Radar: Gol (GOLL4) negocia dívida bilionária, B3 (B3SA3) pode anunciar mudanças e Tim (TIMS3) vai pagar R$ 455 mi em JCP

A Gol (GOLL4) estaria conversando com credores para tentar estender o vencimento em títulos de dívidas (bond). Segundo informações de O Estado de S. Paulo, o valor total é de R$ 2,2 bilhões (US$ 425 milhões), com vencimento inicial para 2024, porém a aérea tenta mudar para entre 2027 e 2029. A negociação fez as ações da Gol darem um salto: lideraram as altas da Bolsa, fechando em alta de 4,67%, negociadas a R$ 7,62.

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De acordo com o jornal, entre as propostas estudadas, está a conversão dos bonds em ações do Abra Group, holding que agregará ações da Gol e da colombiana Avianca. Atualmente, esses títulos não são conversíveis, mas passíveis de serem trocados.

Além disso, a companhia também estaria buscando alongar os títulos de dívida. Desta forma, a Gol pretende estender o prazo de US$ 650 milhões (R$ 3,4 bilhões) em bonds que vencem em 2025.

“Nesses anos estão concentrados os maiores vencimentos da aérea, que está com nível de alavancagem (relação entre dívida líquida e geração de caixa) de 9,1 vezes. Embora em trajetória de queda desde o primeiro trimestre deste ano, o patamar é bastante elevado”, explica a jornalista Cynthia Decloedt ao Estadão.

Investidores de olho na movimentação sobre a dívida

Parte do mercado estaria preocupada com as movimentações da Gol. Segundo a jornalista, o temor é de que a companhia caminhe para uma reestruturação maior de suas dívidas. Além disso, especula-se que ela poderia buscar proteção na Justiça contra credores.

Na saga pela desalavancagem, a Gol emitiu R$ 1,2 bilhão em duas séries de debêntures em novembro do ano passado para rolar dívida bancária. A primeira série dessa dívida começou a ser amortizada em maio e a segunda, em novembro.

O Suno Notícias procurou a Gol para comentar sobre o assunto, mas até o fechamento dessa matéria não obteve resposta.

Gol: demanda total cresceu 28,5% em novembro

Em novembro, a demanda total (RPK) da Gol aumentou em 28,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo os dados prévios de tráfego da aérea, embora a oferta total (ASK) tenha crescido 29,7%, a taxa de ocupação registrou 81,3% — representando um recuo de 0,8 ponto porcentual.

Ainda segundo o relatório enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o número de decolagens evoluiu 26,5% e o número de assentos subiu 29,2%. 

Com a flexibilização das medidas de isolamento para conter a pandemia da COVID-19, e a consequente retomada do turismo, tanto em âmbito nacional quanto internacional, a Gol apresentou resultados melhores em novembro na comparação com o mesmo período em 2021.

Segundo dados da companhia, a oferta no mercado doméstico apresentou uma alta de 19,6%, enquanto a demanda cresceu em 18,7% na comparação com novembro do ano passado. Ao todo, foram mais de 2,4 milhões de passageiros transportados.

Já a taxa de ocupação doméstica da Gol foi 81,8% — o número é 0,6 ponto percentual menor que igual mês de 2021. Já o volume de decolagens aumentou 22,1% e o total de assentos cresceu 24,8%.

Balanço do 3T22 foi acima do esperado

O mercado ficou bastante animado com o balanço trimestral divulgado pela Gol no início de novembro. O documento revelou uma redução de 38,7% no prejuízo para R$ 1,548 bilhão no terceiro trimestre de 2022.

Já o prejuízo líquido recorrente atingiu R$ 596,2 milhões entre julho e setembro de 2022, baixa de 33,9% frente a igual período do ano passado, quando teve perdas de R$ 902,4 milhões.

O resultado operacional (EBIT) da Gol foi positivo em R$ 40,7 milhões no terceiro trimestre de 2022, ante R$ 752,5 milhões negativos da mesma etapa do ano passado.

