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Ibovespa cai 1,86% no dia; em abril desaba 10%, pior mês desde março de 2020

IBOVESPA DERRETE 10% EM ABRIL | Itaú (ITUB4) compra mais 11% da XP Inc | Fusão de BrMalls e Aliansce

Fechamento do Dia Com piora em NY, Ibovespa cede 1,86%, aos 107,8 mil, e cai 10,10% em abril Com piora do desempenho em Nova York ao longo da tarde, a tímida recuperação do índice Bovespa vista pela manhã foi por água abaixo
Victória Anhesini
por Victória Anhesini

Ibovespa encerrou a sexta-feira (29) em queda de 1,86%, aos 107.876,16 pontos, na mínima. A máxima foi de 111.819,21 pontos na sessão.

Na semana, a perda foi de 2,88%, a quarta consecutiva. E o mês (-10,10%) foi o pior desde o mergulho de 29,90% em março de 2020, no auge da crise de confiança desencadeada pela pandemia de Covid-19. No ano, os ganhos se limitam agora a 2,91%. O giro desta sexta-feira subiu para R$ 38,1 bilhões.

A piora do desempenho em Nova York ao longo da tarde cortou a tímida recuperação do Ibovespa esboçada desde cedo, quando buscava aparar as perdas do mês nesta última sessão de abril. Entre a manhã e o meio da tarde, o índice era favorecido pelo avanço das ações de commodities, e mesmo pelos grandes bancos – apesar da elevação da alíquota da CSLL sobre o setor financeiro, o de maior peso no índice -, ao final totalmente negativo.

No primeiro fechamento de abril, em uma sessão isolada na sexta-feira, o Ibovespa fechou aos 121,5 mil pontos, vindo de quatro ganhos mensais seguidos, entre dezembro e março, após ter encerrado novembro aos 101,9 mil pontos.

O acúmulo de cerca de 20 mil pontos entre o fim de novembro e o começo de abril foi cortado em mais da metade neste último mês, em que a referência da B3 teve correção em porcentual superior à registrada no índice amplo de Nova York, o S&P 500 (-8,80%). Ao longo de abril, todas as semanas “cheias” foram negativas na B3.

Na mínima desta sexta-feira, o Ibovespa perdeu inicialmente o nível de 109 mil pontos, replicando movimento visto nos piores momentos das últimas três sessões – tendo chegado aos 107,9 mil durante a última terça-feira, 26, então o menor nível intradia desde 15 de março.

Perto do fechamento desta sexta, mostrou que poderia romper o nível de encerramento de terça (26), então aos 108.212,86 pontos, o menor desde 24 de janeiro (107.937,11) – o que de fato se consumou, com o Ibovespa agora a 107,8 mil, no menor nível desde o encerramento de 18 de janeiro (106.667,66). Após uma pequena melhora na quarta e na quinta-feira, quando fechou com ganhos respectivamente de 1,05% e 0,52%, a referência da B3 retoma a trajetória negativa, com 8 quedas nas últimas 10 sessões.

“Hoje chegou a haver um respiro (até o meio da tarde), com as ações de commodities e os bancos puxando o índice. Ao longo do mês houve uma reprecificação do Ibovespa em relação ao começo da guerra na Ucrânia, no fim de fevereiro, quando passou a ser beneficiado também pela correlação com os preços das matérias-primas, em ascensão. Depois vieram os lockdowns na China, a reavaliação do FMI sobre o crescimento global, e o PIB americano do primeiro trimestre, nesta semana, em contração. A questão para a próxima semana é como o Federal Reserve reagirá a tudo isso, se pesará a mão ou não sobre os juros”, diz Dennis Esteves, especialista em renda variável da Blue3.

As bolsas de Nova York

As bolsas de Nova York tiveram um pregão de forte baixa nesta sexta-feira, e os três principais índices acionários fecharam o dia com quedas entre 2% e 4%. Esta sessão também encerrou um mês de perdas consideráveis para o mercado de ações em Wall Street, em especial no índice Nasdaq, que teve seu pior desempenho porcentual em um mês desde outubro de 2008, marcado pela crise financeira da época. Já o S&P 500 teve seu pior mês desde março de 2020 e seus piores quatro meses iniciais de um ano desde 1939.

