Grana na conta

Com bom humor em Wall Street, dólar cai 1%, negociado a R$ 5,64

O bom humor em Wall Street com o relatório de empregos dos Estados Unidos (Payroll) auxilia a queda do dólar nesta segunda-feira (5).

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2024/05/Lead-Magnet-1420x240-3.png

Hoje, por volta das 11h20, o dólar tinha queda de 1,19%, negociado a R$ 5,64. O Departamento do Trabalho dos EUA informou na última sexta-feira (2) que foram criados 916 mil postos de trabalho no mês passado, maior ganho desde agosto de 2020 e bem acima das expectativas de economistas de 647 mil. A taxa de desemprego recuou de 6,2% para 6%.

Suno One: acesse gratuitamente eBooks, Minicursos, Artigos e Vídeo Aulas sobre investimentos com um único cadastro. Clique para saber mais!

Outro fator que anima os mercados é que além da recuperação econômica, os EUA vacinaram em média 3 milhões de pessoas por dia na última semana.

Já no cenário interno, os investidores acompanham o avanço da pandemia e as questões políticas sobre o Orçamento 2021.

“No Brasil, a preocupação com a pandemia de covid-19 fora do controle, aumento da inflação, impasse sobre o Orçamento de 2021 e os ruídos políticos devem atrapalhar as negociações locais”, analisou o relatório diário do banco de câmbio, Travelex Bank.

A média móvel de mortes por covid-19 no país nos últimos sete dias ficou em 2.747, em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de +20%, indicando tendência de alta nos óbitos pela doença.

Por sua vez, o balanço da vacinação, segundo o consórcio de veículos de imprensa, aponta que 19 milhões de pessoas receberam a primeira dose de vacina contra o novo coronavírus. O número representa 9,20% da população brasileira. A segunda dose já foi aplicada em 5 milhões, valor equivalente 2,55% da população.

No cenário político, técnicos avaliam que o Orçamento 2021 pode tornar o presidente Jair Bolsonaro inelegível para 2022.

Na análise dos auxiliares de Bolsonaro há risco dele ser impedido de disputar a reeleição, caso as contas deste ano do governo forem reprovadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU). A avaliação tem como base o Orçamento aprovado na semana passada pelo Congresso Nacional, marcado por manobras contábeis para subestimar despesas obrigatórias e aumentar emendas parlamentares, e que depende agora de sanção do presidente.

A Lei complementar 64, de 1990, diz que aqueles que tiverem suas contas relativas ao exercício de cargos ou funções públicas rejeitadas por irregularidade insanável que configure ato doloso de improbidade administrativa, e por decisão irrecorrível do órgão competente, ficam inelegíveis para as eleições que se realizarem nos oito anos seguintes, contados a partir da data da decisão. Ainda pelas regras vigentes, uma decisão contrária do TCU tem de ser avaliada depois pelo próprio Congresso.

Última cotação do dólar

Na última sessão, quinta-feira (1), o dólar encerrou o pregão em alta de 1,54%, negociado a R$ 5,71.

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2024/05/1420x240.jpg

Poliana Santos

Compartilhe sua opinião