Aposentadoria: 5 dicas para se aposentar sem depender do INSS

As preocupações com a aposentadoria têm se tornado cada vez mais frequentes entre os brasileiros, principalmente entre as gerações mais jovens. O motivo? O crescente déficit da previdência social e as incertezas sobre o futuro do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

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De acordo com os dados mais recentes do Balanço Geral da União (BGU), o déficit previdenciário deste ano deve alcançar 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB), o que corresponde a R$ 326,2 bilhões. Esse valor representa uma piora em relação à projeção feita em 2023, quando se estimava que o rombo seria de 2,2%. Com o aumento do déficit, especialistas já indicam a necessidade de uma nova reforma no sistema de previdência em breve.

Além da previdência social, muitos brasileiros estão recorrendo a outras formas de garantir uma fonte de renda na aposentadoria, como investimentos, previdência privada e compra de imóveis. Mas qual é a melhor estratégia para quem deseja se aposentar sem depender do INSS? Confira cinco dicas a seguir!

1. Comece a planejar a aposentadoria cedo

O tempo é o maior aliado quando se trata de planejamento financeiro para a aposentadoria. Quanto mais cedo você começar, maior será o tempo para acumular patrimônio e aumentar sua renda futura. Nos primeiros anos de carreira, é comum priorizar outros objetivos, mas iniciar o hábito de poupar desde cedo pode fazer uma grande diferença no longo prazo.

De acordo com André Kalim, planejador financeiro e sócio da Status Invest Assessoria, a educação e formação profissional também devem ser prioridades no início. “No começo da carreira o importante é investir em uma boa formação profissional para ter uma renda maior e aumentar a capacidade de aporte mensal“, explica Kalim. Dessa forma, o montante poupado poderá crescer com mais rapidez à medida que sua renda aumenta.

2. Previdência privada pode ajudar

A previdência privada é uma alternativa complementar essencial para quem deseja se aposentar sem depender exclusivamente do INSS. Ao investir em planos como Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) e Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL), o investidor pode garantir uma renda adicional na aposentadoria, além de usufruir de vantagens fiscais e sucessórias que esses veículos oferecem.

“Esses veículos possuem particularidades fiscais e sucessórias que, se bem utilizados, podem ser vantajosos ao investidor”, explica Kalim.

O PGBL, por exemplo, permite que o contribuinte deduza até 12% da sua renda tributável no Imposto de Renda, o que pode gerar economia fiscal significativa. Já o VGBL é mais indicado para quem faz a declaração simplificada do IR, e seus benefícios estão relacionados à sucessão patrimonial, pois não entra em inventário e pode ser transferido diretamente aos beneficiários.

3. Invista em ativos pagadores de dividendos

Os ativos pagadores de dividendos já são grandes conhecidos dos investidores que buscam renda passiva como forma de se aposentar. Aqui no Suno Notícias, inclusive, já listamos ações que pagam dividendos acima da taxa Selic e ativos que pagam proventos mensais.

Muito além das ações, os fundos imobiliários também são estratégicos para quem busca receber pagamentos regulares, o que pode ser uma estratégia eficaz para garantir renda constante durante a aposentadoria.

No entanto, é fundamental que os investidores pesquisem sobre os ativos e estruturem uma carteira diversificada de renda variável, como forma de minimizar os riscos.

“Uma carteira focada apenas em dividendos de ativos listados em bolsa possui alta volatilidade e riscos específicos, dessa forma essa carteira pode ser contra indicada para grande parte dos investidores.
As ações de empresas com perfil de pagamento de dividendos e bons fundos imobiliários podem contemplar um pedaço da carteira de aposentadoria dos investidores”, diz Kalim.

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4. Diversifique o portfólio

A diversificação é um dos princípios básicos de qualquer planejamento financeiro sólido. Isso é ainda mais importante quando o objetivo é garantir uma aposentadoria tranquila. Ter múltiplas fontes de renda e diversificar o portfólio em outras classes de ativos além da renda variável pode diminuir os riscos e garantir mais segurança no futuro.

“Imóveis, investimentos no exterior e renda fixa podem fazer parte de carteiras de aposentadoria”, ressalta Kalim.

A diversificação permite que o investidor esteja protegido contra variações econômicas e de mercado, garantindo estabilidade independentemente das condições externas, o que é fundamental para assegurar uma renda previsível ao longo do tempo.

5. Tenha apoio profissional

Um bom planejamento de aposentadoria requer conhecimento técnico e uma visão clara dos objetivos pessoais e financeiros. Contar com o auxílio de um assessor financeiro pode ajudar a montar uma estratégia adequada ao seu perfil de investidor e suas necessidades específicas.

“O assessor de investimentos é capaz de fazer um diagnóstico do investidor, levantando seus objetivos e necessidades pessoais, profissionais e familiares”, diz Kalim. Segundo ele, com base nesse diagnóstico, é possível criar uma carteira personalizada, respeitando o nível de tolerância a riscos de cada investidor.

Saiba mais sobre a Status Invest Assessoria

Quer mais saber como planejar a aposentadoria de forma estratégica? A Status Invest Assessoria pode te ajudar nesse e em outros assuntos. Para saber mais, clique aqui e entre em contato.

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Giovanna Oliveira

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