Grana na conta

Vivo (VIVT3) apresenta resiliência em balanço e recomendação é de compra, diz BTG

O resultado operacional da Vivo (VIVT3) no quarto trimestre apresentou um modelo de negócios resiliente, forte balanço patrimonial e geração de caixa, segundo a análise do BTG Pactual (BPAC11). Com isso, a recomendação do banco é de compra, com preço-alvo de R$ 64,00.

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De acordo com o BTG, além da tele apresentar um “forte balanço”, a Vivo está negociando com avaliações muito atraentes, 4,3 vezes EV/Ebitda 2021 (relação entre valor da empresa e Ebitda), pagando um dividend yield (rendimento de dividendo) de 6,2%, o que no longo prazo chama a atenção do banco.

Após o balanço, a Vivo também comunicou que já está em negociações avançadas com grande investidor financeiro internacional para a construção e oferta de rede de fibra ótica neutra e independente para atacado. O banco analisa que essas movimentações devem ser favoráveis ao modelo de negócio da tele.

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“Levando em consideração os múltiplos usados nas transações de fibra recentes, parecemos favoráveis à iniciativa da Vivo e pensamos que essa mudança pode desbloquear valor e, talvez mais importante, acelerar a implantação de fibra da empresa”, afirmou o BTG em seu relatório.

Atualmente, às 11h33, os papéis da operadora caem 1,22%, negociados a R$ 44,56.

Vivo tem lucro de R$ 1,2 bilhão no 4T20

A Vivo, controlada da Telefônica, apresentou lucro líquido de R$ 1,2 bilhão no quarto trimestre de 2020. Esse valor é equivalente a um incremento de 1,5% na comparação com o mesmo período no ano anterior. Segundo a operadora, esse resultado é em função da menor despesas com impostos no trimestre. Por sua vez, no ano de 2020 o lucro líquido da tele ficou em R$ 4,7 bilhões, queda de 4,6% na comparação com 2019.

A receita operacional líquida da Vivo ficou em R$ 11,2 bilhões no quarto trimestre, redução de 1,6% com base de comparação anual. Já o período entre janeiro e dezembro do ano passado, a queda foi de 2,6%, totalizando R$ 43,1 bilhões.

A base total de clientes da operadora cresceu 1,5% em relação a 2019, somando mais de 95 milhões de acessos. Destaque para fibra ótica no período, com 248 mil novos clientes, aumento de 36,3% em comparação com o ano anterior. De acordo com o documento, esse avanço é resultado de forte desempenho operacional com o foco da Vivo de ‘Digitalizar para Aproximar’ o cliente.

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Poliana Santos

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