Radar: mudança na presidência da Petrobras (PETR4), joint venture de Ambipar (AMBP3) e Minerva (BEEF3), ABC Brasil (ABCB4) pagará R$ 68,9 mi em JCP

O presidente Jair Bolsonaro decidiu trocar o comando da Petrobras (PETR4) nesta segunda (28): demitiu o general Joaquim da Silva e Luna da presidência da estatal. Silva e Luna foi alvo de repetidas críticas feitas pelo governo e por parlamentares depois do aumento dos combustíveis anunciado este mês pela estatal, em meio à alta do petróleo. A informação havia sido publicada no site do jornal O Globo e depois do da Veja. Por volta das 19h, o Ministério das Minas e Energia confirmou a indicação do economista Adriano Pires, de  64 anos, do CBIE, o Centro Brasileiro de Infraestrutura, especialista no setor de óleo e gás, para a presidência da estatal. O presidente do Flamengo Rodolfo Landim foi indicado para a presidência do conselho de Administração da estatal.

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Os papéis da Petrobras caíram assim que a notícia foi divulgada pela Veja e pelo Globo — a agência Reuters também noticiou a demissão, em seguida. As ações preferenciais da Petrobras fecharam em queda forte de 2,17%, cotadas a R$ 31,60. As ordinárias (PETR3) recuaram 2,63%, a R$ 34,08.

Assembleia da Petrobras em 13 de abril terá de aprovar as indicações do governo ao comando da estatal. Outros seis nomes foram indicados pelo governo para o conselho da petroleira:

  • Sonia Villalobos
  • Ruy Flaks Schneider
  • Marcio Weber
  • Luiz Henrique Caroli
  • Eduardo Karrer e
  • Carlos Eduardo Lessa Brandão

Será a segunda troca na presidência da Petrobras em um ano. Também por não concordar com aumento no preço dos combustíveis, Bolsonaro tirou Roberto Castello Branco do posto para trocá-lo por Silva e Luna.

“Adriano José Pires Rodrigues é graduado em Economia, Doutorado em Economia Industrial pela Universidade de Paris XIII, Mestrado em Planejamento Energético. É Diretor-Fundador do Centro Brasileiro de InfraEstrutura – CBIE, coordenando projetos e estudos para a indústria de gás natural, a política nacional de combustíveis, o mercado de derivados de petróleo e gás natural. Foi Professor Adjunto do Programa de Planejamento Energético da COPPE/UFRJ, exercendo as funções de pesquisador e consultor junto a empresas e entidades internacionais – UNESCO, CEE, BIRD -, Agência Nacional de Energia Elétrica, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico e Unicamp. Atuou como Assessor do Diretor-Geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, além de ter exercido os cargos de Superintendente de Abastecimento, de Importação e Exportação de Petróleo, seus Derivados e Gás Natural. “

Pires não deve interferir na política de preços da estatal. Segundo a clunista Ana Flor, do G1 e da Globonews, Pires diz que a solução para o preço dos combustíveis inclui a criação de um fundo de estabilização.

Bolsonaro deve anunciar a saída de Silva e Luna da Petrobras nas próximas horas, de acordo com a coluna Radar, da revista Veja. Segundo o Radar, a indicação de Pires seria técnica e o nome de Pires é reconhecido pelo mercado como uma indicação de que não romperia com as transformações operacionais e financeiras que vem sendo executadas na companhia desde a metade da década passada.

“O perfil de Pires também ajuda a mitigar os efeitos oriundos deste novo possível movimento”, diz Ilan Arbetman, analista de Research da Ativa Investimentos. “A mudança, considerada técnica, deve gerar menor impacto sobre as ações da Petrobras do que a vista na saída de Roberto Castello Branco, há cerca de um ano, quando o general Silva e Luna assumiu o posto. ”

Além da Petrobras, confira outros destaques desta segunda-feira:

Ambipar (AMBP3) e Minerva (BEEF3) vão criar joint venture para projetos de carbono

