Radar: Petrobras (PETR4) vai investir R$ 16 bi na Bacia de Campos, Camil (CAML3) pagará JCP e CCR (CCRO3) distribuirá dividendos

A Petrobras (PETR4) pretende investir R$ 16 bilhões na Bacia de Campos nos próximos cinco anos, anunciou a estatal nesta quinta (25).

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Esse valor equivale a 23% da estimativa total de investimentos que a estatal tem para o período entre 2022 e 2026.

A Bacia de Campos é uma bacia sedimentar marítima que se estende das imediações da cidade de Vitória, no Espírito Santo, até Arraial do Cabo, no litoral norte do Rio de Janeiro. Nessa área, estão localizados campos com importantes reservas na camada pré-sal. Atualmente, ela é a segunda maior produtora do país, atrás apenas da Bacia de Santos.

“Estamos avançando em grandes revitalizações na Bacia de Campos”, disse hoje (25) o diretor de comercialização e logística da estatal, Fernando Borges, durante o Petrobras Day, evento de relacionamento com investidores. Borges confirmou a desistência da venda do campo de Marlim, que deverá contar com duas novas unidades a partir de 2023.

Descoberto em 1985, o campo de Marlim situa-se na Bacia de Campos e está distante aproximadamente 110 quilômetros do litoral fluminense. “Não consta mais na nossa carteira de desinvestimentos. Ressalto que a gestão ativa de portfólio é dinâmica. No mínimo anualmente fazemos uma revisão. E isso vai acontecer com todos os ativos”, acrescentou Fernando Borges.

Durante o Petrobras Day, o presidente da estatal, Joaquim Luna e Silva, e diretores da empresa abordaram detalhes do Plano Estratégico da Petrobras para o quinquênio 2022-2026. Aprovado ontem, ele prevê um investimento total de US$ 68 bilhões. Trata-se de um valor 24% superior ao quinquênio anterior.

“A percentagem mais elevada focada na área de exploração e produção e na área de refino caracteriza muito bem que nós estamos trazendo um investimento forte no nosso pré-sal que já corresponde a mais de 70% da produção da companhia”, disse Joaquim Luna e Silva. Do total de 15 novas plataformas do tipo Unidade Flutuante de Produção, Armazenamento e Transferência (FPSO) que deverão entrar em operação até 2026, 12 estão no pré-sal e três no pós-sal.

Petrobras (PETR4) terá efeito positivo de R$ 136 milhões no 4T21; entenda

  • As condições suspensivas relacionadas ao acordo judicial assinado entra a Petrobras (PETR4) e a Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA), para o encerramento de litígio e recuperação de crédito pela estatal petrolífera foram cumpridas.
  • Com isso, o acordo gera um efeito positivo de R$ 132,6 milhões no resultado consolidado do quarto trimestre de 2021 da Petrobras, sem considerar os efeitos tributários.
  • A informação foi divulgada nesta quinta-feira (25) pela petroleira, via fato relevante arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Além da Petrobras, veja outras empresas que ficaram no radar nesta quinta-feira:

CVM conclui inquérito que acusa ex-administradores do IRB (IRBR3) de mentir sobre participação de Buffett

  • A Comissão de Valores Mobiliários (CVM)  concluiu o inquérito administrativo cujo objetivo era apurar eventuais irregularidades relacionadas ao IRB (IRBR3), que em fevereiro de 2020 havia informado — de maneira falsa, segundo a autarquia — sobre um aumento de participação da Berkshire Hathaway em seu capital social.
  • A CVM anunciou que a conclusão do inquérito gerou um processo administrativo sancionador contra os ex-administadores do IRB José Carlos Cardoso e Fernando Passos.
  • Cardoso é acusado por “falha em seu dever de diligência ao divulgar informação falsa ao mercado, enquanto era Diretor-Presidente do IRB-BRASI, sem tomar os devidos cuidados para verificar a veracidade da informação”, conforme informou a CVM.
  • Já Passos é acusado por “perpetrar a irregularidade de manipulação de preços no mercado de valores mobiliários.”
  • Entre fevereiro e março do ano passado, os executivos haviam afirmado que a companhia de Warren Buffett teria aumentado em quase três vezes a participação na resseguradora. No entanto, a Berkshire Hathaway negou a informação, afirmando que “nunca foi acionista do IRB e não tem intenção de se tornar um.”

