Radar: CSN Mineração (CMIN3) vai pagar dividendos bilionários, lucro da TIM (TIMS3) tem queda no 3T22, Itaúsa (ITSA4) aprova bonificação de ações

A CSN Mineração (CMIN3) vai pagar R$ 1,763 bilhão em dividendos aos seus acionistas, segundo fato relevante divulgado nesta segunda-feira (7). Além disso, a empresa pagará R$ 681,754 milhões em Juros sobre capital próprio (JCP). O total de proventos soma R$ 2,44 bi.

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O valor dos dividendos da CSN Mineração por ação será de R$ 0,32140220542, que serão pagos até o dia 30 de novembro. O valor dos JCP por ação será de R$ 0,12428670352, que também serão pagos até 30 de novembro.

Considerando a alíquota de Imposto de Renda de 15%, o valor líquido a ser pago a título de juros sobre o capital próprio será de R$ 0,105643697988 por ação.

Apenas os investidores com ações da CSN Mineração no dia 10 de novembro terão direito de receber os rendimentos. A partir do dia 11 de novembro, as ações serão negociadas sem direito aos dividendos e JCP.

Dividendos da CSN Mineração

  • Valor total: R$1.763.000.000,00
  • Valor por ação: R$ 0,32140220542
  • Data de corte: 11 de novembro de 2022
  • Data do pagamento: até 30 de novembro de 2022
  • Rendimento (dividend yield): 14,91%

JCP da CSN Mineração

  • Valor total: R$681.754.681,84
  • Valor por ação: R$ 0,12428670352
  • Data de corte: 11 de novembro de 2022
  • Data do pagamento: até 30 de novembro de 2022
  • Rendimento (dividend yield): 14,91%

Além da CSN Mineração, confira outros destaques desta segunda-feira:

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Petrobras (PETR4) perderá fôlego para pagar tantos dividendos no futuro, dizem analistas

  • Após a divulgação do resultado trimestral e de um anúncio de R$ 47 bilhões em dividendos, analistas do BTG Pactual (BPAC11) destacaram que haverá menos folga para que a Petrobras (PETR4) pague tantos dividendos no futuro.
  • “Os pagamentos de dividendos ‘eclipsaram’ os destaques financeiros da Petrobras nos últimos trimestres e as coisas
    não foram diferentes desta vez. A administração tem enfatizado que a decisão de pagar dividendos antecipadamente decorre da visibilidade em poder respeitar payout mínimo de 60% nos próximos trimestres. Nossa percepção é que o anúncio de hoje superou sua política de distribuição”, dizem os analistas.
  • “A nossa aposta é que haverá menos espaço para dividendos no futuro. Com a posição de caixa da Petrobras próxima dos níveis mínimo e/ou ótimo e menos desinvestimentos a serem concluídos, esperamos que o payout convirja para
    níveis orgânicos no quarto trimestre ( de cerca de US$ 7 bilhões)”, seguem.
  • A recomendação do BTG seguiu neutra para as ações da Petrobraso preço justo estimado é de US$ 13,50 para as ADRs da empresa, ante atuais cerca de US$ 11,40.
  • Vale lembrar que os números reportados pela companhia na semana anterior, referentes ao 3T22, ficaram levemente abaixo das estimativas do BTG. A companhia registrou lucro líquido de R$ 46,096 bilhões no período, representando uma alta de 48% frente aos R$ 31,142 bilhões registrados entre julho e setembro de 2021.
  • “Não esperamos que o ruído político desapareça no curto prazo. Na verdade, achamos que pode durar até que o novo governo assuma. Existem aspectos positivos no caso da Petrobras que podem suportam um tom mais otimista no estoque, mas também existem gatilhos para uma visão ainda mais negativa. Seguimos neutros até que possamos avaliar melhor sua estratégia futura”, dizem os especialistas.
  • O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações, o Ebitda ajustado da Petrobras, totalizou R$ 91,42 bilhões no 3T22, um crescimento de 50,5% na comparação anual e queda de 7% frente ao 2T22.
  • Já o Ebitda ajustado recorrente foi de R$ 92,27 bilhões de julho a setembro, alta de 44,5% no ano a ano.
  • A receita líquida de vendas da Petrobras teve alta de 32,6% na comparação anual, alcançando R$ 101,39 bilhões no 3T22.
  • O fluxo de caixa livre da Petrobras registrou R$ 52,98 bilhões no 3T22, avançando 12,1% em relação ao mesmo trimestre do ano passado.
  • O balanço trimestral da Petrobras mostra que a soma de exportações foi R$ 29,86 bilhões.
  • Conforme reportado pelo Suno Notícias, a estatal pagará R$ 3,3489 em dividendos por ação preferencial e ordinária em circulação em duas parcelas.
  • A primeira de R$ 1,67445 por ação preferencial e ordinária, paga em 20 de dezembro de 2022
  • A segunda de R$ 1,67445 por ação preferencial e ordinária, paga em 19 de janeiro de 2023
  • No valor total, são cerca de R$ 43,7 bilhões em proventos.
  • A data de corte para os proventos da Petrobras será o dia 21 de novembro de 2022 para os detentores de ações de emissão da Petrobras no Brasil por meio da B3.
  • A Petrobras destaca que os dividendos são endossados pelo Plano Estratégico 2022-26, em que “os projetos de investimentos solicitados pelas áreas de negócio foram atendidos por apresentar boa resiliência e por serem suportados pela geração de caixa operacional e o fluxo de desinvestimentos, sem efeitos adversos na alavancagem”.

