Grana na conta

BRF (BRFS3) e Marfrig (MRFG3) vão distribuir Sadia na Argentina pela Quickfoods

As frigoríficas brasileiras BRF (BRFS3) e Marfrig (MRFG3) anunciaram o fechamento de um acordo, nesta quinta-feira (28), para que a Quickfood distribua os produtos da Sadia na Argentina.

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O contrato de US$ 10 milhões assinado pela BRF e Marfrig estima a comercialização de 2,5 mil toneladas.

De acordo com a nota enviada à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o contrato assinado é válido até 1º de janeiro de 2023, com a possibilidade de prorrogação até 2024, caso a Quickfood, subsidiária da Marfrig, atinja as metas comerciais.

No final de março, a Marfrig, hoje como acionista majoritária e detentora de 33,2% de participação na BRF, assumiu o controle do frigorífico que reúne as marcas Sadia e Perdigão.

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No comunicado, a BRF informou que os termos e condições do acordo de destituição da Sadia na Argentina foram aprovados antes da Marfrig assumir seu conselho de administração.

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BRF (BRFS3): analistas sugerem cautela, mas veem ações com potencial de alta; entenda motivos

A Ativa Investimentos elevou o preço alvo da BRF (BRFS3) de R$ 14,90 para R$ 17,20 reiterando a recomendação neutra para a compra de ações. O potencial de alta é de 117%.

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De acordo com o relatório divulgado nesta quarta-feira (13), os analistas revisaram o preço da BRF, devido aos números em exportações, que estão refletindo ambiente favorável de preços e volumes de carne de frango. São decorrentes das restrições de oferta de aves criadas pela situação da guerra na Ucrânia.

Na visão da equipe da Ativa, esse fator deve gerar maior volumes de exportações para a Ásia e Oriente Médio, além de preços mais favoráveis aos exportadores. “Mantemos recomendação neutra devido ao cenário ainda vacilante na demanda interna e desafios em exportações de suínos com a recuperação do rebanho chinês”, diz o texto assinado por Sergio Berruezo e João Pedro Moreira Fontes.

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A tese da Ativa aponta que a BRF possui um plano de expansão audacioso, almejando alcançar R$ 100 bilhões em receita até 2030. Em 2020, o montante era de R$ 39 bilhões. Além disso, outros pontos incluem:

  • Atingir 70% da receita advinda de produtos de valor agregado até 2030, contra os atuais 50%;
  • Desenvolver estrutura na China e expandir para mercados desenvolvidos, inclusive por meio de aquisições;
  • Entrar em novos mercados, como o de ração para pets.

“Todo esse plano necessitará de investimentos altos, que, dada a alavancagem da companhia e a meta de não ultrapassar 3,0 vezes a dívida líquida/Ebitda, juntamente com margens expostas ao ciclo de grãos, nos leva a ter uma visão mais cautelosa com a companhia”, afirmam os analistas.

Cotação

A ação da BRF fechou em queda de 0,06%, a R$ 16,35. No ano, acumula queda de 26,02%.

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Victória Anhesini

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