Radar: Petrobras (PETR4) anuncia ‘megadividendo’ de R$ 87,8 bi, Vale (VALE3) reduz lucro no 2T22, Amazon (AMZO34) tem prejuízo bilionário

A Vale (VALE3) apurou lucro líquido de US$ 6,2 bilhões no segundo trimestre de 2022 (2T22), disse a companhia em comunicado divulgado ao mercado nesta quinta (28). O montante equivale a uma queda de 17,7%, na comparação anual. Esse número ficou acima do consenso Renitiv, que indicava lucro na casa dos US$ 2,8 bilhões.

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A mineradora registrou um lucro ajustado de US$ 4.093 bilhões no segundo trimestre de 2022, o que corresponde a uma queda de 46% ante o mesmo período do ano passado.

Segundo o documento arquivado na CVM, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e Amortização) ajustado somou US$ 5.254 bilhões, uma queda de 53% ante o apurado no mesmo período de 2021. Na comparação com o Ebitda orgânico, o crescimento foi de 17,6%.

receita líquida da empresa também recuou, totalizando US$ 11.157 bilhões, uma queda de 32,4% ante o registrado no período analisado.

A redução do Ebitda é atribuída à menor realização de preços de finos de minério de ferro, devido ao “efeito negativo de mecanismos de preço e menores prêmios de finos de minério de ferro”.

Em relação à receita, a companhia diz que a queda no 2T22 foi impulsionada pelo recuo na cotação internacional do minério de ferro, que resultou na queda de 26,7% no preço médio por tonelada realizado pela companhia na base anual comparada.

Por outro lado, a empresa afirmou que sua dívida bruta, assim como os arrendamentos, registraram um total de US$ 12,608 bilhões até o mês anterior, sendo US$ 1,407 bilhão menor. Isto se deve, de acordo com a companhia, à oferta pública de compra dos títulos da Vale.

“A dívida líquida expandida diminuiu para US$ 18,558 bilhões, atribuída principalmente ao efeito da depreciação do real sobre os compromissos denominados em moeda local, parcialmente compensado pelas perdas de marcação a mercado nas posições de hedge cambial”, diz o relatório.

Já o fluxo de caixa livre das operações viu um avanço de US$ 1,066 bilhão, atingindo US$ 2,295 bilhões, o que representa uma conversão de caixa de mais de 41% do EBITDA proforma. “O melhor resultado [do fluxo de caixa] é explicado principalmente pelo impacto positivo do capital de giro no 2T e pelo imposto de renda sazonalmente maior pago no 1T22”, diz a Vale.

Além da Vale, confira outros destaques desta quinta-feira:

Amazon (AMZO34) reverte lucro e tem prejuízo de US$ 2 bi no 2T22; vendas superam previsão

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  • Amazon (AMZO34) registrou prejuízo líquido de US$ 2,0 bilhões no segundo trimestre deste ano, ou US$ 0,20 por ação diluída. Em igual período do ano passado, a empresa havia registrado lucro de US$ 7,8 bilhões, ou US$ 0,76 por ação.
  • O resultado ainda contrariou a expectativa de lucro de US$ 0,12 por ação, dos analistas ouvidos pelo FactSet. A empresa diz que o prejuízo informado inclui uma perda de US$ 3,9 bilhões, gerada por seu investimento em ações ordinárias da Rivian Automotive.
  • As vendas líquidas da Amazon, por sua vez, tiveram crescimento de US$ 121,2 bilhões no segundo trimestre, de US$ 113,1 bilhões em igual intervalo de 2021.
  • Excluindo-se o impacto desfavorável de US$ 3,6 bilhões por causa do câmbio no período, o crescimento líquido nas vendas foi de 10% na comparação anual, apontou a empresa. O resultado da receita superou a previsão de US$ 119 bilhões dos analistas.
  • Depois do balanço, a ação  da Amazon subia 11,83% no after hours em Nova York, às 17h24 (de Brasília).
  • A empresa afirma em seu balanço que, apesar das pressões inflacionárias continuadas em combustível, energia e transportes, ela faz progressos em controlar mais seus custos e melhorar sua produtividade.
  • A Amazon ainda diz que espera, no terceiro trimestre, que suas vendas líquidas fiquem entre US$ 125 e US$ 130 bilhões, crescimento entre 13% e 17% na comparação anual.
  • Ao mesmo tempo, ela alerta para a imprevisibilidade diante de muitos fatores, como a pandemia da covid-19, variações cambiais, mudanças nas condições econômicas globais, na demanda dos consumidores e seus gastos, problemas em cadeias globais de produção, entre outros.

