Ciberataque nos EUA pode ter afetado mais de mil empresas

Nos Estados Unidos, a polícia federal, conhecida por FBI, informou no último domingo (5) que o ciberataque contra a empresa Kaseya, iniciado na sexta-feira (2), poderia afetar cerca de 1 mil empresas do país.

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Na semana passada, antes do final de semana prolongado do dia da independência dos EUA, o ataque cibernético aos servidores da americana Kaseya se espalhou por dezenas de milhares de computadores ao redor do mundo, se caracterizando como o primeiro ataque em grande escala desde a reunião de segurança cibernética de Biden e Putin em junho.

“Embora a escala deste incidente possa nos impedir de responder a cada vítima individualmente, todas as informações que recebemos serão úteis para combater essa ameaça”, informou o FBI em nota.

A invasão foi promovida por cibercriminosos que utilizam a família REvil de ransomwares, a mesma que afetou os sistemas do Grupo Fleury, na última semana, e da JBS, no início de junho.

“Estamos passando por um ataque contra o VSA que foi limitado a um pequeno grupo de clientes que mantém estruturas internas (on-premise)”, anunciou a Kaseya em seu site.

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O ataque cibernético ocorreu através de uma falha em um administrador virtual de sistema (VSA na sigla em inglês). O Kaseya VSA foi criado com a finalidade de garantir que os clientes mantenham softwares atualizados para manter a segurança contra falhas que podem ser exploradas por invasores. Pela brecha, os invasores foram sequestrando os servidores das vítimas.

Fleury (FLRY3) e JBS (JBSS3) sofrem ataque cibernético

O Fleury (FLRY3) informou que sofreu uma tentativa de ataque externo aos seus sistemas na última terça-feira (22), e com isso os sistemas ficaram indisponíveis.

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“Informamos que nossos sistemas estão indisponíveis nesse momento e que estamos priorizando o reestabelecimento dos serviços. As causas dessa indisponibilidade foram originadas a partir da tentativa de ataque externo aos nossos sistemas, que estão tendo suas operações restabelecidas com todos os recursos e esforços técnicos para a rápida normalização dos nossos serviços”, explica o comunicado do Fleury.

Além do Fleury, o JBS (JBSS3) também foi alvo de um ataque cibernético e pagou resgate de US$ 11 milhões em bitcoins aos cibercriminosos que haviam paralisado algumas plantas da companhia.

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Rafaela La Regina

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