Grana na conta

Índices futuros de NY em alta; bolsas europeias operam em queda

O mercado internacional opera de forma distinta nesta quinta-feira (30). Os índices futuros de Nova York abrem e as bolsas asiáticas encerram em alta, diferente de como operam as bolsas europeias.

Por volta das 7h40, os índices norte-americanos apresentavam valorização em seus indicadores. O futuro Dow Jones registrava alta de 0,31% e o S&P 500 futuro subia 0,12%. Por sua vez, a Nasdaq operava a 0,47%.

O mercado norte-americano reage em alta após o Banco Central, Federal Reserve (Fed), manter a taxa de juros entre 0% e 0,25%. A decisão foi tomada na última quarta-feira (29), após a reunião do Comitê Federal do Mercado Aberto (FOMC, na sigla inglês).

Agora as atenções estão voltadas para a divulgação dos pedidos de seguro-desemprego. Na semana passada, os EUA registraram 4,4 milhões de solicitações de auxílio-desemprego.

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Na Europa, os índices das bolsas operam em queda. O Reino Unido caía 0,71% e França registrava queda de 0,03%. Na Itália a bolsa desvalorizava 0,36% e Alemanha caía 0,09%.

O mercado europeu monitora o Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro que caiu 3,8% no primeiro trimestre deste ano em relação aos últimos três meses de 2019.

Segundo a agência de estatísticas Eurostat, que divulgou nesta quinta-feira (30), essa é a pior retração da economia da Europa desde 1995. Além disso, a taxa de desemprego subiu para 7,4% em março.

As bolsas asiáticas fecharam as negociações em alta. A bolsa da Coreia do Sul não abriu devido ao feriado nacional, assim também foi em Hong Kong. Na China, o principal índice das ações das bolsas, Xangai, terminou o dia em alta de 1,33%. A bolsa do Japão acelerou para 2,14%.

O Petróleo WTI  subia a 15,01%, sendo negociado a US$ 17,32 o barril. Por sua vez, o Petróleo Brent registrava alta de 8,73%, a US$ 24,51 o barril.

O medo do avanço da pandemia que assola o mundo preocupa os investidores, que procuram ativos livres de risco ou menos arriscados, como os títulos públicos norte-americanos e o dólar. A moeda estadunidense apresenta forte valorização frente às moedas emergentes, o que se reflete nos índices futuros mundiais.

Poliana Santos

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