TIM (TIMS3): lucro cai 54,9% no 3T22, para R$ 448 milhões

  • A operadora TIM (TIMS3) registrou um lucro líquido de R$ 448 milhões no terceiro trimestre de 2022, baixa de 54,9% em relação ao mesmo trimestre do ano passado, conforme observado nos resultados do 3T22 divulgados pela empresa nesta segunda-feira (7).
  • A operadora teve uma ampliação forte do seu faturamento após a incorporação de clientes oriundos da rede móvel da Oi (OIBR3), cuja aquisição foi concluída no primeiro semestre; além da melhora da base já existente.
  • Entretanto, o aumento das despesas financeiras e o impacto contábil da linha de depreciação de ativos freram a expansão do resultado líquido.
  • O critério ‘normalizado’ exclui itens considerados não recorrentes, como ajuste de preço da venda de controle sobre a I-Systems, despesas com serviços jurídicos e administrativos especializado, entre outros.
  • Considerando a compra de ativos da Oi Móvel, o lucro da TIM foi de R$ 473 milhões, representando uma leve queda de 0,1%.
  • Já a receita líquida da TIM foi de R$ 5,6 bilhões no 3T22, com alta de 24,4% em relação ao mesmo período do ano anterior.=
  • O resultado financeiro (saldo entre receitas e despesas financeiras) líquido ficou negativo em R$ 402 milhões, uma piora de 90,4%.
  • A operadora explicou que essa piora no resultado financeiro se deve a um conjunto de fatores, entre eles:
  • o maior volume de juros sobre a dívida como reflexo da alta da Selic;
  • maior volume de juros sobre arrendamentos em função dos contratos de aluguel dos 7,2 mil sites recebidos da Oi Móvel;
  • menor impacto da marcação a mercado do bônus de subscrição do capital do banco C6.
  • Grande parte da receita da TIM vem do serviço móvel, que totalizou R$ 5,15 bilhões, correspondente a um avanço de 26% na comparação anual.
  • No serviço fixo, as receitas da TIM totalizaram R$ 311 milhões no 3T22, apresentando alta de 8,4% em relação ao terceiro trimestre de 2021.
  • Já a plataforma de clientes da TIM gerou uma receita de R$ 50 milhões no terceiro trimestre deste ano, representando um crescimento de 32% na comparação com o mesmo período do ano passado.
  • A linha de depreciação e amortização ficou negativa em R$ 1,880 bilhão, deterioração de 33,9%. Esta linha foi impactada, principalmente, pela incorporação dos ativos da Oi, entre eles antenas (sites).
  • Por outro lado, a companhia registrou um ganho de R$ 75 milhões na linha de imposto de renda (ante uma despesa de R$ 78 milhões um ano antes) graças ao uso de créditos fiscais e efeitos da distribuição de juros sobre o capital próprio.
  • Os custos normalizados da operação da TIM aumentaram 25,%, totalizando R$ 2,714 bilhões. A companhia afirmou que ainda sente os efeitos da inflação, bem como os custos adicionais relativos a transação de compra da Oi Móvel.
  • O fluxo de caixa operacional livre da TIM foi de R$ 2,426 bilhões, melhora de 36,1% na mesma base de comparação anual.