  • Dow Jones baixou 2,77%, em 32.977,21 pontos;
  • S&P 500 teve recuo de 3,63%, a 4.131,93 pontos;
  • Nasdaq caiu 4,17%, a 12.334,64 pontos.

Na semana, Dow Jones caiu 2,47% e -4,91% no mês. Já o S&P 500 queda semanal de 3,27% e mensal 8,80%. Por fim, o Nasdaq encerrou a semana com baixa de 3,93%, e despencou 13,26% no acumulado de abril.

dólar à vista fecha em alta de 0,06%, a R$ 4,9427, depois de oscilar entre R$ 4,8600 e R$ 4,9586.

Apesar de subirem em grande parte da sessão, os contratos futuros de petróleo perderam força e fecharam em queda nesta sexta-feira, 29. O óleo chegou a ser impulsionado pela notícia de que a União Europeia (UE) está preparando um embargo gradual ao petróleo russo, mas o movimento arrefeceu depois.

O petróleo WTI para junho fechou em queda de 0,63% (US$ 0,67), a US$ 104,69 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), mas com alta semanal de 2,56%. Já o Brent para o mês de julho caiu 0,11% (US$ 0,07), a US$ 107,14 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE), também tendo subido 0,46%, na semana.

O contrato mais líquido do ouro fechou em alta nesta sexta, em sessão na qual a commodity é impulsionado pela desvalorização do dólar. A moeda americana recua depois de fortes altas recentes, e também é pressionada pelo avanço do euro, em dia no qual o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) mostrou a persistência da inflação na região da moeda comum.

O ouro para junho encerrou a sessão com alta de 1,08%, a US$ 1.911,70 a onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).

No Ibovespa hoje, as petrolíferas se destacam entre altas e setor de techs figuram entre as maiores perdas.

O setor de empresas atreladas ao petróleo evitou que o índice levasse um tombo maior que levou hoje. 3R Petroleum (RRRP3) avançou 2,73%, PetroRio (PRIO3) subiu 1,60%, mas reduziu ganhos ao longo do pregão que foram motivados pela compra de 90% da fatia da Petrobras no campo de Albacora Leste.

Petrobras (PETR3, PETR4) encerrou o dia próximo da estabilidade, com leve alta de 0,03% e 0,07%, respectivamente.

Multiplan (MULT3) foi a líder da maiores altas de hoje, com 4,01%, devido ao balanço do 1T22.

Já a Vale (VALE3) devolveu os ganhos que teve no início do pregão e caiu 1,08%, da mesma forma que aconteceu com o setor bancário: Santander (SANB11) ficou com -0,09%, Bradesco (BBDC3, BBDC4) recuou 0,73% e 1,32%, respectivamente, Itaú (ITUB4) perdeu 1,77% e Banco do Brasil (BBAS3), -2,32%.

Já papéis de empresas ligadas à tecnologia sentiram o tombo de suas pares no exterior e se destacaram entre as maiores perdas do índice: Banco Inter (BIDI11) desvalorizou 7,15%, liderando o ranking das maiores baixas, seguida de Locaweb (LWSA3), que despencou 6,15% e Cielo (CIEL3), que registrou -5,82%.

Maiores altas do Ibovespa:

Maiores baixas do Ibovespa:

Outras notícias que movimentaram a bolsa de valores

  • Fusão de BR Malls (BRML3) e Aliansce (ALSO3) formará maior empresa de shopping da América Latina
  • Petrobras (PETR4) anuncia reajuste de 19% no gás natural a partir de domingo

Fusão de BR Malls (BRML3) e Aliansce (ALSO3) formará maior empresa de shopping da América Latina

Após quase cinco meses de negociações, com idas e vindas e três propostas rejeitadas, a Aliansce Sonae (ALSO3) conseguiu, enfim, uma resposta positiva da BR Malls (BRML3) para a fusão entre as duas empresas de shopping center.

Segundo o fato relevante publicado pela Aliansce na manhã desta sexta-feira (29), o conselho de administração da BR Malls aprovou, por maioria, a celebração da incorporação da totalidade das ações de emissão da BR Malls pela Aliansce, bem como recomendou a aprovação da operação.