Nubank (NUBR33) sofrerá com aumento da inadimplência, projetam analistas. Como ficam as ações?

  • Os analistas do Bradesco (BBDC4) esperam um aumento de inadimplência do Nubank (NUBR33) e mantém o rótulo ‘underperform’ – abaixo da média do mercado, equivalente a dizer que a ação tem um potencial não tão atrativo.
  • O Itaú BBA tem a mesma opinião sobre o impacto desse indicador de crédito para a fintech.
  • A expectativa é de que ocorra uma deterioração do que é conhecido como crédito não produtivo (non‑performing loan, ou NPL, na sigla em inglês).
  • Nesse cenário os analistas projetam um preço-alvo de US$ 3,30 para as ações do Nubank na NYSE.
  • A cotação atual dos papéis da Nu Holdings na Bolsa de Nova York é de US$ 4, representando queda de 40% nos últimos seis meses e 66% desde a estreia, no fim de 2021.
  • A tese do Bradesco é embasada nos dados do Banco Central (BC), que apontam uma escalada da inadimplência da indústria.
  • Esse cenário, segundo a análise do Bradesco a partir de dados da autoridade monetária, ainda devem demorar para se normalizar e retomar o mesmo nível do período pré-pandemia.
  • “O índice médio de inadimplência de 90 dias para empréstimos pessoais (excluindo folha de pagamento) e cartões de crédito em fevereiro de 2022 estava 140 pontos-base abaixo do registrado em dezembro de 2019”, afirma o analista Gustavo Schroden, do Bradesco.
  • Da mesma forma, o especialista destaca que os dados do resultado financeiro do primeiro trimestre de 2022 mostraram uma “deterioração significativa” dos indicadores de inadimplência de 90 dias.
  • A projeção é de que a variação do saldo de créditos em atraso, referentes à inadimplência (ou NPL formation), seja de 2,4% no trimestre, ante 1,3% no 4T21.
  • resultado do Nubank do 2T22 deve ser publicado no dia 15 de agosto, segundo as informações de Relação com Investidores (RI) da fintech.
  • Também vendo um cenário complicado para o banco, o BBA manteve o rótulo de ‘underperform‘ para os papéis, projetando cotação de US$ 4,50.
  • A análise da casa leva em consideração as últimas novidades do banco digital.
  • “O Nubank começará a testar um novo conceito de investimento com clientes que pode reduzir substancialmente custos de financiamento de médio prazo. Um atrativo atualmente é que os novos depósitos a prazo (RDBs) deixam de render 100% do CDI, a menos que permaneçam por mais de 30 dias. Um pedaço considerável dos depósitos de Nu se transformam antes desse período, então tudo isso se tornaria financiamento gratuito”, analisa Pedro Leduc, CNPI.
  • Para o BBA, o principal risco a ser monitorado é se os depósitos a prazo e a satisfação do cliente terão um declínio como consequência do cenário atual.
  • Além disso, a estimativa é de que os impactos nos lucros de curto prazo serão limitados por essas funcionalidades.

