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SNFF11: veja últimas movimentações na carteira do FoF da Suno

Conforme o relatório gerencial mais recente do SNFF11, no mercado secundário a cota do fundo em setembro teve variação negativa de 0,30% e volume de negociação diário médio de R$ 317 mil, aproximadamente 43% inferior ao apurado no mês passado.

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O SNFF11 encerrou o mês com preço de fechamento de R$ 90,43, frente a um valor patrimonial por cota de R$ 92,44 já líquido de todas as obrigações e do resultado distribuível do mês

Segundo a gestão, foi observada uma valorização marginal nos preços dos ativos que compõem o IFIX, resultando na variação positiva do índice de 0,20%, enquanto o SNFF11 teve retorno total de -0,10% no período. Isso resultou em um Alpha sobre o IFIX no mês de -0,30%, acumulado de -2,15% em 2023 e de 2,85% desde o início do fundo.

A rentabilidade desde o início é equivalente a 122% do IFIX.

Movimentações na carteira do fundo

Conforme descrito no documento, foi realizada a alienação de cotas e aquisição de recibos na oferta do GGRC11, sendo que desde agosto já haviam sido iniciadas vendas a descoberto do ativo, em vias de realizar a operação de arbitragem na oferta corrente do Fundo.

No lado das aquisições, foram adquiridos recibos na oferta do VISC11, também em vias de realizar a operação de arbitragem já iniciada no mês de agosto, recompondo o volume alienado.

“Adquirimos ainda no mês cotas do MORC11, fundo que investe em recebíveis imobiliários e já fazia parte da carteira, devido ao que julgamos ser um preço excessivamente descontado frente ao potencial de retorno”, diz o time de gestão.

“Por fim, com o estresse nas curvas de juros futuros, e o impacto expressivo nas cotações das companhias listadas, foram adquiridas ações do Grupo Jereissati (IGTI11) e da Trisul (TRIS3), sendo estas empresas que atuam na administração de Shopping Centers e Incorporação imobiliária, respectivamente”, completa.

No lado das vendas, ao longo do mês de setembro foram realizadas vendas do XPLG11 e PVBI11 em momentos pontuais nos quais foi julgada a precificação dos ativos atrativa para a realização de ganho de capital em parte da posição.

“Seguimos realizando a alienação das cotas do HSML11 em vias de zerar a exposição ao ativo. Por fim, seguimos realizando a diluição da posição do HGRU11, conforme racional abaixo, já indicado nas últimas cartas”, completa a gestão do FoF da Suno.

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Fiscal no radar do SNFF11

No relatório gerencial do SNFF11 a gestão destacou novamente que as notícias sobre a questão fiscal foram um dos principais impactos e o que causou mais pessimismo entre agentes econômicos.

Além disso, a gestão do SNFF11 ressalta a falta de uma proposta tangível e para a zeragem do déficit fiscal em 2024 sendo relevante para afetar negativamente as projeções de participantes do mercado – o que provocou estresse na curva de juros.

“Além do cenário interno, no cenário global a faixa definida pelo banco central americano mantém-se elevada com postura austera do Federal Reserve (Fed), o que leva a uma expectativa de afrouxamento na taxa básica de juros brasileira mais modesta em vias de evitar uma retirada abrupta do capital estrangeiro investido do Brasil e destinação deste fluxo para a economia americana”, acrescenta o time da Suno Asset.

Os especialistas da casa chamam atenção para o fato de que em setembro, por mais um mês foi observado um aumento nos valores das expectativas para a Selic futura com elevação das curvas de juros futuros.

“A taxa de juros paga pela NTN-B com vencimento em 2035 variou de 5,40% para 5,69% ao longo do mês de setembro. O IPCA apurado no mês de setembro ficou em 0,26%, consideravelmente abaixo das expectativas que projetavam uma variação positiva de aproximadamente 0,32%, sendo que o índice para os últimos 12 meses variou de 4,61% para 5,19%, configurando mais um aumento consecutivo no acumulado”.

A gestão do SNFF11 aponta que “seguirá acompanhando de perto as sinalizações principalmente no que tange ao ambiente político e fiscal, que impactará diretamente nos indicadores econômicos e perspectivas para o país sobre os próximos trimestres”.

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Eduardo Vargas

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