S&P 500 futuro inverte para queda, mas ronda novo topo histórico

O S&P 500 futuro opera em leve queda na manhã desta terça-feira (31), revertendo a tendência positiva dos últimos dias. Ontem, o índice acionário norte-americano encerrou em mais uma máxima histórica, dando vazão aos efeitos positivos da política monetária dos país.

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Por volta das 9h20, o S&P 500 caía 0,14% para, 4.522,40pontos. A Nasdaq, por sua vez, também recuava 0,14%, para 15.584,00 pontos. Na véspera, a 53ª máxima histórica do S&P foi puxada pelas empresas de tecnologia, com a Apple (AAPL34), que subiu mais de 3%.

O próximo grande evento da empresa mais valiosa do mundo acontecerá no dia 14 de setembro. Neste dia, é esperado que a companhia apresente o Apple Watch Series 7, AirPods 3 e o iPhone 13, carro chefe das vendas da companhia.

Do ponto de vista do macro, os investidores ainda digerem, de forma positiva, as falas do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, sobre o andamento da economia estadunidense.

Em discurso no Jackson Hole, Powell confirmou que os estímulos monetários, ou seja, as compras de ativos pelo BC norte-americano, devem desacelerar nos próximos meses, provavelmente ainda a começar neste ano. Hoje, as compras de ativos está na ordem de US$ 120 bilhões mensais.

Por outro lado, a taxa de juros ainda está longe de ser elevada, segundo ele. O fator principal nesse sentido é a melhora do mercado de trabalho, que ainda está distante do período pré-pandemia.

A agenda econômica desta semana é pesada, e deve fazer preço nos mercados ao longo dos dias.

Os dados sobre a confiança do consumidor, que serão divulgados às 11h desta terça, podem dar pistas sobre a influência da variante Delta na disposição por gastos das famílias, um dos grandes combustíveis dos PIB dos Estados Unidos.

“Novamente, os mercados parecem estar positivos, mas sem muita força, mostrando certa volatilidade”, comenta Roberto Padovani, do Banco BV. “As informações econômicas divulgadas na Europa vieram em linha com o esperado.”

Nesta manhã, também foram divulgados dados de inflação na zona do euro. O número gira em torno de 3% no acumulado de 12 meses, maior patamar nos últimos 10 anos. Os investidores também aguardam o posicionamento do Banco Central Europeu (BCE).

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S&P 500 e as Bolsas mundiais

Confira o desempenho das principais bolsas mundiais por volta das 9h37:

Após iniciarem com o pé direito e sofrerem com alta volatilidade, os mercados caminham para encerrar agosto de forma positiva. Ademais, o S&P 500 e as Bolsas ainda digerem o desdobramento das pressões inflacionárias norte-americanas e a retirada de estímulos mundo afora.

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Jader Lazarini

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