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Petrobras (PETR4) pagará dividendos de R$ 6,73 por ação; total no 2T22 é de R$ 87,8 bilhões

  • A Petrobras (PETR4) anunciou agora nesta quinta (28) que pagará dividendos de R$ 6,732 por ação, em duas parcelas, aprovados pelo Conselho de Administração. A empresa divulgou Fato Relevante especificando como será feita a remuneração.
  • Com a notícia, as operações dos papéis da Petrobras foram interrompidas em NY e na B3, entre 15h45 e 16h. Voltaram a ser negociadas depois do anúncios dos dividendos. Às 16h17, as ações PETR4 subiam forte (3,64%, cotadas a R$ 32,49) e PETR3 avança 3,12%, a R$ 35,07. No fechamento, as ações preferenciais ganharam 3,19%, a R$ 32,35, e as ordinárias valorizaram 2,47%, a R$ 34,85 — impulsionando a alta no Ibovespa, que encerrou o pregão de hoje em alta de 1,14%, aos 102.596 pontos.
  • A empresa afirmou que a distribuição de dividendos está de acordo com sua política de remuneração aos acionistas e é compatível com a sustentabilidade das contas da companhia.
  • Os dividendos aprovados pela Petrobras no 2T22 são recorde: o total é de R$ 87,8 bilhões. Desse total, R$ 32,1 bilhões da estatal ficarão com a União, que é a maior acionista da Petrobras. Com os R$ 17,7 bilhões distribuídos ao governo no primeiro trimestre, a União receberá R$ 49,8 bilhões em dividendos referentes aos seis primeiros meses de 2022.
  • Mais cedo, reportagem da CNN dizia que o pagamento de ”mega- dividendos seria de R$ 78 bilhões”. Em meio a especulações sobre os dividendos, a estatal acabou soltando comunicado sobre o pagamento às 15h32, em documento arquivado na CVM.
  • “Em caso de endividamento bruto inferior a US$ 65 bilhões, a companhia poderá distribuir aos seus acionistas 60% da diferença entre o fluxo de caixa operacional e as aquisições de ativos imobilizados e intangíveis”, afirmou a Petrobras, sobre sua política de remuneração.
  • A política também prevê a aprovação de dividendos extraordinários, desde que a sustentabilidade financeira seja preservada.
  • Os dividendos serão pagos em duas parcelas iguais nos meses de agosto e setembro, sendo R$ 6,73 por ação preferencial e ordinária em circulação.
  • “Do montante de R$ 6,732003 por ação a serem pagos em duas parcelas, R$ 3,909190/ação se referem à antecipação da remuneração aos acionistas relativa a 2022. E R$ 2,822813/ação serão pagos com a conta de reservas de retenção de lucros constantes no balanço de 2021”, informa a Petrobras.
  • A primeira parcela, no valor de R$ 3,366002 por ação preferencial e ordinária em circulação, será paga em 31 de agosto de 2022. A segunda parcela, no valor de R$ 3,366001 por ação preferencial e ordinária, será paga em 20 de setembro de 2022.
  • Os dividendos da Petrobras serão pagos em duas parcelas iguais nos meses de agosto e setembro, da seguinte forma:
  • Valor a ser pago: R$ 6,732003 por ação preferencial e ordinária em circulação;
  • primeira parcela, no valor de R$ 3,366002 por ação preferencial e ordinária em circulação, será paga em 31 de agosto de 2022;
  • segunda parcela, no valor de R$ 3,366001 por ação preferencial e ordinária, será paga em 20 de setembro de 2022;
  • Data de corte: dia 11 de agosto de 2022 para os detentores de ações da Petrobras negociadas na B3;
  • o record date será dia 15 de agosto de 2022 para os detentores de ADRs negociadas na New York Stock Exchange (NYSE). As ações da Petrobras serão negociadas ex-direitos na B3 e na NYSE a partir de 12 de agosto de 2022;
  • A data de pagamento para os detentores de ações da Petrobras negociadas na B3 da primeira parcela será dia 31 de agosto de 2022 e a da segunda, em 20 de setembro de 2022;
  • Os donos de ADRs receberão os pagamentos a partir de 8 de setembro de 2022 e 27 de setembro de 2022, respectivamente.
  • A primeira parcela de pagamento será realizada da seguinte forma:
  • dividendos de R$ 2,938861 por ação preferencial e ordinária em circulação;