  • Os investimentos (capex) da tele somaram R$ 978 milhões, alta de 9%. A maior parte dos aportes foram nas redes, seguidos por TI e outros. O aumento nos desembolsos já eram esperados pela operadora devido aos custos de integração dos ativos móveis da Oi, bem como os da implementação do 5G.
  • A TIM chegou ao fim do terceiro trimestre com dívida líquida de R$ 14,516 bilhões, o que representa uma baixa de 8,6% perante o segundo trimestre. Nesse período, a alavancagem (medida pela relação entre dívida líquida e o Ebitda normalizado) passou de 0,5x para 0,3x.
  • Enquanto isso, o Ebitda da TIM, que representa o lucro antes de impostos, juros, depreciações e amortizações, alcançou a marca dos R$ 2,65 bilhões no 3T22, alta de 23% na comparação com o mesmo trimestre de 2021.
  • A margem Ebitda da TIM foi de 47,4% ao final de setembro, com queda de 0,5 ponto percentual em relação ao mesmo período de 2021. O Ebitda normalizado da operadora registrou R$ 2,69 bilhões, expansão de 24,5%, sendo que a margem é de 48,1%, sendo quase o mesmo percentual do 3T21, de 48%.
  • A soma dos custos e despesas operacionais da TIM foi de R$ 2,95 bilhões, aumentando 25,5% frente ao terceiro trimestre de 2021. Já os custos e despesas normalizadas foram de R$ 2,9 bilhões, com alta de 24,3% na comparação anual.
  • Esses números foram impactados pelos efeitos inflacionários sobre salários, bonificações e incentivos, mas esse impacto aconteceu em menor medida, já que em 2021 os níveis inflacionários já se encontravam em patamares elevados.
  • Já a linha de comercialização e publicidade foi uma das mais afetadas pela compra dos ativos móveis da Oi, crescendo 29,5% em relação ao terceiro trimestre de 2021, conforme destacado nos resultados da TIM no 3T22.
  • Segundo a TIM, essa performance reflete “o aumento dos gastos relacionados à administração da base de clientes (faturamento, cobrança e atendimento) e de despesas com Fistel, ambos decorrentes da migração de clientes da Oi”.
  • Além disso, o desempenho foi impactado pelos custos do TSA com a Oi, no valor de R$ 72 milhões. Nos nove primeiros meses de 2022, o aumento dessa linha foi de 22,1% na comparação anual.
  • Com 68,8 milhões de clientes ao final do 3T22, esse montante representa uma alta anual de 33,3%. A quantidade de clientes do segmento pré-pago alcançou 39,13 milhões no terceiro trimestre de 2022, com alta de 34%, e a base de clientes pós-pago variou +32,6% nesse mesmo período, chegando a 29,65 milhões.
  • O balanço da TIM no 3T22 destaca que “esse trimestre foi especialmente marcado pelo lançamento do 5G em todas as capitais do Brasil, com a TIM assumindo a liderança de cobertura em mercados chaves, como São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba”.
  • As ações da TIM, com ticker TIMS3, encerraram a sessão desta segunda-feira (7) estáveis, a R$ 13,57.

