S&P 500 bate máxima recorde; bolsas mundiais em alta com vacina e China

Após fecharem um dos melhores desempenhos para o mês de novembro em anos, o S&P 500 e os índices acionários das bolsas mundiais apuraram mais um dia de ganhos expressivos nesta terça-feira (1).

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Na estreia de dezembro de 2020, os principais índices das bolsas mundiais reverteram as perdas da última segunda-feira (1) e fecharam em alta, em dia marcado pelo apetite por risco nos mercados por conta do noticiário envolvendo as vacinas contra a covid-19 e os dados econômicos da segunda maior economia do globo. O S&P 500 encerrou na sua máxima recorde nesta terça-feira.

Nesta sessão, a Moderna (NASDAQ: MRNA), uma das três candidatas mais cobiçadas ao desenvolvimento de uma vacina experimental contra o novo coronavírus, informou que entrou com pedido para uso emergencial do imunizante contra a covid-19 nos Estados Unidos e na Europa. Há duas semanas, a Moderna relatou que seus resultados preliminares da Fase 3 para a vacina demonstravam uma eficácia de 94,5%.

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Soma-se a isso a notícia de que a Pfizer (NYSE: PFE) e a BioNTech (NASDAQ: BNTX) informaram que submeteram o seu potencial imunizante à União Europeia (UE) para a Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla em inglês) aprovar o seu uso emergencial. O órgão confirmou o recebimento da solicitação e disse que a aprovação pode ocorrer já no dia 29 de dezembro. As empresas comunicaram que o produto era capaz de prevenir a doença em mais de 90% dos pacientes.

Dados da China aquecem os mercados

Além das já recorrentes notícias positivas em relação à iminente chegada das vacinas, as bolsas mundiais estiveram atentas ao avanço do índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial da China, que ficou no maior nível em quase 10 anos.

O indicador subiu de 53,6 em outubro para 54,9 em novembro, atingindo o maior patamar desde novembro de 2010, segundo pesquisa divulgada pela IHS Markit em parceria com a Caixin Media.

O resultado do índice foi visto pelo mercado como mais uma evidência de que a manufatura da segunda maior economia do mundo continua se recuperando do choque do novo coronavírus.

S&P 500 e Nasdaq batem recorde (de novo)

Depois de anotarem o melhor novembro da história, o S&P 500 e o Nasdaq Composite fecharam a sessão em máximas recordes, com as esperanças de uma vacina contra a covid-19 e uma recuperação mais rápida após os números chineses.

Segundo a Reuters, os investidores continuam focados em novidades sobre uma série de candidatas a vacina e no início dos embarques globais, enquanto fabricantes de medicamentos encaminham documentações para aprovações regulatórias.

Bolsas da Europa fecham em alta com apetite por risco

Os principais índices das bolsas europeias também fecharam em alta nesta terça-feira com o retorno do apetite por risco nos mercados internacionais por conta do noticiário envolvendo as vacinas contra a covid-19.

  • Europa (Stoxx 600 Europe): +0,65% – 391,90
  • Londres (FTSE 100): +1,89% – 6.384,73
  • Frankfurt (DAX 30): +0,69% – 13.382,30
  • Paris (CAC 40): +1,14% – 5.581,64
  • Milão (FTSE/MIB): +0,18% – 22.099,92
  • Madri (IBEX 35): +0,79% – 8.140,80
  • Lisboa (PSI-20): -0,37% – 4.587,61

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgou hoje previsões atualizadas para a economia mundial e cortou a estimativa de contração da zona do euro de 7,9% para 7,5% em 2020.

No Velho Mundo, o otimismo prevaleceu, inclusive, ante à queda dos índices gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) da zona do euro e da Alemanha, que ainda revelam fragilidades na economia da região.

Ásia sobe puxada por dado chinês

As bolsas asiáticas encerraram o pregão em alta, impulsionadas especialmente pelo avanço do índice industrial da China.

  • Hong Kong (Hang Seng): +0,67% – 26.517,73
  • Xangai (SSE Composite): +1,77% – 3.451,94
  • Tóquio (Nikkei 225): +1,34% – 26.787,54
  • Seul (Kospi): +1,66% – 2.634,25

O fato vacina, assim como ao S&P 500 e as bolsas mundiais, também foi bem recebido pelos investidores, o que ajudou a estimular os ganhos na Ásia.

(Com informações do Estadão Conteúdo)

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Arthur Guimarães

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