Além da Gol, confira outros destaques desta segunda-feira:

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B3 (B3SA3) pode ampliar produtos internacionais e estender horário de funcionamento

  • A B3 (B3SA3) poderá ampliar produtos internacionais e estender seu horário de seu funcionamento. Em encontro anual com investidores, nesta segunda-feira (12), Gilson Finkelsztain, presidente-executivo, destacou que essas são as iniciativas atualmente estudadas pela bolsa brasileira. As informações são do Valor Econômico.
  • “Queremos ampliar as possibilidades e as alternativas dos investidores locais terem acesso a produtos que podem ser negociados no Brasil de forma mais barata”, destacou o executivo.
  • Além disso, Finkelsztain pontuou que até o ano passado um dos temores da bolsa brasileira era a exportação do mercado de capitais internacionalmente. Porém o cenário mudou.
  • “A gente tinha empresas significativas listadas fora, sem alternativa de ter a negociação no Brasil. Hoje, temos a alternativa do BDR não patrocinado”, reforça.
  • Já em relação ao horário de funcionamento, embora defenda que a expansão é estudada e revele que há demandas no mercado para alguns produtos, Finkelsztain é mais contido. “Não necessariamente devemos ir para o 24 horas por sete dias”, disse o presidente-executivo da bolsa brasileira.
  • Bolsa brasileira quer limites para internalização de ordens
  • Finkelsztain defendeu limites para a internalização de ordens. O executivo afirmou não ser “conceitualmente contrário ao modelo”, mas afirmou que um uso irrestrito pode não ser saudável para o mercado.
  • “A B3 é contra permissão irrestrita para internalização de ordens de operação no mercado.”
  • O assunto não é recente, já que na semana passada a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) anunciou seus assuntos prioritários para 2023, e incluiu a internalização de ordens.
  • B3 estima desembolsos totais de até R$ 2,775 bilhões no ano de 2023
  • De acordo com as informações financeiras mais recentes da B3, relativas ao terceiro trimestre de 2022 (3T22), a empresa tinha reservas de capital no valor de R$ 7,9 bilhões.
  • A B3 também divulgou nesta quinta-feira as projeções em relação ao seu desempenho financeiro para 2023, prevendo desembolsos totais entre R$ 2,435 bilhões e R$ 2,775 bilhões.
  • Desse valor, a estimativa da B3 é de R$ 1,4 bilhão a R$ 1,5 bilhão que devem ser destinados a despesas ajustadas no negócio principal.
  • Além disso, os investimentos da B3 no negócio principal devem totalizar entre R$ 180 milhões e 230 milhões.
  • O valor estimado que pode ser consumido por despesas com novos negócios é de R$ 595 milhões a R$ 665 milhões, além de R$ 20 milhões a 60 milhões em investimentos.
  • Para 2023, a estimativa de recursos que devem ser destinados a despesas relacionadas ao faturamento é de R$ 240 milhões a 320 milhões.
  • Outra estimativa da B3 é de que os valores para depreciação e amortização totalizem de R$ 975 milhões a R$ 1,055 bilhão, com a projeção de ter uma alavancagem financeira de 1,9 vez, resultante na divisão entre a dívida bruta da B3 e seu Ebitda recorrente.
  • B3 também projeta distribuir de 110% a 140% do lucro líquido aos seus acionistas no ano que vem.