Direcional (DIRR3): lucro sobe 30,5% e chega a R$ 61,580 mi no 3T22

  • A Direcional (DIRR3) registrou lucro líquido ajustado de R$ 61,580 milhões no terceiro trimestre de 2022, o que representa alta de 30,5% ante o mesmo intervalo de 2021, conforme balanço publicado nesta segunda-feira, 7.
  • Ebitda da Direcional (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado somou R$ 107,834 milhões, aumento de 7,1% na mesma base de comparação. A margem Ebitda diminuiu 3,4 pontos porcentuais, para 18,8%.
  • receita líquida da Direcional totalizou R$ 574,411 milhões, expansão de 26,7%.
  • O crescimento dos resultados da Direcional no 3T22 reflete a expansão dos lançamentos e das vendas de imóveis nos últimos trimestres, acompanhado de evolução no andamento das obras. A companhia ainda ponderou que o mix de vendas do trimestre contou com alta representatividade de unidades mais próximas do lançamento, quando a apuração de receita da venda é menor.
  • resultado financeiro da Direcional (saldo entre receitas e despesas financeiras) ficou negativo em apenas R$ 300 mil, uma melhora expressiva na comparação anual, influenciada pelo efeito não recorrente positivo de R$ 24,8 milhões com o swap referenciado em ações da companhia, dada a forte valorização dos papéis no trimestre.
  • A margem bruta encolheu 1,2 ponto porcentual, para 34,6%. A Direcional destacou que tem feito um trabalho contínuo para repassar custos para os preços das unidades, além da gestão ativa dos estoques de suprimentos.
  • As despesas gerais e administrativas totalizaram R$ 40 milhões, alta de 18%, devido ao provisionamento para pagamento de PLR e os dissídios. As despesas comerciais foram a R$ 53 milhões, alta de 7%.
  • Na linha de ‘Outras Receitas e Despesas Operacionais’ houve uma perda de R$ 22 milhões. Os impactos principais decorreram de aumento das constituições de provisões e baixas (R$ 9,8 milhões) e despesas societárias, tais como amortização de ágio por aquisição de participações societárias (R$ 4,3 milhões).
  • A Direcional encerrou o terceiro trimestre com dívida líquida ajustada de R$ 291,598 milhões, alta de 9,4% na comparação anual. A alavancagem (medida pela relação entre dívida líquida e patrimônio líquido) recuou de 19,6% para 19,1%. A posição de caixa era de R$ 1,179 bilhão.

Tupy (TUPY3) registra lucro de R$ 192,2 milhões no 3T22, alta de 53,6%

  • No terceiro trimestre, a Tupy (TUPY3) reportou um aumento de 55,2% no lucro líquido atribuído aos controladores, para R$ 194,3 milhões. Já o lucro líquido das operações continuadas da empresa avançou 53,6% na base anual, totalizando R$ 192,2 milhões.
  • As receitas da Tupy chegaram a 2,69 bilhões entre julho e setembro, o que equivale a uma alta de 46,9%. Segundo a empresa, 50% deste total teve origem na América do Norte. As Américas do Sul e Central representaram 29%, e a Europa, 17%. Os 4% restantes são decorrentes da Ásia, África e Oceania.
  • A Tupy destaca que clientes localizados na América do Norte exportam seus produtos para diversos países. Uma parcela considerável das vendas para esta área atende à demanda mundial por motores, vendas de veículos comerciais, máquinas e equipamentos off-road.
  • A Tupy registrou um Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado de R$ 358 milhões. Isso representa um crescimento de 23,9% em relação ao mesmo trimestre do ano passado.
  • O volume físico de vendas no mercado interno aumentou 80,0%. Já no mercado externo, foi observado um crescimento de 20,7%. As vendas físicas totais elevaram 34,3% entre julho e setembro.
  • Apesar dos números positivos e a grande demanda dos consumidores finais, a Tupy informa que seus clientes foram impactados por restrições nas cadeias de suprimentos — principalmente pela diminuição da oferta de semicondutores.
  • A companhia diz que isso causa interrupções nas operações das montadoras e consequente redução do volume de produção de motores, com reflexo no resultado da empresa.
  • Segundo a companhia, os resultados do terceiro trimestre da Tupy refletem seu “progresso em eficiência operacional e captura de sinergias, o que têm mitigado os efeitos decorrentes de gargalos na cadeia de suprimentos dos clientes”.
  • No período, a empresa apresentou o maior volume físico, receita líquida e Ebitda ajustado de sua história. O lucro líquido, de R$ 192 milhões, também foi o maior da série histórica.
  • “São indicadores expressivos, uma vez que ainda observamos paralisações na produção de clientes e volumes abaixo do potencial e inferiores aos níveis pré-pandemia (3T19), devido a gargalos na cadeia produtiva, que levam à formação de backlogs”, complementa.