  • A Ambipar (AMBP3) anunciou nesta segunda-feira (28) que celebrou um memorando de entendimentos com a Minerva (BEEF3), por meio da sua subsidiária Biofílica Ambipar Environment, para estabelecer termos e condições para a criação de uma joint venture.
  • De acordo com fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o desenvolvimento da joint venture está em linha com a estratégia de sustentabilidade da Ambipar, em busca por uma cadeia pecuária de baixa emissão de carbono.
  • O objetivo da parceria é desenvolver projetos de carbono na cadeia do agronegócio na América do Sul, com exceção do Brasil e Peru.
  • Por meio da constituição da joint venture, a Biofílica Ambipar Environment e a Minerva vão atuar na análise e implementação de projetos de carbono nas propriedades atreladas a cadeira de fornecedores da Minerva.
  • O foco principal será a “adoção de práticas aprimoradas de manejo para a intensificação sustentável na produção agropecuária”, diz o documento. Outros projetos estão presentes no acordo, como a preservação das áreas excedentes de reserva legal, iniciativas de reflorestamento e REDD+”.
  • Como resultado dos projetos a serem desenvolvidos com a cadeia de fornecedores da Minerva, serão gerados créditos de carbono, ou Reduções Verificadas de Emissão (RVEs).
  • Conforme a Ambipar, esses projetos poderão ser comercializados em mercados apropriados, inclusive junto à própria base de clientes da companhia.

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XP (XPBR31) fecha acordo com Azimut e agrega R$ 11 bilhões em gestão

  • A XP Inc. (XPBR31) e a Azimut Brasil fecharam uma parceria estratégica na área de administração de fortunas, pela qual a gestora de patrimônio terá acesso aos produtos de investimentos e de banking da XP, como linhas de crédito, cartão e acesso ao mercado de capitais.
  • O acordo entre a XP e a Azimut também prevê que a XP possa adquirir uma participação minoritária relevante na Azimut em um prazo de até cinco anos. Com isso, a empresa de Guilherme Benchimol dá mais um passo para incrementar a sua divisão de Wealth Services da holding XP Inc.
  • A Azimut Brasil Wealth Management é especializada em atender gestoras de patrimônio e faz parte de uma das mais tradicionais casas de wealth management do mundo.
  • No Brasil, o Grupo Azimut possui R$ 30 bilhões em ativos. Desse total, R$ 11 bilhões estão debaixo da Azimut Wealth, que tem cerca de 3 mil clientes. Já a área de Wealth Services da XP tem pouco mais de um ano e meio de operação e conta com 140 gestoras e 80 consultorias parceiras e que possuem, juntas, cerca de R$ 35 bilhões de ativos sob custódia.
  • O responsável pela área de Wealth Services da XP, Rogério Carvalho, diz que a XP irá criar uma estrutura totalmente dedicada no atendimento à Azimut e um pacote de serviços customizados para tornar a experiência dos seus clientes realmente diferenciada.
  • De acordo com ele, isso inclui a disponibilidade de um aplicativo white label para a Azimut, além da oferta de todos os produtos da XP, com os clientes tendo ao dispor relatórios, posição consolidada onshore e offshore e os 80 bankers da gestora patrimonial conectados à plataforma.
  • O novo acordo, que ainda é apenas comercial, aprofunda uma parceria das empresas que começou em outubro passado, quando a XP adquiriu participação na AZ Quest, gestora independente de ativos no Brasil e parte do Grupo Azimut.
  • A operação entre XP Inc. e Azimut Brasil Wealth Management está sujeita a aprovação por parte do regulador competente.

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Itaú (ITUB4) lança fundo com exposição ao mercado imobiliário dos EUA

  • A Itaú Asset, gestora do Itaú Unibanco(ITUB4), lançou nesta segunda-feira (28) seu primeiro fundo com exposição ao mercado imobiliário dos EUA, o Itaú Index REITs.
  • O produto disponibilizado pelo Itaú é da categoria “Equity REITs”, ligada aos empreendimentos físicos, em vez de títulos imobiliários. Os REITs (Real Estate Investment Trusts) são compostos por ações de empresas proprietárias de imóveis, que operam ou financiam construções geradoras de renda.
  • Segundo a Itaú Asset, um dos grandes diferenciais do fundo é a composição da carteira que inclui ativos ligados a setores da nova economia, acessando empreendimentos como Data Centers, que hospedam servidores e instalações digitais, assim como espaços de infraestrutura para telefonia celular, além de centro logísticos da cadeia do e-commerce.
  • Nesse sentido, o Itaú Index REITs replica o índice FTSE Nareit New Economy, que foca nesses empreendimentos imobiliários comerciais da nova economia dos Estados Unidos. Com base no fechamento do dia 7 de março, o índice estava composto por 19 REITs nos seguintes segmentos:
  • Real Estate Holding & Desenvolvimento,
  • Telecomunicações,
  • Equipamentos de Telecomunicações,
  • Serviços de Computação,
  • Outras Especialidades em REITs,
  • Especialidades REITs,
  • REITs Industriais.
  • O Itaú Index REITs tem como público-alvo investidores qualificados (aqueles que possuem mais de R$ 1 milhão investido no mercado de capitais) ‘íon‘ e ‘Personnalité‘, e requer aplicação mínima de R$ 1,00, com taxa de administração de 0,80%, sem taxa de performance.
  • Carlos Augusto Salamonde, CEO da Itaú Asset, afirma que as vantagens do fundo estão ligadas a alguns pilares importantes dos investimentos, como:
  • Dividendos estáveis (que são reinvestidos automaticamente pelo fundo e auxiliam em uma estratégia de acumulação de capital),
  • Diversificação (o mercado imobiliário traz baixa correlação com Renda Fixa e Ações) e
  • Internacionalização (exposição cambial ao Dólar).
  • “A chegada desse produto se alinha ao trabalho da Itaú Asset de estar sempre atenta às novidades e possibilidades do mercado financeiro global, de forma a oferecer aos clientes e investidores opções interessantes para suas carteiras de investimentos”, diz o CEO.