TIM (TIMS3) vai pagar R$ 455 milhões em JCP; Veja o valor por ação

  • A TIM (TIMS3) informou que seu conselho de administração aprovou a distribuição de R$ 455 milhões em Juros Sobre Capital Próprio (JCP), conforme documento divulgado ao mercado nesta segunda-feira (12).
  • O pagamento dos JCP da TIM vai ocorrer até o dia 24 de janeiro de 2023, aos investidores com posição acionária em 21 de dezembro de 2022.
  • Assim, as ações da TIM que foram adquiridas a partir de 22 de dezembro passarão a ser negociadas sem direito ao recebimento dos proventos.
  • Os Juros Sobre Capital Próprio da TIM correspondem a R$ 0,187955 por ação, no entanto, ele poderá ser modificado em razão da variação na quantidade de ações em tesouraria para atendimento ao Plano de Incentivo de Longo Prazo da companhia.
  • Caso essa mudança for ocorrer, a Tim destaca que “fará um novo aviso aos acionistas informando o valor final por ação”.
  • Sobre os proventos da TIM, na forma de JCP, serão retidos 15% de imposto de renda na fonte, exceto para os acionistas que tiverem tributação diferenciada ou que estejam dispensados dessa tributação.
  • Pagamento antecipado dos JCP da TIM
  • A companhia também informou que vai antecipar para o dia 24 de janeiro de 2023, o pagamento da segunda parcela dos Juros Sobre Capital Próprio, conforme informado ao mercado em 12 de setembro de 2022, no valor de R$ 245 milhões.
  • O pagamento desses proventos ainda vai considerar o ajuste no valor a ser pago por ação da TIM, conforme divulgado ao mercado em 22 de setembro, totalizando cerca de R$ 0,1012 por ação.
  • Esse pagamento antecipado estava inicialmente previsto para ser feito até o dia 31 de janeiro de 2023. A TIM mantém todas as condições originalmente informadas. A condição para recebimento é que os investidores tenham posição acionária até o dia 21 de setembro de 2022.
  • Como receber os proventos?
  • O JCP da TIM referente às ações custodiadas na Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC) serão pagos por meio da B3, que vai repassar aos acionistas por intermédio dos agentes de custódia.
  • O crédito dos proventos também ocorre na conta corrente indicada pelo acionista junto ao Banco Bradesco.
  • O pagamento do JCP da TIM ainda pode ser realizado pelas Agências do Banco Bradesco, no caso de acionistas que não se enquadram nessas condições.
  • JCP da TIM
  • Valor total: R$ 455.000.000,00
  • Valor por ação: R$ 0,187955005
  • Data de corte: 21 de dezembro de 2022
  • Data do pagamento: até 24 de janeiro de 2023
  • Cotação da TIM
  • As ações da TIM, negociadas sob o ticker TIMS3, encerraram a sessão desta segunda-feira (12) em alta de 0,24%, a R$ 12,60. Apesar dessa valorização de hoje, os papéis da companhia acumulam queda de 3,08% em dezembro.

Ferbasa (FESA4) e Wilson Sons (PORT3) anunciam total de R$ 155 milhões de dividendos

  • A Ferbasa (FESA4) vai pagar R$ 81 milhões em dividendos aos seus acionistas e R$ 4,7 milhões em Juros Sobe Capital Próprio (JCP), segundo fato relevante divulgado nesta segunda-feira (12). A Wilson Sons (PORT3) também anunciou o pagamento de dividendos em R$ 69 milhões.
  • O valor por ação dos dividendos da Ferbasa será de R$ 0,89 por ação ordinária e R$ 0,98 por ação preferencial, que serão pagos em 29 de dezembro.
  • O valor por ação dos JCP da Ferbasa será de R$ 0,052 por ação ordinária e de R$ 0,057 por ação preferencial, que serão pagos em 29 de dezembro.
  • Estes montantes sofrerão a incidência de Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) de 15%, resultando em valor líquido total de R$ 0,044 por ação ordinária e de R$ 0,048 por ação preferencial.
  • Apenas os investidores com ações da Ferbasa no dia 19 de dezembro terão direito de receber os rendimentos. A partir do dia 20 de dezembro, as ações serão negociadas sem direito aos dividendos.
  • O valor dos proventos por ação da Wilson Sons será de R$ 0,15, que serão pagos em 27 de dezembro.
  • Apenas os investidores com ações da Wilson Sons no dia 15 de dezembro terão direito de receber os rendimentos. A partir do dia 16 de dezembro, as ações serão negociadas sem direito aos dividendos.
  • Segundo documento arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), esses proventos fazem parte dos dividendos obrigatórios do exercício de 2022.
  • Dividendos da Ferbasa
  • Valor total: R$ 81.265.138,84
  • Valor por ação: R$ 0,89630961116 para cada ação ordinária e R$ 0,98594057228 para cada ação preferencial
  • Data de corte: 19 de dezembro de 2022
  • Data do pagamento: 29 de dezembro de 2022
  • Rendimento (dividend yield): 8,29%
  • JCP da Ferbasa
  • Valor total: R$ 4.734.861,17
  • Valor por ação: R$ 0,05222290434 para cada ação ordinária e de R$ 0,05744519478 para cada ação preferencial
  • Data de corte: 19 de dezembro de 2022
  • Data do pagamento: 29 de dezembro de 2022
  • Rendimento (dividend yield): 8,29%
  • Dividendos da Wilson Sons
  • Valor total: R$ 69.064.468,08
  • Valor por ação: R$ 0,1572000
  • Data de corte: 15 de dezembro de 2022
  • Data do pagamento: 27 de dezembro de 2022
  • Rendimento (dividend yield): 4,44 %
  • Cotação
  • No pregão de hoje, a cotação das ações preferenciais da Ferbasa caiu 6,44%, cotada a R$ 52,99. As ações da Wilson Sons caíram 2,33%, cotadas a R$ 10,08.