  • juros sobre capital próprio de R$ 0,427141 por ação preferencial e ordinária em circulação.
  • Já a segunda parcela será integralmente paga sob a forma de dividendos.
  • “Importante ressaltar que esses proventos serão abatidos dos dividendos a serem aprovados na Assembleia Geral Ordinária de 2023 relativos ao exercício de 2022, sendo seus valores reajustados pela taxa Selic desde a data do pagamento de cada parcela até o encerramento do exercício social corrente para fins de cálculo do abatimento.”, explica a estatal.
  • “Vale destacar que no Plano Estratégico 2022-26 os projetos de investimentos solicitados pelas áreas de negócio foram atendidos por apresentar boa resiliência e por serem suportados pela geração de caixa operacional e o fluxo de desinvestimentos, sem efeitos adversos na alavancagem. Portanto, não existem investimentos represados por restrição financeira ou orçamentária e a decisão de uso dos recursos excedentes para remunerar os acionistas se apresenta como a de maior eficiência para otimização da alocação do caixa”, acrescenta a Petrobras.
  • No primeiro trimestre, a Petrobras havia repassado R$ 48,5 bilhões em dividendos aos acionistas. Com o volume recorde distribuído no segundo trimestre, o montante distribuído em 2022 chega a R$ 136,3 bilhões. O volume do primeiro semestre supera o total de dividendos distribuídos ao longo de todo o ano passado. Em 2021, a petroleira pagou R$ 101,4 bilhões em dividendos, dos quais a União recebeu R$ 37,3 bilhões.
  • Tradicionalmente, as empresas têm duas opções para o lucro: reinvestir na própria companhia ou distribuir dividendos aos acionistas. Em nota, a Petrobras informou que optou por pagar um volume recorde de dividendos porque não há investimentos suspensos ou em espera por restrições financeiras ou orçamentárias.
  • “Importante ressaltar que esses proventos serão abatidos dos dividendos a serem aprovados na Assembleia Geral Ordinária de 2023 relativos ao exercício de 2022, sendo seus valores reajustados pela taxa Selic desde a data do pagamento de cada parcela até o encerramento do exercício social corrente para fins de cálculo do abatimento.”, explica a estatal.
  • “Vale destacar que no Plano Estratégico 2022-26 os projetos de investimentos solicitados pelas áreas de negócio foram atendidos por apresentar boa resiliência e por serem suportados pela geração de caixa operacional e o fluxo de desinvestimentos, sem efeitos adversos na alavancagem. Portanto, não existem investimentos represados por restrição financeira ou orçamentária e a decisão de uso dos recursos excedentes para remunerar os acionistas se apresenta como a de maior eficiência para otimização da alocação do caixa”, acrescenta a Petrobras.
  • No primeiro trimestre, a Petrobras havia repassado R$ 48,5 bilhões em dividendos aos acionistas. Com o volume recorde distribuído no segundo trimestre, o montante distribuído em 2022 chega a R$ 136,3 bilhões. O volume do primeiro semestre supera o total de dividendos distribuídos ao longo de todo o ano passado. Em 2021, a petroleira pagou R$ 101,4 bilhões em dividendos, dos quais a União recebeu R$ 37,3 bilhões.Tradicionalmente, as empresas têm duas opções para o lucro: reinvestir na própria companhia ou distribuir dividendos aos acionistas. Em nota, a Petrobras informou que optou por pagar um volume recorde de dividendos porque não há investimentos suspensos ou em espera por restrições financeiras ou orçamentárias.
  • Os dividendos de estatais como a Petrobras representam uma das fontes de recursos que o Tesouro Nacional pretende usar para custear o pagamento de R$ 41,25 bilhões da emenda constitucional que aumentou benefícios sociais e criou auxílios temporários para taxistas e caminhoneiros. Segundo números divulgados hoje pelo Tesouro Nacional, no primeiro semestre, o governo federal recebeu R$ 45,202 bilhões em dividendos de estatais, em valores corrigidos pela inflação, contra R$ 16,157 bilhões no mesmo período de 2021.

