Grana na conta

GPA e Itaú estão estudando parceria em meios de pagamento, diz jornal

O Grupo Pão de Açúcar (GPA) estaria estudando uma parceria com o Itaú Unibanco (ITUB4) para oferecer serviços de meios de pagamento. As informações são do “Valor Econômico”.

“A estratégia ainda está ficando madura. Temos uma parceria com o Itaú Unibanco na financeira FIC. Mas poderemos ouvir outras instituições”, afirmou o diretor de transformação digital e e-commerce do GPA, Antonio Salvador.

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O diretor de experiência do consumidor do Grupo Pão de Açúcar, Teo Ornelas, acrescentou que pelo fato da varejista possuir uma financeira em parceria com o Itaú, é natural que a negociação tenha início com o Itaú.

No mês passado, a Via Varejo (VVAR3), dona da Casas Bahia e do Pontofrio, lançou a fintech banQi. De olho nas classes C e D, o banQi permite realizar saque grátis, pagamentos e recargas.

Contudo, com a venda da participação do GPA na varejista via leilão em junho, Michael Klein também adquiriu o controle da fintech, em conjunto com a Via Varejo.

Saiba mais – GPA administrará os negócios do Casino na América Latina 

Casino sinaliza mudanças para o GPA

O Grupo Casino (Casino Guichard-Perrachon) apresentou na última quarta-feira (26) um plano para simplificar sua estrutura na América Latina. O francês é o controlador do Grupo Pão de Açúcar.

A primeira medida implantada pelo Casino seria uma oferta pública de aquisição (OPA) feita pelo GPA para adquirir até a totalidade da participação do colombiano Grupo Éxito (Almacenes Éxito S.A).

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Além disso, o controlador mira a migração do GPA para o Novo Mercado da B3 (Brasil, Bolsa, Balcão). Neste caso, seria necessária a conversão de todas as ações preferenciais sem direito a voto em ordinárias com direito a voto. A proporção deve ser de um para um.

Por fim, o Grupo Pão de Açúcar deve assumir as operações do Casino no Brasil.

O Conselho de Administração do GPA acredita que a operação tratá benefícios com a simplificação da estrutura na América Latina. Além da melhora na governança corporativa e aumento no potencial da base de investidores.

Amanda Gushiken

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