Nos termos do negócio aprovado pelo conselho, os acionistas da BR Malls vão receber 326,34 milhões de novas ações ordinárias da Aliansce Sonae, equivalente a 55,13% do valor. O restante será pago em dinheiro, um montante total de R$ 1,25 bilhão, equivalente a R$ 1,5091 por ação.

O pagamento será realizado à vista, em parcela única, em até cinco dias úteis contados da data de consumação da operação.

As ações de ambas as companhias de shopping center sobem forte no Ibovespa hoje, após o comunicado da fusão. Por volta das 10h55 (horário de Brasília), as ações da BR Malls subiam 3,62%, avaliadas em 9,74. Já as ações da Aliansce tinham alta de 3,22%, para R$ 21,77.

Segundo o colunista de O Globo, Lauro Jardim, a fusão de BR Malls com a Aliansce Sonae resultará numa empresa líder de shoppings centers, a maior da América Latina em números de empreendimentos.

Juntas, as empresas somam 69 shoppings espalhados pelo Brasil e o valor de vendas sobe para cerca de R$ 38,5 bilhões – um valor muito acima de suas concorrentes Iguatemi (IGTI3) e Multiplan (MULT3). Somadas, as rivais ficariam com R$ 8 bilhões de desvantagem em volume de vendas.

Com a fusão, a empresa resultante deverá competir com a Multiplan (MULT3), que atualmente é a maior empresa de shoppings centers do Brasil em valor de mercado.

Segundo a Aliansce, as sinergias operacionais e financeiras com a BR Malls podem chegar a R$ 210 milhões por ano. No documento divulgado hoje, a empresa destaca que a visão estratégica se baseia:

  • na capacidade e excelência dos talentos de ambas as Companhias,
  • na complementariedade e qualidade do portfólio combinado,
  • no histórico de sucesso da Aliansce na implementação de combinações transformacionais na indústria de shoppings, e
  • no suporte de um grupo de acionistas de referência, com visão de longo prazo e com amplo conhecimento de varejo e shopping centers em escala global.

A expectativa do mercado é que, já na Assembleia Geral Ordinária (AGO), realizada pela BR Malls hoje, haja mudanças no conselho, com cadeiras aprovadas pela Squadra e a Aliansce.

Petrobras (PETR4) anuncia reajuste de 19% no gás natural a partir de domingo

Petrobras (PETR4) vai aumentar em 19% o preço de venda do gás natural para as distribuidoras, informou em comunicado nesta sexta-feira (29). Os novos valores, com reajuste, passam a valer a partir deste domingo (1º).

gás natural da Petrobras é utilizado em residências com gás encanado, além de ser o mesmo do GNV, usado para abastecer carros. Além disso, é um insumo importante para várias indústrias. Entretanto, a alta não tem relação com os preços do gás de botijão, que usa como referência o valor do GLP.

alta de 19% chegará para os consumidores finais com variações. No caso do Rio de Janeiro, por exemplo, a Naturgy informou que a alta do gás residencial será de cerca de 7%.

De acordo com a Petrobras, o reajuste do valor é referente ao trimestre entre fevereiro e abril, e ocorre com base nas fórmulas acordadas que vinculam a variação do preço do gás às variações do petróleo Brent e da taxa de câmbio.

Os preços atualizados no domingo devem valem até 31 de julho, conforme condições previamente negociadas.

“A atualização trimestral para o gás e anual para o transporte atenua volatilidades momentâneas e assegura previsibilidade e transparência. Os contratos são públicos e divulgados no site da ANP”, afirmou a estatal.

Os dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) apontam que os preços do GNV veicular já estavam em forte alta este ano, uma vez que outros tipos de combustíveis, como gasolina e diesel, já sofreram grandes reajustes.

Os preços médios mensais da ANP mostram que o custo do GNV nos postos do país subiram 9,74%. A gasolina teve alta de 8,62% e o diesel, de 23,47%.

O gás de botijão, que não é atrelado com o gás natural, teve crescimento de 10,94% desde dezembro. O preço também foram reajustados este ano pela Petrobras.