Cosan (CSAN3) deve aumentar dividendos após ‘resultados fortes’, diz BofA

  • A Cosan (CSAN3) deve ter um terceiro trimestre com fortes resultados, segundo analistas do Bank of America (BofA), o que deve elevar os dividendos.
  • resultado da Cosan referente ao 3T22 será divulgado ainda nesta semana, na sexta-feira (11).
  • A expectativa do BofA é de que as companhias controladas pela Cosan devem ter um trimestre forte no 3T22, como a Compass e a Moove, que devem ter um EBITDA combinado de R$ 1,2 bilhão, 24% maior no comparativo com o trimestre anterior.
  • Segundo os especialistas, há três pontos chave para o resultado de CSAN3:
  • Compass anunciou um dividendo de R$ 1,4 bilhão a ser pago no quarto trimestre, representando 100% do lucro líquido projetado para o acumulado do ano
  • Juros líquidos sobre dívida devem totalizar próximo de R$ 490 milhões
  • Haverá receitas e despesas financeiras pontuais no nível da holding relacionadas à amortização do swap 2023 de senior note e 2023 notes, bem como a marcação a mercado das ações que a empresa possui de própria, Vale e Rumo
  • Nesse contexto, a recomendação do BofA é de compra para as ações da Cosan, com R$ 38 de preço-alvo, ante uma cotação atual de R$ 18,70.
  • “Estimamos resultados sólidos no 3T22 para a unidade de gás Comgás, com EBITDA de R$ 950 milhões (+8% no comparativo anual). A Comgás deverá contribuir com R$ 880 milhões de EBITDA, seguido pela SulGás (R$ 50 milhões), Commit (R$ 40 milhões) e despesas de manutenção. Este é o primeiro trimestre em que o Commit será consolidado, sendo o Gás Brasiliano a maior parte de seu EBITDA”, dizem os analistas.
  • Sobre os dividendos, ao BofA aponta que a Compass anunciou R$ 1,4 bilhão em dividendos a serem pagos no quarto trimestre, excetuados dos R$ 1,3 bilhão relativos aos últimos 9 meses.
  • “Em nossa estimativa, os dividendos anunciados implicam em 100% de payout e já superam nossa estimativa para todo o ano. Assim, acreditamos que fluxos de dividendos da Comgas acima do esperado podem mais do que compensar o esperado trimestre desafiador para a Raízen (RAIZ4)“, diz a casa.
  • Sobre o resultado do 3T22, os analistas esperam que a Cosan deve manter seu ritmo de despesas de R$ 90 milhões ao passo que as perdas financeiras antes do câmbio devem totalizar R$ 490 milhões, 40% superior no trimestre, dado o cupom de meio do ano da dívida offshore.
  • “Os investidores devem ficar atentos a eventos pontuais relacionados à amortização da nota sênior de 2023, que totalizou R$ 652 milhões, gerando receita financeira líquida pontual de R$ 143 milhões no fechamento das notas de swap de 2023. Por fim, a Cosan deverá registrar alguma saída de caixa relacionada à aquisição de ações da Vale que serão comercializadas, bem como suas ações em tesouraria da CSAN e da RAIL”, concluem os especialistas.

Itaúsa (ITSA4) aprova bonificação de ações, com aumento de capital de R$ 12,04 bilhões

  • A Itaúsa (ITSA3) anunciou nesta segunda-feira (7) que o conselho de administração da empresa aprovou a distribuição de ações aos seus acionistas, mediante capitalização de reservas de R$ 12,04 bilhões.
  • A bonificação de ações da Itaúsa será realizada após a emissão de 881.946.338 novas ações escriturais, sem valor nominal, sendo 303.083.736 ordinárias e 578.862.602 preferenciais.
  • A distribuição de ações da Itaúsa será feita mediante elevação do capital social da empresa para R$ 63,5 bilhões, de modo que a proporção a ser bonificada aos acionistas é na proporção de 10%, ou seja, 1 ação nova distribuída para cada 10 ações da mesma espécie.
  • A bonificação da Itaúsa vai ser distribuída aos acionistas com posição até o final da sessão em 10 de novembro de 2022. Farão jus a quaisquer dividendos ou juros sobre o capital próprio (JCP) que vierem a ser declarados pela empresa após 7 de novembro de 2022.
  • As novas ações da Itaúsa serão distribuídas aos acionistas na forma de bonificação em 16 de novembro de 2022.
  • A distribuição da Itaúsa será efetuada sempre em números inteiros. Assim, os acionistas que desejarem transferir suas frações de ações, desde que resultem em 1 ação da mesma espécie, poderão fazê-los entre 11 de novembro e 10 de dezembro de 2022.
  • Essa transferência das frações de ações pode ser feita por meio de contas de mesma titularidade em corretoras distintas, ou então através de negociações em ambiente privado de mercado de balcão não organizado, em operações não registradas na Bolsa de Valores.
  • Depois de decorrido esse período de transferência de ações da Itaúsa, as eventuais sobras decorrentes dessas frações serão separadas, agrupadas em números inteiros e posteriormente vendidas em leilão na B3.
  • O valor líquido da venda vai ser disponibilizado aos titulares dessas frações, de modo que esta data ainda será informada pela companhia.
  • O custo atribuído às ações bonificadas da Itaúsa é de cerca de R$ 13,65 por ação, conforme a Instrução Normativa da Receita Federal do Brasil.
  • As ações preferenciais da Itaúsa, com ticker ITSA4, encerraram a sessão de hoje (7) em queda de 1,76%, a R$ 10,58. No pregão de ontem (6), a máxima alcançada pelos papéis da empresa foi a maior desde junho de 2021.
  • Já as ações ordinárias da Itaúsa, com ticker ITSA3, tiveram baixa de 0,09%, cotadas a R$ 10,81.

