Embraer (EMBR3) fecha acordo para conversão das primeiras aeronaves cargueiras

A Embraer (EMBR3) informou que a Nordic Aviation Capital (NAC), maior empresa de leasing de aeronaves regionais do mundo, assinou um memorando de entendimento para a Astral Aviation, com sede em Nairobi, Quênia, para a conversão das duas primeiras aeronaves cargueiras do modelo E190F.

Veja o Morning Call desta quinta-feira (21/07)

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A informação foi divulgada pela própria Embraer, nesta quarta-feira (20).

Em maio de 2022, a NAC e a Embraer chegaram a um acordo para que a empresa de leasing tivesse até 10 posições de conversão para os jatos E190F/E195F, com as primeiras entregas começando em 2024. As aeronaves serão convertidas da frota já existente de E190 e E195 da NAC.

“Estamos honrados em ser o cliente de lançamento do E190F, que terá como base o hub da Astral em Nairobi, operando uma combinação de voos regulares e fretados em nossa rede interafricana”, disse no comunicado o fundador e CEO da Astral Aviation, Sanjeev Gadhia.

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“A resposta ao programa (de conversão de aeronaves) da Embraer, lançado apenas em março deste ano, tem sido incrível”, disse o presidente e CEO da Embraer Serviços & Suporte, Johann Bordais.

Embraer diz que demanda de viagens deve crescer 3,2% ao ano

A Embraer divulgou na terça-feira (19) um estudo que aponta que o crescimento da demanda global por viagens aéreas crescerá 3,2% ao ano, nos próximos 20 anos.

A taxa atualizada é 0,1 ponto percentual menor do que a prevista no ano passado pela Embraer, de 3,3%/ano. “O crescimento mais fraco reflete uma desaceleração de curto prazo da economia global, os efeitos da pandemia e o impacto do conflito Rússia–Ucrânia”, mostra o relatório.

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A Embraer projeta que a receita por passageiro-quilômetro (RPK) volte ao patamar pré-pandemia até 2024, impulsionada pelo crescimento dos números de home office e da regionalização das empresas. A empresa acredita que tais tendências vão trazer mais demanda por aeronaves de menor capacidade.

Outro ponto da pesquisa é que a demanda global por novas aeronaves de até 150 assentos vai alcançar 10.950 unidades nas próximas décadas, sendo 8.670 jatos e 2.280 turboélices. Dentro do período avaliado, o valor de mercado deve atingir US$ 650 bilhões.

Com o fortalecimento do e-commerce, a Embraer acredita que novos mercados para aeronaves a jato de carga com menor capacidade estão se abrindo, o que reforça a demanda por conversões de passageiros para cargueiros.

Com Estadão Conteúdo

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Eduardo Vargas

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