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Eletrobras (ELET3): Eletronorte conclui acordo de renegociação de dívida da CEA

  • Na terça-feira (24) a Eletrobras (ELET3) efetivou as condições previstas no Acordo de Renegociação de Dívida com a Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA), decorrente do processo de privatização da CEA (Companhia de Eletricidade do Amapá). A informação foi divulgada nesta quinta-feira (24) via fato relevante.
  • Segundo a Eletrobras, o acordo gera maior previsibilidade de recebimento pela controlada Eletronorte. A empresa receberá pelo subcrédito-A R$ 93 milhões em parcela única e mais 23 parcelas mensais de R$ 5,5 milhões, acrescidas de atualização de CDI +2,7% ao ano. Pelo subcrédito-B, ganhará R$ 36 milhões, em parcela única e outras 23 parcelas mensais de R$ 2,1 milhões. No caso de pagamento pontual ou antecipação de cada uma das parcelas do subcrédito-A, a CEA ficará desobrigada de quitar a parcela de mesmo número do subcrédito-B.
  • Para Elvira Cavalcanti Presta, diretora Financeira e de Relações com Investidores da Eletrobras, a concretização do acordo representa importante passo na recuperação e previsibilidade de recebimento dos referidos créditos pela Eletronorte, que poderá, à medida que houver os recebimentos, avaliar a reversão da provisão, a luz da sua política contábil.

Camil (CAML3) pagará JCP de R$ 25 milhões; confira

  • A Camil (CAML3) aprovou a distribuição de Juros Sobre Capital Próprio (JCP) no valor total de R$ 25 milhões, correspondentes ao preço unitário de  R$0,06 por ação ordinária.
  • Serão considerados para receber o pagamento do JCP da Camil os acionistas com posse das ações da companhia até o encerramento do pregão do dia 1º de dezembro. No dia seguinte, os papéis da empresa serão negociados como “ex-juros sobre capital próprio”.
  • A distribuição será efetuada no dia 13 de dezembro. O pagamento de JCP está sujeito à incidência de 15% de imposto de renda na fonte, exceto para os acionistas que declararem ser imunes ou isentos até 2 de dezembro.
  • A Camil informa em seu comunicado que o valor indicado poderá ser atualizado em decorrência das operações do programa de recompra vigente, caso haja movimentação.

CCR (CCRO3) pagará dividendos de R$ 153,8 milhões; veja valor por ação

  • A CCR (CCRO3) anunciou a distribuição de dividendos no valor total de R$ 153,8 milhões, correspondentes ao valor unitário de R$ 0,07 por ação ordinária, informou a companhia em comunicado à Comissão de Valores Imobiliários (CVM).
  • Serão considerados aptos para o pagamento dos dividendos da CCR os acionistas detentores de ações da companhia até o fechamento do pregão do dia 30 de novembro de 2021. As ações passarão a ser negociadas como “ex dividendos” a partir de 1º de dezembro.
  • O pagamento será realizado no dia 15 de dezembro. Em nota, a CCR  também informa que os dividendos são originários de parte dos lucros apurados entre 1º de janeiro e 30 de setembro deste ano.

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Ações do Banco Inter (BIDI4) disparam 4,5% com aprovação de registro para listagem na Nasdaq

  • As ações do Banco Inter (BIDI4) dispararam mais de 4,5% nesta quinta-feira, após o banco informar que obteve a aprovação da declaração de registro submetida à Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC, na sigla em inglês).
  • Com a aprovação do registro pelo SEC, órgão regulador do mercado americano, o Banco Inter pode dar continuidade ao planejamento de listagem na bolsa de valores americana Nasdaq, visto que o aval à declaração era uma das condições de implementação da reorganização societária que permitirá a migração das ações do banco.
  • As ações preferenciais do Inter (BIDI4) subiam 4,72% nessa quinta, sendo negociadas a R$ 12,65. Já as units BIDI11 avançavam 3,76%, valendo R$ 37,56.

