Moderna solicitará aprovação emergencial de sua vacina contra Covid-19

A Moderna (NASDAQ: MRNA) informou, nesta segunda-feira (30), que solicitará aos reguladores de saúde norte-americanos e europeus que autorizem de forma emergencial sua vacina contra o novo coronavírus (Covid-19).

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Dessa forma, a vacina da Moderna pode ser a segunda a entrar em uso nos Estados Unidos ainda em 2020, já que o medicamento da Pfizer e da BioNTech já está sob supervisão governamental. Caso as autorizações ocorram, é esperado que o público em geral tenha acesso às vacinas durante o primeiro semestre do ano que vem.

Nos estudos da Moderna, foram contabilizados 30 mil voluntários, ao passo que 196, ou 0,65%, foram contaminados pelo coronavírus após receberam a vacina ou placebo. Desses, 185 haviam tomado placebo, enquanto apenas 11 haviam recebido a vacina efetivamente — demonstrando que, de fato, ela pode oferecer proteção contra a doença.

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“Eu acho que esta vacina vai realmente mudar o jogo para a pandemia”, afirmou o presidente-executivo da Moderna, Stéphane Bancel, em uma entrevista. “Achamos que pode realmente prevenir doenças graves.”

Vacina da Moderna apresenta eficácia de 94,5%

Há duas semanas, a Moderna relatou que seus resultados preliminares da Fase 3 para a vacina demonstravam uma eficácia de 94,5%. O progresso apresentado pelas empresas envolvidas no processo de criação das vacinas é consideravelmente rápido, realizando em meses o que normalmente dura uma década.

“Esta análise primária positiva confirma a capacidade da nossa vacina de prevenir a Covid-19 com 94,1% de eficácia e, mais importante, a capacidade de prevenir a Covid-19 grave. Acreditamos que nossa vacina fornecerá uma ferramenta nova e poderosa que pode mudar o curso desta pandemia e ajudar a prevenir doenças graves, hospitalizações e morte ”, disse Bancel na divulgação dos resultados.

“A análise preliminar sugere um perfil de segurança e eficácia amplamente consistente em todos os subgrupos avaliados”, informou um trecho do comunicado da empresa. De acordo com a Moderna, seu potencial imunizante para o coronavírus tem uma vida útil de 30 dias mesmo se for mantido em geladeiras convencionais.

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Jader Lazarini

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