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Radar: mudança na presidência da Petrobras (PETR4), joint venture de Ambipar (AMBP3) e Minerva (BEEF3), ABC Brasil (ABCB4) pagará R$ 68,9 mi em JCP

Petrobras (PETR4) reforça que pretende vender participação na Braskem (BRKM5) no 1T22

Petrobras (PETR4). Foto: Divulgação

O presidente Jair Bolsonaro decidiu trocar o comando da Petrobras (PETR4) nesta segunda (28): demitiu o general Joaquim da Silva e Luna da presidência da estatal. Silva e Luna foi alvo de repetidas críticas feitas pelo governo e por parlamentares depois do aumento dos combustíveis anunciado este mês pela estatal, em meio à alta do petróleo. A informação havia sido publicada no site do jornal O Globo e depois do da Veja. Por volta das 19h, o Ministério das Minas e Energia confirmou a indicação do economista Adriano Pires, de  64 anos, do CBIE, o Centro Brasileiro de Infraestrutura, especialista no setor de óleo e gás, para a presidência da estatal. O presidente do Flamengo Rodolfo Landim foi indicado para a presidência do conselho de Administração da estatal.

Os papéis da Petrobras caíram assim que a notícia foi divulgada pela Veja e pelo Globo — a agência Reuters também noticiou a demissão, em seguida. As ações preferenciais da Petrobras fecharam em queda forte de 2,17%, cotadas a R$ 31,60. As ordinárias (PETR3) recuaram 2,63%, a R$ 34,08.

Assembleia da Petrobras em 13 de abril terá de aprovar as indicações do governo ao comando da estatal. Outros seis nomes foram indicados pelo governo para o conselho da petroleira:

Será a segunda troca na presidência da Petrobras em um ano. Também por não concordar com aumento no preço dos combustíveis, Bolsonaro tirou Roberto Castello Branco do posto para trocá-lo por Silva e Luna.

“Adriano José Pires Rodrigues é graduado em Economia, Doutorado em Economia Industrial pela Universidade de Paris XIII, Mestrado em Planejamento Energético. É Diretor-Fundador do Centro Brasileiro de InfraEstrutura – CBIE, coordenando projetos e estudos para a indústria de gás natural, a política nacional de combustíveis, o mercado de derivados de petróleo e gás natural. Foi Professor Adjunto do Programa de Planejamento Energético da COPPE/UFRJ, exercendo as funções de pesquisador e consultor junto a empresas e entidades internacionais – UNESCO, CEE, BIRD -, Agência Nacional de Energia Elétrica, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico e Unicamp. Atuou como Assessor do Diretor-Geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, além de ter exercido os cargos de Superintendente de Abastecimento, de Importação e Exportação de Petróleo, seus Derivados e Gás Natural. “

Pires não deve interferir na política de preços da estatal. Segundo a clunista Ana Flor, do G1 e da Globonews, Pires diz que a solução para o preço dos combustíveis inclui a criação de um fundo de estabilização.

Bolsonaro deve anunciar a saída de Silva e Luna da Petrobras nas próximas horas, de acordo com a coluna Radar, da revista Veja. Segundo o Radar, a indicação de Pires seria técnica e o nome de Pires é reconhecido pelo mercado como uma indicação de que não romperia com as transformações operacionais e financeiras que vem sendo executadas na companhia desde a metade da década passada.

“O perfil de Pires também ajuda a mitigar os efeitos oriundos deste novo possível movimento”, diz Ilan Arbetman, analista de Research da Ativa Investimentos. “A mudança, considerada técnica, deve gerar menor impacto sobre as ações da Petrobras do que a vista na saída de Roberto Castello Branco, há cerca de um ano, quando o general Silva e Luna assumiu o posto. ”

Além da Petrobras, confira outros destaques desta segunda-feira:

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