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Vale (VALE3) pretende investir US$ 4,36 bi até 2035 para descaracterizar barragens

  • A Vale (VALE3) informou nesta segunda-feira (28) que pretende investir mais US$ 4,36 bilhões até 2035 – totalizando US$ 4,66 bilhões – para concluir o processo de descaracterização de outras 23 barragens, das 30 que estão no programa de eliminação de estruturas de armazenagens de rejeitos (TSFs, na sigla em inglês) a montante.
  • Segundo apresentação enviada à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), em 2021 foram sete barragens eliminadas, a um custo aproximado de R$ 300 milhões.
  • Neste ano, a Vale prevê o desmonte de outras cinco estruturas. São elas, ao valor estimado de R$ 400 milhões:
  • a barragem de Baixo João Pereira, em Congonhas (MG),
  • o dique auxiliar da barragem B5, na Mina Águas Claras, em Nova Lima (MG),
  • os diques 3 e 4 do Sistema Pontal e
  • barragem Ipoema, em Itabira (MG).
  • As obras mais demoradas ficam na mina de Fábrica, no Complexo de Paraopeba, região central de Minas Gerais (MG) e devem ser concluídas só em 2035. Segundo a companhia, “as estruturas com maior prazo são aquelas de maior risco, mais complexas e que envolvem um volume de rejeitos maior”.
  • Em fevereiro, a Vale havia protocolado pedido à Fundação Estadual de Meio Ambiente (Feam), em Minas Gerais, e também à Agência Nacional de Mineração (ANM) para estender o prazo para descaracterização das barragens.
  • De acordo com a companhia, o pedido foi feito “em razão da inviabilidade técnica para o cumprimento dos prazos, devido principalmente às ações necessárias para aumentar a segurança diante da complexidade das obras, que representam aumento de riscos para as estruturas”.
  • Inicialmente, as 30 obras deveriam ser desmontadas até 2029.
  • Para a XP Investimentos, em relatório, “o foco contínuo na melhoria da governança para gestão de riscos, juntamente com os esforços para assegurar um desempenho sustentável em Saúde & Segurança, está impulsionando a Vale nos avanços da agenda ESG”.
  • “Acreditamos que esse progresso deverá ajudar na reclassificação das ações da empresa, apesar de vermos um longo caminho a percorrer para alcançar práticas ESG de alto nível”, adicionou.
  • A corretora disse que mantém recomendação de compra para os papéis da Vale, ao preço-alvo de R$ 97,00 por ação, potencial de valorização de 2% em relação ao fechamento de ontem.
  • Segundo relatou de Webinar ESG promovido pela companhia, o CEO da Vale, Eduardo Bartolomeo, destacou que a companhia está caminhando para a redução de riscos com segurança, principalmente no que se refere a
  • eliminação das barragens;
  • aprimoramento e aplicação das melhores práticas de governança, como vinculação da remuneração dos executivos às metas de Saúde e Segurança, Risco Operacional e VPS; e
  • redução da dependência de rejeitos.
  • “No entanto, a descaracterização é um processo longo e complexo e não deve ser apressado, evitando qualquer acidente no caminho”, completou a corretora.