Ecorodovias (ECOR3) tem queda de 14,5% no lucro do 3T22

  • Ecorodovias (ECOR3) divulgou os resultados do 3T22 nesta quinta-feira (3). A companhia registrou lucro líquido de  R$ 121,2 milhões, queda de 14,5% ante o mesmo período de 2021.
  • O Ebitda ajustado da Ecorodovias (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) aatingiu R$ 524,8 milhões, queda de 19,3% na comparação anual.
  • A receita líquida ajustada totalizou R$ 886,3 milhões, queda de 4% ante o 3T21. Já a receita bruta, por sua vez, foi de R$ 1,840 bilhões, alta de 29,2% na mesma comparação.
  • As ações da Ecorodovias fecharam esta quinta em queda de 5%, cotadas a R$ 5,53.
  • Os custos operacionais e despesas administrativas da Ecorodovias somaram R$ 1,2 bilhão no 3T22, alta de 52,2%.
  • A receita de pedágio da Ecorodovias no 3T22 alcançou R$ 848,2 milhões, queda 7,7% na comparação anual. O resultado ocorreu, principalmente, pelo encerramento dos contratos de concessão da Ecocataratas e Ecovia Caminho do Mar em novembro de 2021, diz a empresa.
  • “A receita de pedágio comparável, desconsiderando a Ecocataratas, Ecovia Caminho do Mar, Ecovias do Cerrado e EcoRioMinas, apresentou aumento de 15,6% no 3T22 devido ao crescimento do tráfego de veículos e reajustes das tarifas de pedágio”, ressaltou a Ecorodovias.
  • Além disso, a arrecadação de pedágio por meio eletrônico da Ecorodovias totalizou 67,5% do total da receita de pedágio no 3T22.
  • O capex realizado pela Ecorodovias totalizou R$ 918,6 milhões no 3T22.
  • A empresa entregou a Ecovias do Araguaia e executou as obras de ampliação, melhorias e manutenção na Ecovias dos Imigrantes, Ecopistas, Eco101, Eco135, Eco050 e Ecovias do Cerrado, além de obras de manutenção na Ecosul e Ecoponte.
  • O tráfego comparável de veículos equivalentes pagantes, desconsiderando o início da cobrança de pedágio pela Ecovias do Cerrado e EcoRioMinas e o encerramento dos contratos de concessão da Ecocataratas e Ecovia Caminho do Mar em novembro de 2021, cresceu 4,3% no 3T22, segundo a Ecorodovias.
  • O tráfego consolidado da Ecorodovias caiu de 6,8% no 3T22 e 5,8% nos nove primeiros meses de 2022 devido, principalmente, ao encerramento dos contratos de concessão da Ecocataratas e Ecovia Caminho do Mar em novembro de 2021, disse a companhia.
  • Além disso, o tráfego comparável mensal da Ecorodovias no 3T22 aumentou 5,9% em julho, 4,1% em agosto e 2,8% em setembro. Por outro lado, o tráfego consolidado da Ecorodovias apresentou redução de 6,1% em julho, 7,4% em agosto e 7,0% em setembro.
  • Por fim, no 3T22 a dívida líquida da Ecorodovias chegou a R$ 9,3 bilhões, 27,9% mais alta do que no final do 3T21.

Da CSN Mineração à Ecorodovias, essas foram as empresas que se destacaram hoje. Para ler todas as matérias clique aqui.

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Isabella Taglapietra

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