Ibovespa sobe quase 1% com noticiário corporativo agitado; Banco Inter (BIDI11) lidera altas

O Ibovespa estende os ganhos para a tarde desta segunda-feira (24), com um noticiário corporativo agitado no mercado local. O índice acionário brasileiro segue a tendência positiva das bolsas mundiais, com menores preocupações com a inflação global.

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Por volta das 13h45, o Ibovespa subia 0,95%, para 123.744 pontos. O destaque do pregão fica por conta do Banco Inter, que fez dois anúncios relevantes nesta manhã. Os investidores enxergam com bons olhos a compra de R$ 2,5 bilhões em ações por parte da Stone, fazendo com que a participação na instituição chegue a, no máximo, 4,99%.

O processo será realizado em uma oferta de ações restrita, a qual a Stone terá prioridade. A empresa brasileira de maquininhas também terá direito a escolher um membro do Conselho de Administração.

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Além disso, o Inter também anunciou que está avaliando uma reorganização societária para se aproximar do mercado internacional, com o intuito de listar suas ações na Nasdaq.  O banco de Belo Horizonte também pretende solicitar à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) a listagem de seus BDRs.

No último pregão, as atenções ficaram voltadas à compra de pouco mais de 24% das ações da BRF pela Marfrig. Por cerca de US$ 1 bilhão, a empresa de Marcos Molina levou quase um quarto da empresa e já tentou combinar negócios, em 2019. À época, a fusão não foi fechada por entraves na estrutura societária.

“Até o momento não temos certeza se a fusão entre as duas empresas acontecerá, mas vemos como positiva essa possibilidade”, disse a XP em relatório. A corretora menciona a diversificação entre as operações das empresas, em termos de proteína animal e geográfico, o que diminuiria a “percepção de valor” da companhia resultante.

Para a XP, contudo, “o maior desafio, entretanto, seria a aderência cultural entre as empresas”. A operação em commodities costuma ser muito particular, sendo difícil encontrar sinergias nas respectivas indústrias. “Uma fusão que pode nunca ter fim”, pondera a corretora.

Nesta tarde, as ações das empresas estão entre as maiores as perdas do Ibovespa, corrigindo as fortes altas da última sexta-feira (21).

O que sobe e o que cai no Ibovespa

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Na última semana, o BTG Pactual (BPAC11) tomou a atenção do mercado para ir às compras. Após ter fechado a compra da controladora da Empiricus e levar o escritório de agentes autônomos Wise da XP, agora o alvo seria o escritório Monte Bravo, que administra R$ 16 bilhões em ativos de terceiros. As ações sobem mais de 2%.

“Se confirmada a mudança de plataforma, o BTG passaria a deter o maior escritório de agentes autônomos da XP, e é possível que o banco de investimentos continue as investidas”, comentou a corretora Guide. A visão da corretora continua positiva para o banco de investimento, seja pelo bom desempenho operacional ou pelo crescimento inorgânico via aquisições.

Do lado negativo, os destaques do pregão são:

Última cotação

De forma distinta ao Ibovespa hoje, o índice acionário encerrou as negociações na última sexta com uma leve baixa de 0,09%, 122.592,47 pontos.

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Jader Lazarini

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