EDP Brasil (ENBR3) troca membros da presidência, diretoria e conselho

A EDP Brasil (ENBR3) aprovou a mudança da sua presidência em assembleia geral extraordinária e em reunião do conselho de administração da companhia, realizados no mesmo dia. Além disso, foram estabelecidas também alterações na composição do conselho e da diretoria.

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O presidente do grupo, Miguel Setas, deixa o cargo após sete anos para assumir novas funções na matriz da EDP, em Portugal, que passa por uma grande reestruturação. Ele continuará, todavia, atuando na subsidiária e acompanhando os resultados através do seu novo cargo de presidente do conselho de administração.

Quem assume o seu lugar a presidência da EDP Brasil é João Manuel Veríssimo Marques da Cruz. Recém chegado na filial brasileira, o executivo tem uma trajetória de mais de 15 anos como membro do conselho de administração da EDP portuguesa e já atuou em diversas frentes do negócio, como na distribuição, transmissão, comercialização, energias renováveis e mercado livre – o que foi decisivo para a sua indicação.

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Durante presidência de Setas, resultados da EDP mais do que dobraram

Em 2020, a EDP Brasil teve, apesar da crise, o melhor resultado da sua história pelo terceiro ano consecutivo, com lucro líquido de R$ 1,5 bilhão, crescimento de 12,7% em relação a 2019, e Ebitda (lucro antes de taxas, impostos, depreciação e amortização) de R$ 3,38 bilhões, crescimento de 16%. Os resultados financeiros praticamente dobraram nos últimos cinco anos.

Desde que Setas assumiu a EDP Brasil, houve mudanças que geraram esses resultados. A EDP Brasil teve ganhos visíveis de participação de mercado, acumulando sete lotes de transmissão de energia, por exemplo, e entrando em novos negócios, como no da geração de energia solar, contando com um portfólio de usinas com capacidade de produzir 65,3 megawatts-pico (MWp).

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Em entrevista ao Valor, Miguel Setas afirmou que a companhia continuará a investir em segmentos importantes, como no de transmissão, fazendo aquisições ou realizando projetos do zero, e na área de distribuição, investindo nas concessionárias. Na geração solar, o intuito seria “pisar no acelerador”.

Além da mudança na presidência, o vice-presidente de finanças da EDP Brasil, Henrique Manuel Marques Faria Lima Freire, assume o cargo de diretor das relações com investidores e Fernanda Nascimento Pires assume o cargo de diretora da área de ESG.

Rui Manoel Lopes, Vera de Moirais Carneiro e Ana Paula Garrido Marques passam a integrar o conselho de administração da EDP Brasil.

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Vitor Azevedo

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