Tesla (TSLA34) salta 9% após companhia propor desdobramento de ações

  • A Tesla (TSLA34) anunciou nesta segunda-feira (28) que pretende aprovar um desdobramento de ações, para conseguir pagar dividendos aos acionistas, de acordo com o jornal CNBC.
  • Após o anúncio, o BDR da Tesla saltou e finalizou o pregão do dia em alta de 9,22%, a R$ 163,01. Na Nasdaq a alta foi de 8%, para US$ 1.091,84.
  • A proposta ainda precisa ser aprovada pelo Conselho de Administração da companhia e votada em assembleia anual.
  • Em documento enviado à Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (Securities and Exchange Commission), a Tesla afirmou que quer “um aumento no número de ações ordinárias… para permitir um desdobramento de ações ordinárias da companhia na forma de bonificação em ações”. A ideia é distribuir dividendos.
  • A CNBC aponta que, caso haja uma divisão de 6 por 1, os investidores receberão um dividendo de cinco ações para cada ação da Tesla que possuem, algo histórico na empresa.
  • A Tesla dividiu suas ações pela última vez em agosto de 2020, e as ações mais que dobraram desde que a divisão de 5 por 1 entrou em vigor em 31 de agosto de 2020.

Agrogalaxy (AGXY3): lucro líquido no 4T21 sobe 15,8%, para R$ 158,7 milhões

  • A Agrogalaxy (AGXY3), uma das maiores redes de varejo de insumos agrícolas e serviços para o setor do Brasil, controlada pelo fundo Aqua Capital, registrou receita líquida de R$ 2,517 bilhões no quarto trimestre de 2021, alta de 65% ante igual período de 2020. O lucro líquido atingiu R$ 158,7 milhões, aumento de 15,8% em relação ao quarto trimestre de 2020.
  • O Ebitda da Agrogalaxy (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado somou R$ 245,7 milhões, avanço de 23,8% na comparação anual, com margem ajustada de 9,8%, 3,2 pontos porcentuais menor do que a margem o intervalo correspondente do ano passado.
  • Em release de resultados, a Agrogalaxy destacou o aumento de 24% do que chama de same store sales, ou vendas em lojas abertas há mais de dois anos, bem como o incremento de 20% da receita de insumos registrada por consultor técnico de vendas.
  • A Agrogalaxy observou, também, que, devido ao atraso no plantio da safra de verão, iniciada em outubro, houve concentração dos resultados no 4T20 mais acentuada que a média histórica.
  • Da receita obtida no último trimestre do ano, R$ 2,134 bilhões vieram da venda de insumos agrícolas, 55,3% a mais do que a receita liquida de insumos registrada no quarto trimestre de 2021. A companhia explicou, no comunicado, que a expansão se deu com a aquisição da paranaense Ferrari Zagatto, concluída em setembro de 2021, e da Boa Vista, de Mato Grosso do Sul, com compra finalizada em abril de 2021, além do crescimento de volume e preços comercializados. O restante da receita líquida no último trimestre de 2021, R$ 383,8 milhões, veio da comercialização de grãos.
  • A participação dos fertilizantes na receita líquida de insumos aumentou da Agrogalaxy no quarto trimestre de 2021 para 28,6% do total, ante 20,2% no quarto trimestre de 2020. A receita com defensivos representou 41% do total no quarto trimestre do ano passado; sementes, 22,2%; e especialidades, 8%.

Banco ABC Brasil (ABCB4) vai pagar R$ 68,9 milhões em JCP

  • O Banco ABC Brasil (ABCB4) vai pagar R$ 68,9 milhões aos seus acionistas sob a forma de Juros Sobre Capital Próprio (JCP), informa comunicado divulgado nesta segunda-feira (28).
  • Os proventos do Banco ABC serão distribuídos em parcela única, no dia 13 de abril de 2022. O valor bruto do JCP por ação a ser pago será de R$ 0,3130, sem considerar a incidência do Imposto de Renda.
  • Para a pessoa física, essa alíquota de IR é de 15%, descontada na fonte.
  • Apenas os investidores com posição comprada nas ações do Banco ABC ao final do pregão desta quinta, dia 31 de março de 2022, terão direito a receber os JCPs.
  • Os papéis passam a ser negociados “ex-juros“, ou seja, sem direito aos juros sobre capital próprio, a partir de 1º de abril de 2022.
  • No fato relevante arquivado na Comissão de Valores Mobiliários, o ABC Brasil destaca que a distribuição destes JCPs é referente ao 1º trimestre de 2022.
  • Proventos totais: R$ 68,90 milhões
  • Valor bruto por ação: R$ 0,3130
  • Data de corte: 31 de março de 2022
  • Data do pagamento: 13 de abril de 2022
  • Dividend Yield: 5,39%
  • Em 2021, o Banco ABC Brasil fez quatro rodadas de distribuição de JCP aos acionistas, somando R$ 1,2541 em proventos pagos por ação ABCB4, equivalentes a 5,39% de dividend yield.

Da Petrobras ao Banco ABC Brasil, essas foram as empresas que se destacaram hoje. Para ler todas as matérias clique aqui.

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Victória Anhesini

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