Trump volta a criticar Fed após corte da taxa de juros

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, criticou, nesta quinta-feira (31), duramente o Federal Reserve e seu presidente, Jerome Powell, alegando que as políticas do banco central norte-americano estão prejudicando a competitividade dos EUA.

People are VERY disappointed in Jay Powell and the Federal Reserve. The Fed has called it wrong from the beginning, too fast, too slow. They even tightened in the beginning. Others are running circles around them and laughing all the way to the bank. Dollar & Rates are hurting…

— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) October 31, 2019

“As pessoas estão MUITO decepcionadas com Jay Powell e o Federal Reserve. O Fed considerou errado desde o início, muito rápido, muito lento. Eles até apertaram no começo. Outros estão circulando em volta deles e rindo até o banco. Dólar e taxas estão doendo …”, declarou Trump em sua conta no Twitter.

“O Fed nos coloca em desvantagem competitiva. A China não é nosso problema, o Federal Reserve é”, também disse Trump no Twitter. Além disso, o presidente norte-americano afirmou que a taxa de juros nos EUA deve ser abaixo das de países como: Alemanha, Japão “e todas as outras”.

Fed corta taxa de juros

Após uma reunião realizada na última quarta pelas autoridades do Federal Reserve (Fed), o banco central norte-americano decidiu cortar a taxa de juros em um quarto de ponto percentual. Dessa forma, a taxa básica passou do intervalo de 1,75% a 2% para uma banda entre 1,5% e 1,75%.

Saiba mais: Fed corta taxa de juros dos EUA pela terceira vez consecutiva

Este é o terceiro corte seguido realizado pelo Fed no ano. A decisão foi tomada por membros do comitê de política monetária do Banco Central dos EUA. A votação sobre o corte não foi unânime e dois membros do comitê foram contra a redução. São eles: Esther George e Eric Rosengren.

Na última terça-feira (29), o presidente Donald Trump pressionou o Federal Reserve por meio de uma rede social. O mandatário norte-americano afirmou que os EUA deveriam seguir o exemplo dos outros países com taxas de juros negativas.

Rafael Lara

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