeiros vêm mantendo interações com os acionistas da brMalls que, em sua maioria, têm demonstrado apoio à concretização da pretendida operação”, diz a Aliansce.
  • A Aliansce avalia que as sinergias da combinação dos negócios gere R$ 210 milhões por ano.

Da CVC a Aliansce, essas foram as empresas que se destacaram hoje. Para ler todas as matérias clique aqui.

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Victória Anhesini

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