Cade aprova incorporação da Mosaico (MOSI3) pelo Banco Pan (BPAN4); ações disparam

  • A incorporação da Mosaico (MOSI3)  pelo Banco Pan (BPAN4) foi aprovada, sem restrições, pela Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
  • Como resultado da operação, o capital social da Mosaico passará a ser 100% detido pelo Banco Pan. A decisão do Cade está publicada no Diário Oficial da União (DOU).
  • Com o negócio, as duas empresas pretendem complementar oferta de serviços aos 12,4 milhões de clientes do Pan e aos 22 milhões de usuários mensais das plataformas da Mosaico.
  • Segundo as companhias, os acionistas da Mosaico se tornarão executivos do Pan, sendo que um deles irá compor o conselho de administração.
  • Por volta das 16h30 dessa quinta-feira (25), a ação do Banco Pan (BPAN4) operava em forte alta de 8,19%, valendo R$ 12,29, com o mercado reagindo a aprovação do Cade.
  • Ao mesmo tempo, a ação da Mosaico (MOSI3) disparavam 7,66%, cotada a R$ 9,56.

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Ecorodovias (ECOR3) prorroga concessão da Imigrantes até 2033, mas taxa de retorno será menor

  • A Ecorodovias (ECOR3) assinou com o governo de São Paulo e a Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte de São Paulo (Artesp) a extensão do contrato de concessão da Rodovia dos Imigrantes, com previsão de R$ 1,55 bilhão em investimentos adicionais, além do pagamento de R$ 613 milhões ao Estado de SP.
  • Em abril, a Ecorodovias já havia fechado com o governo de São Paulo um termo preliminar que garantia a concessão, mas faltavam ajustes. Agora, o contrato finalizado garante a concessão do sistema Anchieta-Imigrantes até novembro de 2033.
  • Entre os investimentos que a Ecorodovias deverá cumprir, serão realizadas obras para o aumento de capacidade na rodovia Anchieta, entre os quilômetros 59 e 65, na entrada de Santos, além de realizar melhorias na área urbana de São Vicente, no litoral paulista.
  • Em documento divulgado na noite de quarta (24), a Ecorodovias anuncia que conseguiu o contrato, mas sob uma taxa interna de retorno (TIR) menor. A remuneração será 8,2% ante pagamento de 20,6% no contrato anterior.
  • A diferença é grande mas está em linha com os contratos mais recentes de outras rodovias no país. Além disso, o índice de reajuste tarifário foi alterado do IGP-M para o IPCA.

MRV (MRVE3) e Magazine Luiza (MGLU3) fazem parceria para venda de apartamentos na Black Friday

  • Em mais uma ação da “Black das Blacks”, o Magazine Luiza (MGLU3) se uniu a construtora MRV (MRVE3) para vender apartamentos com descontos durante a Black Friday deste ano. Trata-se da primeira parceria entre as duas companhias e já se inicia com “descontos especiais em apês e cupom de R$ 500 para usar no Magalu” e equipar o apartamento, indica publicidade no Instagram.
  • A campanha publicitária ficou por conta da influenciadora virtual do Magazine Luiza, a Lu, que vai ser a “agente dos sonhos” da MRV e divulgar os imóveis da empresa, oferecendo descontos de até R$ 20 mil.
  • Durante a sexta-feira (26), dia oficial da Black Friday, a Lu vai divulgar nas redes sociais as informações sobre os imóveis em promoção e também vai liderar um tour virtual pelo local para os seus seguidores.
  • Além dos imóveis oferecidos pela MRV, a campanha também vai oferecer aos seguidores dicas de decoração e cupons de até R$ 500 em descontos nos produtos vendidos na plataforma digital do Magazine Luiza.

Da Petrobras ao Magazine Luiza, essas foram as empresas que se destacaram hoje. Para ler todas as matérias clique aqui.

Com informações do Estadão Conteúdo

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Laura Moutinho

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