Vale (VALE3) pagará dividendos de R$ 16,2 bilhões; veja o valor por ação

  • A Vale (VALE3) anunciou ao mercado nesta quinta-feira (28) que vai pagar R$ 16,2 bilhões em dividendos aos seus acionistas.
  • No total, o valor bruto dos proventos por ação será de R$ 3,57, que serão pagos em 1º de setembro. Como referência, a mineradora destacou que o montante total distribuído seria equivalente ao valor bruto de aproximadamente US$ 0,66 por ação.
  • De acordo com fato relevante, os dividendos da Vale serão divididos da seguinte forma:
  • R$ 2,03 por ação em dividendos
  • R$ 1,53 em Juros sobre Capital Próprio (JCP), em valor bruto.
  • Apenas os investidores com ações da Vale no dia 11 de agosto terão direito de receber os rendimentos. A partir do dia 12 de agosto, as ações serão negociadas sem direito aos dividendos.
  • Confira mais detalhes sobre as datas definidas pela Vale:
  • A data de corte para detentores de ação da Vale negociadas na B3 (B3SA3) será no dia 11 de agosto, e passa a ser “ex dividendos” no dia 12 de agosto.
  • Aos que possuem ADRs da Vale, a record date será dia 15 de agosto, também sendo “ex dividendo” no dia 12 de agosto.
  • Atenção: o investidor que possuir ADRs da companhia receberá os proventos a partir do dia 9 de setembro.
  • O valor dos JCP da Vale terá retenção do imposto de renda na fonte, com alíquota de 15%, resultando em aproximadamente R$ 1,30 por ação.
  • Segundo documento arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), esses proventos fazem parte dos dividendos obrigatórios do exercício de 2022, referentes ao primeiro semestre do ano.

Multiplan (MULT3): lucro no 2T22 sobe 84%, para R$ 172,5 milhões, com aumento da demanda

  • A gigante de shoppings centers Multiplan (MULT3) obteve lucro líquido de R$ 172,5 milhões no segundo trimestre do ano, alta de 84% ante o mesmo período do ano passado. O lucro forte pode ser interpretado como um reflexo da normalização de vendas e frequência aos shoppings centers no cenário pós-pandemia.
  • Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da Multiplan atingiu R$ 287,6 milhões, alta de 61,3% na comparação anual e sua margem Ebitda foi de 65,9%. Enquanto isso, a receita líquida da companhia totalizou R$ 436,5 milhões, alta de 58,4%. Já a receita bruta, por sua vez, foi de R$ 473,2 milhões, alta de 58,7%.
  • “A combinação de vendas ainda mais fortes, aluguel mais alto, taxa de ocupação crescente e queda na taxa de inadimplência reforçam a sustentabilidade da estratégia da Companhia”, disse a empresa na divulgação de resultados da Multiplan.
  • As vendas dos lojistas da Multiplan no período atingiram R $4,9 bilhões, um crescimento de 64,5% sobre o 2T21. Em adição, as vendas nas mesmas lojas subiram 58,5% na comparação anual, com os segmentos de serviços e alimentação tendo as maiores altas, com respectivamente 94,9% e 80,8%.
  • No relatório de divulgação dos resultados do 2T22, a Multiplan comentou sobre a distribuição de proventos para os acionistas:
  • “Em 2022, a companhia utilizou completamente o seu programa de recompra de ações, investindo R$ 100,3 milhões e, recentemente, anunciou um novo programa de até 14 milhões de ações, quase o dobro do anterior.”
  • Além disso, a Multiplan anunciou R$ 145 milhões em JCP (juros sobre capital próprio), para serem pagos até junho de 2023.

