China afirma que se for preciso retaliará os Estados Unidos

O presidente da China, Xi Jinping, afirmou nesta sexta-feira (22) que se for preciso “retaliaremos” os Estados Unidos, no entanto, o país asiático está trabalhando para alcançar um acordo baseado no “respeito mútuo e igualdade”.

“Se necessário, retaliaremos, mas estamos trabalhando ativamente para tentar não ter uma guerra comercial. Nós (China) não iniciamos essa guerra comercial e não é algo que queremos”, disse Jinping durante um fórum econômico em Pequim.

O mandatário do país asiático informou ainda que não tem medo dos EUA. “Sempre dissemos que não queríamos começar uma guerra comercial, mas não temos medos”.

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A disputa comercial com os norte-americanos “pode afetar as perspectivas futuras da economia mundial, por isso é uma questão muito importante para prestar atenção”, completou o presidente.

China está “cautelosamente otimista” com acordo comercial

As declarações foram feitas dois dias após o vice-primeiro-ministro chinês e líder das negociações comercias da China, Liu He, declarar que o país está “cautelosamente otimista” com o desdobramento da guerra comercial.

Na última quinta-feira (21),  He fez a afirmação sobre a China estar “cautelosamente otimista” sobre a possibilidade de fechar um acordo da “fase um” da guerra comercial com os Estados Unidos.

Liu também pediu que o principal negociador norte-americano vá até a China para dar continuidade às negociações ainda em novembro, o convite ainda não foi aceito.

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Em discurso no Fórum na última quinta (21), o ex-Secretário de Estado dos EUA, Henry Kissinger, afirmou que o governo norte-americano e o gigante asiático estariam à beira de uma “Guerra Fria” além de alertar com que o conflito poderia ser pior que a Primeira Guerra Mundial caso não seja contido.

Além de Kissinger, o ex-secretário do Tesouro dos EUA, Henry Paulson, também falou sobre os perigos de distanciamento entre as maiores economias do mundo.

Poliana Santos

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