Petrobras esclarece que o preço final do gás natural ao consumidor não é determinado apenas pelo valor de venda da companhia, mas também pelas margens das distribuidoras (no caso do GNV, dos postos de revenda) e pelos tributos federais e estaduais.

Desempenho dos principais índices

Além do Ibovespa, confira o fechamento dos principais índices da bolsa hoje:

  • Ibovespa hoje: -1,86%
  • IFIX hoje: +0,29%
  • IBRX hoje: -1,83%
  • SMLL hoje: -2,10%
  • IDIV hoje: -2,11%

Cotação do Ibovespa nesta quinta (28)

Ibovespa fechou o pregão da última quinta-feira (28) em alta de 0,52%, aos 109.918,97 pontos.

(Com informações do Estadão Conteúdo)

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  atualização
29.04.2022 20:47

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29.04.2022 17:23

Ibovespa fecha em queda de 1,86%, na mínima do dia, aos 107.876,16 pontos; máxima foi de 111.819,21 pontos

  • Nível de fechamento é o menor desde 18 de janeiro
  • Na semana, perde 2,88%; quarta perda semanal consecutiva. No mês -10,11%; no ano +2,91%
  • Volume financeiro foi de R$ 37,4 bilhões
29.04.2022 17:09

Dólar à vista fecha em alta de 0,06%, a R$ 4,9427, depois de oscilar entre R$ 4,8600 e R$ 4,9586

29.04.2022 16:44

Ibovespa vira e perde 0,53%, aos 109,3 mil pontos

Ibovespa hoje virou no meio da tarde e passa a operar em queda de 0,53%, aos 109.341 pontos. O movimento se deve ao mau humor em Wall Street, que sofre com os resultados corporativos das gigantes da tecnologia. Já no cenário doméstico, apesar da recuperação com o setor das commodities, não foi o suficiente para aliviar as perdas.

3R Petroleum (RRRP3) e PetroRio (PRIO3) seguem no ranking das maiores altas, com 4,02% e 2,59%, respectivamente, às 16h40. Petrobras sobe 1,26% com ações ordinárias e 1,35% com as preferenciais.

29.04.2022 13:57

Musk vende mais US$ 4,5 bi em ações da Tesla, para total de US$ 8,5 bi na semana

O CEO da Tesla, Elon Musk, vendeu mais US$ 4,5 bilhões em ações da Tesla, segundo mostram registros regulatórios que vieram a público nesta sexta-feira (29). Com as demais vendas realizadas esta semana, o empresário se desfez de um total de US$ 8,5 bilhões em ações da montadora após o anúncio da compra do Twitter, na última segunda-feira (25).

Na noite da quinta-feira, 28, Musk tuitou que não planeja vender mais ações da Tesla.

Após as vendas desta semana, ele agora é dono de 163 milhões de ações da companhia, o equivalente a cerca de US$ 146,88 bilhões.

Com informações do Estadão Conteúdo

29.04.2022 13:54

Expectativa por estímulos da China anima Ibovespa apesar de NY fraca

A promessa da China de que estimulará mais a segunda maior economia do mundo deve impedir o Ibovespa hoje de seguir a indicação de queda das bolsas americanas, na esteira de balanços de grandes empresas de tecnologia. O índice Bovespa opera em alta de 0,71%, aos 110.695 pontos, valor já desacelerado desde o início do pregão.

O governo chinês deve fazer uma pausa no cerco de meses contra empresas de tecnologia, segundo pessoas a par do assunto, enquanto as autoridades buscam deter uma rápida deterioração nas perspectivas econômicas do país.

“Noticia de que a China diminuir a pressão regulatória de algumas empresas ajuda. Além disso, dados de inflação menores no Brasil, também, como mostrou o IGP-M de abril abaixo do consenso 1,73%, ante 1,74% em março e mediana de 1,70%” avalia Edmar de Oliveira, operador da mesa de renda variável da One Investimentos.

Conforme ele, o arrefecimento reflete o aperto monetário iniciado pelo Banco Central antes de outros países, que estão começando agora. “E tem o corte do IPI, que atinge principalmente o setor de eletrônicos e tende a diminuir a pressão inflacionária”, acrescenta Oliveira, completando que isso ajuda a “desamassar” alguns papeis ligados a consumo. Porém, pondera que o cenário segue desafiador.

