Grana na conta

Consumo de energia nas áreas de concessão da Energisa (ENGI11) cresce 4,6% em maio

O consumo consolidado de energia elétrica, cativo e livre, nas áreas de concessão do Grupo Energisa (ENGI11) cresceu 4,6% em maio desse ano, em relação ao mesmo mês de 2020, para 2.976,3 GWh, conforme mostra documento enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nesta sexta-feira (25).

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Segundo a Energisa, “esse resultado foi influenciado pela base mais baixa de comparação em maio de 2020 (-5,7%), um dos meses mais afetado pelas restrições associadas à pandemia. Neste contexto, todas as distribuidoras registraram aumento de consumo no mês”.

Além disso, o documento mostra que a classe industrial cresceu 12,5% em maio, na comparação anual, superando o patamar pré-pandemia. O consumo de energia na classe foi o principal vetor de crescimento no mês, responsável por 42% do incremento das vendas do Grupo.

Por sua vez, a classe comercial registrou um avanço de 12,7%, para 60,7 GWh, na mesma base comparativa. De acordo com a companhia, o resultado foi favorecido pela “base deprimida no ano anterior”. Ao mesmo tempo, a classe rural apresentou um crescimento de 7,7%, para 21,8 GWh.

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Por outro lado, a classe residencial recuou 3,1% em maio desse ano, ante maio do ano passado, para 36 GWh. A Energisa atribui o resultado ao calendário de faturamento em média 1,1 dia menor, ao  clima mais ameno em algumas regiões, e a flexibilização das restrições após a segunda onda da pandemia, com menor adesão da população ao isolamento.

Já em relação ao consumo de energia nos primeiros cinco meses do ano, a companhia destaca que houve um acréscimo de 1,9% na comparação anualizada no consumo no mercado cativo e livre.

Veja também:

Energisa Comercializadora contrata eólica da Casa dos Ventos

Na última terça-feira (22), a Casa dos Ventos assinou contrato de compra e venda de energia (PPA) com a Energisa Comercializadora, empresa pertencente ao grupo Energisa. O acordo com duração de 15 anos prevê fornecimento a partir de 2023. Com isso, a energia renovável ganhará importância no portfólio da comercializadora.

O contrato encerra a rodada de comercialização da energia referente à primeira fase do Complexo Eólico Rio do Vento, no Estado do Rio Grande do Norte, que entrará em operação no segundo semestre deste ano, com 504 MW de capacidade. A segunda fase terá potência adicional de 534 MW e já está sendo negociada.

Em comunicado, a Casa dos Ventos informou estar em etapa avançada de negociação também do parque Babilônia Sul, na Bahia.

“Esperamos concluir a venda de 100% da energia desses parques nos próximos meses, enquanto também iniciamos a estruturação de novos projetos dedicados ao mercado livre“, afirmou o diretor de Novos Negócios da Casa dos Ventos, Lucas Araripe, em comunicado.

Última cotação

A ação da Energisa (ENGI11) encerrou o pregão de hoje em queda de 2,60%, valendo R$ 46,46.

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Laura Moutinho

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