Vivo (VIVT3): lucro líquido sobe 9,3% no 3T22, para R$ 1,4 bi

Nesta terça-feira (25), a Telefônica Brasil, dona da Vivo (VIVT3), divulgou seus resultados do 3T22. A companhia obteve lucro líquido de R$ 1,436 bilhão, o que representa uma alta de 9,3% ante o o terceiro trimestre de 2021.

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A operadora contou com avanço da receita de serviço móvel, aparelhos e banda larga por fibra ótica. A tele ponderou que a diferença entre a divulgação das novas alíquotas do ICMS e a redução do preço nas faturas não impactou a receita líquida no período.

A receita operacional líquida da Vivo totalizou R$ 12,1 bilhões, crescimento de 10,6% em comparação com o mesmo período do ano passado.

O Ebitda (Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) recorrente da Vivo aumentou 12,3%, para R$ 4,957 bilhões, no terceiro trimestre de 2022.

A base de clientes da empresa alcançou 112 milhões de acessos no 3T22, quando foram desconectados 3 milhões de acessos considerados inativos nos critérios da Vivo, provenientes da aquisição da Oi Móvel.

Assim, a base foi menor em 2 milhões de acessos totais em comparação ao 2T22.

A receita líquida móvel da Vivo somou R$ 8,480 bilhões, 14,7% maior em comparação com o 3T21. Por outro lado, a receita líquida fixa totalizou R$ 3,719 bilhões no trimestre, aumento de 2,1% na mesma comparação.

Além disso, os Custos Totais Recorrentes da Vivo, excluindo gastos com Depreciação e Amortização, foram de R$ 7,2 bilhões no trimestre, alta de 9,4% no ano.

No 3T22, o resultado financeiro da Vivo ficou negativo em R$ 37 milhões contra R$ 254 milhões no 3T21. Um grande efeito positivo para o lucro veio justamente da linha de resultado financeiro (saldo entre receitas e despesas financeiras). Isso representa um enxugamento de 85,3% na comparação anual.

A companhia informou que esta linha contou com a atualização monetária de créditos fiscais, que gerou um impacto positivo a despeito do aumento da dívida e da taxa de juros no período.

A Depreciação e Amortização da Vivo aumentou 5,6% em comparação ao 3T21, que segundo a Vivo se deveu a amortização das licenças de espectro adquiridas no 4T21 e dos ativos adquiridos da Oi Móvel.

O Fluxo de Caixa Livre após pagamento de Leasing somou R$ 1,839 bilhão no 3T22, caindo 30,2% anualmente, devido ao maior nível de investimentos e alta de pagamentos de impostos. além da menor variação do capital circulante, disse a empresa.

Os investimentos feitos no 3T22 foram de R$ 2,5 bilhões, aumento de 20,2% contra o 3T21, representando 21,2% da Receita Operacional Líquida do trimestre.

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Além disso, a Vivo anunciou durante o 3T22, em agosto, o pagamento de R$ 300 milhões em Juros sobre capital próprio (JCP).

“Nos primeiros nove meses de 2022, declaramos R$ 3,389 bilhões em dividendos e juros sobre capital próprio, dos quais R$ 2.029 milhões foram pagos no dia 18 de outubro de 2022″, disse a companhia.

Em 30 de setembro de 2022, a dívida líquida da Vivo era de R$ 13,536 bilhões, contra R$ 3,993 bilhões na mesma data de 2021.

Cotação da Vivo

As ações da Vivo caíram 0,50% nesta terça-feira (25), cotadas a R$ 39,60.

Ana Clara Macedo

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