Positivo (POSI3) tem R$ 150 bilhões em mercado à sua frente, diz XP

A Positivo (POSI3) tem um mercado endereçável de R$ 150 bilhões no que se refere a seus segmentos de Hardware, Serviços e Projetos Especiais juntos.

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É o que afirmou a XP após a casa ter participado do Investor Day anual da Positivo, encontro com VPs e o CEO da companhia.

Os analistas saíram otimistas da reunião e publicaram relatório reforçando a recomendação de compra e o preço-alvo de R$ 16 para as ações da Positivo em 2023.

Veja números da Positivo

Com o valor de tamanho de mercado estimado, a Positivo reforçou seu guidance para 2022 de R$ 5,5 a R$ 6,5 bilhões em receita bruta. As vendas no segmento Consumer devem atingir cerca de 40% do total em 2026 e 30% em 2022.

Para a XP, a diversificação no mix de vendas da companhia se tornou fundamental para os bons resultados.

“Apesar das vendas no varejo terem diminuído acentuadamente ao longo do ano, a Positivo conseguiu impulsionar o crescimento de sua receita com mix melhor de receitas e vendas de urnas eletrônicas”, dizem os analistas.

Com isso, o mix de receita bruta da Positivo para 2022 deve ser: 25% Consumer, 29% Corporativo e 47% Instituições Públicas. Em 2021, as respectivas proporções foram 46%, 21% e 33%.

A expectativa da XP para 2026 é que a distribuição seja: 32% Consumer, 30% Corporativo e 38% Instituições Públicas, o que está em linha com o guidance de longo prazo da empresa.

No futuro, os principais gatilhos de expansão da margem Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da Positivo enxergados pela casa de análise são:

  • alavancagem operacional;
  • ampliação do mix de receitas em Instituições Públicas e Corporativas, uma vez que o varejo vem caindo;
  • possíveis aquisições no segmento de serviços, que possuem margens maiores.

As estimativas da XP foram atualizadas a partir dos resultados do segundo trimestre, do novo guidance de receita bruta, do custo de capital atualizado e de projeções macroeconômicas.

O novo preço-alvo da Positivo deriva de um fluxo de caixa de 10 anos.

“No geral, projetamos um CAGR (taxa de retorno necessária para um investimento crescer de seu saldo inicial para o seu saldo final) entre 2022 e 2025 de 10,0% para a receita líquida, 10,2% para o Ebitda e 23,1% para o lucro líquido“, diz a XP.

As ações da Positivo fecharam o último pregão com queda de 4,82%, sendo negociadas a R$ 12,05 — o que implica potencial de alta de mais de 32%, dado o preço-alvo estipulado pela XP.

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Laura Intrieri

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