Ibovespa fecha em queda de 4,87%, com Petrobras (PETR4)

O Ibovespa fechou o pregão desta segunda-feira (22) em forte queda de 4,87%, a 112.667,70 pontos.

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O índice abriu em forte queda nesta manhã pressionado pelo tombo das ações de empresas estatais. Por volta das 10h20, o Ibovespa caía 4,60%, para 112.980 pontos.

Desde a última sexta-feira (19), o presidente Jair Bolsonaro tem dado declarações que assustaram os investidores. Após a demissão do presidente da Petrobras, o mandatário afirmou que irá “meter o dedo na energia elétrica“.

Além disso, veja as notícias que movimentaram o mercado hoje:

  • Petrobras (PETR4) despenca 19%: UBS e BTG Pactual falam em “perda de credibilidade”
  • Banco do Brasil (BBAS3) nega venda de participação no Banco Patagonia
  • Cogna (COGN3) e Eleva fecham acordo para troca de ativos, diz jornal
  • EDP Brasil (ENBR3) troca membros da presidência, diretoria e conselho

Petrobras

Após o presidente Jair Bolsonaro decidir na última sexta-feira (19) demitir o presidente da Petrobras (PETR4) Castello Branco por conta da alta do preço dos combustíveis imposta pela companhia, analistas agora recalculam suas projeções para a estatal. Tanto o UBS quanto o BTG Pactual (BPAC11) pontuam para a perda de credibilidade da companhia.

Apesar dos dois convergirem nesse assunto, as análises diferem. O UBS manteve a recomendação de compra da ação preferencial, com o preço-alvo em R$ 31, e o BTG rebaixou o mesmo papel para “neutro”, com preço-alvo em R$ 29. Às 10h40, as ações preferenciais da Petrobras caíam 19,39%, a R$ 22,03.

Banco do Brasil

O Banco do Brasil (BBAS3) informou, em comunicado ao mercado, nesta segunda-feira (22) que desconhece as declarações, veiculadas na revista Veja durante o final de semana, de que as negociações pela sua fatia no Banco Patagonia, com sede na Argentina, teriam sido retomadas.

Segundo a notícia, o Banco do Brasil  teria agora recebido uma proposta atraente o suficiente para tocar a venda após ter suspendido a venda do Patagonia por conta da crise econômica no país,.

“O Banco do Brasil não tem conhecimento das fontes das notícias veiculadas. Não há qualquer decisão no âmbito de sua governança sobre as empresas em referência neste momento”, afirma o comunicado.

Cogna

A Cogna (COGN3) e a Eleva, ambas empresas de educação, concluíram neste fim de semana o acordo de troca de ativos, após meses de negociações. De acordo com o jornal Valor Econômico, o anúncio da transação deverá ser feito até amanhã.

Segundo o veículo, a Cogna ficará com o sistema de ensino da Eleva, que, por sua vez, vai ficar com os colégios da líder do setor de educação.

Como as escolas teriam um valor superior, avaliadas em R$ 1 bilhão, ao do material didático, estimado em R$ 600 milhões, a Eleva deve completar a diferença dando uma fatia de ações à Cogna após sua abertura inicial de capital (IPO), que deve ser feita ainda no primeiro semestre 2021.

EDP Brasil

A EDP Brasil (ENBR3) aprovou a mudança da sua presidência em assembleia geral extraordinária e em reunião do conselho de administração da companhia, realizados no mesmo dia. Além disso, foram estabelecidas também alterações na composição do conselho e da diretoria.

O presidente do grupo, Miguel Setas, deixa o cargo após sete anos para assumir novas funções na matriz da EDP, em Portugal, que passa por uma grande reestruturação. Ele continuará, todavia, atuando na subsidiária e acompanhando os resultados através do seu novo cargo de presidente do conselho de administração.

Queda das estatais

As principais estatais da Bolsa brasileira fecharam em:

Mercados internacionais

Veja o desempenho dos principais índices acionários no exterior, além do Ibovespa agora:

Última cotação do Ibovespa

Da mesma forma que o Ibovespa hoje, o índice acionário encerrou as negociações na última sexta-feira (19) com uma queda de 0,64%, a 118.430 pontos.

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Rafaela La Regina

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