Livre mercado – saiba o que é e como funciona

A principal característica do livre mercado é a escolha. O termo é usado para descrever quando há uma troca entre pessoas ou grupos. Esse acordo de troca é voluntário. Nele são trocadas duas mercadorias ou bens econômicos, que podem ser um produto ou serviço de qualquer valor.

O livre mercado é o que acontece em oposição a economia planificada ou na economia de Estado. Em países com uma economia capitalista há um domínio da economia de mercado, sistema defendido pelo liberalismo econômico. Ou seja, há uma maior presença do livre mercado nesses lugares. Contrário a isso, há a predominância de uma economia estatal, esse modelo é comum em países com um plano econômico mais socialista.

O que é o livre mercado?

livre mercado

O livre mercado é caracterizado pelo sistema onde agentes econômicos agem de forma livre, com mínima intervenção do Estado e as atitudes dos indivíduos respeitam a transferência de dinheiro, bens e serviços de maneira voluntária.

Grande porcentagem da produção econômica é gerada pela iniciativa privada neste modelo. A indústria, o comércio e a prestação de serviços são controlados pela iniciativa privada, por exemplo. Assim, é o setor privado quem dispões dos meios de produção em sua maioria.

Um dos maiores teóricos econômicos e que tratou sobre o tema foi Ludwig von Mises, o austríaco era defensor do free banking e da concorrência inteiramente livre e não regulamentação das instituições. Além de Ludwig von Mises, outro importante economista que estudou o livre mercado foi Adam Smith.

O teórico do liberalismo econômico defendia que o setor privado deveria agir de forma livre, com pouca intervenção. Outros teóricos também foram importantes para construção do liberalismo, como:

  • Vincent de Gournay
  • François Quesnay

GUIA PRATICO PLANEJAMENTO FINANCAS PESSOAIS HERANCA

Como funciona o livre mercado?

A lógica por trás da teoria do livre mercado é que, sem grandes regulações de órgãos governamentais, as empresas poderiam competir e o próprio mercado iria remodelar o setor. Sem as regulamentações, tributos, registros, leis e controles de preços o setor privado iria ele mesmo se moldar e ser mais concorrente.

A ideia é a competição livre entre os diversos fornecedores leve à queda do preço das mercadorias e serviços. Além disso, também aumenta as inovações tecnológicas da área. Isso porque cada comerciante precisaria se mostrar mais interessante para os clientes.

Como um lugar teria diversos vendedores, cada um deles teria que oferecer um custo benefício que atraia o maior número de clientes. Por exemplo, se um açougue começa a vender o quilo de uma carne por 15 reais, e os seus concorrentes oferecem o mesmo produto por 20 reais, há uma migração das vendas para o primeiro estabelecimento.

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De acordo com a lógica do livre mercado, os outros estabelecimentos baixaram o preço e fariam o primeiro açougue a baixar também.  Seja no preço, na qualidade do produto ou em uma promoção, cada vendedor buscaria formas para alcançar o seu objetivo: o lucro.

Entre o livre mercado e o mercado de estado há também um meio termo. Os sistemas econômicos mistos são uma harmonização entre os dois modelos econômicos. O modelo misto busca encontrar um equilíbrio entre as características de um sistema e de outro. A maioria dos países têm uma economia mista.

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Tiago Reis
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2 comentários

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  • José Carlos Vieira Guerra 12 de abril de 2021
    Tenho 80 anos! Experiência econômica de muito tempo! Formado em ciências contábeis e direito, acredito possa me manifestar de forma construtiva e algo a ser pensado pela pelo intervencioniso estatal. Na atual situação acredito que a intervenção seria na forma de subsídios à exportação para compensar a diferença entre o preço do mercado externo ao mercado interno. Adotar o preço do exterior, como é o caso dos combustíveis me afigura um 'crime' econômico pois impõe um desequilíbrio interno e totalmente prejudicial ao desenvolvimento do mercado, ocasionando desemprego e a pandemia econômica que estamos presenciando. Acredito que já falei o óbvio, ou será que seria o caso de indexar toda a economia ao dólar? Huuuu!Responder
    • José Carlos Vieira Guerra 12 de abril de 2021
      Tenho 80 anos! Experiência econômica de muito tempo! Formado em ciências contábeis e direito, acredito possa me manifestar de forma construtiva e algo a ser pensado pela pelo intervencioniso estatal. Na atual situação acredito que a intervenção seria na forma de subsídios à exportação para compensar a diferença entre o preço do mercado externo ao mercado interno. Adotar o preço do exterior, como é o caso dos combustíveis me afigura um ‘crime’ econômico pois impõe um desequilíbrio interno e totalmente prejudicial ao desenvolvimento do mercado, ocasionando desemprego e a pandemia econômica que estamos presenciando. Acredito que já falei o óbvio, ou será que seria o caso de indexar toda a economia ao dólar? Huuuu! José Carlos GuerraResponder