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BTG: Bradesco (BBDC4) vai ficar com 25% da Fleury (FLRY3) após fusão com Hermes Pardini (PARD3)

  • O BTG Pactual afirmou que, pelos seus cálculos, o Bradesco (BBDC4) deterá 25% da Fleury (FLRY3), depois de a empresa de diagnósticos concluir a fusão com a Hermes Pardini (PARD3).
  • O Bradesco aumentou a participação na Fleury de 29,98% para 35,34% depois de a companhia concluir o aumento de capital privado de R$ 847 milhões, resultando na emissão de 49 milhões de novas ações.
  • Após a Fleury finalizar a fusão com a Hermes Pardini, a participação será diluída para 24,89% na nova companhia, ante os 20,2% anunciados na incorporação. O restante da companhia será dividida entre a família Pardini, com 20%, e outros acionistas, com 55%.
  • O BTG Pactual tem recomendação “neutra” para os ações da Fleury, com preço-alvo de R$ 17. Entretanto, o banco de investimentos tem um viés positivo nas ações da Fleury desde o anúncio da fusão com a Pardini.
  • Além disso, o BTG observou os resultados sólidos da Fleury no terceiro trimestre reforçando esse viés positivo.
  • ” Mas uma reavaliação irá depender da alocação de capital e captura de sinergias relacionadas à Pardini”, explicam os analistas Samuel Alves, Yan Cesquim e Pedro Lima.
  • Nesta segunda-feira (12), a Fleury sediou o seu Investor Day, em que reiterou seu objetivo de 5 anos de “se tornar um dos principais players do setor de saúde, com atuação ao longo da cadeia de valor e liderança na coordenação da jornada integrada dos pacientes”.
  • Fleury aprova aumento de capital e anuncia venda da Papaiz para a Odontoprev (ODPV3)
  • A Fleury anunciou que o conselho de administração da companhia aprovou a homologação parcial do aumento de capital social, mediante emissão, para subscrição privada, no valor de R$ 847,2 milhões.
  • Em razão do aumento de capital da Fleury, 49.059.216 novas ações ordinárias foram subscritas, sendo o montante total de emissão de R$ 847.252.660,32. Desse montante, R$ 282.090.492,00 serão destinados ao capital social e R$ 565.162.168,32 à reserva de capital.
  • Assim, o capital social da Fleury passou de R$ 1,4 bilhão para R$ 1,7 bilhão, representado por 367.197.096 ações ordinárias.
  • Venda da Papaiz
  • Além disso, a Fleury anunciou que realizou a venda de 51% da Papaiz, de diagnósticos odontológicos por imagem, para a Clidec, controlada pela Odontoprev (ODPV3), por meio de compra e venda de ações.
  • O valor pago à Fleury pelo controle da Papaiz corresponde a R$ 19,2 milhões.
  • Nos últimos 12 meses encerrados em outubro de 2022, a Papaiz totalizou receita líquida de R$ 29,5 milhões.
  • A aquisição ainda precisa ser aprovada pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).
  • Cotação
  • As ações da Fleury fecharam em queda de 1,2%, cotadas a R$ 15,51, nesta segunda-feira (12).

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Odontoprev (ODPV3) e Banestes (BEES3) aprovam total de R$ 43 milhões em JCP