Nem mesmo o anuncio do aumento na alíquota da CSLL para os bancos de 20% para 21% e de 15% para 16% para instituições financeiras não bancárias desanima o índice Bovespa, tampo ações do setor.

Além disso, novos dados de emprego divulgados hoje pelo IBGE reforçam essa percepção de alguma melhora econômica, depois do Caged informado na véspera

Enquanto as bolsas americanas cedem na esteira de balanços e após os EUA divulgarem os números do índice de preços dos gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês), renda pessoal e gastos com consumo de março, as bolsas europeias sobem depois de indicadores de atividade e inflação.

“Colheita dados de PIB e inflação pela Europa resume um cenário de crescimento fraco e inflação ainda elevada”, cita a Terra.

Com informações do Estadão Conteúdo

29.04.2022 10:33

BR Malls (BRML3) e Aliansce (ALSO3) sobem mais de 4,5% após fechar acordo de fusão

A Aliansce Sonae (ALSO3) informou hoje que fechou com a BR Malls (BRML3) o acordo para combinação de negócios que vem sendo discutido desde janeiro.

A Aliansce vai incorporar todas as ações da BR Malls, com a entrega aos acionistas da companhia de 326.339.911 ações ordinárias, equivalente a 0,39 por ação, 55,13% da nova companhia.

Além disso, vão receber uma parcela em dinheiro de R$ 1,25 bilhão, o que representa R$ 1,50 por ação.

“A Aliansce Sonae foi informada que o conselho de administração da brMalls aprovou, por maioria, a celebração do protocolo e justificação, bem como recomendou a aprovação da operação pelos seus acionistas”, disse a administradora de shoppings.

Por volta das 10h30, as ações da BR Malls subiam 5,64%, negociadas a R$ 9,93. Já os papéis da Aliansce tinham alta de 4,5%, cotados a R$ 21,97.

29.04.2022 10:17

Ibovespa abre em alta de 1,52%, aos 111.588,63 pontos

O Ibovespa hoje encerrou os leilões com alta de 1,52%, aos 111.588,63 pontos.

29.04.2022 09:40

Conselho da BR Malls (BRML3) aprova fusão com Aliansce Sonae (ALSO3)

O conselho de administração da Aliansce Sonae (ALSO3) aprovou a compra da BR Malls (BRML3). A informação foi divulgada nesta sexta-feira (29), em fato relevante publicado pela Aliansce.

Segundo o documento, “a Aliansce Sonae está convicta de que a combinação de negócios representa uma excelente oportunidade de criação de valor, que resultará em significativos ganhos aos acionistas de ambas as Companhias e, em especial, que viabilizará, ainda mais, a transformação dos setores de varejo e shopping centers, por meio do fortalecimento da companhia combinada”.

29.04.2022 09:31

Governo eleva CSLL de bancos e instituições financeiras para bancar Refis do Simples

O presidente Jair Bolsonaro editou uma Medida Provisória (MP) que aumenta a tributação CSLL sobre bancos e instituições financeiras para financiar o Refis (programa de parcelamento de débitos tributários) para os microempreendedores individuais (MEIs), micro e pequenas empresas.

A MP publicada na noite desta quinta-feira (28), em edição extra do Diário Oficial da União, elevou de 20% para 21% a Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) dos bancos. Já a alíquota da CSLL para as instituições financeiras não bancárias sobe de 15% para 16%.

O aumento da tributação entrará em vigor a partir de agosto deste ano, no primeiro dia do quarto mês subsequente ao da publicação da MP. O prazo é necessário porque o aumento da carga tributária precisa obedecer o princípio da noventena (90 dias) para começar a vale.

A carga tributária mais alta valerá até 31 de dezembro de 2022.

Com informações de Estadão Conteúdo. 

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29.04.2022 09:30

Banco Central da Rússia reduz taxa de juros em 300 pontos-base, a 14%

O Banco da Rússia (BoR) cortou a taxa básica de juros em 300 pontos-base, a 14% ao ano, em decisão de política monetária anunciada nesta sexta-feira (29). Em comunicado, a instituição deixou em aberto a possibilidade de novo corte em 2022, se a economia evoluir conforme as previsões.