Isa CTEEP (TRPL4) tem queda de 70,1% no lucro líquido do 2T22, para R$ 74,1 milhões

  • A Isa CTEEP (TRPL4) reportou nesta quinta-feira (28) que seu lucro líquido foi de R$ 74,1 milhões no segundo trimestre de 2022 (2T22), queda de 70,1% sobre mesmo período de 2021.
  • De acordo com a transmissora, o resultado é explicado pelo reperfilamento da receita com a Rede Básica Sistema Existente (RBSE), que no trimestre alcançou R$ 321,8 milhões, redução de 34,8%.
  • De abril a junho, a receita líquida da Isa CTEEP caiu 7,5% em comparação com o mesmo período do ano passado, para R$ 732,9 milhões.
  • O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, o Ebitda da Isa CTEEP no 2T22 teve queda de 12% na base anual de comparação, alcançando R$ 555 milhões.
  • O Capex, por outro lado, teve alta de 62,6%, registrando R$ 558,3 milhões.
  • Segundo o diretor-presidente da Isa CTEEP, Rui Chammas, considerando os empreendimentos que já estão em operação comercial e os que se encontram em construção, incluindo os ativos obtidos no último leilão, a empresa tem uma Receita Anual Permitida (RAP) potencial de R$ 4,9 bilhões. “Só dos que já estão operacionais, teremos um acréscimo de R$ 660 milhões”, disse o executivo, em entrevista ao Broadcast.
  • Dos empreendimentos que ainda estão em construção, a RAP adicional será de R$ 830 milhões. “Tem uma tendência de crescimento nos próximos trimestres, conforme os projetos entrem em operação”.
  • Já conforme a diretora financeira da Transmissão Paulista, Carisa Cristal, o impacto dessa reprogramação da RBSE tende a ser menor no terceiro trimestre.
  • “Já começamos agora a sentir nesse próximo semestre, teremos um aumento da ordem de 100 milhões de reais (de recomposição da RBSE), e no primeiro semestre do ano que vem, se repetem esses 100 milhões. A partir de julho de 2023, voltamos aos patamares normais da RBSE”, disse, em entrevista à Agência Reuters.
  • Pelo lado positivo, a executiva destacou no trimestre a atualização da receita anual permitida (RAP) deste ciclo tarifário pelo IPCA e a entrada em operação de novos empreendimentos de transmissão da companhia.
  • Em 2022, a ISA Cteep já energizou os projetos Três Lagoas (MS/SP) e Aimorés (MG) e deve concluir Paraguaçu (BA/MG) em breve. Até o fim do ano, estão previstas as entregas de Biguaçu (SC), Itaúnas (ES) e Ivaí (PR).

BRF (BRFS3) e Marfrig (MRFG3) vão distribuir Sadia na Argentina pela Quickfoods

  • As frigoríficas brasileiras BRF (BRFS3) e Marfrig (MRFG3) anunciaram o fechamento de um acordo, nesta quinta-feira (28), para que a Quickfood distribua os produtos da Sadia na Argentina.
  • O contrato de US$ 10 milhões assinado pela BRF e Marfrig estima a comercialização de 2,5 mil toneladas.
  • De acordo com a nota enviada à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o contrato assinado é válido até 1º de janeiro de 2023, com a possibilidade de prorrogação até 2024, caso a Quickfood, subsidiária da Marfrig, atinja as metas comerciais.
  • No final de março, a Marfrig, hoje como acionista majoritária e detentora de 33,2% de participação na BRF, assumiu o controle do frigorífico que reúne as marcas Sadia e Perdigão.
  • No comunicado, a BRF informou que os termos e condições do acordo de destituição da Sadia na Argentina foram aprovados antes da Marfrig assumir seu conselho de administração.

Da Petrobras à BRF, essas foram as empresas que se destacaram hoje. Para ler todas as matérias clique aqui.

Jorge C. Carrasco

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