  • A Odontoprev (ODPV3) aprovou nesta segunda-feira (12) o pagamento de juros sobre o capital próprio (JCP) no valor bruto de R$ 17 milhões. Outra companhia que informou o pagamento de JCP é a Banestes (BEES3), em um montante de R$ 26 milhões.
  • Segundo o comunicado da Odontoprev, serão pagos R$ 0,032 por ação. Porém, o valor está sujeito ao imposto de renda na fonte à alíquota de 15%, exceto para os acionistas comprovadamente isentos ou imunes.
  • O pagamento ocorrerá até dia 27 de dezembro de 2022. Terão direito aos JCP da Odontoprev todos os acionistas com base acionária no dia 15 de dezembro de 2022. Após essa data, “as ações serão negociadas ‘ex-juros sobre capital próprio‘”, detalha o comunicado.
  • Segundo documento arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), os JCP da Odontoprev fazem parte dos pagamentos obrigatórios do exercício de 2022.
  • JCP da Odontoprev
  • Valor total: R$ 17.731.670,71
    Valor por ação: R$ 0,0320937740
    Data de corte: 15 de dezembro de 20222
    Data do pagamento: 27 de dezembro de 2022
  • Já em relação ao JCP intermediário da Banestes, que acumula um valor R$ 26.329.006,86, serão pagos R$ 0,0708412308 por ação, considerando a retenção na fonte de 15% de Imposto de Renda. Terão direito aos proventos todos os acionistas com base acionária no dia 15 de dezembro e o pagamento deverá ocorrer no dia 29 de dezembro.
  • De acordo com a empresa, os JCP intermediários fazem parte dos pagamentos referentes ao segundo semestre de 2022.
  • JCP da Banestes
  • Valor total: R$ 26.329.006,86
    Valor por ação: R$ 0,0708412308
    Data de corte: 15 de dezembro de 20222
    Data do pagamento: 29 de dezembro de 2022
  • Cotações
  • Os papéis da Odontoprev fecharam o dia em queda de 2%, cotados a R$ 8,33. Nos últimos 12 meses, acumula perdas de 23,92%.
  • Já as ações da Banestes, ordinária (BEES3) e preferencial (BEES4), encerraram o pregão do dia com baixa de 2,17% e 2,39%, com papéis cotados a R$ 5,85 e R$ 6,14, respectivamente. No ano, acumulam queda de 23,65%. No ano, elas acumulam altas de 34,99% e de 24,59%.

Da Vale (VALE3) à CSN (CSNA3), mineradoras e siderúrgicas fecham em forte queda. O que aconteceu?

  • Em meio ao aumento de casos da Covid-19 na China e possíveis implicações em seu plano de reabertura econômica, as ações de mineradoras e siderúrgicas ampliam perdas nesta segunda-feira (12).
  • As ações das mineradoras Vale (VALE3) e da CSN Mineração (CMIN3) fecharam em queda de 2,99% e 5,65%. O cenário de quedas não foi diferente para as siderúrgicas: CSN (CSNA3), Usiminas (USIM5) e Gerdau (GGBR4) recuaram 3,04%, 1,41% e 0,67%, respectivamente.
  • Nas últimas semanas, alguns anúncios do governo chinês impulsionaram o preço das commodities, principalmente o minério de ferro — que tiveram uma alta de 20%, passando de US$ 91 para acima de US$ 115 por tonelada. Isso porque, entre os planos de retomada econômica, a China prevê medidas para estimular o setor de construção.
  • Além disso, o país divulgou recentemente os dados da inflação ao consumidor (CPI) e ao produtor (PPI) com resultados dentro das expectativas. O primeiro caiu de 2,3% em outubro para 1,6% em novembro, enquanto o segundo manteve-se estável a 1,3% nos últimos dois meses.
  • Com a reabertura econômica da China, o mercado prevê maior demanda das mineradoras e siderúrgicas. Porém, até o momento, o país não confirmou quando isso de fato acontecerá.
  • Protestos contra a política de ‘Covid Zero’ na China derrubam bolsas na Ásia
  • Recentemente, as bolsas asiáticas fecharam em baixa, pressionadas pela aversão ao risco nos mercados por conta dos protestos na China contrários à rígida política de tolerância zero contra a COVID-19, adotada pelo governo do presidente Xi Jinping.
  • O episódio soma uma nova camada de incerteza quanto à economia da China, que recentemente flertou com o relaxamento de restrições.
  • Os protestos na China foram desencadeados por um incêndio com mortes em um apartamento na cidade de Urumqi, na região autônoma de Xinjiang, noroeste da China.
  • Para as bolsas de valores, o episódio eleva os questionamentos acerca do futuro econômico do gigante asiático, cuja demanda interna têm sofrido por conta dos lockdowns.
  • Com o novo aumento no número de infectados pela COVID-19, e a política rígida de isolamento no país, coloca-se em dúvida se de fato a China vai promover a reabertura do país, coloca-se em dúvida se de fato a China vai promover a reabertura do país como prometido. E, assim, se as expectativas com mineradoras e siderúrgicas irão se concretizar.

Da Gol à Vale, essas foram as empresas que se destacaram hoje. Para ler todas as matérias clique aqui.

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Isabella Taglapietra

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