O BC russo também fez uma previsão de queda no PIB russo entre 8% e 10% em 2022 e admitiu que as sanções econômicas contra o país pode piorar o cenário.

O Banco reconhece um ambiente externo “desafiador” que limita a atividade econômica russa, mas afirma que a redução dos riscos às estabilidades de preços e do setor financeiro permitiu a diminuição da taxa de referência.

O rublo sobe 1,6% em relação ao dólar após a decisão.

Com informações de Estadão Conteúdo.

29.04.2022 09:27

Bolsas europeias operam em alta após divulgação do PIB da zona do euro

O Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro cresceu 0,2% no primeiro trimestre de 2022 ante o quarto trimestre do ano passado, segundo dados preliminares divulgados nesta sexta-feira (29) pela Eurostat, a agência de estatísticas da União Europeia (UE). O resultado ficou em linha com a expectativa de analistas consultados pelo The Wall Street Journal.

Na comparação anual, o PIB do bloco teve expansão de 5% entre janeiro e março, um pouco maior do que o consenso do mercado, de 4,9%.

Além disso, a inflação oficial do bloco econômico teve variação mensal de 0,6% em abril, levemente acima do esperado. Na comparação anual, a alta foi de 7,5%, superando o recorde anterior de 7,4% observado em março, ainda em meio aos impactos da guerra entre Rússia e Ucrânia.

Com a divulgação dessas leituras preliminares, as bolsas europeias operam no terreno positivo.

Veja as cotações das bolsas europeias neste momento:

  • Reino Unido (FTSE 100), +0,40%;
  • Alemanha (DAX), +0,84%;
  • França (CAC 40), +0,82%;
  • Itália (FTSE MIB), +0,54% e
  • Stoxx600 (pan-europeu), +0,91%.

Com informações de Estadão Conteúdo. 

29.04.2022 09:17

Bolsas da Ásia fecham em alta após liderança chinesa prometer ajudar economia

As bolsas asiáticas fecharam em alta nesta sexta-feira (29), após líderes chineses prometerem ampliar esforços para sustentar a segunda maior economia do mundo, que enfrenta sua pior onda de Covid-19 desde o início da pandemia.

Segundo a mídia estatal chinesa, o Politburo – que reúne a liderança do Partido Comunista da China – prometeu se esforçar mais para impulsionar o crescimento e, ao mesmo tempo, conter o atual surto de Covid-19. A política de “tolerância zero” de Pequim contra a doença tem pesado no desempenho da economia, que vem mostrando claros sinais de desaceleração.

Veja como fecharam as bolsas asiáticas nesta sexta: 

  • Na China continental, o índice Xangai Composto avançou 2,41%,
  • O Hang Seng saltou 4,01% em Hong Kong,
  • O sul-coreano Kospi avançou 1,03% em Seul,
  • O Taiex registrou ganho de 1,05% em Taiwan.

Com informações de Estadão Conteúdo. 

29.04.2022 09:10

Ibovespa futuro apresenta forte alta no último dia de abril, de 1,13%

Ibovespa futuro abriu em alta nesta sexta-feira (29), de 0,48%, sinalizando que vai na contramão dos ânimos dos futuros de Nova York, que apresentam forte baixa em Wall Street.

Na véspera, o índice fechou com uma pequena alta de 0,16%, aos 111.094 pontos.

Hoje, o mercado lida com a repercussão de queda no lucro das principais bigs techs dos EUA, Amazon (AMZO34) e Apple (AAPL34). Ambas decepcionaram com os resultados do 1T22 e viram suas ações despencarem em NY no after hours.

Além disso, o Ibovespa hoje também deve repercutir a inflação nos Estados Unidos, medida pelo Índice de preços dos gastos com consumo (PCE), principal indicador que o Fed usa para decisões sobre a política monetária do país.

Por aqui, a nova Medida Provisória publicada pelo governo federal na noite de ontem deve repercutir no Ibovespa hoje. O texto prevê o aumento do CSLL de bancos e instituições financeiras para financiar o programa Refis, para MEIs e PMEs.

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