Radar do Mercado: S&P Global sobre rating de Eneva (ENEV3)

A agência de classificação de risco, Standard & Poors, reafirma rating ‘brAAA’ para as novas emissões de debêntures.

A agência acredita que a Eneva (ENEV3) deverá continuar apresentando robusta e contínua geração de caixa, o que lhe permitirá concluir seu ciclo de investimentos em expansão, de modo que sua qualidade de crédito não seja comprometida.

De acordo com a S&P, a expectativa é de que a empresa atingirá “um pico de alavancagem em 2020” e que a partir de 2021 espera que a companhia se desalavanque de modo célere.

Os ratings de ‘brAAA’ e de recuperação ‘3’ também foram atribuídos às 3ª e 4ª emissões de debêntures, que têm vencimentos em 2027 e 2030, respectivamente.

A agência justifica sua tese com base na expectativa de que os projetos em andamento sejam executados sem grandes atrasos e sobrecustos e que a alavancagem atinja um pico de 4,5x e decresça rapidamente para 3,5x.

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O aumento do endividamento da Eneva se deu muito pelos investimentos feitos na construção de duas novas plantas de geração térmica, a Parnaíba V e Jaguatirica. Em 2021 assim que ambos ativos iniciarem suas operações e contribuírem para a geração de caixa, alavancagem se reduzirá.

Um possível cenário de rebaixamento é mencionado caso haja pressão de liquidez durante a maior concentração de desembolsos durante o período de entrega dos projetos de expansão. Outra possibilidade para a piora do rating é que a alavancagem se mantenha consistentemente acima de 4x sua Dívida Líquida/EBITDA.

A S&P menciona que, como a Eneva tem o seu rating no topo da Escala Nacional Brasil, a elevação do rating da companhia não é um cenário contemplado.

As premissas para o cenário base são de inflação entre 3,3% em 2020 e 2,8% em 2021 e que o preço do Henry Hub, indexador de maior parte dos contratos de Parnaíba I, esteja em US$ 2,25 por milhão de btu no ano de 2020 e US$ 2,50/btu em 2021.

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    Tiago Reis
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